Buscar

APS 07 Sem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ZORAIDA CONDORI BOZO RA: C7830D-7 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento do escopo de um projeto de TCC” Sistema de 
Georreferenciamento para monitoramento de objetos moveis, usando 
conceitos de engenharia de software. 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Atividade Prática Supervisionada 
Apresentada à Universidade Paulista (UNIP), 
Como a exigência para finalização do 7°Sem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo, 2020
 
 
 ZORAIDA CONDORI BOZO RA: C7830D-7 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento do escopo de um projeto de TCC” Sistema de 
Georreferenciamento para monitoramento de objetos moveis”, usando 
conceitos de engenharia de software. 
 
 
 
 
 
Trabalho de Atividade Prática Supervisionada 
Apresentada à Universidade Paulista (UNIP), 
Como a exigência para finalização do 7°Sem. 
 
 
 Orientador(a): Eliane de Oliveira Santiago 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo, 2020
 
 
Universidade Paulista (UNIP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Bacharelado em Ciência da Computação 
 
 
 
Coordenadora: Eliane Oliveira Santiago 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo, 2020 
 
 
RESUMO 
Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um escopo de projeto (TCC” 
Sistema de Georreferenciamento para monitoramento de objetos moveis”), 
software aborda o desenvolvimento de um sistema de monitoramento a partir de 
um dispositivo móvel baseado em mecanismo de georreferenciamento. O estudo 
do desenvolvimento tem a finalidade de compreender as técnicas para se 
trabalhar com a Prototipação, que é um dos ciclos de vida da Engenharia de 
Software, além de definir requisitos funcionais e não funcionais. Neste trabalho 
primeiramente vemos as definições de Engenharia de Software explicando os 
ciclos de vidas e posteriormente as documentações escolhidas para o 
desenvolvimento do Sistema. Ao final é apresentado o estado do Sistema e a 
conclusão sobre desenvolvimento da aplicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras Chaves: Engenharia de software, desenvolvimento, Sistema de 
Georreferenciamento para monitoramento de objetos moveis. 
 
 
 
 
ABSTRACT 
This work presents the development of a project scope (TCC ”Georeferencing 
System for monitoring mobile objects”), software addresses the development of 
a monitoring system from a mobile device based on a georeferencing 
mechanism. The development study aims to understand the techniques to work 
with Prototyping, which is one of the life cycles of Software Engineering, in 
addition to defining functional and non-functional requirements. In this work we 
first see the definitions of Software Engineering explaining the life cycles and then 
the documentation chosen for the development of the System. At the end, the 
system status and the conclusion on application development are presented. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Keywords: Software engineering, development, Georeferencing System for 
monitoring mobile objects. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
RESUMO ............................................................................................................ 4 
ABSTRACT ........................................................................................................ 5 
SUMÁRIO .......................................................................................................... 6 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 9 
2 OBJETIVO .................................................................................................. 9 
3 DEFINIÇÃO DO ESCOPO DE UM PROJETO DE SOFTWARE. ............... 9 
3.1 Gerenciamento do escopo ..................................................................... 10 
3.2 Ciclo de Vida de um software................................................................. 10 
4 METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO .......................................... 11 
4.1 Modelo de Watefall - Cascata ................................................................. 11 
4.2 Metodologia Ágil – SCRUM .................................................................... 11 
5 ESPECIFICAÇÃO DOS REQUISITOS ..................................................... 13 
5.1 Requisitos Funcionais ............................................................................ 13 
5.2 Requisitos Não-Funcionais .................................................................... 13 
5.3 Implementação ........................................................................................ 13 
5.4 Verificação e Testes ................................................................................ 14 
5.5 Manutenção ............................................................................................. 14 
5.6 Qualidade do Software ........................................................................... 14 
5.7 Métricas de Software .............................................................................. 14 
6 PROJETO DE TCC ................................................................................... 16 
6.1 Identificação dos requisitos do projeto ................................................ 16 
6.1.1 Prototipação ....................................................................................... 18 
7 FUNDAMENTOS TEÓRICOS ................................................................... 18 
 
 
7.1 Geoprocessamento ................................................................................. 18 
7.1.1 Dados para mapeamento ................................................................... 19 
7.1.2 Modelagem de Dados em Geoprocessamento .................................. 19 
7.2 Sistema de Posicionamento por Satélites Artificiais – GPS ............... 20 
7.2.1 Sistema de Informação Geografica(SIG) ........................................... 23 
7.3 Tecnologias para Desenvolvimento ...................................................... 24 
7.3.1 Tecnologias de localização para dispositivos móveis ........................ 24 
7.3.1.1 Sinal do GPS em sistemas Internos ........................................... 24 
7.3.1.2 Triangulação ............................................................................... 25 
7.3.1.3 GPS Assistido ............................................................................. 25 
7.3.1.4 GSM ............................................................................................ 26 
7.3.2 Linguagem Web – Java Script ........................................................... 26 
7.3.3 Aplicativos .......................................................................................... 26 
7.3.4 Web Services ..................................................................................... 27 
7.3.4.1 REST .......................................................................................... 27 
7.3.4.2 JSON .......................................................................................... 27 
7.3.5 APIs ................................................................................................... 28 
7.3.5.1 Google Maps ............................................................................... 28 
7.4 Componentes do Sistema ...................................................................... 30 
7.4.1 Componentes Físicos ........................................................................ 30 
7.4.2 Arduino ............................................................................................... 30 
7.4.2.1 Arduino Uno ................................................................................ 30 
7.4.2.2 Componente GPS Gy-NEO6MV2 ............................................... 32 
7.4.2.3 Componente GSM GPRS - GSM SIM 900.................................. 33 
7.4.2.4 Componente / MicroSD .............................................................. 33 
7.4.2.5 Bateria / Recarregável ................................................................ 34 
7.4.2.6 Ambiente de Programação do Arduino ....................................... 35 
8 DESENVOLVIMENTO .............................................................................. 36 
8.1 Justicativa ................................................................................................ 37 
8.2 Premissas ................................................................................................ 38 
8.3 Restrições ................................................................................................ 38 
8.4 Diagrama casos de uso .......................................................................... 38 
8.5 Modelagem de dados .............................................................................. 39 
8.6 Identificação dos Requisitos Funcionais .............................................. 39 
8.7 Especificação dos Requisitos ................................................................ 40 
 
 
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 41 
10 CONCLUSÃO ........................................................................................... 42 
11 FICHA DE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – APS ......... 43 
12 REFERENCIAS......................................................................................... 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
A engenharia de software é uma área da computação que utiliza fundamentos 
científicos para criação de e manutenção de softwares que estão categorizadas 
dentro em processos de software, modelagem, gestão da qualidade, 
gerenciamentos de projetos de software. Oferece modelos de abstratos para 
realizar o levantamento dos requisitos que o software deve atender, além de 
especificar o que será implantado e verificar se o que foi implantado atende as 
necessidades mapeadas junto ao usuário. 
 
2 OBJETIVO 
Este trabalho tem como objetivo apresentar um escopo do projeto de TCC ” 
Sistema de Georreferenciamento para monitoramento de objetos moveis” 
programa computacional baseado em princípios da engenharia de software, 
que consiste em definir e documentar a arquitetura e requisitos necessários a 
cumprir seus objetivos. 
3 DEFINIÇÃO DO ESCOPO DE UM PROJETO DE SOFTWARE. 
O escopo de um projeto consiste no trabalho que é necessário a ser feito para 
entregar um serviço, produto ou resultado com características especificadas e 
assim também importante especificar o que não está incluído no projeto. Dentro 
de gerenciamento do escopo, temos três questões essenciais. Problema a ser 
solucionado, resultados que se espera obter, metas devem ser atendidas para 
se conseguir os resultados esperados. 
Um projeto de Software nasce e deve ser considerado um sucesso quando 
resolve um problema, quando é simples de manter e evoluir e quando possui 
menor custo e prazo. Para o sucesso de um projeto é necessário conhecer as 
necessidades do cliente, definir os requisitos essenciais do projeto, é necessário 
10 
 
avaliar a validade do mesmo, documentar os procedimentos, escolher qual será 
a metodologia de desenvolvimento e testar as funcionalidades criadas. 
 
3.1 Gerenciamento do escopo 
Gerenciamento do escopo é a documentação no qual deve ser descrito como 
será a definição, o desenvolvimento, a monitoria, os controles e a análise (a 
verificação) do escopo. 
• planejar o gerenciamento do escopo: documentar como o escopo será 
definido, validado e controlado; 
• coletar os requisitos: definir e documentar as necessidades das partes 
interessadas para atingir os objetivos do projeto; 
• definir o escopo: realizar uma descrição detalhada do projeto e do 
produto; 
• criar a Estrutura Analítica do projeto (EAP): subdividir os produtos e o 
trabalho em componentes mais gerenciáveis; 
• validar o escopo: formalizar a aceitação dos produtos do projeto; 
• controlar o escopo: monitorar o escopo e gerenciar alterações na linha de 
base do escopo. 
3.2 Ciclo de Vida de um software 
O objetivo de um projeto é entregar um produto ou serviço. As etapas pelas 
quais um projeto de desenvolvimento de software passa, representa o ciclo de 
vida. O ciclo de vida indica e define basicamente as atividades, entregas e 
responsabilidades de cada indivíduo envolvido no processo de 
desenvolvimento do software. Seu objetivo é manter o projeto alinhado e 
organizado, e ao mesmo tempo deve suprir as necessidades dos clientes. 
11 
 
4 METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO 
4.1 Modelo de Watefall - Cascata 
 O modelo de cascata (Waterfall), pode ser chamado de ciclo de vida clássico 
ou tradicional, possui fases bem definidas para o desenvolvimento de software, 
começando com o levantamento de requisitos do sistema junto ao cliente, 
próximo passo planejamento e realizado a definição do escopo do projeto , 
modelagem(onde é realizado analise do sistema),construção(onde é feita a 
codificação de testes), última fase é realizada entrega ou implantação e 
culminado no suporte continuo do software concluído. Este modelo possui uma 
abordagem sequencial e sistemática. Apesar de ser relativamente muito antigo 
ainda é muito utilizado para engenharia de software. 
 
 Imagem 1: Modelo Waterfall 
 
 Fonte: Roger S. Pressman 
 
4.2 Metodologia Ágil – SCRUM 
Os princípios de Scrum são consistentes com manifesto ágil e são usados para 
orientar as atividades de desenvolvimento dentro de um processo que incorpora 
as atividades estruturarias, requisitos, análise, projeto, evolução e entrega. 
No Método Ágil é utilizada uma abordagem de planejamento iterativa. Os 
métodos ágeis tentam minimizar os riscos no desenvolvimento de projetos de 
software em um prazo curto. No Scrum por exemplo, os projetos são divididos 
12 
 
em ciclos mensais ou quinzenais chamados de Sprint, onde são defendidas de 
atividades a serem executados dentro de TimeBox definido. 
As funcionalidades que são desenvolvidas ficam em uma lista chamado Product 
Backlog. Ao iniciar cada Sprint, é realizado uma reunião de planejamento de 
quais serão os itens priorizados pelo Product Owner. Nesta reunião a equipe de 
Deves(desenvolvimento), seleciona as atividades que será capaz de entregar 
durante a Sprint. Uma Sprint pode durar de 2 a 4 semanas. 
Todos os dias é realizada uma breve reunião que é chamada de daily, onde é 
possível identificar impedimentos nas entregas e priorizar as tarefas do dia que 
se inicia. Ao final de casa Sprint é realizada uma reiew dos itens que foram 
implementados durante s Sprint. Após a Review é realizada a retrospectiva e em 
seguida realiza-se o Planning novamente, indicando o novo ciclo. 
O projeto a ser apresentado neste trabalho foi utilizado a metodologia Scrum. 
 
 Imagem 2 – Metodologia de Scrum 
 
 Fonte: Roger S. Pressman 
 
13 
 
5 ESPECIFICAÇÃO DOS REQUISITOS 
A análise e especificação dos requisitos de um software tem com o principal 
objetivo de definir as funcionalidades e objetivos de um software, os requisitos 
de software são divididos em requisitos funcionais e não funcionais. 
5.1 Requisitos Funcionais 
Os requisitos funcionais são as funções que os usuários necessitam e deseja 
que o sistema ou software ofereça para resolver problema. Através de comandos 
eventos internos ou externos são definidos as funções para operação do 
sistema. A partir dos requisitos funcionais que foram levantados, é possível 
documentar como o sistema deve reagir às entradas especificas, além de 
documentar como sistema não deve fazer. Os requisitos não devem ter 
definições contraditórias. 
5.2 Requisitos Não-Funcionais 
 Os requisitos não funcionaispodem ser definidos para o pleno funcionamento 
do sistema, os aspectos internos do sistema, como a arquitetura, usabilidade, 
desempenho, custo, segurança etc. 
Após a coleta de todas as informações de requisitos funcionais e não- funcionais 
elabora-se a análise dos requisitos para que o software possa atingir o seu 
objetivo, além de possibilitar a modelagem de dados. 
5.3 Implementação 
A fase de implementação das informações que foram levadas e analisadas, é a 
fase de construção do software, também chamada de codificação do software. 
A programação envolve a tradução da codificação num código de máquina 
executável, utilizando a linguagem de programação. 
 
14 
 
5.4 Verificação e Testes 
Após a construção dos componentes e funcionalidades do software, são 
necessários testes para validar se os resultados correspondem às 
especificações dos requisitos descritos e documentos anteriormente. Testes são 
documentados no artefato chamado Plano de Testes. 
5.5 Manutenção 
A medida que a construção de um software avança é necessário um processo 
de melhoria e otimização do software. A fase ocorre a correção de defeitos 
encontrada pelos usuários e melhoria nos processos que o software realiza. 
5.6 Qualidade do Software 
É a área da engenharia de software que verifica se o produto atende ais 
requisitos planejados e se o software atende as necessidades do cliente. 
5.7 Métricas de Software 
Segundo Peter Druker, 1995” Se você não pode medir você não pode gerenciar”, 
querendo se posicionar se não tem a percepção do que se trata você não terá a 
visão de se atuar no mercado. Para um projeto de software, para ter viabilidade 
precisamos de estatísticas, dados, pesquisas que resultam aquele melhor 
resultado para o melhor desempenho, tendo a previsão do que será feito terá um 
início imediato, caso contrário não terá como começar um projeto sem saber, o 
que ser utilizado, gastos, prazos tem que haver certa organização para previsão 
de tudo. 
Pela métrica às vezes não dão certo resultado imediato, pode dar inícios do que 
pode estar acontecendo, buscar, comparar as informações e estratégias. 
anteriores querendo mencionar como prever o futuro. Pode haver erros mais 
limita um conjunto de possibilidades que possa ter resultados menores, tendo 
em vista o que terá dentro do projeto. 
Baseada em métricas confiáveis pode possuir: 
15 
 
• Garantir a coleta de dados, armazenar, recuperar de forma segura e 
totalidade. 
• Indicadores que resultem respostas objetivas: Como e onde estamos? 
Aonde queremos chegar? Qual o prazo? Qual o custo? 
• Haver estimativa, acompanhamento e visibilidade. 
 
Métricas que sejam de totalidade, objetivas, precisas, confiáveis e que tenham 
padrões. 
Segundo Brooks, 2009 “Os projetos de software falham na maior parte do tempo 
por ultrapassarem o prazo”. Falhos em: 
 
• Ter a certeza que tudo dará certo. 
• Confundir o quanto precisamos para executar, qual será o progresso e 
não é aquilo que seria. 
• O progresso do projeto é mal orientado, organizado. 
• Adicionar pessoas que não tem nada a ver com o projeto prejudicando a 
finalização. 
 
A importância da métrica é objetivo a ser alcançado, pois tem que ser verificado 
cada etapa, se irá precisar de mais recursos, especialistas para realização do 
projeto, para ter bons resultados do início ao fim. 
 
 
 
 
16 
 
6 PROJETO DE TCC 
A iniciativa para o desenvolvimento deste sistema surgiu a partir de problema 
para localizar objetos móveis e verificar sua localização em tempo real. Existem 
hoje dispositivos para localização em tempo real, porém estes possuem rede de 
curta distância, como por exemplo, dispositivos que rastreiam a partir de Wi-Fi, 
Bluetooth e RFID. Para estas tecnologias de curta distância, há uma grande 
limitação por conta do uso da rede em uma área de conexão limitada. Outro 
problema encontrado são os dispositivos rastreadores de alto custo. Unindo 
tecnologia móvel que utiliza internet, tecnologia de georreferenciamento e Web 
Services, é apresentado neste trabalho um sistema de monitoramento de objetos 
móveis para smartphones, para resolver os problemas de monitoramento de 
objetos móveis em tempo real e para sanar problemas como os citados 
anteriormente de localização e monitoramento utilizando rede móvel a longa 
distância 
6.1 Identificação dos requisitos do projeto 
Esta abordagem é mais informal e torna possível imaginar e visualizar o 
comportamento de um sistema, assim como da interação que é esperada por 
ele. Para ilustrar qual o cenário do Sistema de Georreferenciamento para 
monitoramento de objetos moveis, é apresentada a figura com a visão geral do 
sistema: 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
Imagem 3: Visão Geral da Arquitetura do Projeto 
 
Fonte: Própria, 2019 
 
 
 Imagem 3 - Caso de uso Visão geral do sistema de georreferenciamento para monitoramento 
de objetos moveis. 
 
Fonte Própria, 2019 
18 
 
Cenário, para a identificação dos requisitos que serão necessários para 
desenvolver o sistema. A partir daí, foi desenvolvida a prototipação, que será 
apresentada na próxima seção. 
6.1.1 Prototipação 
 
7 FUNDAMENTOS TEÓRICOS 
7.1 Geoprocessamento 
Para Gilberto Câmara (2005), Geoprocessamento representa a área do 
conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para tratar a 
informação geográfica. De acordo com Assad e Sano (1998), o principal objetivo 
do geoprocessamento é fornecer ferramentas computacionais para determinar 
as evoluções espacial e temporal de um fenômeno geográfico e suas inter-
relações. 
A área de geoprocessamento pode ser dividida em quatro categorias que são: 
• Técnicas para coleta de informação espacial: cartografia, sensoriamento 
remoto, sistema de posicionamento global - GPS, topografia 
convencional, fotogrametria, levantamento de dados alfanuméricos. 
• Técnicas de armazenamento de informação espacial: banco de dados 
orientado a objetos, relacional, hierárquico, etc. 
• Técnicas para tratamento e análise de informação espacial: modelagem 
de dados, geoestatística, aritmética lógica, funções topológicas, redes, 
etc. 
• Técnicas para o uso integrado de informação espacial: GIS (Geographic 
Information Systems), LIS (Land Information Systems) AM/FM 
(Automated Mapping/Facilities Management) e CADD (Computer-Aided 
Drafting and Design) 
19 
 
7.1.1 Dados para mapeamento 
Existem dois aspectos com relação aos dados, sendo eles a aquisição 
dos dados para gerar os mapas, e o uso do mapa como fonte de dados. Cada 
método de aquisição de dados para o mapeamento possui a finalidade de 
produzir mapas específicos. A qualidade dos mapas depende da aquisição dos 
dados. 
O levantamento de dados pode ser realizado por: 
• Topografia: Utiliza as medidas de distâncias horizontais e verticais, 
ângulos e orientação, para representar os pontos que definem a forma, 
as dimensões e as posições relativas de uma parte da superfície terrestre, 
a partir de uma projeção ortogonal sobre o plano. O sistema de 
coordenadas topográficas é um sistema plano-retangular, definido pelo 
eixo das ordenadas Y, paralelo à direção Norte-Sul e um eixo X (abcissa) 
formando 90° com a ordenada na direção Leste. Existe a coordenada Z 
dada pela cota ou altitude. 
• GPS: É um sistema de posicionamento geodésico baseado num conjunto 
de satélites especiais, capazes de fornecer posições na superfície 
terrestre com a exatidão de poucos centímetros. 
• Levantamento Aerofotogramétrico: Levantamento feito através de 
fotografias aéreas. Utiliza a fotogrametria para obter as informações 
através de processos de registro, interpretação e mensuração de 
imagens. 
7.1.2 Modelagem de Dados em Geoprocessamento 
Um modelo de dados é um conjunto conceitual de ferramentas utilizadas 
para descrever como a realidade geográfica será apresentada no sistema. O 
modelo descreve como a realidade geográfica será representada nocomputador. O processo de modelagem é a forma de traduzir o mundo real em 
outros domínios, utilizando a abordagem do paradigma de quatro universos, 
sendo eles: 
 
20 
 
• O mundo Real: Entidades a serem modeladas no sistema. 
• O universo matemático: Definição matemática das entidades a serem 
incluídas no modelo. 
• O universo de representação: diversas entidades são mapeadas para 
representações geométricas. 
• O universo de implementação: Estruturas de dados e algoritmos são 
escolhidas, baseados em desempenho, capacidade do equipamento, 
tamanho e massa de dados para a codificação. 
 
Os itens mencionados do paradigma de quatro universos representam uma 
perspectiva de problemas de computação gráfica e processamento de imagens, 
como por exemplo, fenômenos que precisam ser representados como os tipos 
de solos, dados geofísicos e topográficos, além de distinguir as classes de dados 
geográficos e especializar essas classes nos tipos de dados utilizados 
comumente, modelos numéricos de terrenos, entre outros. 
7.2 Sistema de Posicionamento por Satélites Artificiais – GPS 
O GPS ou Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global) 
é um sistema de rádio navegação, de posicionamento global que foi 
desenvolvido pelo departamento de defesa dos E.U.A. em 1973, segundo 
Monico (2000). Inicialmente criado com intuitos exclusivamente militares e gerido 
pelo Departamento de Defesa do Estados Unidos. Foi definitivamente aberto à 
utilização pública no ano 2000, e a partir dessa data ficou disponível para todos 
a capacidade de determinação da posição geográfica e de navegação entre 
quaisquer dois pontos da superfície terrestre. É composto atualmente por uma 
rede de 24 satélites ativos na órbita próxima da Terra e 3 reservas. É baseado 
em transmissão e recepção de sinais de radiofrequência em uma faixa alta (1,2 
a 1,6 Ghz). 
 
 
 
 
21 
 
Imagem 3: Satélites na Órbita Terrestre 
 
Fonte: NASA, 2011 
O princípio básico da navegação GPS é calcular a distância entre os 
satélites e o usuário. A partir das coordenadas dos satélites é possível calcular 
as coordenadas da antena do usuário no mesmo sistema de referência por 
satélites. Da perspectiva geométrica, três distâncias em planos diferentes (X, Y 
e Z) já seriam suficientes. 
Os satélites trocam sinais com os dispositivos móveis a fim de dizer qual 
sua localização na superfície da Terra, medindo a distância que há do satélite 
até nós. Más para saber a localização exata são necessários 3 satélites, e mais 
um para a altitude em relação ao nível do mar, que podemos chamar de 
Triangulação. Cada um deles se comunicará com seu receptor, mapeando os 
tempos de resposta. Os tempos anotados em cada satélite dão a sua posição 
exata. A figura abaixo apresenta como funciona a triangulação: 
 
22 
 
Imagem 4: Triangulação 
 
Fonte: Tim Gunther - National Geographic, 2019. 
 
As aplicações do GPS são normalmente subdivididas em aplicações 
terrestres, marítimas e aeroespaciais. Vejamos algumas aplicações do GPS: 
 
A. Na topografia, ou seja, levantamentos locais, tanto rurais quanto urbanos, 
para obter coordenada de pontos utilizados nesses levantamentos, ou nos 
levantamentos lineares. 
B. No georreferenciamento de imagens de satélite, destinado ao 
mapeamento temático, ou o uso dos produtos de sensoriamento remoto 
como a carta-imagem. 
C. Atualização de informações cartográficas. 
D. Atualização do Sistema de Informações Geográficas – SIG 
 
23 
 
 
7.2.1 Sistema de Informação Geografica(SIG) 
Os Sistemas de Informação Geográfica são as ferramentas 
computacionais para geoprocessamento, integrando dados de diversas fontes 
em bancos de dados georreferenciados. É especializado em adquirir, 
armazenar, recuperar, transformar e emitir informações espaciais. 
 
Uma característica em um SIG é a capacidade de tratar as relações 
espaciais entre os objetos geográficos, além de armazenar a topologia de um 
mapa. Para aplicações em análise geográfica e redes, o armazenamento da 
topologia permite o desenvolvimento de consultas a um banco de dados 
espacial. Pode-se indicar que um SIG tem os seguintes componentes: interface 
com usuário, entrada e integração de dados, funções de processamento de 
gráficos e de imagens, visualização e plotagem, e armazenamento de 
recuperação de dados, segundo Câmara (2006), organizado sob a forma de um 
banco de dados geográficos, conforme a figura mostra a seguir. 
 
Imagem 5: Arquitetura de Sistemas de Informação Geográfica 
 
Fonte: Câmara, 1996. 
Cada sistema, implementa estes componentes de forma distinta, mas 
todos os subsistemas citados devem estar presentes num SIG. 
24 
 
7.3 Tecnologias para Desenvolvimento 
O desenvolvimento do projeto georreferenciamento de um objeto móvel irá obter 
as tecnologias de Tecnologias de localização para dispositivos móveis, 
linguagem de programação, aplicativo móvel, Web Services e APIs 
7.3.1 Tecnologias de localização para dispositivos móveis 
O princípio básico da navegação GPS é calcular a distância entre os 
satélites e o usuário. O GPS permite determinar a posição do observador em 
qualquer lugar sobre a superfície da terra vinte e quatro horas por dia. Porém, 
os receptores GPS são projetados para operar a céu aberto e seu desempenho 
depende em grande parte do sinal, pois usa a energia das ondas de rádio para 
obter os parâmetros de navegação. Por conta disso pode haver interferências no 
sinal, principalmente em áreas urbanas, onde há uma grande quantidade de 
prédios. 
Existem atualmente em desenvolvimento, diversas tecnologias de 
geolocalização que permitem definir aproximadamente a posição de uma 
determinada pessoa ou objeto na Terra. Algumas destas técnicas são baseadas 
em rádio frequência que são utilizadas para localização sem fio. 
7.3.1.1 Sinal do GPS em sistemas Internos 
Ambientes internos dificultam a captação dos sinais GPS, pois estes 
sinais são reduzidos e sofrem interferência de sinais refletidos, além de 
chegarem a esses locais tão fracos que impossibilitam a extração das 
mensagens de navegação e tempo. A diminuição do sinal, devido às paredes, 
faz com que os receptores tenham grande dificuldade em procurar e identificar 
os satélites, tornando o processo extremamente lento. 
Hoje já existem técnicas para se determinar a posição de uma pessoa ou 
de um objeto, como o que chamamos de Triangulação, que trabalha com as 
propriedades geométricas dos triângulos e se baseia na observação de 
localidades. 
25 
 
7.3.1.2 Triangulação 
A triangulação se baseia nas propriedades geométricas dos triângulos, e 
pode ser dividida em lateração que utiliza medidas para calcular a distância de 
um objeto em relação a múltiplos pontos de referência, ou angulação partindo-
se de medidas de ângulos que são utilizados para determinar a posição de um 
objeto. A distância de um usuário ao satélite é determinada pelo tempo de 
propagação do sinal. Para triangular, um receptor GPS mede a distância entre 
ele à diversos satélites, utilizando o tempo de percurso dos sinais de rádio. Para 
calcular a medida deste tempo, o GPS precisa de uma sincronização 
extremamente precisa. Além da distância é necessário saber a posição do 
satélite no espaço. 
A seguir temos uma tabela que apresenta algumas das tecnologias de 
localização que existem hoje baseadas em aparelhos móveis: 
• WBS - Estação base sem fio. 
• MS - Mobile Handset (aparelho móvel). 
 
Tabela 1: Tecnologias GPS para dispositivos móveis 
Geolocalização 
GPS 
O receptor GPS é embutido no 
aparelho móvel. 
AGPS - GPS 
Assistido 
Um receptor GPS parcial embutido 
no MS é auxiliado pela WBS. 
OTDA - Diferença 
de tempo 
observada 
O MS monitora sinais de pelo menos 
três WBS e observa a diferença de 
tempo de chegada do sinal. 
Fonte: Alessandro, 2003. 
7.3.1.3 GPS Assistido 
Esta tecnologia foi desenvolvida com o propósito de aprimorar asfuncionalidades de localização do GPS em áreas urbanas. Os principais 
26 
 
componentes que compõem a tecnologia de GPS Assistido (A-GPS) são, um 
dispositivo sem fio com um receptor GPS parcial (aparelho móvel), satélites 
GPS, um servidor AGPS, um receptor GPS estações base (torres de estação 
telefônica) e uma estação de rádio base no centro de comutação móvel (MSC), 
conforme apresentado na figura a seguir: 
7.3.1.4 GSM 
O GSM (Global System Mobile Communications ou Sistema Global para 
Comunicações Móveis) utiliza as torres telefônicas espalhadas pela área. É 
através dessas torres telefónicas e do sinal que emitem que é possível saber a 
localização do aparelho e do seu utilizador. Todos os telefones e demais 
dispositivos móveis atuais possuem a tecnologia de GSM. 
7.3.2 Linguagem Web – Java Script 
É uma linguagem de programação, de script para páginas web. É uma 
linguagem leve, interpretada e baseada em objetos. Não se deve confundir 
JavaScript com a linguagem de programação Java. Tanto "Java" quanto 
"JavaScript" são marcas registradas da Oracle nos Estados Unidos da América 
e em outros países. No entanto, as duas linguagens de programação possuem 
sintaxe, semânticas e usos muito diferentes. É atualmente a principal linguagem 
para programação client-side em navegadores web. Ela é utilizada para controlar 
o HTML e o CSS para manipular comportamentos na página. 
7.3.3 Aplicativos 
O uso de aplicativos vem crescendo fortemente na população mundial, e 
tudo graças à internet e dispositivos móveis. A seguir veremos dados de uma 
pesquisa da empresa Flurry que mostra qual a área de maior interesse dos 
usuários, ficando em primeiro lugar o interesse por aplicativos de mensagens e 
interação social. 
 
27 
 
7.3.4 Web Services 
Um Web Service é utilizado para transferir dados através de protocolos 
de comunicação para diferentes plataformas, independentemente das 
linguagens de programação utilizadas por detrás dessas plataformas. Web 
Service é um tipo de arquitetura de desenvolvimento cujo objetivo é a troca de 
informações entre duas entidades de software através da internet, utilizando os 
protocolos de comunicação disponíveis e tornando, assim, o envio e recepção 
dos dados de um processo já consolidado e conhecido. As entidades de software 
envolvidas nesse processo de comunicação são aplicações consideradas como 
servidor quando seu objetivo é prestar um serviço ou fornecer um mecanismo de 
acesso a um conjunto de dados. Já as aplicações consideradas como cliente 
têm como objetivo consumir um ou mais serviços disponibilizados pelos 
servidores. 
7.3.4.1 REST 
O REST (Representational state transfer) significa Transferência de 
Estado Representacional, tratando-se de uma concepção da arquitetura da Web, 
ou seja, o REST consiste em razão, regras e validação, que de acordo são 
efetuadas permitem que o projeto crie interfaces bem definidas, permitindo que 
as aplicações se comuniquem. 
 
 Há mais de 20 anos o protocolo HTTP que faz comunicação para sistemas 
Web é um dos métodos que visam resolver problemas relacionados à 
semântica quando requisições HTTP eram realizadas 
7.3.4.2 JSON 
JSON (JavaScript Object Notation) é uma estrutura, baseada em texto 
para armazenar e transmitir dados estruturados. Ao usar uma sintaxe simples, o 
usuário pode facilmente armazenar qualquer coisa a partir de um único número 
por meio de Strings, matrizes e objetos usando nada além de uma sequência de 
texto simples. O usuário também pode alinhar matrizes e objetos, o que lhe 
permite criar estruturas complexas de dados. Uma vez criada a String JSON, 
28 
 
pode-se enviá-la para outra aplicação ou computador, porque se trata de texto 
simples. E em muitos casos são criptografadas. 
7.3.5 APIs 
A Interface de Programação de Aplicativos (API) é um conjunto padrão de 
programação, para que tenha fácil acesso a um aplicativo de software ou 
plataforma Web. Essa API é criada e modificada de acordo ao uso da empresa 
para colaborar com o produto a ser criado. Por exemplo, como o Google Maps é 
um dos maiores exemplos de API, através de código, aplicações adaptam-se 
para melhorias para que seja útil e promissor ao usuário, caso faça o 
rastreamento de pessoas visualiza-se dentro do aplicativo para saber a 
localização das pessoas, o desenvolvedor do aplicativo utiliza o código do 
Google Maps ao ser inserido em um determinado local do aplicativo, com as 
APIs, os aplicativos se comunicam sem intervenção dos usuários, definindo 
comportamentos por características de um objeto em uma interface. A API é 
composta por funções que são fáceis para programação, plug-ins são 
espelhados pela API, pois aumenta o potencial do programa. 
7.3.5.1 Google Maps 
A Google fornece um conjunto de serviços Web HTTP e disponibiliza algumas 
APIs para o desenvolvimento de aplicações móveis que necessitem utilizar 
mapeamento e localização geográfica. A Google Maps Geolocation API por 
exemplo, fornece dados de localização de torres de celulares e nós de rede WiFi. 
A Google Maps Geocoding é uma API que possibilita o desenvolvimento de 
aplicações utilizando o Google Maps, a partir da geocodificação. 
 
29 
 
Imagem 6: Exemplo de utilização da API do Google Maps
 
Fonte: Própria - Aplicativo Google Maps, 2019 
A geocodificação é o processo de conversão de endereços em 
coordenadas geográficas, que podem ser usadas para inserir marcadores em 
um mapa ou posicionar o mapa. Esta API também possibilita a geocodificação 
inversa, que é o processo de conversão de coordenadas geográficas em um 
endereço legível. O serviço de geocodificação inversa da Google Maps 
Geocoding API também permite que você encontre o endereço de um 
determinado ID de local. A Google Maps Geocoding API oferece uma maneira 
direta de acessar esses serviços por meio de uma solicitação HTTP. A seguir 
listamos alguns conceitos para um melhor entendimento das técnicas que 
existem hoje para o tratamento de dados geográficos. 
30 
 
7.4 Componentes do Sistema 
O sistema possui dois artefatos que funcionarão de forma integrada, 
sendo eles o aplicativo móvel juntamente com o rastreador portátil 
7.4.1 Componentes Físicos 
O dispositivo rastreador foi projetado com base no Arduino. Serão 
apresentados a seguir os componentes essenciais para o funcionamento deste 
projeto. Cada componente é responsável por uma funcionalidade do sistema. A 
seguir serão apresentados os componentes 
7.4.2 Arduino 
É um microcontrolador que funciona como uma placa eletrônica sendo 
uma plataforma de prototipagem eletrônica de hardware livre de placa única, 
conhecida também como “Hardware Open Source”. Depois de programado, o 
microcontrolador pode ser usado de forma independente, ou seja, pode ser 
usado para o desenvolvimento de objetos interativos independentes, pode-se 
colocá-lo para controlar um robô, uma lixeira, um ventilador, as luzes da sua 
casa, a temperatura do ar condicionado, pode utilizá-lo como um aparelho de 
medição ou qualquer outro projeto viável. 
É um microcontrolador que funciona como uma placa eletrônica sendo 
uma plataforma de prototipagem eletrônica de hardware livre de placa única, 
conhecida também como “Hardware Open Source”. Depois de programado, o 
microcontrolador pode ser usado de forma independente, ou seja, pode ser 
usado para o desenvolvimento de objetos interativos independentes, pode-se 
colocá-lo para controlar um robô, uma lixeira, um ventilador, as luzes da sua 
casa, a temperatura do ar condicionado, pode utilizá-lo como um aparelho de 
medição ou qualquer outro projeto viável. 
7.4.2.1 Arduino Uno 
O Arduino Uno é uma placa microcontrolador que se baseia através do 
ATmega328P, contém 14 pinos de entrada e saída digital, sendo 6 pinos que 
podem ser usados como saídas PWM, 6 entradas analógicas, um cristal de 
quartzo de 16 MHz, uma conexão USB, um conector de energia, um conector 
31ICSP e um botão de reset. Ele contém tudo o que é necessário para suportar o 
microcontrolador. 
Basta conectá-lo a um computador com um cabo USB ou ligá-lo com um 
adaptador de CA-CC ou bateria para começar. 
 
Imagem 7: Microcontrolador Arduino UNO 
 
Fonte: Arduino Brasil, 2017 
 
 
"Uno" significa “um” em italiano e foi escolhido para marcar o lançamento 
do Arduino Software (IDE) 1.0. A placa Uno e a versão 1.0 do Arduino Software 
(IDE) foram as versões de referência do Arduino, agora evoluindo para versões 
mais recentes. A placa Uno é a primeira de uma série de placas USB Arduino e 
o modelo de referência básica para a plataforma Arduino. 
 
 
32 
 
Imagem 8: Estrutura do Arduino UNO 
 
Fonte: Portal Vida de Silício, 2016 
7.4.2.2 Componente GPS Gy-NEO6MV2 
Esse micro chip é o responsável por capturar as coordenadas de latitude 
e longitude que serão utilizadas no projeto (Módulo GPS). Ele possui uma antena 
acoplada que aumenta a sua gama de alcance e melhora o sinal de recepção 
dos satélites. 
Imagem 9: Microcontrolador GPS 
 
Fonte: Arduino Brasil 
33 
 
7.4.2.3 Componente GSM GPRS - GSM SIM 900 
Este microcontrolador possui uma antena, e desta forma permite realizar 
chamadas telefônicas, enviar SMS, além de permitir a conexão com a internet. 
Com ele é possível enviar alertas informando o estado de um sensor. 
Imagem 10: Microcontrolador GSM 
 
Fonte: Felipe Flop, 2014 
 
 
7.4.2.4 Componente / Micro SD 
Este módulo permite fazer leitura e escrita diretamente em um cartão 
Micro SD para salvar dados de sensores a fim de utilizá-los posteriormente. Para 
o projeto a ser apresentado, este módulo será utilizado, a fim de guardar as 
informações das coordenadas espaciais para que possa ser enviada a aplicação 
mobile posteriormente. 
 
 
34 
 
Imagem 11: Microcontrolador SD 
 
Fonte: Felipe Flop, 2014 
7.4.2.5 Bateria / Recarregável 
Como principal fonte de alimentação para o dispositivo rastreador, é 
utilizada bateria Li-Íon 3.6v recarregável. A energia cedida para o Arduino é com 
fonte de alimentação em corrente contínua para que os sensores e atuadores 
funcionem de forma correta com a bateria ou acumuladores que resultem ótima 
solução de desempenho, porém o grande problema que o valor não é muito 
acessível, a duração não é prolongada, baterias viciam ficando mais difíceis 
serem utilizadas, mais uma das soluções encontradas que através de baterias 
velhas de aparelhos portáteis e carregadores fazem com que se crie 
acumuladores que fornecem uma tensão que pode variar entre 7 ou 12 Volts. 
 
 
 
 
Imagem 12: Baterias 
35 
 
 
Fonte: Arduino Brasil, 2017 
7.4.2.6 Ambiente de Programação do Arduino 
A programação dos componentes Arduino é realizada a partir do software 
chamado sketch, na qual será feito upload para a firmware da placa de 
prototipagem Arduino, através de uma comunicação serial. O sketch feito pelo 
desenvolvedor dirá à placa o que deve ser executado durante o seu 
funcionamento. Para o desenvolvimento do software, utiliza-se a linguagem de 
programação C/C++. O Arduino ainda suporta outras linguagens como Java, 
Python, Visual Basic, etc. O ambiente de programação pode ser baixado 
gratuitamente a partir do site oficial do Arduino (http://arduino.cc). Trata-se de 
um editor de texto, com a área inferior para mensagens, um console para escrita, 
uma barra de ferramentas com botões para funções comuns e uma série de 
menus. 
 
36 
 
8 DESENVOLVIMENTO 
O propósito do projeto é desenvolver um sistema de baixo custo que 
realiza o monitoramento de um objeto móvel com a utilização da plataforma 
Arduino que irá conter os módulos de conexão com a internet (GSM) e 
localização (GPS), através destes módulos e integrando com a API do Google 
Maps para apresentar as informações ao usuário no mapa através do 
smartphone Android. 
4.1 Arquitetura do Projeto 
A arquitetura do projeto foi feita da seguinte forma: 
A. Objeto Móvel: responsável por conter o rastreador e informações do 
objeto ou pessoa em que está hospedado, com isso, no momento em que 
o rastreador obter uma nova latitude e longitude, o objeto móvel fará a 
comunicação com o micro serviço para informá-lo a sua nova localização 
e passar as informações do objeto em que o rastreador está hospedado. 
O objeto móvel é feito pelos seguintes artefatos: 
o Arduino UNO: artefato que é responsável por realizar o tratamento 
de dados dos retornos de informações dos microcontroladores: 
GSM, GPS, micro SD e bateria e pela comunicação dos dados com 
o micro serviços. 
▪ Microcontrolador GSM: responsável por obter internet 3G ou 
4G para que seja possível a comunicação do Arduino 
(objeto móvel) com micro serviço. 
▪ Microcontrolador GPS: responsável por obter dados de 
localização para que o Arduino (objeto móvel) envie para o 
micro serviço. 
▪ Microcontrolador micro SD: responsável por armazenar a 
latitude e longitude do GPS, utilizado devido a limitação do 
armazenamento do Arduino (objeto móvel). 
37 
 
▪ Bateria: responsável por deixar ativo o Arduino (objeto 
móvel) com maior durabilidade, sem a necessidade de ficar 
conectado em uma fonte de energia. 
B. Micro serviço (Web Service): responsável pela comunicação com o 
objeto móvel para obter dados da localização (Latitude e Longitude), 
informações do objeto em que está sendo rastreado e o usuário do 
aplicativo mobile responsável pelo objeto móvel. No momento em que o 
micro serviço obtém estes dados, inicialmente o micro serviço faz 
comunicação com a modelagem de dados para validar o usuário 
responsável pelo objeto móvel e por fim retorna ao aplicativo móvel as 
informações obtidas. 
C. Aplicativo mobile: responsável por duas etapas: 
• Realizar cadastro de usuário de acesso ao aplicativo e objetos 
móveis que pertencem ao usuário cadastrado. 
• De acordo com o usuário que está acessado é feito a comunicação 
com o micro serviços para receber os informações e localização do 
objeto que pertence ao usuário, com isso é apresentado ao usuário 
a localização do objeto que está sendo rastreado e suas 
informações no aplicativo mobile, como por exemplo se for uma 
pessoa apresentar informações como o nome, idade e estado civil, 
ou se for um objeto apresentar informação como o tipo de objeto 
que está sendo monitorado. 
D. Modelagem de Dados: responsável pelo cadastro de usuário que utiliza o 
aplicativo mobile e por retornar ao micro serviço o objeto móvel que o 
usuário possui acesso. 
8.1 Justicativa 
Este projeto visa possibilitar o rastreamento de um objeto móvel a partir 
de uma aplicação mobile para smartphone Android, que seja de baixo custo, que 
possua uma maior precisão na localização apresentada no mapa. 
38 
 
8.2 Premissas 
A aplicação móvel é voltada somente para dispositivos móveis Android. 
Além disso a API utilizada para o desenvolvimento será API Google Maps para 
mostrar a localização do objeto em tempo real. 
8.3 Restrições 
O sistema necessita de internet móvel como GSM, 3G e 4G para que 
funcione corretamente. 
8.4 Diagrama casos de uso 
Inicialmente foi criado o diagrama de caso de uso a fim de definir as 
funcionalidades do sistema, para a criação e implementação de métodos e 
classes. Na figura abaixo podemos ver o diagrama com as funcionalidades do 
sistema em geral, tanto do aplicativo mobile quanto do dispositivo rastreador, 
artefatos que fazem parte do sistema. O caso de uso, apresenta um cenário que 
o sistema pode ser utilizado, onde uma pessoa pode monitorar um objeto móvel. 
Imagem 13: Diagrama de Caso de Uso 
 
Fonte: Própria, 2019 
A partir do caso de uso serão implementados os métodos, classes e 
estruturas de objetos para a execução do sistema. 
39 
 
8.5 Modelagem de dados 
Para a criação do modelo ER será utilizada a ferramenta dwaio, a fim de 
listar as entidades, atributos, definição de relacionamento entre as tabelas, 
chaves primárias,etc. A modelagem de dados foi essencial para este sistema, 
facilitando o gerenciamento do projeto. Na figura abaixo é apresentado o modelo 
ER, criado para o projeto a ser apresentado. 
 
Imagem 14: Modelo Entidade Relacionamento do Projeto 
 
 
Fonte: Própria, 2019 
8.6 Identificação dos Requisitos Funcionais 
Existem diversas técnicas para identificar requisitos, dentre estas a 
especificação dos cenários (Bronze, 2014). Esta abordagem é mais informal e 
torna possível imaginar e visualizar o comportamento de um sistema, assim 
como da interação que é esperada por ele. Para ilustrar qual o cenário do 
Sistema de Rastreamento, é apresentada a figura com a visão geral do sistema: 
40 
 
8.7 Especificação dos Requisitos 
A prototipação dos sistemas foi criada para que os desenvolvedores 
pudessem visualizar as funcionalidades do aplicativo e o dispositivo móvel 
localizador, facilitando o entendimento das funcionalidades do sistema em geral. 
O protótipo também possibilitou ao desenvolvedor criar um modelo do aplicativo, 
retratando a interação com o dispositivo rastreador. 
 As principais funcionalidades do sistema são: 
• O cadastro do usuário usará o dispositivo rastreador. Esse cadastro permite 
que o usuário solicite a localização em tempo real a partir do aplicativo móvel. 
• O cadastro de ID único do dispositivo rastreador. Este cadastro permite 
definir qual dispositivo será rastreado. 
• Cadastro de limitação geográfica (cerca eletrônica). Este cadastro é 
opcional, caso o usuário queira delimitar uma “área segura”, onde ele sabe 
que pode monitorar um determinado objeto móvel e determinar o 
distanciamento máximo que este objeto pode estar. 
• Aviso no aplicativo móvel do tipo PUSH. Esta funcionalidade é para quando 
o dispositivo rastreador estiver se deslocando fora da “área segura”, que foi 
delimitada pelo usuário. 
• Apresentação de um mapa com uma marcação (tipo bandeira), a partir das 
coordenadas da localização do dispositivo de rastreamento, sempre que for 
solicitado pelo aplicativo. 
• Todos os cadastros realizados são armazenados em um banco de dados. O 
envio e recebimento das coordenadas é realizado a partir da Internet. A 
conexão com a internet é fundamental para a utilização do sistema. Por conta 
da utilização de uma aplicação móvel, serão utilizados Web Services, 
utilizando o modelo RESTful para padronização do protocolo HTTP, 
permitindo uma maior segurança no envio e recebimento das informações 
de um dispositivo para o servidor. 
 
Através dos cenários definidos, os requisitos funcionais e não funcionais, 
assim como a prototipação, serão discutidos no tópico a seguir, na criação do 
diagrama de caso de uso. 
41 
 
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Foi possível perceber ao longo do trabalho a grande importância da escolha 
do processo para o desenvolvimento do sistema. Conclui-se que os processos para 
o desenvolvimento de software são métodos que auxiliam na organização e 
planejamento das atividades relacionadas a criação e construção, bem como a 
entrega e manutenção de sistemas de software. As etapas da engenharia de 
software, seus métodos, modelos, princípios e heurísticas são fundamentais para 
que seja possível criar e desenvolver um bom projeto, além de atribuir 
responsabilidades, organizando e documentando todas as etapas do projeto. 
Através das pesquisas foi possível encontrar ferramentas e APIs como o 
do Google Maps, que auxiliaram na implementação dos dispositivos que compõe 
o sistema. Conforme visto neste trabalho, o Google Maps API foi a principal 
ferramenta a ser utilizada para o desenvolvimento do aplicativo, pois fornece 
classes e métodos permitindo desenvolver aplicações que convertem endereços 
em coordenadas geográficas de latitude e longitude. As coordenadas permitem 
apresentar no mapa a localização exata do objeto, ao usuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
10 CONCLUSÃO 
 Foi possível perceber ao longo do trabalho a grande importância da 
escolha do processo para o desenvolvimento do sistema. Conclui-se que os 
processos para o desenvolvimento de software são métodos que auxiliam na 
organização e planejamento das atividades relacionadas a criação e construção 
bem como a entrega e manutenção de sistemas de software. As etapas da 
engenharia de software, seus métodos, modelos, princípios e heurísticas são 
fundamentais para que seja possível criar e desenvolver um bom projeto, além 
de atribuir responsabilidades, organizando e documentando todas as etapas do 
projeto. 
 
 
Também foi possível concluir que existem hoje diversas técnicas e 
métodos, além do Google Maps, como por exemplo, na área de 
geoprocessamento, para o tratamento de dados espaciais, a fim de representar 
os dados em um mapa geográfico, sendo a mais utilizada, os SIG (Sistemas de 
Informações Geográficas), conforme visto neste trabalho. 
 
Além dos conceitos, pudemos encontrar ferramentas de desenvolvimento, 
manipulação de dados, utilização do padrão de protocolos HTTP para envio e 
recebimento de dados via web, além dos microcontroladores Arduino que foram 
implementados e testados na segunda fase do projeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
11 FICHA DE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – APS 
 
 
 
44 
 
12 REFERENCIAS 
LEE, V.; SCHNEIDER, H. SCHELL, R. Aplicações móveis: arquitetura, 
projeto e desenvolvimento. São Paulo: Pearson, 2005. 
CÂMARA, Gilberto; Davis, CLODOVEU; Queiroz, Gilberto Ribeiro; CASANOVA, 
Marco. Bancos de Dados Geográficos. MundoGEO, Curitiba, 2005.Disponível 
em:<http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/bdados/capitulos.html > Acesso em 15 
de Maio de 2019. 
 ASSAD, E.D.; SANO, E.E. Sistemas de Informações Geográficas - 
Aplicações na Agricultura. Brasília, EMBRAPA, 1998. OLIVEIRA, Júlio César. 
Conceitos Básicos sobre Posicionamento por Satélites. Artificiais. 
Julho,2011.Disponível em:< 
http://www.dsr.inpe.br/vcsr/files/Apresentacao_GPS.pdf > Acesso em 24 de 
abril de2019. 
SEGANTINE, P. C. L. 1999. GPS – Sistema de Posicionamento Global. Apostila 
didática da Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos, 
Departamento de Transportes. P 181. 
 
Souza ,Fábio. Arduino UNO.2013. Disponível em: 
< https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/ > Acesso em 22 de março de 
2019. 
FILHO, Wilson de Pádua Paula. Engenharia de Software Fundamentos, 
Métodos e Padrões. Editora LTC. 3a Edição, 2009. 
 
REZENDE, Denis Alcides. Engenharia de Software e Sistema de Informação. 
Editora. 
BRADSPORT, 3a edição, 2005. Disponível em: < www.bradsport.com.br > 
Acesso em 12 de maio de 
http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/bdados/capitulos.html
http://www.dsr.inpe.br/vcsr/files/Apresentacao_GPS.pdf
https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/
http://www.bradsport.com.br/
45 
 
LIVRO: Engenharia de Software uma abordagem profissional 7° Edição de 
Roger S. Pressman. 
.

Continue navegando