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Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella RESUMÃO CITOLOGIA CISTERNAS GOLGIENSES *Cisternas membranares empilhadas de forma organizada, com o objetivo de controlar o fluxo de cargas – cada cisterna possui função exclusiva. Teorias de Formação do Aparato de Golgi → Organela Golgiense é estática e é alimentada pelo Retículo → Organela Golgiense é dinâmica – originada das vesículas que partem do Retículo, as quais se juntam, formando as Cisternas. O Golgi é dividido em redes e cisternas. A rede mais proximal do RE é denominada de Rede Cis (CGN). Logo após, encontra-se a Cisterna Cis, Cisterna Medial e Cisterna Trans. A Rede Trans (TGM) é mais distal do RE. No Golgi, ocorre os eventos pós traducionais: Fosforilação, Glicosilação e Sulfatação. → Rede Cis: ocorre a fosforilação de oligossacarídeos sobre proteínas lisossomais (regulação da atividade de fosforilação de enzimas lisossomais). → Cisterna Cis: ocorre a retirada da manose (sinalização vesicular) adicionada na Glicosilação feita no RE. → Cisterna Medial: a retirada da manose continua nessa cisterna. Além disso, há a adição do açúcar N-acetilglicosamina, o qual promove a identidade das moléculas (histocompatibilidade) juntamente com a galactose e o ácido siálico. → Cisterna Trans: adição de galactose e de ácido siálico (monômero polar – carga negativa) → Rede Trans: ocorre a sulfatação de tirosina e carboidratos (adição de enxofre para auxiliar na ligação peptídica – conformação quaternária). Além disso, ocorreo direcionamento da carga para a Membrana Plasmática (tais moléculas se incorporarão ou serão secretadas), Vesículas (tais vesículas de secreção se acumulam no citoplasma esperando um sinal para exocitarem seu conteúdo) ou para os Lisossomos (onde formarão a própria membrana da organela ou terão papel na digestão intracelular). Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella TRÁFEGO VESICULAR INTRACELULAR *Se não há passagem de proteínas pelo Golgi é porque ocorre glicosilação no citoplasma também. *Caso o peptídeo sinal for cortado, a proteína será direcionada ao lúmen reticular. a) Exocitose: Saída de elementos através da formação vesicular. b) Endocitose: Entrada de elementos através da formação vesicular. Vesículas: Compartimento delimitado por membrana plasmática, originado de uma estrututra composta por membrana e com função de transporte de biomoléculas (DNA, RNA, Proteínas etc). A proteína formadora de vesículas, a qual organiza a formação de vesículas na membrana reticular é denominada de COP II (quando chega ao Golgi é digerida). Tal formação vesicular ocorre, por que há a necessidade de retirar elementos (CARGAS) que não devem estar em determinada região e necessitam ser endereçadas para outro local (as cargas estimulam a formação vesicular). As vesículas podem ser direcionadas ao Golgi, ir diretamente para MEC ou podem ir aos Peroxissomos. As vesículas são transportadas por proteínas carreadoras (cinesina e dineína), que dependem do gasto energético (ATP). Os fosfolipídios são moléculas muito importantes para o acontecimento do tráfego vesicular. Eles fazem a composição das membranas, ou seja, toda organela membranosa possui composição fosfolipídica (* a produção lipídica na célula ocorre no REAG). A vesícula reconhece o caminho a ser percorrido, justamente por causa da composição fosfolipídica. Tal composição, também sinaliza o endereçamento correto do tráfego. PROTEÍNAS IMPORTANTES: → COP II: vesículas que partem do RE em direção ao Golgi Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella → Clatrina: reveste vesículas que partem da membrana plasmática em direção ao Golgi ou ao Lisossomo (a interação da clatrina para formação vesicular é dada pela atração entre fosfolipídios da face INTERNA e a Clatrina – força de adesão). → COP I: vesículas que partem do Golgi em direção ao RE → Dinamina***: A formação de vesículas é dependente das proteínas COP I, COP II e Clatrina, contudo, a liberação vesicular só se dará com a participação da DINAMINA, através do auxílio de proteínas adaptadoras e ao consumo de energia (HIDRÓLISE DO ATP). → Proteínas RAB: relacionadas com eventos neoplásicos. Além disso, são marcadoras do tráfego vesicular. São proteínas organizacionais com funcionalidade sistêmica. Caso ocorra algum erro nas RAB, algumas rotas vesiculares não funcionarão O tráfego vesicular terminará com o atracamento das vesículas em conjunto de membranas receptoras. As proteínas responsáveis pelo atracamento são denominadas de SNARES. Tais SNARES, são divididas em duas famílias: v SNAR (presente na membrana da Vesícula) e t SNAR (presentes na membrana receptora). A finalização do evento de atracamento, dá-se pela interação entre ambas Snares, gerando a aproximação entre as membranas vesicular e receptora. Consequentemente, ocorrerá uma fusão membranar através do consumo energético (hidrólise de ATP), podendo este mecanismo, ser regulado através da interação com o íon Ca 2+ (maioria dos fármacos estimulam essa rota ou inibem essa rota). A fusão das vesículas pode ser dada de forma HETEROTÍPICA (vesícula atraca em uma membrana receptora) ou HOMOTÍPICA (vesícula se atraca fundindo-se com a outra vesícula de igual composição membranar, não necessariamente de igual composição de carga). Isso significa que, as vesículas secretadas possuem diversos tipos de cargas carregadas por tais vesículas. *As células CD4 são infectadas pelo vírus HIV pela compatibilidade química das proteínas membranares do HIV e do linfócito CD4. Ocorrerá um atracamento, aproximando a membrana da cápsula viral com o do linfócito. O mecanismo é muito parecido com as SNARES. Somos infectados usando os mecanismos intrínsecos de nossa célula. Formação de anticorpos – Os plasmócitos (células de defesa) farão a produção de anticorpos no REG e consequentemente haverá a formação vesicular. As vesículas partem e em seguida são sorteadas para o MEC liberando tais anticorpos. Todas as camadas de epitélio mucoso estão envolvidas com os linfonodos (repletos de plasmócitos), onde ocorre a produção de anticorpos não específicos (proteção básica). A secreção de anticorpos apenas ocorre por causa do transporte vesicular. Verde: Clatrina Azul: Proteínas Sorteadoras Vermelho: Proteínas Carga Amarelo: Dinamina Bolinhas: Proteínas Adaptadoras Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella KDEL= marcadores de vesículas, compostos por sequência aminoacídica (4 AA) que estão retornando do Golgi para o RE. *A remoção da COP II se faz necessária para haver o contanto membrana-membrana LISOSSOMOS Faz a degradação, o reconhecimento e a morte de microrganismos. Faz também a apresentação de antígenos (fagocitose mas não degrada completamente, pequenos pedaços restantes são enviados para o reconhecimento imunológico, para que ocorra a produção de anticorpos). Atua na citotoxicidade, transporte de colesterol, detoxficação, adesão celular (quando proteínas de membranas ficam expostas, ocorre a perda de adesão celular, causando uma migração da célula para outro tecido →metástase), homeostasia celular (reparo membranar), apoptose, sinalização metabólica, regulação gênica (regula indiretamente, visto que controla o que entra e sai da célula). → Organela amadurecida → Associada ao envelhecimento celular. → Participação da digestão intra e extracelular. → Relacionada à ubequitina e proteassomo (formado por reunião de proteases). → Revestido por Memb. Plasmática (sintetizada no REAG). → Possui como rota inicial, vesículas que partiram do Golgi (as quais partiram do RE) – é derivado da rota vesicular. → Possui enzimas que definem seu pH ácido (nucleases – também presentes no citoplasma - , proteases, glicosidases, lipases, fosfatases, sulfatases, fosfolipases).Tais enzimas são encontradas dentro e fora dos Lisossomos. Elas se diferem na ativação (algumas estão ativas e inativas dentro e outras estão ativas e inativas fora). → Depende de proteínas transportadoras de H (Bomba de Prótons – com gasto de energia, favorece a diferença eletroquímica no Lisossomo) Formação e tipo de Lisossomos Os lisossomos são formados de formas constitutiva ou regulada (na presença de um elemento a ser digerido). As enzimas formadoras de lisossomos, necessitam ter a marcação química M6P (seis resíduos de manose acoplados ao fosfato – define a constituição moléculas dos lisossomos e regula a atividade enzimática). Quando tais enzimas possuem essa demarcação, o ENDOSSOMO INICIAL é formado e direcionado. A partir da formação desse endossomo inicial, ativa-se a bomba de prótons para acidificar o meio interno da organela. Toda e qualquer carga que necessite chegar ao endossoma inicial, necessita ser marcada pela M6P. Esse pré lisossomo ou endossoma inicial, pode ser transformado em endossoma tardio ou endossoma pré específico. Quando ele torna-se tardio, ocorre a seguinte rota: Endossomo Inicial → Endossomo Tardio → Lisossomo (organela amadurecida). Quando ele torna-se específico, ocorre a seguinte rota: Endossomo Inicial → Endossomas Específicos → Melanossomo, Lisossomos (corpos lamelares – Pulmão), Lisossomos (grânulos líticos – mastócitos – sinalização – voltado para secreção), Lisossomos (grânulos densos – possuem atividade imunológica). Classificação: A classificação baseia-se, juntamente com a função e a morfologia, no pH, no tipo celular, especialização celular, atividade celular, composição molecular membranar e luminal e além da intensidade de acidificação. → Lisossomos Heterofágicos → Lisossomos Autofágicos Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella AUTOFAGIA A autofagia determina como a célula promove sua própria digestão. Tal digestão é dependente de uma demanda metabólica e possui como objetivo, proporcionar subsídios metabólicos para a própria célula e a defesa celular (serve como um controle de qualidade e funcionalidade celular). O lisossomo é um participante de tal processo, visto que possui enzimas digestivas, regulando a autofagia celular. Organelas e moléculas são digeridas nesses processos. O evento de autofagia depende do Autofagossomo, que é caracterizado pela presença de dois compartimentos membranares (derivado da formação vesicular do RE – duas membranas plasmáticas, cada uma é uma bicamada fosfolipídica). A atividade catalítica do processo de digestão acontece a partir da junção da membrana externa do autofagossoma com a membrana do lisossomo. Após essa fusão, as enzimas lisossomais iniciam o processo de digestão. Na formação do autofagossomo, a presença de proteínas específicas da membrana chamadas de PERMEASES (derivada do lisossomo), fazendo a reciclagem. Algumas células aproveitam a formação do autofagossomo e fazem a fusão de vesículas, gerando o ANFISSOMO (fusão do autofagossomo e do endossomo). A formação do anfissomo envolve a duas digestões que ocorrem ao mesmo tempo: Digestão Heterotítipica (autofagossomo →anfissomo) e Digestão Homotípica (autofagossomo → autolisossomo). Tais digestões que ocorrem simultaneamente, aceleram o evento de digestão e reciclagem de alguns elementos. Anfissomo é a fusão de Autofagossomos e Endossomos aproveitando o mesmo Lisossomos Ao invés da célula digerir um Autofagossomo e um Endossomo (muito gasto energético), ela digere apenas o Anfissomo (junção dos dois), tornando-se mais “barato”. ***Rotas de fusão 1) Vesículas que partem do RE formam o fagóforo, gerando o autofagossomo → ele se funde com o lisossomo → forma autolisossomo → Recicladas pelas PERMEASES, facilitam o transporte de elementos precursores para o citoplasma. 2) Autofagossomo → funde-se com a membrana do endossomo → heterofagia → gera anfissoma (vesícula digestiva) → se unem ao lisossomo Tipos de autofagia: → Microautofagia: sequestro de proteínas mal dobradas (engolfamento) para dentro do lisossomo através de invaginações da membranar (PARTICIPAÇÃO EFETIVA DOS LISOSSOMOS) → Macroautofagia: formação do autolisossomo (homotípico ou heterotípico). Formação do autofagossomo com base na delimitação de estruturas a serem digeridas e denominadas de acordo com o conteúdo intralisossomal, por exemplo, heterogêneo, lipofágico, mitofágico, ribofágico, agrefágico e mediado por chaperonas. Independente do autofagossomo, haverá fusão aos lisossomas de forma conjunta ou unificada, com elementos derivados apenas da macroautofagia ou associados a elementos de rotas microautofágicas. → Sistema autofágico mediado por chaperonas: existem associadas a membrana lipossomal, chaperonas denominadas HSC70 (chaperonas citoplasmáticas), as quais transportam as proteínas a serem digeridas para dentro do lisossomo (PARTICIPAÇÃO EFETIVA DOS LISOSSOMOS). CORRELAÇÃO CLÍNICA: Existem algumas alterações que podem inibir ou acelerar rotas. A perda da função associada a genes envolvidos, leva a inibição da via lisossomal (perda da função autofágica). A autofagia é um mecanismo relacionado ao envelhecimento celular (células envelhecem por conta da diminuição da autofagia). → Alguns genes que não deveriam ser ativados, são ativados, ocasionando duas rotas que não deveriam acontecer. Tais rotas, agregam mais e digerem menos, ou seja, caso aumente o número de proteínas no citoplasma, o transporte é diminuído. O acúmulo de proteínas no citoplasma, pode ser neurotóxicos ou que acabam atrapalhando a funcionalidade das células. Como consequência, há a perda da função do órgão. Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella RESUMO: Diminuição da função lisossomal e da autofagia tem como consequência, complicações neurológicas. VIA DE EXOCITOSE (formação vesicular derivada da cisterna trans do Golgi). A vesícula será endereçada para o meio extracelular e fará parte das rotas secretórias constitutivos (sem oscilações) que são permanentes e NÃO reguladas. Rotas derivadas do Golgi que vão para o MEC: Rota constitutiva e rota REGULADAS (há sinal externo obrigatoriamente). Dependem do sorteamento (proteínas sorteadoras definem e delimitam as moléculas que deverão ser transportadas de forma constitutiva ou regulada). Sorteamento: Haverá a saída de vesículas revestidas por proteínas (CLATRINAS), deixando o Golgi. Além da formação vesicular, ocorre também a formação de estruturas tubulares. Durante a maturação vesicular, pode haver o retorno de porções (vesículas secretórias imaturas) sem carga para que haja a concentração da molécula carga (reestabelecimento da rede Trans do Golgi). Isso significa que, a parte secretória do Golgi depende de uma rota de concentração (não há perda membranar dentro da célula). A maturação vesicular, é dada através do transporte retrógrado mediado por Clatrina, de porções membranares da vesícula secretória imatura, favorecendo assim, o aumento da concentração da molécula carga em relação a porção membranar, o que gera a formação de vesículas secretórias maduras, as quais poderão sofrer exocitose de forma constitutiva ou de forma regulada. Tráfego vesicular: Nem todos os transportes vesiculares dependem do Golgi. Podem acontecer pelo transporte mediado (como a glicose, a qual simplesmente é captada de um lado e transportada para outro). No Sistema Nervoso Central, nas células neurais, partem do Golgi vesículas que ficam armazenadas, as quais aguardam um estímulo para serem secretadas. Tais células, dependem do transporte vesicular para a região externa, pois controlam a sinapse. Essas células, recebem neurotransmissores (ex: Glutamato – depende do mecanismo da formação vesicular) que vieram do Golgi e do Citoplasma. → Dopamina: as vesículas partem do Golgi e são diretamente exocitadas (via não regulada ou parcialmente regulada) **Mal de Parkinson– rota constitutiva PEROXISSOMO Estrutura organelar que envolve um processo de controle de oxidação, que tem também uma formação especial como lisossomo. Vem de vesículas que estão chegando do RE e do citoplasma. Óleo de Lorenzo: ALD (adrenoleucodistrofia) é uma doença genética recessiva ligada ao cromossomo X. Na ALD ocorre uma alteração na proteína transportadora de membrana nos peroxissomos, ocasionando o acúmulo de ácidos graxos de cadeia longa. Esses ácidos graxos de cadeia longa se acumulam principalmeten no SNC e nas adrenais. Com o acúmulo no encéfalo, ocorre a destruição da mielina e do axônio, afetando a transmissão de impulsos nervosos (enzima ligase acetilCoA gordurosa é afetada). O óleo é uma mistura de ácidos graxo de cadeia curta que, aliado a uma dieta restritiva, reduz a produção de ácidos graxos de cadeia longa, diminuindo o acúmulo no organismo. → Originado da membrana reticular, contudo, possui proteínas originadas do citoplasma e também é originado da mitocôndria. → Possui 3 regiões: Porção membranar, porção translúcida (lúmen) e centro cristalino de urato oxidase (lúmen). → Na organela existe reações oxidativas que levam a retirada de H e O2 das moléculas complexas e posterior formação do peróxido de H (deverá ser neutralizado pela enzima Catalase – elimina o radical do ambiente peroxissomal) Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella → Degradação de moléculas através do peróxido de H com participação da Catalase (oxidação do peróxido liberando água e oxigênio pela catalase) – Oxigênio é aceptor de elétrons. → Células hepáticas: detoxifcação dependente do metaolismo peroxissomal. → Extremamente reativo → Duplicação da massa: ocorre a FISSÃO (estrutura membranar do peroxissomo possui um limite de aumento de massa, ou seja, tamanho do peroxissomo não é mantido por uma estrutura de proteína – caso fique muito grande sofre o processo de fissão) → Organelas peroxissomais são mantidas em número por dois eventos: Através do retículo e do citoplasma e pela fissão. → Beta oxidação: formação de acetil CoA → Elongação: peroxissomos maduros produzidos pelo RE sofrem processo de elongação. Após a elongação, ocorre a constrição e a formação de novos peroxissomos. → Manutenção de sobrevivência em ciclos: os peroxissomos mais velhos aumentam de tamanho, se dividem e se fundem aos novos, realizando um ciclo. RESUMO DA FUNÇÃO: Metabolismo de ácidos graxos, sinalização dos neurônos (quanto maior a produção de peróxido, maior a comunicação neural, utilizado como uma molécula sinalizadora), metabolismo de AA, resposta imune viral, síntese de lipídios, termogênese, triglicerídeos, glicerol, bile, oxidação de ácidos graxos a posição alfa e beta, quebra de purinas, metabolismo das espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (ROS). - A sinalização redox é o balanço das espécies reativas. As mudanças peroxissomais produzem espécies reativas que levam a uma sinalização celular, provocando um stress oxidativo. É necessário que haja o balanço redox da célula para manter a homeostasia. *Afetam a estabilidade funcional, estrutural e organização tridimensioal *Finalidade da mitocôndria A mitocôndria depende do metabolismo peroxissomal (metabolismo dos ácidos graxos), ou seja, DNA nuclear e mitocondrial são essenciais para a formação do peroxissomo. REAÇÕES + PEROXISSOMOS → Acetil Coa vira Colesterol → Conversão de ácidos graxos de cadeia longa para serem endereçados ao REAG (síntese de membranas) Antioxidantes → Peroxidases (degradação do peróxido de hidrogênio) → Vitamina C → Vitamina E CITOESQUELETO → Arranjo de proteínas arquitetas que dão estrutura para célula, auxiliando em diversos processos (Esqueleto proteico para que as organelas sejam apoiadas e tenham mobilidade). *Lâmina nuclear – esqueleto nuclear de uma célula. Próximo ao núcleo existe um par de centríolos que formam o centrossomo, os quais partem a elongação de filamentos proteicos (microtúbulos), organizando tais proteínas no citoplasma. Possibilita movimentação das células. ****Quanto maior a demanda do tráfego vesicular, maior a demanda do citoesqueleto (Cinesina → polo + e Dineína → polo - ) Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella TIPOS DE PROTEÍNAS QUE FORMAM O CITOESQUELETO Proteínas estruturais: Microtúbulo (originados dos centríolos próximo a região nuclear – estruturas ocas formadas por proteínas Globulinas) e filamentos intermediários (originados e organizados a partir da membrana em direção ao citoplasma. Há as proteínas contrateis (Actina e Miosina) MECANISMOS PRINCIPAIS DAS PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO → Auxilia na divisão e migração das células → Mantém sua forma e polaridade → Controla indiretamente a expressão gênica através da associação com o núcleo (dinâmica funcional dos esqueletos nuclear e citoplasmático ligados à nesprinas → qualquer modificação celular, a estrutura do núcleo se altera também – altera níveis de expressão gênica). → Auxilia na movimentação (possui mobilidade) e organização das organelas. Filopódios – prolongamentos finos da membrana citoplasmática que são organizados pelo citoesqueleto. Ocorre principalmente nas células neurais (dendritos). Lamelipódios – estruturas densas (com muitas proteínas estruturais), que são projeções membranares que fornecem um reconhecimento químico (relacionada ao estímulo). Dependente dos 3 filamentos proteicos (filamentos contráteis – Actina e Miosina – filamentos intermediários e microtúbulos). Pseudópodos – projeções citoplasmáticas de forma randomizadas, orientadas para uma única direção. São significativos na migração celular. É constituída pelos 3 filamentos proteicos. * A projeção da membrana plasmática no primeiro passo se dá através da polimerização de filamentos de actina no interior da célula. Os filamentos de actina são elementos que fazem parte do citoesqueleto, podendo ser remodelados de acordo com as necessidades da célula. São distinguidos três tipos principais de protrusão da membrana celular usadas no deslocamento, de acordo com seu formato: filopódios, que são mas finos e mais longos; lamelipódios que são mais largos e achatados; e os pseudópodes que são tridimensionais. A interação célula-célula é mantida através da associação dos filamentos intermediários por estruturas proteicas denominadas DESMOSSOMOS, sendo as interações entre o esqueleto de proteínas da matriz extracelular ou os filamentos intermediários da matriz intracelular mantidas por estruturas proteicas denominadas HEMIDESMOSSOS. Projeções citoplasmáticas como microvilosidades são mantidas por organizações proteicas de filamentos contráteis e intermediários. MICROTÚBULOS Tubos de proteínas globulares que possui dependência do acoplamento do GTP E GDP. Proteínas TUBULINAS (gama tubulina inicia tal processo de polimerização) polimerizam-se e formam os túbulos, perdendo fosfato. Essa formação sempre terá um polo de síntese (positivo) e um polo negativo (região estável) – o GTP torna a polimerização mais estável para a adição das tubulinas, diferentemente do lado negativo em que o GTP é hidrolisado a GDP, liberando um Pi. Presença de GTP torna o processo mais estável na região de síntese. Estrutura = tubo formado por colunas de tubulinas. Diâmetros = 25nm Subunidades finalizadoras = tubulinas (dimerização da alfa e da beta tubulina) Subunidades iniciadoras = gama tubulina Função = Manter formato celular, participar da motilidade, auxiliam nos movimentos cromossomos (mitose – citocinese), estrutura física para o posicionamento das organelas. *Cinesina e Dineína utilizam o microtúbulo para se movimentarem no citoplasma. Hemidesmossomos = percebe qualquer movimento da estrutura tridimensional da matriz Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella ***A polimerização e despolimerização dos filamentos proteicos são dependentesde ATP (energia) e GTP (modifica a interação entre as subunidades proteicas) FILAMENTOS CONTRATEIS Actina e Miosina – contração Actina – mobilidade com os filamentos intermediários nas células epiteliais Espessura = 7 nm Função = relacionada a todas as capacidades de mobilidade celular FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS Proteínas filamentos helicoidais e alongadas (torção proteica). Função = Associada com a forma. Ancoramento do núcleo e organelas associadas aos microtúbulos. Formação da lâmina nuclear (tipo A, B e C). A polimerização e a despolimerização são dependentes de ATP (energia) e GTP (modifica a interação entre as subunidades proteicas – altera a estrutura). TRÊS FASES DE SÍNTESE DOS FILAMENTOS DO CITOESQUELETO Nucleação = formação dos oligômeros (poucas unidades interagindo). Elongação = fase de crescimento (associação entre vários oligômeros) Equilíbrio = há o equilíbrio entre a disponibilidade das subunidades do filamento e o equilíbrio das condições fisiológicas. → O metabolismo indiretamente controla a formação dessas estruturas, por meio de fornecimento de ATP. A própria célula controla se o microtúbulo deve elongar ou encurtar, dependendo da disponibilidade do GTP e das subunidades do filamento. → Capeamento GTP final: Quando a célula passa por um evento de crescimento rápido, ela hidrolisa o GTP, perdendo um Pi e tornando-se um GDP. Se houve a perda de um Pi e acoplamento de GDP, ocorre a polimerização. Caso haja a adição de outro GTP, há uma estabilização do crescimento. A polimerização e a despolimerização dependente da fase de Equilíbrio (disponibilidade dos oligômeros e do GTP). Nessa fase, determina-se o acontecimento da polimerização ou despolimerização do filamento. *Proteínas acessórias: VIMENTINA (auxilia a formação e organização do citoesqueleto na célula muscular e nervosa). As distrofias são geralmente causadas por proteínas acessórias como a Distrofina. NEUROFILAMENTO: especializado em células neurais. Nos neurônios, o transporte vesicular para o terminal sináptico é muito mais rápido. Consequentemente, a célula produz os neurofilamentos para auxiliar nesse transporte. ***Taxol e Colchocina são exemplos de drogas especializadas em parar ou estabilizar a polimerização. CENTRÍOLOS (centros de organizações) *centrossoma: espaçamento que mantém condições fisiológicas para que os centríolos mantenham- se de forma antiparalela e através deles, há a organização das enzimas responsáveis pela nucleação dos microtúbulos. Par de arranjo de proteínas que ficam centralizados no contexto celular, o qual possui finalidade a polarização dos filamentos (organização dos filamentos etc). Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella *Organização de microtúbulos: depende do arranjo estrutural e do posicionamento próximo ao núcleo, visto que há uma demanda energética muito alta. Entre os microtúbulos, existem espaçamentos, ou seja, eles não são grudados uns nos outros. → Crosslink: ligação cruzada entre microtúbulos diferentes (Tau e MAP2) – as proteinas acessorias promovem o evento de crosslink e estabilizam o evento de polimerização e despolimerização dos microtúbulos. *MAP: estabiliza e posiciona as tubulinas * Fibras de conexão de plectina: interação de microtúbulos e filamentos intermediários. *Tau: estabiliza o crosslink dos microtúbulos → Processo metastático: os microtúbulos são marcadores neoplásicos. Quando há uma marcação excessiva de KINESINA 13 (sinaliza o encurtamento), ocorrerá um efeito acelerado de catástrofe, visto que a kinesina 13 desestabiliza o microtúbulo. ESQUELETO DE ACTINA *São polimerizadas da mesma forma do que os microtúbulos. Filamentos de actina são organizados para formar uma microvilosidade (parte apical) ou para participar nas células contráteis por exemplo. *Vilinas e Fimbrinas: proteínas que fazem o crosslink dos filamentos de actina, promovendo a estabilização da microvilosidade. Actina encontra-se no centro da microvilosidade e interage na região periférica com membrana a partir da Miosina 1 associada a proteína calmodulina (liga-se ao Ca), providenciando o processo de movimentação da microvilosidade. Caso desestabilize os microtúbulos, há a possibilidade de modificação dos filamentos de actinas, visto que todos os filamentos do citoesqueleto são estabilizados por proteínas que promovem o Crosslink. Encurtamento do microtúbulo → puxa filamento intermediário que está ligado a actina, ou seja, puxa também a actina. RESUMO: Qualquer alteração de qualquer filamento do citoesqueleto levará a uma mudança generalizada da arquitetura celular, pois todas as proteínas envolvidas são estabilizadas indiretamente por proteínas acessórias (VINCULINA, MAP, TAU, FIMBRINA, VILINA E PLECTINA). Todos os filamentos do citoesqueleto estão ligados por Crosslink. **Qualquer variação ou alteração da arquitetura proteica tanto do citoplasma, quanto do núcleo, podem alterar a expressão de um gene, além de alterar o comportamento celular, visto que todas essas arquiteturas estão indiretamente associadas e estabilizadas por proteínas acessórias (conectam-se pela lâmina nuclear – NESPRINAS). → Espraiamento (espalhamento) da membrana celular: MP é distribuída ou não, de acordo com a função da célula. Os eventos de sinalização celular organizam esse espraiamento em relação aos filamentos ou a função celular, ou seja, os filamentos proteicos do citoplasma dependem de modificações químicas (proteínas conversoras) para que eles continuem interagindo entre si ou com proteínas acessórias ou deixem de interagir. (ex: Quinase – Fosforilação). * Sinal ou estímulo ocorre através da atividade enzimática, formando as vias de sinalização intracelular (estímulos internos ou externos). ** A arquitetura dos esqueletos proteicos é mediada por proteínas acessórias de forma regulada. A regulação é dada pela modificação enzimática mediada por sinalizações intra ou extracelulares. MIOSINAS São proteínas que podem estar associadas a membranas e tem como finalidade a interação com as Actinas corticais (normalmente envolvidas com eventos migratórios e formação das projeções celulares). Os filamentos de actina possuem interação específica com o Ca que pode ser facilitada ou Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella dificultada pela TROPOMIOSINA (sem a presença de Ca, não há a interação entre Actina e Miosina). A mudança conformacional da miosina, arrasta a actina, levando a contração muscular. Quem promove essa modificação conformacional é o Ca. *A miosina pode ser regulada através da fosforilação, passando do estado ativo (fosforilada) ao estado inativo CONTRAÇÃO MUSCULAR A mudança na voltagem gera uma despolarização da membrana, por mudança de gradiente eletroquímico. Tal mudança, encontra-se com o terminal axônico, chegando aos canais de Ca voltagem dependentes (O Ca está em maior quantidade no MEC). A partir dai, ocorre o influxo de Ca. Quando o Ca entra existem proteínas que interagem fortemente com eles, denominadas de SNARES. Na ausência dessas proteínas, os canais ficam abertos e na presença, aumentam a interação química, se fechando (aproximação de membranas). Quando há uma aproximação membranar, há uma liberação do conteúdo da fenda sináptica. O neuro transmissor é difundido na fenda, interagindo com os receptores específicos. No caso caso dos receptores de acetil CoA, o receptor apenas será ativado se houver interação de duas acetil CoA. O Na possui um balanço eletroquímico diferencial a membrana, sendo maior fora da célula. O influxo de Na depende do gradiente de concentração, pois a maior [ ] de Na está fora da célula, o que permite seu influxo. Quando ocorre o influxo de sódio para as células musculares, a milivoltagem interna fica positivo, passa do potencial de repouso de - 75 mV para mais positiva. A CÉLULA ESTÁ POLARIZADA O estímulo é percebidopor um receptor específico de ACH, permitindo o influxo de sódio. O sódio entrou e a voltagem interna alcança 165 mV. Receptor de sódio voltagem dependente: esse canal só vai abrir se houver um alcance do limite interno de -65mv, os canais passaram do estado fechado para aberto. Efeito cascata, os canais de sódio voltagem dependentes abrem em toda a membrana da célula muscular. As células possuem um limite máximo de voltagem interna de +30mv. Devido ao influxo de sódio. Os canais de sódio começam a ser inativados, porque se entra mais sódio do que a célula permite pode gerar uma alteração elétrica. +30 MV É O ESTÍMULO PARA A INATIVAÇÃO DOS CANAIS! MAS AO MESMO TEMPO ELE VAI SER UM ESTÍMULO PARA A ABERTURA DE UM OUTRA CANAL: CANAIS VAZANTES DE K+!! O K ESTÁ EM MAIOR QUANTIDADE DENTRO DA CÉLULA POR ISSO, O gradiente elétrico precisa retornar a sua normalidade! Se eu abro um canal K+ ele sai da célula, efluxo, até o momento que o potencial interno se normalize!! E vai se normaliza além do que já era, até -85mv, ocorrendo uma HIPERPOLARIZAÇÃO. Acetilcolina estimula canais sódio sódio entra limite de voltagem interna, limiar de resposta ativa outros canais canais de sódio voltagem dependentes alcançam uma voltagem interna de +30mv devido ao influxo de sódio pode gerar colapso elétrico estímulo para o fechamento dos canais sódio dependentes abre os canais de K+ dependentes de voltagem efluxo de K+ gradiente de potencial interno será reestabelecido hiperpolarização Gradientes iônicos ficaram ao contrário ATIVAÇÃO DA BOMBA DE SÓDIO POTÁSSIO ATPASE é ativada quando ocorre a hiperpolarização, antiporte dependente do gasto de energia!! 3NA+ PARA FORA E 2K+ PARA DENTRO!! Célula volta ao estado de repouso, POLARIZADA. Quando houver a abertura de vários canais de sódio voltagem dependente, o estímulo irá propagar, positivando o meio interno em relação ao meio externo. A membrana da célula muscular esquelética sofre invaginações formando o tubo t, para alcançar as cisternas do retículo endoplasmático. Retículo sarcoplasmático. O retículo sarcoplasmático tem uma função ESPECIALIZADA na célula muscular, ARMAZENAMENTO DE CÁLCIO. Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella Se ele fica livre no citoplasma ele se associa ao fosfato formando um cristal, FOSFATO DE Ca, logo o Ca não fica livre no citoplasma!! Fica armazenado no retículo sarcoplasmático Na membrana no RE existem um canal de sódio voltagem dependente, a mudança de voltagem desce pelo tubo t e chega a membrana do RE, os canais da membrana do RE se abrem e ocorre a SAÍDA DE CÁLCIO do retículo sarcoplasmático. Quando o cálcio sai do RE, ele vai para o sarcoplasma, constituído pelos sarcômeros. Mobilidade da actina. Célula muscular contrai: miofibrilas são ancoradas nas membranas plasmáticas por proteínas: DISTROFINAS. *****Caracterização citológica do Potencial elétrico 1. Cardiomiócito 2. Célula nodal 3. Célula neural POTENCIAL DA MEMBRANA O meio intracelular e o meio extracelular não estão em equilíbrio elétrico, há sobra de cargas positivas no MEC, havendo sobra de cargas negativas no MIC. A membrana celular atua como um isolante para impedir o movimento livre de íons entre o MIC e o MEC. A combinação do gradiente químico com o gradiente elétrico chama gradiente eletroquímico. O gradiente elétrico é chamado de potencial de membrana. O potencial de membrana (diferenças de cargas) que se opõem exatamente ao gradiente de concentração do íon é chamado de potencial de equilíbrio. A célula é mais permeável ao K+. A bomba de sódio e potássio (Na+K+ATPase) ajuda a manter o gradiente elétrico, portanto é chamada de bomba eletrogênica. Fatores que influenciam no potencial de membrana: os gradientes de concentração de diferentes íons através da membrana e a permeabilidade da membrana a esses íons. Se a permeabilidade da célula para um íon muda, o potencial de membrana da célula muda. Quando o potencial de membrana se torna mais negativo (entrada de cargas negativas da célula ou saída de cargas positivas) dizemos que a célula está hiperpolarizada. Se a diferença de potencial de membrana está aumentando, o valor está ficando mais negativo, se está diminuindo está ficando mais positivo. Uma mudança significativa no potencial de membrana requer o movimento de poucos íons, então isso o gradiente de concentração não precisa ser revertido para que haja uma mudança no potencial de membrana. Potencial de ação: Não perdem a força enquanto percorrem o neurônio. A capacidade de um neurônio responder rapidamente a um estímulo e disparar um potencial de ação é denominado excitabilidade. A força do potencial graduado que inicia o PA não influencia na amplitude do potencial de ação. Os Potenciais de Ação são chamados de fenômenos do tudo ou nada, pois ou ocorrem com despolarização máxima (se o estímulo atinge o limiar) ou não ocorrem (se o estímulo é sublimiar). Um potencial medido no final do axônio é idêntico ao potencial que iniciou na zona de disparo. Permite que transmissões de sinais ocorram da medula espinal até as pontas dos dedos. Esses potenciais de ação requerem apenas dois tipos de canais iônicos: o canal de sódio e o canal de potássio, ambos voltagem dependente. Fase ascendente do Potencial Ação: ocorre devido a um aumento súbitos temporários da permeabilidade da célula ao sódio. A medida que a célula despolariza canais de sódio voltagem dependentes se abrem, tornando a membrana muito mais permeável ao sódio. Como o sódio é mais concentrado fora do que dentro da célula e a carga dentro da célula é negativa e atrai as positivas, o sódio flui para dentro da célula. A adição de carga positiva ao LIC (líquido intracelular) despolariza Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella a membrana celular, tornando-a progressivamente mais positiva. Assim que o potencial de membrana se torna positivo a força elétrica que impulsiona o sódio para dentro desaparece. Entretanto, o gradiente de concentração de sódio permanece então o sódio continua a mover-se para dentro da célula. Enquanto a permeabilidade do sódio continua alta, o potencial de membrana se move em direção ao potencial de equilíbrio do sódio mas antes que ele seja atingido os canais de sódio no axônio de fecham, e a permeabilidade do sódio diminui drasticamente. A fase descendente do PA: Aumento na permeabilidade do potássio. Os canais de potássio voltagem dependentes começam a se abrir em resposta à despolarização, assim como os canais de sódio. Mas os portões dos canais de potássio são muito mais lentos para se abrir e o pico da permeabilidade ao potássio ocorre depois do pico de permeabilidade do sódio. Quando os canais de sódio se fecham no pico do PA, os canais de potássio acabaram de abrir tornando a membrana mais permeável ao potássio. No PA positivo os gradientes elétricos e de concentração favorecem o movimento do potássio para fora da mp. A medida que o potássio de move para fora das células, o potencial de membrana rapidamente se torna mais negativo,gerando a fase descendente do PA, levando a célula em direção a seu potencial de repouso. Quando o potencial de membrana atinge -70mV, os canais de potássio ainda não estão fechados. O potássio continua a sair da célula e a membrana hiperpolariza. Quando os canais lentos de potássio de fecham parte do vazamento de potássio para fora cessa. Q retenção de potássio e o vazamento de sódio para dentro levam o potencial de membrana ao valor normal. O influxo de sódio despolariza a célula e o efluxo de potássio restabelece o potencial de membrana em repouso. Os potenciais de ação não são disparados durante o período refratários absoluto: Uma vez que um PA tenha iniciado, um segundo PA não pode ser disparado durante 2ms, não importando a intensidade do estímulo (período refratário absoluto). Representa o tempo necessário para que os portõesdo canais de sódio voltem às suas posições de repouso. Por causa do período refratário absoluto um segundo potencial de ação não vai ocorrer antes do primeiro ter terminado. Os potenciais de ação não podem se sobrepor e não podem se propagar para trás. O período refratário relativo segue o período refratário absoluto. Os canais de sódio ainda estão voltando às suas posições e os canais de potássio ainda estão abertos. Durante esse período um potencial graduado maior que o normal é necessário para levar a célula ao limiar. Qualquer potencial de ação que dispare será menor que o normal. Se dois potenciais graduados supralimiares são criados em um curto espaço de tempo, os dois podem ser somados. Entretanto se dois potenciais graduados supralimiares são criados mas um deles atinge primeiro a zona de disparo no axônio e dispara um potencial de ação, quando o segundo potencial graduado atinge a zona de disparo, este não terá efeito nenhum, por os canais de sódio ainda estarão desativados e não na sua posição normal, e não podem ser reativados tão rapidamente. Os períodos refratários limitam a velocidade com que os sinais podem ser transmitidos em um neurônio, e o período refratário absoluto garante o trajeto unidirecional de um PA, impedindo-o de retornar. O sistema nervoso secreta substâncias neurócrinas: Acetilcolina (os neurônios que secretam ACh são descritos como colinérgicos). Os neurônios que secretam noradrenalina são chamados de adrenérgicos. CORAÇÃO CARDIOMIÓCITO: Fase 4: potencial de membrana em repouso. -90mV. Fase 0: DESPOLARIZAÇÃO: quando a onda de despolarização entra na célula contrátil através das junções comunicantes, o potencial de membrana torna-se mais positivo. Os canais de Na+ controlados por voltagem se abrem, permitindo que o Na+ entre na célula e a despolarize. +30mV. Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella Fase 1: REPOLARIZAÇÃO inicial. Canais de Na+ se fecham e a célula começa a repolarizar à medida que o K+ deixa as células pelos canais de K+ abertos. Fase 2: PLATÔ. Formação de um platô como resultado de dois eventos: diminuição da permeabilidade ao K+ e ao aumento da permeabilidade ao Ca+2. Os canais de Ca+ controlados por voltagem ativados pela despolarização foram abertos lentamente durante as fases de 0 e 1. Quando eles finalmente abrem, o Ca+2 entra na célula. Ao mesmo tempo, alguns canais rápidos de K+ fecham-se. A combinação do influxo de Ca+2 e da diminuição do efluxo de K+ faz com que o potencial de ação se horizontalize formando um platô. Fase 3: repolarização rápida. Canais de Ca+2 se fecham e a permeabilidade ao K+ aumenta mais uma vez. O platô termina. Quando os canais lentos de K+ se abrem, o K+ sai rapidamente e a célula retorna para o seu potencial de repouso (fase 4) GRAVAR: 4. Despolarização: influxo de Na+ 5. Repolarização: efluxo de K+ O período refratário é o período após um potencial de ação durante o qual um estimulo normal não pode desencadear um segundo PA. Um segundo potencial de ação disparado imediatamente depois do período refratário causa a soma das contrações. Se uma série de PA acontecer em rápida sucessão, ocorrerá a contração sustentada chamada tétano. Obs: hiperpolarização: quando a permeabilidade ao K+ é aumentada CÉLULA NODAL A despolarização começa no nó sinoatrial, as células autoexcitáveis localizadas no átrio direito que atuam como o principal marcapasso do coração O potencial de membrana da célula autoexcitável (potencial marcapasso) é diferente do potencial de membrana da célula contrátil. A despolarização das células autoexcitáveis se espalha rapidamente para as células contráteis adjacentes através das junções comunicantes. COMUNICAÇÃO CELULAR Mediada por contato membranar. → MEC Célula-Célula → Intracelular (sinalização) TIPOS → homotípica (igual origem embrionária e tecidual) → heterotípica (diferente origem embrionária e tecidual) *Comunicação por contato e Junções GAP: Quando temos o sinal embutido em uma membrana de células homotípicas ou heterotípicas, temos uma comunicação por contato. Contudo, elas podem se comunicar uma com a outra independente de um sinal através de um canal comunicante. Eles potencializam a difusão, principalmente iônica. Comunicação autócrina: alimenta a própria célula, por molécula sinalizadora Comunicação parácrina: por difusão (ao lado) Comunicação endócrina: alcança todos os compartimentos do corpo através do sistema vascular. Comunicação sináptica: pode ser elétrica ou química Arthur cella Medicina Unisul @arthurcella A finalidade das comunicações celulares é enviar sinal para gerar uma resposta (regulação) Sinais: possuem naturezas bioquímicas distintas (lipídios, açúcares ou gases). Eles alteram o comportamento ou a expressão gênica. Cascata de sinalização: Glicosilação, Fosforilação, Sulfatação → ligam meio externo e meio interno, mudando o comportamento celular. **Os receptores podem estar associados diretamente a uma mudança de comportamento (por exemplo, liberação da insulina pelas células glandulares do pâncreas que em resposta a elevação do índice glicêmico, provoca variações da permeabilidade membranar e liberação de vesículas contendo hormônio) ou endereçamento (acoplados a proteínas G ou enzimas citoplasmáticas e fatores transcricionais). As respostas das vias de comunicação podem ser rápidas (não envolve o dogma central da Bio Molecular – TRANS e TRAD) ou de forma lenta (envolvendo o dogma central da Bio Molecular e mecanismo de controle – SPLICING etc).
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