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PAVILHÃO DE PORTUGAL expo98 ÁLVARO SIZA VIEIRA INTEGRANTES - GRUPO 3 ANNA BEATRIZ F316EH6 DAYANNE N5847H4 EDUARDA F27EHH7 EDUARDO F2091G8 INGRID ALMEIDA N679867 JOANDERSON T342DI0 NAYARA F33CEA8 MARCOS N5915E1 VICTÓRIA BONELLI N6065J0 VICTÓRIA BATISTA N634430 ESTUDO DE CASO 1. SOBRE O ARQUITETO 2. CONTEXTO HISTÓRICO 3. ENTORNO 4. IMPLANTAÇÃO 5. VOLUMETRIA 6. SETORIZAÇÃO 7. PROGRAMA 8. CIRCULAÇÃO 9.VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO 10. ESTRUTURA E MATERIALIDADE 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 https://www.archdaily.com.br/br/office/alvaro-siza-vieira?ad_name=project-specs&ad_medium=single SOBRE O ARQUITETO FICHA TÉCNICA Álvaro Joaquim de Melo Siza Vieira Nascido no dia 25 de junho de 1933, na cidade de Matosinhos, em Portugal, Álvaro Joaquim de Melo Siza Vieira – o famoso arquiteto Álvaro Siza – se mudou para o Porto com o intuito de se profissionalizar em arquitetura, se matriculando na Escola Superior de Belas Artes do Porto, no ano de 1955. Porém, antes mesmo de começar os estudos, Álvaro Siza deu início ao seu primeiro projeto arquitetônico, em 1954, no desenvolvimento de quatro casas em sua cidade-natal. Paralelamente a faculdade, realizou o sonho de abrir seu próprio escritório, dando início a uma brilhante carreira no universo da arquitetura. Sua arquitetura sempre traz consigo uma sensibilidade em relação ao lugar onde está inserida, marcada por uma linguagem que é ao mesmo tempo moderna e tradicional. “A relação entre a natureza e a construção é decisiva na arquitetura. Essa relação, recurso permanente de qualquer projeto, é para mim uma espécie e obsessão; sempre foi determinante no curso da história e, apesar disso, tende hoje a uma extinção progressiva.” Álvaro Siza Principais Obras: Edifício sobre a Água HUAI'AN, CHINA Pavilhão de Portugal 1998 Centro Meteorológico BARCELONA • Nascimento: 25 de Junho 1933 - Matosinhos - Portugal. • Formação: Escola Superior de Belas Artes do Porto - 1955. • Primeiro projeto em 1954, desenvolvimento de quatro casas em sua cidade natal. • Arquiteto mais premiado da história da arquitetura de Portugal. https://www.archdaily.com.br/br/search/projects/country/china CONTEXTO HISTÓRICO Em Portugal no século XX passou algumas fases até chagar na arquitetura contemporânea, ao que se insere o Pavilhão de Portugal Existiu duas fases até chegar na contemporaneidade: Arquitetura Moderna Ínicio do Século XX: Procuraram uma readequação entre a arquitetura, paisagem e a vida Em 1940 foi realizado uma grande Exposição no Mundo Português; No Urbanismo da cidade do "Estado Novo" baseado em modelos Clássicos Grandes Eixos-ruas, canais, alamedas, monumento, fonte e outros Arquitetura Contemporânea Fim do século XX O movimento Pós moderno surgiu na metade do século XX, após a Segunda Guerra Mundial No inicio dos anos 50, durante um Congresso Nacional de Arquitetura, havia a necessidade de uma remodelação no ensino de arquitetura e de uma nova perspectiva urbanista. Desmistificar a visão romântica e nacionalista, chamado de Inquérito á Arquitetura Tradicional Portuguesa. Vários arquitetos se destacaram neste período com o tema de estudo através do Pavilhão de Portugal feito por Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura. O local de implantação foi pensado para ser distante do Centro Histórico e ao mesmo tempo de fácil acesso. Sendo assim, foi escolhido uma localização privilegiada, que conta com a imensa vista do Rio Tejo. Essa área era uma antiga zona industrial, da qual ainda permanecem alguns resquícios como a linha férrea, que no momento é a Estação de trem Oriente. Além disso, conta com vários conjuntos habitacionais ao redor. Além desse meio de transporte e do acesso ao terreno por parte dos habitantes locais, o Pavilhão está próximo ao Aeroporto de Lisboa, permitindo o fácil acesso também às pessoas que vem de fora para participar das exposições nesse local. Essa implantação permitiu mudar alguns aspectos urbanos existentes no local. Por ser uma antiga zona industrial, essa área estava degradada e esquecida. Dessa forma, o projeto deveria ser uma forma de regenerar uma área poluída e dar um novo olhar para essa paisagem, criando, assim, uma nova centralidade no páis. RELAÇÃO COM O ENTORNO LEGISLAÇÃO Altura máxima: 14,6m Área implantada: 6.940m² Área construída: 18.920m² Área coberta: 3.762m² CA: 2,73 TO: 0,54 RIO TEJO Pavilhão de Portugal 1988 Estação Oriente Aeroporto de Lisboa 35km Fonte: Google Maps Fonte: Google Maps Fonte: Google Maps Legenda: https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/pavilhao-de-portugal https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/pavilhao-de-portugal https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/pavilhao-de-portugal Alameda dos Oceanos Largo Bartolomeu Dias IMPLANTAÇÃO ACESSOS A entrada ao Pavilhão de Portugal, se dá através de 3 principais acessos, sendo dispostos juntos as 3 ruas/caminhos que rodeiam a edificação. A enorme cobertura, considerada o coração do projeto, facilita a chegada de pedestres advindo de diferentes direções, promove livre circulação, e convida os mesmos a adentrar o espaço de exposições. A frente do edifício se localiza uma praça, e ao lado o Cais do Rio Tejo. Seu arredor é dividido entre uma vasto calçadão e espaços arborizados, este último, torna o caminhar junto ao pavilhão mais agradável e faz com que a grande praça coberta funcione como uma grande janela para o mar. Legenda: Cais Português O Pavilhão de Portugal foi projetado sobre um terreno retangular e consideravelmente plano, localizado em uma área circundada por diferentes atividades do âmbito cultural. Rodeado de comércios, serviços de hotelaria, jardins, e também museus, o local escolhido para o Pavilhão é de excelente localização e forte potencial para visita de turistas. VOLUMETRIA Sua volumetria é notável por sua elegância e simplicidade geométrica. A estrutura do pavilhão é composta por aço e concreto, e sua forma é marcada por linhas retas e curvas que se harmonizam de maneira excepcional. Uma das características mais icônicas da volumetria é a grande cobertura curva que se estende sobre o espaço. Essa cobertura parece quase flutuar, criando um efeito visual impressionante e conferindo uma sensação de leveza à estrutura. A forma curva da cobertura é uma representação da busca de Siza Vieira pela integração da arquitetura com a natureza, uma característica recorrente em seus projetos. Além disso, a volumetria do Pavilhão de Portugal é acentuada por uma abordagem minimalista. Siza Vieira priorizou formas simples e limpas, evitando ornamentos excessivos. Isso resultou em uma estética atemporal e contemporânea que se destaca até os dias de hoje. SETORIZAÇÃO O projeto é distribuído com sua ampla praça coberta com 3.900 m², sendo sua principal função cerimonial, e o edifício que possui dois pavimentos com um pátio interior totalizando 14.000 m², onde esta distribuído as áreas de exposições, serviço, administrativas, recepção e os espaços flexíveis. Diagrama do térreo Diagrama do primeiro pavimento Legenda: Fachada Oeste Zona de Exposição Pátios Serviços Circulação Vertical Espaços Flexíveis Circulação vertical; Área de exposições; Serviços; Espaços flexíveis; Pátio. PROGRAMA O programa foi elaborado em dois setores. O espaço exterior, a praça, o componente mais icônico e monumental foi destinado a atos públicos e representações e suas dimensões são de 65 x 50 metros, Esta área aberta é flanqueada de Norte a Sul por dois grandes pórticos. O segundo setor é um edifício de dois pisos ao redor de um pátio, este edifício é destinado a área de exposições, com área de recepção de visitantes, restaurantes e serviços. Neste edifício há 2 pavimentos, no térreo há salas de exposições e espaços flexíveis voltados para o pórtico. Já no primeiro pavimento há também espaços expositivose flexíveis só que maiores que o térreo. PLANTA DO TÉRREO PLANTA DO PRIMEIRO PAVIMENTO Legenda: CIRCULAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL PERSPECTIVA ESQUEMÁTICA DA CIRCULAÇÃO VERTICAL Perspectiva do térreo Perspectiva do primeiro pavimento Planta do térreo Planta do primeiro pavimento Para o projeto o arquiteto estabeleceu uma dinâmica de posicionar acessos em todas as fachadas, facilidade a flexibilidade das áreas internas e com isso diminui a quantidade de corredores internos, outro fator que favoreceu o projeto foi a criação do pátio central que beneficia a circulação interna. A circulação Vertical, acontece através de escadas que são posicionadas ao longo do projeto, pelo fato do programa exigir uma flexibilidade de usos e ambientes independentes, foi usado mais escadas. Área de exposições interna Legenda: Zona de Exposição Pátios Serviços Circulação Vertical Espaços Flexíveis VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO No projeto podemos perceber que é utilizada a técnica de ventilação cruzada, envolvendo a criação de aberturas opostas, para permitir que o ar flua naturalmente dentro do ambiente , melhorando a circulação de ar e reduzindo a necessidade de sistemas de ar condicionado, além disso o material que ele escolheu, o concreto ajuda a manter o edifício fresco no dia e quente a noite a partir da inércia térmica. O paisagismo também contribui na ventilação do projeto já que ele brinca com a utilização de árvores perenes e caducas no projeto. O arquiteto usa a luz natural de forma muito eficaz, ele projetou o edifício com grandes janelas, e aberturas estratégicas bem posicionadas para permitir a entrada de luz natural; a partir disso ele cria muitos ambientes internos agradáveis e bem iluminados, além de dar uma atenção especial no estudo da orientação solar, projetando o expo de 98 de forma em que se aproveite o calor solar no inverno e minimizando-o no verão, usando a própria arquitetura. Otimizando o conforto térmico ao longo do ano. VENTILAÇÃO: ILUMINAÇÃO: As fundações do edi f íc io são de estacas de concreto armado empurrados para a terra, o que se just i f ica, dada a natureza da terra nas margens do Tejo. As bases são fei tas de estacas de concreto armado no solo e tampado por v igas em uma base cont ínua apoiado entre s i por t ravessas de betão reforçados. A estrutura de suporte da cobertura, dois pórt icos erguida perpendicularmente à plataforma, const i tu ído por pi lares de betão armado, apoiados entre s i por uma membrana (parede), também de betão armado, com suporte na parte super ior do arco de f ixação da la je de cabo tendo o te lhado curvo . ESTRUTURA E MATERIALIDADE Pavilhão Deriva-se de um único s istema de "grid" , com a exceção de uma única parede diagonal incl inada em direção à água, no lado norte do pavi lhão. o uso do concreto fo i ut i l izado de uma forma bastante inovadora, possibi l i tando a f lexibi l idade do mater ia l . Aço : 1.273 toneladas Cabos de aço : 62 toneladas Telhado curvo : 45.000 m3 O telhado curvo de cobertura da praça, com uma área aproximada de 3,250 m2, tem a part icular idade de ser composto por um único per íodo curto medindo 65m de comprimento e 50 de largura, com o telhado at ingindo um máximo de 17m de al tura nas extremidades laterais e um mínimo de 14 m no meio do vão. A área total coberta é 3,762 m2 e a estrutura tem um comprimento total de 82,5 m para um vão l ivre de 75 m. Ele tem uma capacidade de 6,000 lugares sentados. Fonte: ht tps: / /www.vis i tportugal .com/pt-pt /content/pavi lhao-de-portugal Fonte: ht tps: / /www.vis i tportugal .com/pt-pt /content/pavi lhao-de-portugal Material idade -------- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/pavilhao-de-portugal https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/pavilhao-de-portugal REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Walter. Apud VERISSIMO, Gustavo de Souza. Concreto Protendido – Fundamentos Básicos. Acesso em 19.08.2023 as 19:05 da noite http://arquitetandocaminhos.blogspot.com.br/2007/05/pavilho-de-portugal-para-expo-98-em.html - Acesso em 17.08.2023 as 19:35 da noite http://www.opway.pt/ index.php?option=com_content&task=view&id=108&Itemid=106 - Acesso em 17.08.2028 as 20:13 da noite https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.038/666. Acesso em 20.08.2023 as 09:05 da manhã https://www.studocu.com/pt/document/universidade-da-beira-interior/historia-da-arquitetura-portuguesa-i i /pavilhao-de- portugal/6916912. Acesso em 20.08.2023 ás 17h39 https://www.ar089/chdaily.com.br/br/783137/classicos-da-arquitetura-pavilhao-portugues-na-expo-98-alvaro-siza-vieira Acesso em 27/08/2023 as 18:35
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