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Beatriz Rithiely Exames de imagem em terapia intensiva • Se aproximam dos raios gama e são altamente ionizantes • Hipertransparente = imagem mais escura • Hipotransparente = imagem mais clara OBTENÇÃO DA IMAGEM • Quanto mais denso o material, vai passar menos radiação: ar, gordura, água, cálcio e metal. INDICAÇÕES • Avaliação pós-trauma • Avaliação de tosse persistente • Avaliação de dor torácica • Suspeita de infecção pulmonar • Avalição de doenças metastáticas • Diagnóstico de câncer de pulmão • Diagnostico e acompanhamento de insuficiência cardíaca congestiva • Avaliação pré-operatória de rotina • Monitoramento em terapia intensiva INCIDÊNCIAS UTILIZADAS NA RADIOGRAFIA DO TÓRAX • Quanto mais aproximar, menos sombra do coração vou ter -> melhor incidência pra fazer é a póstero-anterior -> colocar a placa antero-posterior se ele estiver acamado • Póstero-anterior (PA) → Esta é a incidência mais utilizada na radiografia simples do tórax. Como os raios X são divergentes, para que as estruturas não sofram uma magnificação excessiva, é necessária uma distância mínima para a sua realização, da ordem de 1,50 m. → Minimizar a sombra cardíaca Beatriz Rithiely Paciente deslocando a escapula pra frente para não atrapalhar AP PA: fígado empurrando a hemicupula direta pra cima e coração empurrando a hemicupula esquerda pra baixa (por isso o desnível do diafragma) Beatriz Rithiely Bulha gástrica – no lado esquerdo Seios costofrênicos • Só faz Perfil esquerdo porquê do lado direito vai afastar o coração do anteparo, só vai conseguir visualizar a sombra cardíaca Retirar as clavículas no campo de visão OBLIQUAS PARAMETROS TECNICOS Beatriz Rithiely • Dose de radiação adequada → Idealmente, devemos ser capazes de visualizar a sombra da coluna vertebral apenas nas suas porções mais superiores → Exames onde a coluna é visualizada na sua totalidade estão muito penetrados. B= alta radiação – ideal para avaliar as vertebras A= pouca radiação – ideal para analisar as costelas • Qualidade da Inspiração • Posicionamento adequado → Centralizado → Não rodado INSPIRAÇÃO CORRETA → O ideal é que o exame seja realizado em apneuse inspiratória máxima. → Para sabermos se o exame está bem inspirado, devemos ter de 9 a 11 costelas posteriores projetando- se sobre os campos pulmonares ALINHAMENTO → Para que o exame esteja bem centrado, as bordas mediais das clavículas devem estar equidistantes do centro da coluna. Além disto, as escápulas devem estar fora do campo. Beatriz Rithiely INTERPRETAÇÃO DA RADIOGRAFIA TORÁCICA • Verificar marcação • Analisar de fora pra dentro – partes moles primeiro, e assim sucessivamente... • Partes moles: avaliação das mamas, região cervical, supraescapular, tecido subcutâneo, abdome superior; • Ossos: coluna, clavículas, costelas, ombros, esterno; • Coração: morfologia e dimensões; • Aorta e artérias pulmonares: verificação de anomalias congênitas e aneurismas; • Mediastino: alargamentos, pneumomediastino, massas; • Hilos: estudo comparativo da morfologia e dimensões • Parênquima pulmonar: nódulos, massas, consolidações, cavidades • Pleura: espessamentos, pneumotórax, derrame pleural • Diafragma: altura, morfologia, estudo comparativo • Seios costofrênicos: verificar se estão livres → em casos duvidosos realizar decúbito lateral. • Hilos: estudo comparativo da morfologia e dimensões; • Parênquima pulmonar: nódulos, massas, consolidações, cavidades; • Pleura: espessamentos, pneumotórax, derrame pleural; • Diafragma: altura, morfologia, estudo comparativo; • Seios costofrênicos: verificar se estão livres; em casos duvidosos realizar decúbito lateral. → As fissuras não vão dar pra visualizar na radiografia, exceto se estiver cheia de liquido ESPESSAMENTO PLEURAL DIFUSO • Resulta de espessamento e fibrose da pleura visceral, com posterior fusão com a pleura parietal. • Na radiografia de tórax é definido como espessamento contínuo da pleura, que se estende por no mínimo um quarto da parede torácica, geralmente com obliteração do seio costofrênico Beatriz Rithiely SINAL DA SILHUETA CARDÍACA • Parênquima pulmonar: divisão em lobos Beatriz Rithiely Silhueta do coração preservada, tem uma hipotransparente na região – problema no lobo inferior Sem o contorno do coração em AP, quando faço o raio-x em perfil a região inferior estar livre, ou seja, o logo inferior esquerdo está livre, logo o problema está no lobo superior esquerdo Hipotransparencia, mas preservo o contorno do coração -> provavelmente o problema estar no lobo inferior esquerdo Beatriz Rithiely HILOS PULMONARES Imagem normal dos hilos, deixa de ser normal quando visualizo uma hipotransparência muito forte CÚPULAS DIAFRAGMÁTICAS E SEIOS Beatriz Rithiely LINHA DE JUNÇÃO ANTERIOR LINHA DE JUNÇÃO POSTERIOR LINHA DA VEIA CAVA SUPERIOR Beatriz Rithiely LINHA DA ARTÉRIA SUBCLÁVIA LINHA DA AORTA DESCENDENTE LINHAS PARATRAQUEIAS Beatriz Rithiely DIVISÕES LINHAS CARDIACAS PNEUMOMEDIASTINO – AR ENTRE O PULMÃO E O CORAÇÃO Beatriz Rithiely OPACIDADES • Radio-opaco – imagem mais branca • Imagem que se distingue, pelo menos parcialmente, das estruturas que a circundam ou se superpõem, por apresentar maior densidade. • Padrão acinar → Uma coleção de opacidades pulmonares arredondadas ou elípticas isoladas ou parcialmente confluentes, cada uma medindo de 4 a 8 mm de diâmetro, que juntas produzem uma imagem heterogênea extensa. • Principais doenças que cursam com padrão acinar na radiografia de tórax: → Agudas: Pneumonias bacterianas Tuberculose, Edema agudo de pulmão, Hemorragias, Infarto pulmonar → Crônicas: Infecções (principalmente tuberculose e fúngicas), Sarcoidose, Neoplasias (principalmente bronquíolo-alveolar e linfoma), Colagenoses, Silicose. PNEUMONIAS BACTERIANAS Padrão com alteração na passagem na radiação PADRÃO INTERSTICIAL • O interstício é uma rede de tecido conectivo que dá suporte aos pulmões e normalmente não é visível na radiografia. • Várias doenças causam alterações intersticiais, que podem se manifestar como micronódulos, opacidades reticulares ou alterações retículo-nodulares. PADRÃO INTERSTICIAL MICRONODULAR • Múltiplos nódulos medindo de 1 a 5 mm • Causas: Tuberculose miliar, Sarcoidose, Pneumoconioses, pneumopatias intersticiais, neoplasias Beatriz Rithiely Tuberculose miliar PADRÃO INTERSTICIAL RETICULAR PADRÃO INTERSTICIAL RETÍCULO-NODULAR • O achado clássico é o de micro nódulos associados a opacidades reticulares, como espessamentos septais e estrias. • Causas → Pneumoconioses → Infecções → pneumopatias intersticiais e neoplasias ATELECTASIAS • Indica redução do volume de um pulmão, lobo ou segmento pulmonar, por qualquer causa. • Região vai estar hipotransparente • Sinais radiológicos diretos Beatriz Rithiely → Deslocamento das fissuras → Perda da aeração pulmonar (redução da transparência) → Deslocamento ipsilateral dos vasos pulmonares e dos brônquios • Sinais radiológicos indiretos → Elevação da cúpula diafragmática ipsilateral → Desvio das estruturas mediastinais para o lado da atelectasia. → Redução dos espaços intercostias (ipsilateral) → Hiperinsuflação compensatória → Deslocamento hilar (ipsilateral) DERRAME PLEURAL PNEUMOTÓRAX • Indica a presença de ar no espaço pleural • Sinais radiológicos → Geralmente na região apical, o achado clássico é o de ar entre a pleura visceral e a parede torácicaBeatriz Rithiely
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