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Página �1 CITOESQUELETO - Cláudio - 28-08-17 É uma rede intrincada de filamentos protéicos. Se estende por todo o citoplasma. Cels animais não possuem parede celular, porém, possuem grande volume a ser sustentado. Alguns de seus componentes estão presentes nas bactérias, porém, é mais evidente nas células eucarióticas. Sua principal função é sustentar, mas também possui função motora (locomoção). Funciona como os ossos e músculos. * Além disso, controla o posicionamento das organelas e é responsável pela segregação dos cromossomos. Sem o citoesqueleto as feridas não cicatrizariam, os músculos seriam inúteis e os espermatozóides não encontrariam o óvulo. * Várias estruturas (proteínas) filamentosas dão sustentação e movimentação à célula. Possui estrutura altamente dinâmica e se reorganiza continuamente à medida que: a célula altera sua forma, divide-se e respondem ao meio ambiente. Célula se desloca sobre superfícies e seu interior está em constante movimento para responder às variações do meio ambiente. No desenvolvimento embrionário: Altera a forma Contrações das células musculares ocorre devido ao citoesqueleto. Citoesqueleto na fábrica celular —> controla a posição das organelas e transporte entre elas. C. de Golgi fica próximo ao núcleo. Citoesqueleto é formado por 3 tipos de filamentos protéicos (monômeros feitos por polimerização). São estruturas filamentosas não ramificadas: I. Microtúbulos Formados por Tubulina. São os maiores e possuem função organizacional crucial nos eucariotos. São tubos longos, ocos, relativamente rígidos. Suas proteínas desagrega-se rapidamente e se reagrupam em outro local. São menos estáveis que os filamentos intermediários. Crescem a partir do centrossomo (uma matriz proteica envolta dos centríolos que passa a ser os polos do fuso mitótico) e ao se estenderem rumo à periferia, formam trilhos que transportam vesículas, organelas e componentes celulares. Essas vias determinam a posição dentro da célula (organela) e o direcionamento do transporte intracelular. Na mitose, os microtúbulos se dissociam e se reassociam na forma de Fuso Mitótico (que irá segregar os cromossomos igualmente entre as duas células-filhas momentos antes da divisão celular. Microtúbulos também formam estruturas permanentes: Cílios e flagelos (movimentados pela dineína) => para propulsão ou movimento de líquidos pela superfície. Corpúsculo basal atua como um centro nuclear para o cílio. Região central consiste em um feixe de microtúbulos estável e organizado. Digite o texto aqui Página �2 Os microtúbulos são formados por moléculas de tubulinas que são compostas por um dímero de proteínas globulares chamadas de alfa- tubulina e beta-tubulina (ligadas não covalentemente) —> Dispostas alternas longitudinalmente. Os dímeros de tubulina unem-se para formar um microtúbulo cilíndrico oco, semelhante a um cano e composto por 13 protofilamentos paralelos com polaridade estrutural (alfa e beta em extremidades opostas). Os microtúbulos com extremidade alfa-tubulina é denominada extremidade “menos" e Beta-tubulina “mais” e esta denominação ocorreu devido os dímeros de tubulina se incorporarem mais rapidamente na extremidade “mais". Polaridade do microtúbulo é o que permite direcionar o transporte intracelular. Crescimento a partir do anel inicial (13 mol tubulina). O centrossomo está ao lado do núcleo quando não está ocorrendo mitose e possui gama- tubulina - que funciona como ponto de partida para o crescimento do microtúbulo. O centrossomo possui um par de centríolos que são idênticos aos corpos basais que formam os centros organizadores de microtúbulos em cílios e flagelos. Devido a baixa [alfabeta-tubulina] e o fornecimento de sítios de nucleação, as células podem controlar onde os microtúbulos serão formados. Centrossomo é o centro organizador e o centro de origem dos microtúbulos; - Controlam: Número, localização, orientação citoplasmático; - Possuem centena de anéis de gama-tubulina; - Cada anel corresponde a um sítio de nucleação. - Crescimento de microtúbulos (com sítios de nucleação) é controlado por centros organizados e baixa concentração de alfabeta-tubulinas. Função organizacional dos microtúbulos depende da associação com proteínas acessórias (prot motoras especiais que direcionam o transporte IC). As proteínas motoras utilizam energia derivadas da hidrólise de ATP. Estas proteinas pertencem a duas famílias: cinesinas (em direção a extremidade +, rumo à periferia) e dineínas (em direção a extremidade - , em direção ao centrossomo). Equilíbrio dos microtúbulos Após a nucleação, quando o microtúbulo “mais” está crescendo para a periferia, do nada o microtúbulo sofre um rápido encurtamento pela perda de sua extremidade livre. Após isso, pode ocorrer o desaparecimento ou a substituição por um novo microtúbulo. Esse processo é chamado de INSTABILIDADE DINÂMICA e é controlado pela capacidade que as tubulinas possuem de hidrolisar GTP em GDP. As moléculas de tubulina que contém GDP, ao serem liberadas no citosol se juntam as tubulinas não polimerizadas. No fibroblasto, METADE da tubulina está nos microtubulos e METADE no citosol. Já nos filamentos intermediários mais estáveis, as subunidades estão na forma totalmente associada. *Instabilidade permite o remodelamento rápido e contínuo (tem que ser instável). Se polimerização está ocorrendo rapidamente, as tubulinas serão adicionadas à extremidade do microtúbulo de forma mais rápida do que a hidrólise do GTP, isso forma o Quepe de GTP, deixando as tubulinas firmemente aderidas. Isso impede a despolimerização. A instabilidade dinâmica dos Microtúbulos: - Permite ao centro organizador (geralmente centrossomo) projetar e retrair os microtúbulos continuamente - Se extremidade se ligar a outra molécula: protege da desagregação. - Exploração randômica e estabilidade seletiva. Página �3 Remodelamento dos microtúbulos A instabilidade dos microtubulos permite que eles sofram rápidas remodelações e isso é essencial para o seu funcionamento. Em uma célula normal, o centrossomo está continuamente enviando novos microtubulos em diferentes direções e também retraindo-os. Isso pode ser impedido se a extremidade mais estiver estabilizada permanentemente pela sua ligação à outra molécula que seja capaz de impedir a despolimerização da tubulina. - Drogas impedem a polimerização e despolimerização. - COLCHICINA - se liga a tubulina livre e impede a polimerização para formação de microtúbulos, com isso, o fuso mitótico desaparece porque as células param na mitose. - Fuso mitótico é mantido por um balanço entre adição e perda de tubulina. - TAXOL - Liga-se aos microtúbulos, impedindo a Dissociação. Assim, os microtubulos podem crescer mas não podem sofrer encurtamento, ou seja, crescem sem poder diminuir = também para a mitose. - Conclusão: fuso depende de montagem e desmontagem. - Destruição do fuso pode manter células em divisão. - Drogas antimitóticas ESTABILIZADORAS ou DESESTABILIZADORAS DE MICROTÚBULOS matam as células cancerígenas. Assim, fármacos que interferem na poli ou despolimerização de microtúbulos como a colchicinha, taxol, vincristina e a vimblastina são utilizadas para o tratamento do câncer. Células Polarizadas Ex: Cels nervosas (axonios e denários = extremidades opostas); Cels de secreção (A. Golgi, na direção da secreção). Consequência da polarização dos microtúbulos: - Posicionam organelas e conduzem corrente de trafego. Nos axônios: trilhos orientados = cel envia material (velocidades > 10 cm/dia) x por difusão. Transporte ao longo dos microtúbulos no axônio: Do terminal axonal para o corpo celular. Proteínas acessórias - Estabilizam contra desagregação - Ligam a componentes celulares (inclusive outros filamentos citoesqueleto). Proteínas motoras —> Conduzem o transporte intracelular. - Diferem por: - Filamento a que se ligam; - Direçãode deslocamento; - Carga que transportam. Ao MO, movimentos saltérios (pequenos espasmos). Microtúbulos e filamentos de actina. As organelas deslocam-se ao longo dos microtúbulos. Citoesqueleto não atua sozinho. - Quinesina puxa RE para a periferia - Dineína puxam o CG para o centro. Colchicina: desagregam microtúbulos. Mudam totalmente posição do RE e CG. Cílios Página �4 Movimentam líquidos sobre a superfície da célula ou impelem células isoladas através de um líquido. Ex: Epitélio respiratório. Flagelos - Impulsionam os espermatozóides e diversos tipos de protozoários. São semelhantes aos cílios. Movem a célula como um todo. Dineína ciliar —> proteína acessória mais importante dos cílios e flagelos. Elas geram o movimento de flexão na região central. Está conectada por sua cauda a um microtúbulo. Defeitos na dineína ciliar resultam na síndrome de Kartagener (esterilidade por ausência de motilidade dos espermatozóides) e consequentemente susceptibilidade a infecções brônquicas, visto que os cílios do trato respiratório encontram-se inativos e portanto incapazes de eliminar bactérias e outros resíduos pulmonares. II. Microfilamentos (filamentos de actina) São os menores. A miosina é uma proteína acessória da actina. - Está presente em todas as células e não apenas no músculo. - Geralmente na periferia, próximo às vilosidades. - Formam cadeias de filamentos. - Movimento principalmente na superfície celular. - Muitos são instáveis mas podem formar estruturas estáveis (ex: aparelho contrátil do músculo). - Rastejar sobre superfície - Fagocitar - Dividir - Filamentos de actina estão ligados à uma grande quantidade de proteínas, isso permite grande variedade de funções. Podem formar: - Microvilosidades das células com borda em escova (intestino); - Pequenos feixes contrateis no citoplasma que podem se contrair e atuar como músculos para a célula; - Podem formar estruturas temporárias como as profusões formadas na borda do fibroblasto em migração - Anéis contrateis que “espremem” o citoplasma. Filamentos de actina são mais delgados e flexíveis que os microtúbulos, mas existe muito mais filamentos de actina na célula. Polimerização de actina e tubulina são semelhantes. Os filamentos de actina podem crescer pela adição de monomeros de actina em ambas as extremidades, porém, a velocidade de crescimento é maior na extremidade mais. Toxinas fúngicas podem perturbar a atividades dos filamentos de actina. - Citocalasinas impedem a polimerização da actina - Faloidinas estabilizam os filamentos impedindo a despolimerização Proteínas modificam as propriedades da actina… Actina corresponde a 5% de todas as proteínas da célula. Página �5 Timosina e Profilina ligam-se aos monomeros e impedem polimerização. Porém, na maioria das vezes, se liga aos filamentos. Ex: proteínas empacotadoras de actina, de ligações cruzadas, fragmentadoras de filamentos e proteínas motoras (cel muscular). Cortex celular é rico em actina Malha (trama) = Resistência mecânica e forma da MP e da superfície celular. Nos eritrócitos mantém o formato. Actina associada a miosina forma estruturas contrateis. Miosina precisa de ATP. Energia para seu movimento ao longo dos filamentos de actina. Miosina puxa os filamentos de actina. Miosina I e II. Migração celular depende de actina - Amebas carnívoras em busca de alimento, - neutrofilos farejam pequenas moléculas oriundas de bactérias, - axônios migrantes buscando sinapse. A migração pode ocorrer de 3 formas: 1. Protrusão - pela polimerizacao da actina 2. Adesão da protrusão na superfície - substrato 3. Restante arrasta-se (como ameba) - tração. Contração muscular Cels podem ter centímetros de cumprimento. Ocorre por encurtamento simultâneo de todos os sarcômeros (arranjos de actina e miosina II). Cada filamento de miosina possui 300 cabeças e cada uma ciclo 5x/segundo. Aumento súbito na concentração de Cálcio desencadeia a contração. INTERAÇÃO MOLECULAR ACTINA E MIOSINA. Somente quando músculo esquelético recebe um sinal nervoso, que inicia pot ação na MP. Esta excitação elétrica propaga-se para os túbulos transversos, chegando ao retículo sarcoplasmático, que contém grande [Ca++] e vai liberá-lo no citosol pelos canais ionicos e o Ca vai interagir com proteínas acessórias que estão intimamente relacionadas à filamentos de actina (tropomiosina e troponina). O aumento do Calcio no citosol leva à fosforilação da miosina II Miosinas Se ligam ao ATP fornecendo energia para o seu movimento no sentido menos para mais. Musc liso: contrações lentas e sustentadas. Aumento do Ca citosólico leva à fosforilaçao da Miosina II (principal nos músculos). A miosina II é formada por um par de moléculas idênticas que se mantém unidas pela cauda. As cabeças se projetam para as laterais do complexo (flecha de duas pontas). Miosina I - Em todas as células. Interagem com actina e possui atividade motora e hidrólise de ATP. Conformação alterada ocorre interação com Actina. III. Filamentos intermediários Página �6 Família de proteínas fibrosas que estão presentes em grande quantidade na células musculares, epiteliais e neurônios. - Resistência à tração (força mecânica à célula; - Suportam tenção mecânica quando estirado; - São os mais resistentes e mais duráveis; - Formam redes por todo o citoplasma (subunidade: prot. fibrosas de cadeia longa); - Podem ser ancorados a MP (junção cél-cél); - Dentro do núcleo (lâmina nuclear). - As células se comunicam através dos feixes dos filamentos fibrosos atravessando o citoplasma e se inserem nos desmossomos. - Subunidades: Proteínas fibrosas de cadeia longa compostas por. - Cabeça globular aminoterminal; - Cauda globular carboxi-terminal; - Domínio central em forma de bastão (região de alfa-hélice estendido). Existem 4 classes de filamentos intermediários no citoplasma: a) Filamentos de queratina. Revestem o intestino e camadas epidérmica da pele. Queratinas especializadas nos cabelos e unhas. Filamentos são ancorados nos desmossomos. Córnea.. Em todo tipo de epitélio. b) Filamentos de vimentina => células musculares e células de sustentação do sistema nervoso c) Neurofilamentos em neurônios d) Laminas nucleares => fortalecimento da membrana nuclear. Trama de filamentos por toda camada epitelial = alta resistencia à tração (Distribui o estresse gerado). Doença genética: Epidermólise bolhosa —> formam-se bolhas No núcleo Malha bidimensional em vez de corda. Lâmina nuclear: proteínas que formam são laminas. Defeitos na lamina está associado a proferia (envelhecimento precoce). Diferem: Não são estáveis. *Filamentos intermediários e diagnóstico de Câncer. Cada tipo de epitélio pode expressar um conjunto diferente de queratinas. Essa distinção dos epitélios de acordo com as queratinas que são expressas é uma informação importante no diagnóstico e tratamento de câncer, uma vez que o conjunto de queratinas presentes nas células tumorais pode indicar em qual epitélio a doença se originou. Página �7 CICLO CELULAR - 01-09-17 1. G1 - A célula se prepara para entrar na fase S. Ocorre duplicação de todo material necessário para a divisão celular. 2. S - 23 —> 46. Para chegar a G2 célula tem que estar preparada. Finaliza duplicação do centriolo. Ocorre duplicação do material genético. 3. G2 - Célula se prepara para dividir. Ganho de massa organelar. 4. M - Divisão: Profase - Metáfase - Anáfase - Telófase - Citocinese. Enzima Kinase = fosforila. Fosforilação ativa ou inibe. Fosforilação pode ocorrer no sitio catalítico ou alostérico. Moléculas P controlam a expressão gênica que envolve a Ciclina. www.ciclocelular.com.br/#menu Construir um Atlas. 04/09/17 Intérfase Compreende todas as fases do ciclo celular, menos a fase M. Ciclo celular é regulado pelos: - Fatores químicos: dependem de fatores energéticos - Fatores físicos: distribuição do espaço. Temperaturaé um dos fatores principais para as células procariotas. Altas temperaturas restringem velocidade. Nas eucariotas isso não acontece. Os pontos de checagem servem como controle de qualidade para a progressão nas fases do ciclo celular. Estão no final da fase G1. - No check point é analisado se todos os fatores necessários para replicação celular estão corretamente presentes. Na fase S não existe check point. G2 existe outro check point: - Realmente está tudo certo para ocorrer duplicação? - O DNA foi corretamente duplicado? Se existir algum erro ocorre o reparo ou a apoptose. Na fase M, entre metáfase e anáfase, existe outro check point que avalia se tudo que foi duplicado está correto. Os cromossomos foram alinhados ao fuso mitótico? G1 check point avalia: - Tamanho da célula - Disponibilidade de nutrientes http://www.ciclocelular.com.br/#menu Página �8 - Fatores de crescimento - Danos ao DNA. G2 check point avalia: - Tamanho celular - Replicação do DNA Fase M check point avalia: - avalia se tudo que foi duplicado está correto. O APC é um complexo proteolítico que inativa a M-Cdk ( ao clivar a Ciclina-M) e ativa a protease Separase. Cdk (kinase dependente de Ciclina) Separase é responsável por desencadear a anáfase através das hidrólises de proteína responsável pela ligação das cromátides (cohesina). Enzimas podem ser constitutivas ou variáveis. Na fase G1 ocorre síntese de Cdk. Na fase G2, Cdk mitótica. Ciclina tem uma molécula enzimática e uma não enzimática. Cdk são constitutivas. Ciclinas não são constitutivas e são destruídas após o seu uso. Atuação conjunta da Cdk e Ciclina Cdk é ativa na presença da ciclina quando é fosforilada. Quando é difosforilada, a Cdk torna-se inativa. Wee1 faz a fosforilação inibitória. Fosfatases retira um fósforo, ativando a Cdk novamente. Reguladores do ciclo celular: 1. Associação com cíclinas 2. Ativando a fosforilação da treonina 3. Fosforilação inibitória da treonina e tirosina. 4. Associação com inibidores Cdk. G1 e S —> G1/S-ciclina S e G2 —> S-ciclina G2 e M --> M-ciclina. Fosforilação - Proteinas quinase. Desfosforilacao - Proteinas fosfatase. MPF (maturation promoting factor) está formado pela cíclina B e Cdk2. Página �9 Membrana nuclear não pode ser digerida, mas sim, uma fragmentação do envelope nuclear. As lâminas nucleares são encontradas no ???? Fragmentação do Golgi e RE envolve a fosforilação da GM130. Formação do pareamento dos cromossomos ocorre pela instabilidade dos microtúbulos. *********************** Marcadores no Câncer - P53 - quando ocorre dano dos nucleotídeos do DNA ela é ativada e vai para o citoplasma, onde ativa uma apoptose intrínseca. - Ela consegue através do dano do DNA, ativar a p21, p27, p57. Ciclo celular das células hepáticas humanas levam 1 ano. Células epiteliais tem o ciclo mais curto 12 horas Site: clinical tools Fase M Pro-metáfase: fosforilação da lâmina nuclear pelo M-Cdk. (Final da prófase). A lâmina nuclear é fosforilada e então a membrana se “abre". Ao chegar na telófase, a lamina nuclear é desfosforilada. Ocorre a organização dos pares de controlos de forma polarizada. A organização da metáfase é feita pelas cinesinas e dineínas (movimentam): - Cinesina: proteínas que participam do transporte anterógrado (sempre para frente). Participa do transporte vesicular ou cromossômico. - Dineína: transporte retrógrado (para trás). - Com gasto de energia. Metáfase: ocorre o alinhamento central dos cromossomos. - Os microtúbulos interpolares ajudam na organização dos polos. - As proteínas motoras organizam os microtúbulos para que os cromossomos fiquem na região medial - Microtúbulos associados ao cinetocoro: onde ficam os cromossomos. - Tubulinas alongam para formação da metáfase e encurtam para anáfase. - Coesina mantém as cromátides unidas. Anáfase Página �10 - Separase separaram as cromátides pelo encurtamento dos microtúbulos. - Separação ocorre pela contração dos microtúbulos. Fisiologicamente as coesinas unem as cromátides Telófase - Reorganização do complexo membranar do núcleo. - Separação das cromátides. Citocinese - Divisão celular propriamente dita. - O anel contrátil é formado por filamentos de actina e miosina, que organiza a região central contrátil chamada de - Os filamentos de actina interagem com os filamentos de miosina, e estes com os filamentos interpolares. - RhoA está super expressa no câncer e está envolvida em musculatura esquelética. A aproximação tenderá a fazer fusão das membranas Finalizando a citocinese Controle molecular Proteína RAS ativada, ativa a MAP kinase, fosforilando proteinas regulatórias de genes, ativando expressão de genes. mTOR é estimulada por Fatores de Crescimento que ativam PI3 kinase. TOR ativa fatores reguladores de Gene que ativam síntese de ribossomos. TOR ativa S6K, que ativam S6. TOR inibe 4E-BP que inibe elF4E. Resumindo, TOR regula a síntese mitótica e fatores de crescimento. Fatores extracelular —> Crescimento celular —> Divisão celular - Algumas células só crescem para se dividir (cels epiteliais) - Alguns fatores extracelulares revezam o estímulo: ou célula cresce ou se multiplica. - É de extrema importância o discernimento entre os estímulos e respostas intracels. MORTE CELULAR - Cláudio 11/09/17 Estímulos patológicos brandos tendem a causar morte celular por apoptose. Estímulos mais severos (acidentes) tendem levar a necrose. Apoptose Página �11 São mortes fisiológicas, programadas. Diferentemente das mortes celulares acidentais (trauma, subst. tóxicas, obstr. vasculares) Num mesmo evento, pode ocorrer a atuação conjunta da apoptose e necrose. Não joga os restos mortais sobre as outras células. A célula simplesmente deixa de existir. * Quimioterapia induz apoptose. APOPTOSE É um fenômeno comum no: - Desenvolvimento embrionário e, - Na vida pós natal. Desenvolvimento embrionário - Remove tecidos provisórios (mb interdigitais dos dedos da pata de camundongo) - Eliminar células supérfluas (1/2 dos neurônios morrem na neurogênese) - Originar ductos, formar orifícios. A cauda do girino é eliminada na metamorfose por apoptose. Vida pós natal - Para remodelar tecidos e, - Remover células danificadas, desnecessárias, velhas, perigosas (celulas infectadas, tumorais, autorreativas) Apoptose é importante para o sistema imune. Controle de proliferação celular. Apoptose produz alterações celulares características que são ativadas por Caspases (Proteases citosólicas). Demonte da célula é feito por caspases. Apoptose 1. Células se contraem 2. Células se condensam 3. Células se fragmentam 4. Células são fagocitadas (por macrófagos ou células vizinhas). Antes do esvaziamento do conteúdo citoplasmático. Pedaços nucleares formam pequenos corpos apoptóticos 1. Citoesqueleto de desmonta por ruptura dos filamentos: A célula perde contato com células vizinhas ou com MEC Célula se torna esférica 2. Célula se encolhe Citosol e organelas se condensam. Suas estruturas são mantidas. Condensação é devido a alteração da permeabilidade da membrana. 3. As lâminas nucleares se dissociam Desintegração do envoltório nuclear. Página �12 4. Cromatina se compacta Por ação de endonucleases, as moléculas de DNA são seccionadas. Assim, Núcleo é dividido em pequenos fragmentos que ficam pelo citoplasma. 5. Surgem profusões na superfícies celular Possuem fragmentos nucleares em seu interior. 6. Formam-se os corpos apoptóticos Formados pelas protrusões que se desprenderam. 7. Fosfatidilserinas se transladam (sinalizam para que os macrófagos englobem as células) Presentes na monocamada citosólica da MP, passam para camada externa. 8. Macrófagos fagocitam os corpos apoptóticos Os macrófagos sao atraídos pelas fosfatidilcolinas. Morte de maneira ordenada Apoptose é mediada por enzimas proteolíticas denominadas Caspases.Trabalho: Mecanismo de apoptose. Crescimento, desenvolvimento, manutenção do organismos multicelulares depende não apenas da produção de células, mas também de mecanismos que as destroem. Manutenção do tamanho de um tecido requer que as células morram na mesma taxa que são produzidas. No desenvolvimento, padrões orquestrados de morte celular determinam tamanho e forma dos membros e outros tecidos. Células também devem morrer: - Ao serem infectadas ou danificadas (como forma de serem removidas antes de ameaçar a saúde do organismo). Células animais podem matar a si próprias por uma via controlada quando: - Irreversivelmente danificadas; - Não são mais necessárias; - São ameaça para o organismo. A morte depende da ativação de genes, que vai ativar proteínas que são essenciais para a apoptose como a endonuclease que faz a fragmentação do DNA. Existem diferentes tipos de mecanismos para ativar a caspase (morte celular): Via intrínseca * supressão dos fatores tróficos : o citocromo C é liberado pela mitocôndria (espaço intermembranar) que ativa a pro-caspase chamada de APAF 1, formando o Apoptossoma (7 partes) que ativa a cascata da Caspase. * quando não tiver os fatores tróficos ocorre pela ativação da proteína G que estimula a fosfolipase C que fragmenta o PIP2 e IP3 que resulta na saída do cálcio do retículo endoplasmatico para o citosol ,por sua vez ,o cálcio ativa as endonucleases e proteases Via extrínseca Página �13 Receptores de morte recrutam caspase-8. Por substâncias indutoras especiais como TNF e FasL ( Fas ligante ), o TNF tem dois receptores e a FasL tem apenas um receptor quando estiverem ativados estimulam a produção de caspases. os receptores de morte ativados formam um complexo de sinalização indutor de morte ( DISC), isso ativa a pro-caspases a induzirem a apontoes , o TNF também pode ativar a NFkB , induzindo a sobrevivência celular * pode ser automático como ocorre nos neutrófilos envelhecidos a apoptose é controlada geneticamente por genes : como a proteína P53 que estabiliza a célula na fase g1 para controlar os danos do DNA, se a célula for se dividir e tiver danos ela vai ser eliminada pela p53. Quando esse gene tem mutação as células perdem o controle e ocorre o desenvolvimento de tumores pela acumulação de erros no genoma . Questão 10: 3 definições 1 Direciona síntese do atp por causa da quimiosmose 2 Controla o transporte do ATP e ADP 3 Controla o transporte do Pi e piruvato P53: inativa a Blc2 levando a apoptose. Se retirar fator trófico, célula morre. BAD faz parte da família Bcl2, que é antiapoptótica: regula a via intrínseca controlando a liberação de proteína intermembranas mitocondriais. Filamentos intermediários e Câncer - As células cancerígenas conservam os filamentos intermediários. - Na metástase, é possível identificar de onde vem os filamentos intermediários de Necrose Existe uma reação inflamatória. Célula sofre lise e despeja seu conteúdo sobre as demais células. Necroptose A necroptose é um mecanismo de defesa viral, permitindo que a célula sofra "suicídio celular" de forma independente de caspases. Além de ser uma resposta à doença, a necroptose também foi caracterizada como um componente de doenças inflamatórias, como doença de Crohn, pancreatite e infarto do miocárdio. A produção de TNFa durante a infecção viral leva à estimulação de seu receptor TNFR1. A proteína TRADD associada à TNFR associa sinais a RIPK1 que recruta RIPK3 formando o necrosomo. A fosforilação de MLKL pelo Ripoptosoma conduz a oligomerização de MLKL, permitindo que MLKL insira e permeabilize membranas e organelas plasmáticas. A integração da MLKL leva à resposta inflamatória e a liberação de padrões moleculares associados ao dano (DAMPs), que provocam respostas imunes. MEIOSE Crossing over e reorganização nuclear. Crossing over depende do pareamento das cromátides. Filamentos transversos associa uma cromatina a outra por ligações não-covalentes. Página �14 Uma cromátide está bem próxima a outra. A meiose começa na prófase pelo emparelhamento de cromossomos homólogos ao longo de todo o seu comprimento (sinapse). Nesta fase, as cromátides irmãs não-homólogas recombinam-se uma com a outra, por vezes, apenas uma vez, mas mais frequentemente em vários locais ao longo do seu comprimento. Depois de recombinação, os cromossomos se condensam ainda mais e os homólogos emparelhados ficam alinhados na placa equatorial, esta é a metáfase. Braço longo do cromossomo é onde mais ocorre a recombinação. Meiose é controlada por proteínas dos filamentos transversos. Leptóteno - há uma condensação total dos cromossomos. Zigóteno - organiza o pareamento, unindo as duas cromátides. Inicia o pareamento dos cromossomos homólogos. Bivalente. Paquíteno - onde se forma o quiasma (união final das cromátides). Recombinação genética. Sinapse dos cromossomos homólogos. Velocidade da translocação é regulada pelo Diplóteno - Crossing-over Ocorreu o processo de troca… Finaliza a recombinação. Diacinese - separação das cromátides recombinadas. Ligações permanecem unidas por filamentos ainda… Centríolos organizam a metáfase. Quiasma providencia a aproximação. Metáfase I Anáfase I Separação das cromátides. Os dois centrômeros estão ligados ao mesmo polo. Metáfase II - Os dois centrômeros estão ligados a polos distintos. Espermatozoide possui muito mais mitocôndria do que o óvulo, mas estas mitocôndrias do espermatozóide não passa para o óvulo. MITOCÔNDRIA - Possui dinamicidade metabólica e posicional. Página �15 O posicionamento depende da dinâmica do citoesqueleto, visto que o colapso do mesmo também acarreta disfunção mitocondrial. O posicionamento também depende das estruturas associadas por exemplo à demanda energética. O Ciclo de Krebs ocorre dentro da matriz mitocondrial. Possui: Memb externa, memb interna, matriz e espaço intermembrana. Qual desregulação no movimento de prótons leva à disfunção mitocondrial. A maior concentração de prótons está no espaço intermembrana. Membrana promove uma diferença de gradiente eletroquímico. Maior concentração de H+ no espaço intermembrana. ATP sintase direciona o fluxo de protons. ATP é sintetizado pela força motriz dos prótons passando pela membrana. Moléculas ingeridas: Piruvato e ácidos graxos são oxidados em Acetil CoA. Eletrons são transportados do 1˚ ao 4˚. Fosforilação oxidativa do ADP + Pi, formando ATP —> isso ocorre pela força motriz gerada pela passagem de H+ na membrana. Oxirredução do NADH + 1/2 O2, formando água. MP é apolar e separa as cargas no meio IC e EC. Embora ambos os meios sejam negativos, o meio interno é mais negativo (em mV). As mitocôndrias são excitáveis eletricamente, ou seja, qualquer atividade física pode alterar sua excitabilidade. Uniporte - sozinho Simporte - junto a um proton. Antiporte - ADP vai para dentro e ATP vai para fora. Isso depende da diferença de potencial de membrana. Todas sintases são proteínas transmembrana, exceto o complexo 2. NADH (complexo 1) Ubiquinona (2˚complexo) é móvel.. Citocromo C (complexo 3) Citocromo oxidase (complexo 4.) 1, 3 e 4 podem transportar elétrons sozinhos.. NADH pega 2 elétrons e 1 H+. Mitocôndria utiliza: - Aminoácidos - Glicólise - Remove excesso de NADH para acelerar a glicólise - Citrato para a síntese de ácidos graxos e esteroides - Suplementação de NADPH para a biossíntese usando o poder mitocondrial em excesso. A manutenção do metabolismo depende da integração de expressão gênica. Simbiose molecular. A endossimbiose possibilitou a origem de dois tipos de células eucariontes em relação ao metabolismo. Página �16 Aeróbias obrigatórias ou facultativas. Anaeróbias obrigatórias porque não há presença de mitocôndria. Enzima associada a força: mTOR. PEROXISSOMOS Estão envoltos por uma membrana única e não possuem Ribossomos e DNA (por isso suas proteínas são codificadas no núcleo).Todas as células eucariontes possuem peroxissomo. Contém grandes quantidades de enzimas oxidativas (catalato e urato-oxidase). Do mesmo modo que a mitocôndria, os peroxissomos são os principais sítios de utilização do oxigênio. Primitivamente, os peroxissomos podem ter sido utilizados para reduzir a [O2] intracelular. Assim, a função dos peroxissomos atualmente podem ser considerados obsoletas, já que as funções que ele realizava sem utilização de energia, passaram a serem exercidas pelas mitocôndrias, formando ATP pela fosforilação oxidativa. As funções atuais dos peroxissomos hoje, seriam as que não foram incorporadas pelas mitocôndrias. Os peroxissomos utilizam O2 molecular e H2O2 para realizar ações oxidativas. Os peroxissomos possuem enzimas que utilizam O2 molecular para remover átomos de H+ para produzir H2O2. Fígado e rim => A catalase utiliza H2O2 para oxidar uma variedade de substratos. Desta forma, os peroxissomos destoxificam várias moléculas tóxicas que adentram no sangue. Ex: 25% do álcool ingerido é convertido em acetaldeído dessa forma. Também quando acumula H2O2, a catalase o converte em H2O + O2. A principal função das reações oxidativas dos peroxissomos é a quebra de ácidos graxos em acetil-CoA, processo denominado oxidação β. Nas células de mamíferos este processo ocorre nas mitocôndrias e peroxissomos. Uma função essencial dos peroxissomos é catalisar a formação de plasmalogênios (fosfolipídios + abundantes na mielina). Assim, desordens peroxissomais levam a doenças neurológicas. Leveduras crescidas em açúcar tem peroxissomos pequenos; já as crescidas em metanol possuem peroxissomos grandes que oxidam o metanol, e as crescidas nos ácidos graxos também são grandes e oxidam os ác graxos em acetil-CoA pela oxidação β. O ciclo glioaxilato não ocorre em células animais => são incapazes de converter ác graxos de gorduras em carboidratos. Uma sequencia de três aac (Ser-Lys-Leu) localizados na região C-terminal de proteínas dos peroxissomos atuam como sinal de importação. Se uma dessas sequências está ligada a uma proteína citosólica a proteína é importada pelas peroxinas para peroxissomos, que é movido pela hidrólise de ATP. * Síndrome de Zellweger => ocorre devido a um defeito na importação de proteínas para os peroxissomos. Os portadores desta doença possuem o peroxissomo “vazio" e assim graves anomalias cerebrais, hepáticas e renais, MORRENDO logo após o nascimento. A maioria das proteínas da membrana dos peroxissomos é sintetizada no citosol e inserida na membrana de peroxissomos preexistentes; outras, são integradas na membrana do RE, de onde podem originar-se vesículas precursoras peroxissomais especializadas. Novas vesículas precursoras podem fundir-se e começarem a importar proteínas peroxissomais adicionais, tornando-se peroxissomos maduros e podendo entrar no ciclo de crescimento e fissão. Página �17 Resumindo: Peroxissomos são especializados em promover reações de oxidação usando O2 molecular. Eles geram H2O2 que é empregado em reações oxidativas e contem catalases para destruir o excesso. Possuem capacidade de autorreplicação. Por não conterem DNA ou ribossomos, toda a proteína é codificada no núcleo da célula. Algumas dessas proteínas são transportadas para os peroxissomos pelo RE, mas a maioria é sintetizada no citosol. Uma sequência específica de 3 aminoácidos próxima à região C-terminal de muitas proteínas citosólicas funcionam como um sinal de importação peroxissomal. O mecanismo de importação de proteínas difere daquele de mitocôndrias e cloroplastos, no qual mesmo proteínas oligoméricas são importadas do citosol sem estarem desenoveladas. O que cada estrutura é responsável por fazer Quais os eventos q ocorrem numa célula Surgimento da célula. Partes da célula ROTEIRO PARA PROVA DO DIA 22/09/17 1. Formação de Peroxissomos 2. Citoesqueleto 3. Ciclo celular (mitose e meiose) 4. Apoptose 5. Necroptose 6. Mitocôndria. Alberts Fundamentos: - Mitocôndrias: 453 a 476 - Citoesqueleto: 571 a 606 - Divisão celular: 609 a 648 Alberts Biologia Mol da Cel - peroxissomos: 721 a 723. MECANISMOS DE COMUNICAÇÃO CELULAR 29/09/17 1. Ligante receptor 2. Capacidade modulatória de resposta 3. Limiar de resposta 4. Receptores membranares, citoplasmáticos e nucleares. A célula está ancorada pela matriz extracelular. Molécula secretória: armazenamento, secreção e sua principal função é a modificação de moléculas que estão chegando do retículo. Matriz extracelular (MEC): Arcabouco de proteínas secretadas por fibroblastos. A MP é uma estrutura lipoproteica que delimita os dois ambientes e proporciona um meio de comunicação. Sempre haverá um sinal => Receptor. Página �18 Receptor é a fechadura… para cada sinal existe um receptor específico e este modula o sinal e a resposta. Os receptores podem estar na MP, no citoplasma ou na membrana nuclear. Citosol é a parte liquida Citoplasma envolve tudo dentro da célula. Existe um ligante e um receptor que só fazem comunicação quando um se liga ao outro. A molécula sinalizadora nem sempre terá efeito. Seu efeito depende do: numero de receptores disponíveis, Algumas situações do cotidiano sao o mesmo para todos os receptores, mas a interpretação é diferente em cada tipo de receptor. Isso se chama capacidade modulatória de resposta. O limiar de resposta varia de acordo com o receptor. O Limiar é a quantidade de estímulo suficiente para gerar uma resposta. A sinalização ocorre por cascatas. Ocorre a ativacao de um receptor gerando três efeitos: Alteração do metabolismo, alterando a expressão do gene, alteração de forma e movimento celular. Polar: contém carga. Apolar: sem carga. Quando a molécula é muito pequena ou apolar ela consegue atravessar a membrana. Região central da MP é hidrofóbica. O sinal não precisa passar para o meio interno. Os receptores são enzimas ou associados a enzimas. A molécula sinal precisa de proteína carreadora. O meio IC é rico em água. Os receptores membranares e citoplasmaticos podem depender de proteínas carreadoras. Hormônios sexuais atravessam a MP sem carreador devido a sua hidrofobicidade. Comunicação pode ser: - Autócrina - com ela mesma. Isso ocorre pq as células libera fatores de crescimento. - Parácrina - vizinhas. Alimentação ao redor. A celula produz uma molécula sinalizadora que age sobre a célula vizinha. Página �19 -Sináptica - neural. Existe um neurônio que promove o armazenamento de moléculas neurotransmissores em vesículas. Envolve uma sinapse química ou elétrica. -Endócrina - Corrente sanguínea. Ocorre por difusão simples. É distribuída pelo sistema vascular ou linfático. Diferenças: distancia do local de síntese e onde ocorrerá a ação, velocidade da resposta e tipo de transmissão. Os receptores dos hormônios sexuais são nucleares. As células ABC produzem moléculas sinalizadoras específicas para os receptores ABC. Na sinalização neuronal, os neurônios são específicos para as células alvo mas seus neurotransmissores podem se difundir para agir em células distantes (neurohormônios). O sinal neuronal pode ser modulado pela: quantidade de receptores, ??? Comunicacao celular Se envolve o controle da expressão gênica é mais lento pq precisa passar por todos os processos de tradução da proteína. Se envolve a alteração da proteínas é mais rápida. A modulação da célula Página �20 Comunicação parácrina = Gap Junction => proporciona movimentação iônica. Resposta mais rápida. Comunicação por contato não envolve troca ioniza. Envolve lipídios ou… O reconhecimento por contato, quando não ha identidade bioquímica entre eles, pode ser ativada a apoptose por gramzima B (pequena e lipossolúvel). Fisiologicamente, a célula sinalizadora pode manter a célula na fase G1 ou G0. Se mantém os 3 de sobrevivência e adiciona dois de divisão, ela cresce e divide. Se adiciona outros 2 ela se diferencia.Se falta algum dos sinais A, B ou C, ela morre. Mesmo ligante sobre receptores distintos: -A Ach na musculatura lisa promove contracao muscular. -A Ach na musculatura cardíaca diminui a forca de contração -A Ach nas glândulas salivares estimula a liberação de secreção. - O receptor é o mesmo, mas ele está associado a eventos diferentes. No músculo liso é receptor associado ao Na+ e no musculo cardiaco é associado ao Cl-. Resposta diferenciada em relação ao gradiente de concentração. A acetilcolina ativa a síntese de NO a partir da arginina. O controle real do vaso sanguineo ocorre pelo NO. A Ach é a responsável pela liberação de NO. A pressão é determinada pela resistência do fluxo. Um estimulo que resulta em resposta rápida não envolve a expressão gênica. Receptores que possuem sitio de ligação para o DNA: - Cortisol: velocidade do metabolismo energético - Estrogeno: maturacao gonadal. - Progesterona. - Vitamina D: Associada ao controle de metabolismo de calcificação. - Hormonios tireoideanos - Ácido retinóico. Página �21 O receptor possui uma região para transcrição, Uma região de dominio e Uma região para ligação do ligante. Quando o l igante se l iga, ocorre uma mudança transformacional e ocorre a transcrição dos genes. A unica coisa que controla a atividade da célula é o sinal. Não ha como controlar o hormônio especificamente. Resposta primaria ao hormônio esteróide Resposta secundária ao hormônio esteróide Receptores acoplados a canais iônicos - Permitem o fluxo de íons de forma controlada através de sinal. Este sinal é acoplado a um receptor e este sinal O fluxo iônico geralmente é dado pela diferença de concentração. APTsintase faz o contrário => envia o íon do lado menos para o mais concentrado. Receptores acoplados a proteina G. Os receptores sao acoplados a uma proteína que está dentro da membrana. Ela é formada por 3 subunidades e quando uma subunidade é ativa altera a conformação das outras . Depende do sinal Página �22 Receptores acoplados a enzimas Na presença do ligante acoplado ao receptor, ocorre uma ativação do sítio catalítico Podem ter uma atividade enzimatica ou estarem associados a uma enzima Um receptor de membrana ativa mediados IC e isso é chamado de cascata de sinalização. As p ro te inas adap tadoras (DACAM) ativam ??? Um sinal nao pode ativar várias vias de modo eficiente ao mesmo tempo. Um pequeno sinal pode ser amplificado (ex: neuronios). Proteínas modulatórias => podem inibir a sinalização. COX é citoplasmática - é inibida por antiinflamatórios. Sinalização por fosforilação Sinalizacao por GTP - GTP faz parte da sinalização enzimatica. Quando está ligada ao GTP está ativa. Quando está ligada ao GDP está inativa. 90% da atividade é do GTP. Proteína G está associada a hidrólise de um GTP. Página �23 Algumas vias de sinalização precisam de MAIS DE UM SINAL ao mesmo tempo para serem ativas. São vias de sinalização acopladas. Um receptor EC mas no meio IC existem vários receptores que são ativadas. A proteína adaptadora aproxima as proteínas da via de sinalização, através de sua alteração conformacional em situações patológicas. O proprio receptor pode ser a proteina adaptadora. Se tem a atividade quinase do receptor significa que ele se fosforila. Assim como um receptor fosforila ele pode desfosforilar. Na presença do sinal o receptor ativa a sinalização IC. Existe sinalização que depende da ligação do sinal a proteína; e outros que envolvem a ligação do sinal a proteína e a fosforilação do fosfolipídio. Página �24 Existe limites mínimos de concentracao de molécula para que ocorra resposta.
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