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RESUMO CITO- ORGANELAS

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Arthur Cella	 Medicina Unisul	@arthurcella
Molécula precursora- aminoácido, pode se transformar em um peptídeo a partir da ligação peptídica e a liberação de uma água a cada ligação. 
Nas nossas células a síntese proteica vem a partir da expressão de um gene. O gene deverá estar em eucromatina (estando acessível a transcrição). A enzima responsável pela transcrição é a RNA polimerase do tipo 2, que transcreve o RNA primário, que sofrerá modificações pós transcricionais que gera isoformas de RNA mensageiro que são os subsídios moleculares para a produção de moléculas proteicas. 
Um gene pode gerar diferentes proteínas, no citoplasma. Porque a partir de um único gene consegue produzir diferentes tipos de RNA mensageiro. 
Quando o RNA m chega no citoplasma ele tem dois destinos: para o citoplasma ou para o lúmen do Retículo. 
Independente da rota da proteína ela irá passar por modificações pós-traducionais que começam já durante a síntese proteica. Pois a célula sofre mudança no arranjo tridimensional (não é mais retilíneo, e sim, angulado- passa de conformação secundária, para conformação terciária).
Justificativa para um peptídeo mudar de conformação (mudança de formato): pelas propriedades bioquímicas e biofísicas dos aminoácidos. Existem sequências de aminoácidos do tipo alfa e beta (helicoidal ou dobrada). 
Mudança de terciária para quaternária: no Golgi. 
Após mudança de estrutura secundária para terciária: ocorre glicozilação, que depende das enzimas responsáveis de transferir resíduos de açúcar para o peptídeo. 
Glicozilação peptídica- RE granular. 
Glicozilação fosfolípidica- RE agranular- no dolicol, que inicia o processo de glicozilação na região do citoplasma (adiciona 2 N-acetilglicozamina, 5 manoses) 
Acontece o flip-flop- pelas flipases- passa a glicozilação de citoplasmática para intra-reticular. 
Dentro do retículo é feita adição de mais 4 manoses e 3 glicoses.
Depois de finalizada a adição de todos os resíduos de açúcar no dolicol. Serão passados para o retículo granular.
Proteínas possuem gene que é expresso, transcrito, processado, traduzido e o peptídeo será sintetizado (no citoplasma ou no retículo). No retículo, precisa do dolicol. No citoplasma, não precisa, por que os resíduos de açúcar estão disponíveis no citoplasma. 
As organelas são dependentes uma das outras: o retículo é dependente do núcleo, o golgi é dependente do retículo, e assim consequentemente.
GERAL DE ORGANELAS
Golgi: apresenta cisternas: cis (mais medial), medial e trans (mais distal). Essas cisternas têm funções diferentes.
 Se a proteína precisa ir para o Golgi, ela se funde com a membrana do Golgi. Algumas proteínas passam só por uma ou duas cisternas, mas algumas passam por todas as cisternas. 
O golgi depende do retículo porque depende da glicozilação do retículo. Se não for glicosilada no retículo, o golgi não consegue reconhecer a sinalização dessa proteína. 
As vesículas que partem do golgi podem seguir duas rotas: meio extracelular (rota secretória) ou participa do lisossomo.
Lisossomo: possui sete funções. Para que consiga exercer essas sete funções precisa antes fazer a digestão.
 As enzimas lisossomais vem antes do golgi.
O Lisossomo só será formado se o golgi e o retículo estiverem ok. 
O lisossomo possui enzimas digestórias. Mas nem todas as alterações moleculares são digestivas. Podem ser metabolizadoras, só muda a forma. Porém o lisossomo não faz isso. 
Quem faz a metabolização é o peroxissomo (pega o formato da molécula e modifica em outra formato- não foi digerida, só modificada). 
O peroxissomo é uma molécula muito mais complexa que o peroxissomo. Pois pode ser alimentado diretamente de vesículas vindas diretamente do retículo, ou é alimentado de proteínas vindas do citosol, ou então do golgi. 
Ordem de eventos: REgranular, REagranular, golgi, lisossomo/peroxissomo.
Todas elas dependem da mitocôndria que não tem nada a ver. Tem origem simbiótica (tem seu próprio material genético, mas sem núcleo). Mas existe tráfego de enzimas do citosol para a membrana da mitocôndria. 
A mitocôndria possui função de produzir energia. Capta subsídio energético precursor, em troca de ATP. Participa da rota funcional, com demanda diferente das outras células. 
ORGANELAS (apresentação)
· O reticulo está em torno do núcleo porque é ele que compõe o envoltório nuclear. 
· O golgi sempre estará voltado com a face Cis para o reticulo 
· Mitocôndrias em todo o contexto celular 
· Lisossomos- quantidade variável
· Peroxissomos- envolvido no metabolismo de ácidos graxos , álcool e outros elementos tóxicos. 
A membrana celular é composta por fosfolipídios e proteínas (proteínas canais, proteínas periféricas externas e internas, proteínas integrais)
Há um estímulo externo que vai interagir com receptores de membrana específicos, os quais fosforilam fatores de transcrição de determinado gene. Isso vai permitir o acoplamento da RNA polimerase e transcrição/tradução daquele gene. 
Para ir até o reticulo, o peptídeo deve ter uma sequência na sua região N terminal, chamada de peptídeo sinal. Esse peptídeo sinal será reconhecido por proteínas de membrana que vão endereçar o peptídeo para o lúmen do reticulo. 
Reticulo endoplasmático granular (não tem função de síntese proteica)
· Glicosilação 
· Folding arranjo terciário da proteína em α ou β, por meio da ligação dissulfeto entre dois peptídeos pelas chaperonas.
· endereçamento
Reticulo endoplasmático agranular: 
· sintese lipídica
· detoxificação de substancias nocivas 
· glicosilação do dolicol- fosfolipídio pelas glicosidases- vai ser transferido para os peptídeos 
(no citoplasma, 2 n-acetilglicosamina + 5 manosesflip-flop 4 manoses+3 glicoses)
O reticulo granular tem ribossomos na membrana externa e eles são dinâmicos. O reticulo granular e agranular são continuas.
 As vesículas do REG são formadas proteínas chamadas COPII, e o arranjo de COPII vai fazer com que a membrana vá se angulando para formar uma estrutura complexa e esse angulamento vai fazer o sorteamento das proteínas
· Sorteamento- eleger quais proteínas vão fazer parte da vesícula. Quem escolhe é uma sequencia de aminoácidos KDEL que está no peptídeo (Lisina-aspartato-glutamato-leucina)
· No final da formação vesicular, há uma enzima para soltar a vesícula dinamina. (a dinamina vai se enrolar onde houve o estrangulamento das duas membranas e utiliza o gasto de ATP para a liberação da vesícula
· A cinesina interage com a vesícula que está revestida por COPII e fará o transporte anterógrado até o Golgi. “ A cinesina possui duas pernas e a cada abertura de perna ocorre a hidrolise de um ATP”
· Para que a cinesina faça o transporte adequado, é necessário uma estrutura física para orientação, os microtubulos (proteínas de sustentação que formam o citoesqueleto. 
Golgi
Apenas na face CIS existe a interação das proteínas de membrana da vesícula com as proteínas de membrana do Golgi. 
CIS
· Remoção de manose;
· Glicosilação (adição de n-acetilglicosamina)
· Dobramento do peptídeo novamente (refolding)
MEDIAL
· Glicosilação de N-acetilglicosamina
· Desglicosilação de manose
TRANS 
· Sulfatação 
· Adição de galactose 
· Adição de ácido siálico 
Formação de vesículas no Golgi se dá por proteínas COPI e são transportadas por cinesinas nos microtúbulos. As enzimas e as vesículas vem do reticulo.
Peroxissomo: 
Oxida moléculas como álcool. As proteinas do peroxissomo vem do citoplasma, Golgi e retículo. O peroxissomo utiliza o oxigênio como aceptor de elétrons; ocorre reações de oxidação—se eu retiro hidrogênio de duas moléculas de agua, formo peroxido de hidrogênio, que é o produto de oxidação do perixissomo. O peroxido de hidrogênio é extremamente ruim pra a célula, tanto que pode formar agua + oxigênio, quem faz essa conversão é a catalase. Esse oxigênio liberado possui um elétron desemparelhado, e é chamado de superóxido 
Lisossomo: possui enzimas e como princípio de funcionamento a acidificação. Na membrana do lisossomo existe uma proteína transportadora muitoimportante que acidifica o lisossomo, chamada de bomba de próton. Sua função é transportar o hidrogênio do plasma para dentro do lisossomo, acidificar o meio para ativar as enzimas do lisossomo. Isso é importante porque o lisossomo vem do golgi, como endossomo inicial. Se essas enzimas fossem ativas no pH do golgi, ocorreria a degradação do mesmo. 
Nucleases- degradam nucleotídeos
Proteases- degradam proteinas 
Glicosidases- degradam resíduos de açúcar 
Peptidases- degradam peptídeos 
Lipases- degradam gotículas de gordura 
Dois tipos de digestão
· Digestão do elementos externos, por pinocitose ou fagocitose.
· Digestão de elementos internos, pela autofagia.
Mitocôndria- formada por duas membranas, o que justifica o processo de endossimbiose. Ela possui cristas (invaginações) que possui complexos enzimáticos, quem são responsáveis pela respiração celular e posteriormente pela fosforilação oxidativa. A mitocôndria recebe o piruvato, que vai ser desprotonado pela ação do NAD que vai ser transformado em acetil-CoA. O NAD e o FAD levam os seus elétrons e fazem com que os íons hidrogênio fiquem acumulados na região intermembranar e depois ao passarem pela ATP sintase geram ATP. 
REG REAg
Marcação (através de sinais químicos) definem o destino final das moléculas a serem sorteadas.
Tabela: existe uma marcação através de sinais químicos, que são modificações químicas em determinadas moléculas que vai definir o destino final de moléculas que foram sorteadas pelas vesículas. O sorteamento seria a escolha das moléculas a irem com determinada vesícula para aquele determinado destino.
Organela alvo: Retículo Endoplasmático
As moléculas que devem ter como alvo o retículo endoplasmático deve ter uma sinalização KDEL (sequência de aminoácidos-lisina, asparagina, glutamina e leucina) – essa sinalização vai ocorrer na região C terminal (final da região peptídica).
Proteínas transportadoras Aquelas proteínas que devem ser retidas no reticulo endoplasmático
As proteínas que saem do retículo, vão para o golgi e depois retornam para o retículo, apenas retornam devido a proteína KDEL
O trafego vesicular será realizado por vesículas que vão da organela original para outra organela, mas tbm existe um trafego que consegue voltar
COP II Proteína formadora de vesícula que irá direcionar a vesícula do retículo para o golgi
COP I Proteína formadora de vesícula que sai do golgi e vão voltar para o retículo endoplasmático (porque a proteína que foi sorteada apresenta uma sequencia KDEL e precisa voltar para o retículo)
Outra sinalização: Dois resíduos de lisina seguidos por outros dois aminoácidos, na região C terminal Quando se tem essa demarcação significa que a proteína sorteada tbm deve retornar ao retículo endoplasmático, não importando que cisterna do golgi ela alcançou. 
Quem comanda as rotas do peptídeo? – as necessidades que ele tem para que esteja no seu formato correto
Organela alvo: Golgi
Domínio transmembrana curto - Marcação pequena que faz com que a proteína seja uma proteína transmembrana.
Organela alvo: Lisossomo
A marcação é a adição de manose-6-fosfato. Essa adição acontece nas proteínas. 
Moléculas presentes no lisossomo: proteases, glicosidases, peptidases – tem marcação manose-6-fosfato. Essas enzimas não funcionam no golgi pois dependem do ph do lisossomo
A vesícula que parte do reticulo em direção ao golgi, vai ser revestida pela COP II (sec são proteínas transmembranas sorteadoras – vão identificar quais proteínas devem ser levadas ao golgi). Quando as vesículas chegam ao golgi, elas vão passar pelas cisternas e irão sofrem as modificações golgienses. Porém, se essa proteína tiver uma marcação KDEL, ela é uma proteína residente de retículo e deve voltar para ele. As vesículas que saem do golgi revestidas por COP I, voltam para o reticulo endoplasmático. As vesículas que saem da cisterna mais adiante para a cisterna posterior tbm são vesículas revestidas por COP I, ou seja, a COP II são vesículas que sempre vão para frente, e a COP I sempre são vesículas que vão para trás. 
O golgi faz com que tenhamos o maior nível de organização do tráfego vesicular, porque ele organiza como as vesículas são formadas e o seu endereçamento
· Vesícula que não é revestida irá seguir uma rota secretória (deve alcançar o meio extracelular)
· Vesícula revestida por clatrina (proteína) não volta para a cistena posterior, nem para o retículo e nem sai da célula, ela é direcionada ao endossomo inicial (inativo) – são maturados, se transformam em endossomo tardio e depois em lisossomos
Normalmente quando existe uma não maturação ou as proteínas ainda não estão no seu formato final, elas devem voltar ao golgi. Se a proteina alcança o endossoma e ainda não está conformacionada corretamente, o endossoma pode voltar a se fundir com o golgi e quando volta a se fundir com o golgi tem a possibilidade de fazer a modificação golgiense novamente. Isso ocorre devido a sinalização por retrômeros que são peptídeos que vão sinalizar a via retrógrada dessa vesícula. Uma vez formado lisossomo, ele não consegue retroceder. 
Existe ainda o tráfego que vem de fora da célula para dentro (pinocitose, fagocitose, endocitose). Qualquer invaginação da membrana plasmática faz com que ocorram vesículas que sejam internalizadas, elas normalmente são revestidas por clatrinas, mas outros tipos de clatrinas (tipo 2, 4, 3...).
Todo esse mecanismo controla a seletividade e organização do destino final das moléculas. Exemplo: se eu tenho a produção de uma proteína do lisossomo, como eu sei que ela vai para o lisossomo? – porque ela passaria essa rota de retículo, COP II, golgi, clatrina, endossomo, clatrina, lisossomo. Se eu tiver uma alteração genética na formação de clatrina, não produzirei o lisossomo. A importância de conhecer esse processo de tráfego vesicular é que você consegue diagnosticar possíveis erros. 
Existem eventos que irão ocorrer no retículo granular, com participação do retículo agranular que irão endereçar vesículas para o golgi e do golgi pode haver o endereçamento para o reticulo. Este endereçamento, que vai ser o movimento retrógrado, ele é diferente dos eventos chamados de anterógrados. 
Movimento anterógrado Cinesina
Movimento retrógrado Dineina 
Ambas as proteínas são ATPásicas – utilizam a energia da hidrólise do ATP para realizar sua transformação estereoquímica
Como poderia ser explicado o fato de a cinesina só fazer o movimento anterógrado e a dineina só fazer o movimento retrógrado? – Porque a cinesina só consegue interagir com a COP II, e a dineina só interage com a COP I
TRÁFEGO VESICULAR INTRACELULAR
O citoesqueleto são as rotas proteicas de endereçamento das vesículas, e como isso acontece é chamado de tráfego vesicular intracelular. 
Existem tráfegos vesiculares que são para externalizar (Exocitose) ou para internalizar (Endocitose) uma vesícula. Esses eventos dependem de membranas que são feitas através de uma organela doadora universal, o retículo endoplasmático agranular, mas todas as organelas podem originar vesículas (golgi, peroxissomo, membrana externa da célula...). A membrana doadora é aquela que vai favorecer a formação de uma estrutura vesicular dependente de proteínas formadoras de vesículas que vão organizar a formação da vesícula. A liberação dessa vesícula só irá ocorrer porque existe uma organela alvo. Então há uma rota, onde existe o compartimento doador, formação da vesícula, fusão da vesícula e endereçamento final na organela alvo.
O golgi atua nas modificações pós traducionais nas moléculas que foram sintetizadas e então endereça elas para seu destino final.
Destinos finais do golgi:
· Pode formar vesículas e formar o endossoma inicial e posteriormente o endossoma tardio. Pode alimentar tanto o endossoma inicial quanto o tardio. 
· As vesículas que partem do golgi podem ser endereçadas para fora da célula, mas existem formações de vesículas que vem de fora da célula para a formação dos endossomas inicias, por exemplo na endocitose/pinocitose/fagocitose, que são posteriormentediferenciados em endossomas tardios e então lisossomos.
· Pode endereçar vesículas da cisterna trans para a rota secretória – vesículas secretórias de armazenamento ou uma secreção constitutiva (saliva – não para de liberar). Existem ainda vesículas secretórias que são formadas, armazenadas e controladas – vesículas sinápticas (só serão liberadas quando o neurônio for estimulado)
Imagem: Roteiro das vias secretora e endocítica. (A) No roteiro esquematizado, que foi introduzido no Capítulo 12, as vias endocítica e secretora estão ilustradas com setas verdes e vermelhas, respectivamente. Além disso, as setas azuis indicam vias de recuperação para o fluxo retrógrado de componentes sele- cionados. (B) Os compartimentos da célula eucariótica envolvidos no transporte vesicular. O lúmen de cada compartimento envolto por membrana é topologi- camente equivalente ao lado externo da célula. Todos os compartimentos mostrados comunicam-se uns com os outros e com o lado externo da célula por meio de vesículas transportadoras. Na via secretora (setas vermelhas), as moléculas proteicas são transportadas do RE para a membrana plasmática ou (via endosso- mos) para os lisossomos. Na via endocítica (setas verdes), as moléculas são ingeridas em vesículas endocíticas derivadas da membrana plasmática e entregues para endossomos primários, e então (via endossomos tardios) para os lisossomos. Muitas moléculas endocitadas são recuperadas de endossomos primários e devolvidas (algumas via endossomos de reciclagem) para a superfície celular para reúso; semelhantemente, algumas moléculas são recuperadas dos endossomos primário e tardio e devolvidas ao aparelho de Golgi, e algumas são recuperadas do aparelho de Golgi e devolvidas ao RE. Todas essas vias de recuperação estão mostradas com setas azuis, como em (A).
Proteínas formadoras de vesículas
Retículo para o golgi = COP II
Golgi para o retículo = COP I
Cisternas mais ajusantes para cisternas posteriores do golgi = COP I
Golgi para o endossoma inicial, endossoma tardio = Clatrina
Golgi para as vesículas secretórias = Participação de vesículas que são raramente revestidas por COP I que vão seguir a rota secretória, mas elas são montadas pela COP I, só que a vesícula perde seu revestimento antes de alcançar o destino final.
Montagem do revestimento por clatrina
1ª fase: Montagem do revestimento e seleção de carga – proteínas receptoras/sorteadoras de carga (sec) irão inicialmente interagir com as proteínas formadoras de vesículas e com a carga (proteína que deverá sair da vesícula)
2ª fase: Quando tem um número suficiente de proteínas formadoras de vesículas acopladas a receptores de carga que estão ligados a sua carga, eles vão promovendo uma mudança na conformação da membrana, porque o formato da clatrina predispõe a isso, até formar uma estrutura vesicular. 
3ª fase: Irá haver então um colar membranoso, que é uma estrutura que ainda mantém conectado a vesícula com a organela de origem. Então entra em ação a dinamina, que é uma proteína filamentosa que vai se enovelar nessa região e vai aproximar as duas membranas com propriedades hidrofóbicas, através da hidrólise de ATP, que irão se fundir, liberando a vesícula.
· Se tiver uma mutação genética, e não tem-se a produção da dinamina, não ocorrerá a formação das vesículas, sendo inviável a vida.
· Com o envelhecimento, as funções enzimáticas e proteicas vão diminuindo de rendimento. Então, a liberação de vesículas em um individuo idoso, será mais deficitária.
4ª fase: Quando a vesícula alcança o citosol, a clatrina se desfaz.
O princípio básico da formação da vesícula é organizar a formação e a seleção de cargas. Após a vesícula ser liberada da organela de origem ela perde o revestimento e é endereçada para o destino final. Quem direciona para o destino final? – Esses receptores de carga. Se são receptores de carga para moléculas que devem ir para fora da célula, a membrana se funde com a membrana externa. 
As proteínas formadoras de vesículas possuem vários domínios. 
As proteínas receptoras de carga têm um domínio extramembranar e tem uma região intramembranar da vesícula. Essa região intramembranar que vai interagir com a carga, que nesse caso poderia ser a golinha. Quem vai interagir com a organela alvo é a proteína receptora de carga. A carga em si não vai direcionar nada pra nenhum lugar, o receptor da carga que vai direcionar porque ele tem uma região intramembranar e uma região extramembranar que vai interagir com os receptores da organela alvo. Se a organela alvo não tiver os receptores adequados para este domínio, a vesícula não irá se fundir. 
Em que momento se tem a desmontagem das proteínas formadoras de vesículas? – quando você participa de eventos de fosforilação. 
A fosforilação acontece em uma porção lipídica, o fosfolipideo inozitol (PI). O PI pode ter 7 variações, que vão definir a sua função. Então, dependendo da quantidade de fosforilações desse lipídeo, vai haver a modificação da formação da vesícula específica. São todos eventos controlados enzimaticamente, através da fosforilação. Se esse PI for fosforilado, a clatrina desliga. Se ele for fosforilado em um sítio, ela desliga mais rápido ou mais devagar, ai pode ser uma vesícula controlada ou não controlada, através das modificações do fosfoinozitol.
Vias de modificações do fosfoinozitol
Cada modificação química do fosfoinozitol vai ser responsável por controlar o tipo de transporte. 
Exemplo: as vesículas que chegam ao golgi são revestidas e controladas por fosfoinozitol 4,5 difosfato. 
As modificações quimicas nos fosfolipideos da membrana vesicular, é quem controla a interação com as proteínas formadoras de vesícula e consequentemente o tráfego vesicular.
EXEMPLO CLÍNICO: Existem indivíduos que tem uma resposta mais lenta que outros (ficam doentes mês sim e mês não). O mecanismo pelo qual as células de defesa reconhecem um patógeno e fagocitam ele é dependente do fosfoinozitol. 
· Bactéria – vai ser fagocitada, mas isso só vai ocorrer se os PI da membrana tiverem no formato PI-3,4,5-trifosfato. Se eles estiverem no formato PI-4,5-difosfato, o endossoma contendo a bactéria será exocitado, facilitando a infecção bacteriana e tbm a infecção viral.
· Estudos demonstram que a imunidade baixa, normalmente está associada a algumas condições: capacidade imunológica (pode ser deficitária devido a uma deficiência nutricional – falta fósforo para fosforilar os fosfolipideos); tem indivíduos que mesmo que entrem em contato com o patógeno não desenvolvem a doença, pois apresentam uma resposta imunológica mais eficiente, porque os mecanismo enzimáticos de fosforilação são mais eficientes (ou porque as enzimas são mais ativas, ou porque está nutricionalmente bem...), ou para aqueles que tem infecções recorrentes pode ser uma alteração genética, e mesmo que esteja nutricionalmente bem e tudo ok, nunca vai ter uma resposta eficiente. 
Formação de vesículas revestidas por COP II
Proteínas receptoras de carga, participação de outras proteínas extramembranares e a conjugação de COP II.
Participação das cargas que serão selecionadas através do reticulo endoplasmático.
Haverá o mesmo processo de formação que a clatrina, porém a conformação das proteínas é diferente.
Proteínas Rab
As proteínas Rab são as proteínas que irão favorecer a formação dessas vesículas, ou seja, vai favorecer o sorteamento das moléculas. As proteínas Rab interagem com a carga e com a proteína formadora de vesícula.
As Rab são proteínas selecionadoras de carga específicas de cada organela.
EXEMPLO CLÍNICO: Indivíduos que tem alteração da expressão de Rab ou do funcionamento de determinada Rab, são indivíduos com deficiências mentais. Porque se não tem uma rota secretória a nível de SNC, acaba interrompendo aquela rota neural. A esquizofrenia, demência, Alzheimer, Parkinson, são exemplos clássicos da alteração de Rab. O diagnóstico precoce pode estar associado com a imunofluorescência – indivíduo de 20 anos com os sintomas pré-clínicos para a doença– vc vai fazer uma imunomarcação – vai identificar se a Rab está sendo expressa naquela região. 
· Insuficiencia na produção de insulina – as células beta tem como responsabilidade a liberação da vesícula contendo insulina (exocitose) devido a hiperglicemia. Se não tiver Rab adequada lá na célula beta, não vai liberar a vesícula de insulina. 
Essa vesícula já perdeu o seu revestimento de proteínas formadoras de vesícula, contendo ainda membrana, proteína receptora e carga, e a Rab. A rab nesse caso é uma GTPásica. Ela interage com as proteínas efetoras de Rab, que são proteínas que estão na membrana da organela alvo. A vesícula tem uma Rab e a membrana alvo tem uma efetora de Rab. Quando a rab interage com a proteína efetora de rab, essa vesícula consegue se ancorar na membrana. Esse ancoramento é permitido devido as proteínas SNARES (snares de vesículas e snares de membrana). As snares de vesículas são chamadas de v-snares, e as snares de membrana são chamadas de t-snares (transmembranas). 
As vesículas para que elas reconheçam o seu destino alvo, a rab que está na membrana da vesícula tem que interagir com o efetor de rab que está na membrana alvo. Depois que ocorre essa interação, a v-snare vai interagir com a t-snare e vai fazer o ancoramento da vesícula na membrana alvo. Quando houver esse ancoramento, posso fundir a vesícula com a membrana. 
As proteínas Rab guiam as vesículas de transporte para suas membranas-alvo
A proteína rab interage com o efetor de rab que está na membrana alvo, então para cada rab especifica eu tenho uma proteína efetora especifica. 
Como se fosse algo ligante ao receptor, uma chave e uma fechadura, uma especificidade entre as duas moléculas 
Uma vesícula esta transportando uma carga para que ela reconheça a membrana alvo ela vai usar a rab e o efetor de rab, mas para que ela se ancore na membrana alvo ela vai precisar da v-snear que são proteínas vesiculares que vão interagir com a t-snear que são proteínas transmembranas da membrana receptora, promovem uma interação conformacional que podem aproximar a vesícula da membrana alvo ou afastar 
Exemplo no axônio: 
→ neurônio libera uma vesícula tem um mecanismo de controle de liberação vesicular, onde a v-snear vai interar com a t-snear e essa vesícula vai ficar ancorada na região terminar do axônio, a vesícula só será libera se o neurônio for estimulado, quando estimulado o cálcio entra na célula neural e promove uma mudança conformacional entre v snear e t snear elas se enrolam dentro do próprio eixo e aproximam mais a membrana da vesícula com a membrana terminal axonica, quando isso acontece as duas vesículas vão se fundir e a carga será liberada 
Em relação a comunicação sináptica a carga seriam os neurotransmissores, essas vesículas contendo os neurotransmissores estão vindo do golgi.
O golgi forma as vesículas sinápticas que vão ficar ancoradas no terminal axonico esperando um sinal neural que normalmente é gerado um potencial de ação que seria uma descarga elétrica e essa vesícula será liberada com os neurotransmissores. 
Mecanismo acontece em todas as vesículas.
São 4 proteínas que auxiliam o ancoramento: 
1- V e t snear 
2- Rab e sua efetora 
Existem lipídeos de membrana que interagem especificamente com determinadas rabs 
Rab enzimáticas que ela está solúvel no citoplasma e por um evento enzimático ela ancora na membrana do endossoma
Ativação de rab gef que é um fator de transformação do gtp, ou seja, essa rab vai substituir o gdp(inativa) pelo gtp(ativa) passando da forma soluvel para membranar. 
Quando ela se torna membranar ela pode ser fosforilada e a forforilaçao de todos esses complexos enzimáticos é que vão efetuar a ativação dessa membrana 
Se ela está na membrana ela ativa um complexo de proteínas que serão organizadas e vão sinalizar para o craqueamento ou então o trafego de membranas que venham a interagir com essa membrana, porque as efetoras de rab elas só estarão ativadas se elas tiveram rabs especificas da membrana, a membrana de endossoma ou de vesículas elas podem estar inativadas para seu traqueamento ou ativadas. durante seu trafego vesicular existem vesículas que podem ser armazenadas e vesículas secretadas se forma constitutiva ou seja, tem vesículas que a rab sempre está ativa então a vesícula vai interagir e fundir com a membrana alvo e não haverá controle de trafego vesicular, mas existem vesículas que a rab pode estar inativa, pode não estar na membrana e assim há um controle quando será secretada ou não, transporte chamado de regulado e o tipo de transporte vesicular que não pode ser regulado é chamado de constitutivo. Não há um mecanismo proteico que regule a interação da membrana da vesícula com a membrana alvo, porque a rab sempre vai estar ativa. 
Constitutivo a rab sempre estará com o GTP; 
No regulado a rab vai estar no GDP que será transformado em GTP.
Exemplo de um traqueamento de uma vesícula sináptica onde vai ser gerado pela v e t snear, uma molécula agonista que ativa o mecanismo de fusão (cálcio faz uma torção na molécula e a membrana se aproxima de outra e se fundem por serem hidrofóbicas, estimula a liberação vesicular) e uma antagonista (botox, bloqueia a interação da v snear com a t-snear não havendo resposta muscular porque os terminais axônios não liberam as vesículas sinápticas) 
 
A fusão de duas membranas no citoplasma, a vesícula é formada por duas camadas fosfolipidicas e a membrana alvo também, então a importância da v snear com a t snear é para que ocorra a repulsão da agua entre as duas estruturas membranares, ela vai aproximando os dois conjuntos de membrana até o momento em que a repulsão seja significativa. 
Quando isso acontece a camada lipídica externa das duas membranas vão se fundir formando a primeira comunicação e as membranas internas também vão se fundir promovendo a liberação do conteúdo intravesicular dentro da organela alvo, então eu teria aqui uma comunicação direta entre os dois volumes, volume vesicular e volume da estrutura alvo. 
HIV (vírus da imuno deficiência humana) só consegue infectar as células porque eles possuem um ancoramento de membrana igual o nosso, por isso a gente não tem como inibir a infecção viral. Quando o indivíduo é exposto ao vírus não tem como bloquear o processo infeccioso pq é o mesmo que acontece entre a fusão de vesículas dentro de nossas células. 
O vírus HIV possui uma proteína de membrana chamada de glicoproteína 120 
GP 120 interage com as nossas proteínas de membrana que são células de defesa, os linfócitos cd4 
Todos os linfócitos possuem o cd4, então todos os tipos de vírus do HIV conseguem infectar os linfócitos por conta da compatibilidade bioquímica. 
Quando ocorre o ancoramento entre os dois vai haver a ativação por receptores de membrana que vão aproximar a gp 120 da estrutura membranar como se fosse rab e efetor de rab, é a mesma coisa. 
Quando haver o ancoramento o vírus possui em suas próprias v-snear e t snear, ele possui essa proteína, então a célula de defesa do nosso organismo possui as proteínas de ancoramento as cd4, o vírus depois de ancorado ele consegue interagir com as proteínas de fusão dele que são parecidas com as nossas v e t snear e ele promove a fusão da capsula viral com a membrana da célula do hospedeiro. 
Os eventos de fusão membranar: 
→Ancoramento feito pelas rabs 
→ fusão de vesículas feita pelas snears 
Moléculas envolvidas para formação de vesícula: 
Proteínas formadoras de vesículas (COP1, COP2, CLATRINA) interagem com as proteínas selecionadoras de cargas, que interagem com a carga, após formação de vesícula foi preenchida vai haver a participação de uma proteína que vai auxiliar no desprendimento da vesícula da organela de origem, chamada dinamina. Após acontece a ativação de rab só vai acontecer por causa do transporte de vesícula feito de forma anterógrada (CINESINA) e de forma retrograda (DINEINA) através do gasto de ATP e utilizando como base o citoesqueleto.
A rab age com a efetora de rab --> encoramento 
Quando a rab reconhece o efetor de rab se associa assnears (v e t snear) --> fusão pq vai depender de cálcio
Se houve fusão da membrana vesicular com a membrana alvo vai ocorrer o trafego vesicular. A vesícula sai de um lado e chega do outro.
imagem 
V-snear + t snear, então eu posso fundir os endossomas iniciais e formar um grande endossoma tardio, pq as vesículas não se fundem só com as membranas alvos mas elas também se fundem entre si porque eu tenho fatores de fusão vesicular que são chamados de NSF, eles se posicionam na membrana de uma vesícula, se posicionam sobre membrana de outra vesícula e eles promovem a interação de uma t snear outra t snear e uma v snear com outra v snear. 
Então duas vesículas podem formar uma vesícula maior. 
O transporte vesicular sempre vai acontecer por marcadores de sorteamento, dois deles: CADEL- que é uma sequência de 4 aminoácidos e um resíduo de 6 manoses fosfato, responsáveis por sortear as proteínas especificas que vão partir do reticulo que no final devem voltar para o reticulo endoplasmático. Proteínas residentes do reticulo.
As vesículas vão chegar de forma tubular ao golgi, derivadas desse evento de fusão vesicular diferencial.
As vesículas saem únicas e vão se fundindo durante o trafego vesicular, quando chegam no golgi já são porções tubulares de vesículas, que facilita o ancoramento e a fusão. 
As vesículas tubulares que se fundem ao golgi são heterogêneas, mas as vesículas que partem do reticulo são homogêneas. Isso acelera e facilita o processo de trafego vesicular. 
TRANSPORTE DO RE ATRAVÉS DO APARELHO DE GOLGI
As proteínas recém sintetizadas atravessam a membrana do RE, a partir do citosol, para entrar na via secretora. Durante o seu transporte sub- sequente, do RE para o aparelho de Golgi e do aparelho de Golgi para a superfície celular ou outro local, essas proteínas são sucessivamente modificadas à medida que passam através de uma série de compartimentos. A transferência de um compartimento para o próximo envolve um equilíbrio delicado entre as vias de progressão e de retrocesso (recuperação). Algumas vesículas de transporte selecionam moléculas-carga e as movem para o próximo compartimento da via, enquanto outras recolhem proteínas perdidas e as retornam ao compartimento prévio onde elas normalmente funcionam. Assim, a via a partir do RE para a superfície celular envolve muitas etapas de classificação que selecionam continuamente proteínas de membrana e luminais solúveis para empacotamento e transporte.
Complexo de Golgi é o local principal de síntese de carboidratos, bem como uma estação de classificação e de destinação de produtos do RE. A célula produz muitos polissacarídeos no aparelho de Golgi, incluindo a pectina e a hemicelulose da parede celular de vegetais, e a maioria dos glicosaminoglicanos da matriz extracelular de animais. O aparelho de Golgi também se posiciona na rota de saída do RE, e uma grande proporção dos carboidratos que ele produz é conectada como cadeias laterais de oligossacarídeos em muitas proteínas e lipídeos que o RE envia para ele. Um subconjunto desses oligossacarídeos serve como rótulo para direcionar proteínas especificas a vesículas que, então, as transportam para os lisossomos. Mas a maioria das proteínas e lipídeos, uma vez que tenham adquirido os seus oligossacarídeos apropriados no aparelho de Golgi, são reconhecidos em outras vias e direcionados para dentro de vesículas de transporte que vão para outros destinos.
As proteínas lisossomais são carregadas e passam por eventos de fosforilação. Para essa entrada das proteínas lisossomais, é preciso que a rede cis tenha um pH neutro. Após a rede cis, passa para as cisternas, cisternas cis, medial e trans.
1- Cisterna cis: logo após a rede cis, promove uma modificação no perfil de glicosilação nas proteínas que estão chegando na cisterna cis
2- Cisterna medial: remove as manoses e adicionar n-acetil glicosaminas (outros tipos de açucares) modificando novamente o perfil de glicosilaçao dessas proteínas.
3- Cisterna trans: ocorre a adição de outros resíduos de açúcar
Da cisterna trans para a rede trans (final golgiense) ocorre eventos relacionados a sulfatação, é adicionado enxofre e sulfato nas moléculas, proporcionando a interação de elementos peptídicos através de pontes de sulfeto. 
Todos os compartimentos golgienses são diferentes pois possuem pH diferente. Essa diferença ocorre, pois, as enzimas especificas de cada compartimento só funcionam com determinado pH. 
Célula com o golgi bem desenvolvido, célula caliciforme, com função de secreção, e esta secreção vai enriquecer através da produção de muco. Todas as grandes vesículas na porção apical da célula é porque existe um golgi bem desenvolvido, promovendo a maturação das proteínas que foram recém produzidas no RE. Todas essas vesículas são derivadas do golgi. (ex: saliva, suor, lagrima, cera do ouvido, suco gástrico) 
Função do golgi: alterar os padrões de glicosilação, fosforilação e sulfatação das moléculas pós traducionais a serem endereçadas para as demais organelas (lisossomo), para a membrana plasmática e para as vesículas secretórias (constitutivas-não tem o transporte vesicular regulado, vai acontecer sempre; e reguladas- vai ter a fase de ancoramento e a fase de fusão, mediado pela Rab e por Snares). 
A figura mostra o padrão de glicosilação que acontece nas moléculas. 
Então existe um comportamento padrão pré-determinado em cada molécula. Existe um peptídeo (sequência de aminoácidos) asparagina – serina ... e aí tem um padrão de glicosilação. 
Os peptídeos chegam ao golgi com um padrão de glicosilação do reticulo granular, dependente do reticulo agranular (com a participação do dolicol, com a adição de resíduos de açúcar pela ação de enzimas transferases dentro do lúmen do reticulo) então esse peptídeo vai chegar com um padrão pré-glicosilado. Contudo ele vai ser modificado, e essa modificação vai tornar esse peptídeo com padrão complexo de glicosilação, ou com um padrão chamado de glicosilação especifica para resíduos de manose, ou altamente glicosilada por resíduos de manose. Todos os peptídeos vão seguir rotas de glicosilação diferentes, dependentes do destino final (lisossomo, secretados, constituição da membrana...)
	DESCRIÇÃO DA IMAGEM NO LIVRO
Processamento de oligossacarídeos no RE e no aparelho de Golgi. A via de processamento é altamente ordenada, de forma que cada etapa apresen- tada depende da etapa anterior. 
Etapa 1: o processamento começa no RE com a remoção das glicoses do oligossacarídeo inicialmente transferido à proteína. Então, uma manosidase da membrana do RE remove uma manose específica. As etapas remanescentes ocorrem na pilha de Golgi. 
Etapa 2: a Golgi manosidase I remove mais três manoses. 
Etapa 3: a N-acetilglicosamina transferase I adiciona, então, uma N-acetilglicosamina. 
Etapa 4: a manosidase II remove duas manoses adicionais. Isso resulta em um núcleo central, com três manoses, presente em um oligossacarídeo complexo. Nesse estágio, a ligação entre as duas N-acetilglicosaminas do núcleo torna-se resistente ao ataque de uma endoglicosidase (Endo H) altamente específica. Uma vez que todas as últimas estruturas da via também são Endo H-resistentes, o tratamento com essa enzima é amplamente utilizado para distinguir oligossacarídeos complexos de oligossacarídeos ricos em manoses.
Etapa 5: por fim, as N-acetilglicosaminas, as galactoses e os ácidos siálicos adicionais são acrescentados. 
Essas etapas finais na síntese de um oligossacarídeo complexo ocorrem nos compartimentos de cisterna do aparelho de Golgi: três tipos de enzima glicosiltransferase agem sequencialmente, usando substratos de açúcar que foram ativados por ligação ao nucleotídeo indicado; as membranas das cisternas de Golgi contêm proteínas carreadoras específicas que permitem que cada nucleotídeo de açúcar entre em troca de nucleosídeos fosfatos que são liberados depois que o açúcar é ligado à proteína na face luminal.
Note que, como uma organela biossintética, o aparelho de Golgi se diferenciado RE: todos os açúcares no Golgi são montados dentro do lúmen do nucleotí- deo de açúcar, enquanto no RE o oligossacarídeo ligado ao N precursor é montado parcialmente no citosol e parcialmente no lúmen, e a maioria das reações lumi- nais usam açúcares ligados a dilicol como seus substratos.
No RE vai ter um padrão de glicosilação que já vem do reticulo, com a adição de 2 tipos de açúcar: n-acetilglicosamina, 5 resíduos de manose, o dolicol faz o flip-flop, continua a glicosilação no reticulo agranular, adiciona mais 4 resíduos de manose e 3 de glicose. 
Pode modificar esse padrão de glicosilação dentro do reticulo. Existem peptídeos que vão para o complexo de golgi já modificados. Quando esse peptídeo chega ao golgi, ele vai ser modificado de acordo com as cisternas ou compartimentos que o peptídeo vai passar. Se ele passa pela rede cis, vai receber manose e fosforilação; cada compartimento com a sua função especifica. Se a vesícula pular algum compartimento, é porque ela não depende das modificações oferecidas por esse compartimento.
No caso dessa imagem, lá no golgi vai se promover uma manosidase (remoção de manose – na cisterna cis – evento 2).
A segunda etapa vai proporcionar a transferência de resíduos de n-acetilglicosamina.
Terceira etapa face medial, adição de n-acetilglicosamina. 
Quarta etapa, mais atividade manosidase (retirada de 2 manoses) e adição de mais n-acetilglicosamina. Entre a etapa 3 e 4 haverá uma modificação e remoção de manose adição de n-acetilglicosamina. Ainda na face medial. 
Quinta etapa, ocorre mais modificações no peptídeo. Vai ser acrescentado galactose, N-acetilglicosamina e NANA, tudo isso na face trans. Este peptídeo passou pela face cis, medial e trans. 
Na imagem, modifica-se o peptídeo do formato de oligossacarídeo altamente glicosilado com resíduos de manose, para oligossacarídeo complexo. Tendo adicionado vários outros tipos de açucares, forma-se a identidade glicoproteica desse peptídeo. Todas as proteínas são do tipo glicoproteínas, dependendo desse padrão de glicosilação. 
Imagem: exemplo de glicosilação. N-acetilglicosamina sendo adicionada em um aminoácido. Existem 2 padrões glicosilações ocorrendo no golgi, que são n-ligáveis (n-acetilglicosamina adicionada a um aminoácido), e glicosilações que são o-ligáveis (que é na região de carboxi do aminoácido). 
A) Modelo de transporte vesicular: vai ter o transporte de vesiculas que chega para a rede cis, da rede cis passa para cisterna cis, a vesícula passa para a cisterna medial, parte das vesículas passa para cisterna trans e parte de vesículas passa para a rede trans. Transporte vesicular, as cisternas estão fixas, estáticas. A única coisa que seria dinâmica seria o transporte vesicular entre ambas as cisternas.
B) Modelo de maturação de cisterna: a rede cis pela modificação do pH se transforma em cisterna cis, que modifica o pH e se transforma em cisterna medial, pela modificação do pH vira cisterna trans. A cisterna trans, com o pH modificado vira rede trans. 
Acredita-se que a maturação é algo consequente, pois golgi não é algo estático, é dinâmico. Promove a formação de cisternas novas a todo momento.
TRANSPORTE DA REDE TRANS DE GOLGI PARA OS LISOSSOMOS
A rede trans de Golgi seleciona todas as proteínas que passam através do aparelho de Golgi (exceto aquelas que são retidas ali como residentes permanentes) de acordo com seus destinos finais. O mecanismo de classificação é especialmente bem conhecido para as proteínas destinadas ao lúmen dos lisossomos, e, nesta seção, consideraremos esse processo de transporte seletivo.
Os lisossomos são os principais sítios de digestão intracelular
Os lisossomos são organelas envoltas por membranas preenchidas com enzimas hidrolíticas solúveis que digerem macromoléculas. Os lisossomos contêm cerca de 40 tipos de enzimas hidrolíticas, incluindo proteases, nucleases, glicosidases, lipases, fosfolipases, fosfatases e sulfatases. Todas são hidrolases ácidas, ou seja, hidrolases que funcionam melhor em pH ácido. Para uma atividade ótima, elas precisam ser ativadas por clivagem proteolítica, que também pode exigir um ambiente ácido. O lisossomo proporciona tal acidez, mantendo um pH interior de cerca de 4,5 a 5,0. Com esse arranjo, os conteúdos do citosol são duplamente protegidos contra o ataque do sistema digestivo da própria célula: a membrana do lisossomo mantém as enzimas digestivas fora do citosol, mas, mesmo que elas escapem, elas causarão poucos danos com o pH citosólico de cerca de 7,2. 
Esse pH é proporcionado através de bombas de prótons que ficam na membrana do lisossomo. Essas bombas de prótons promovem o influxo, ou seja, a entrada de hidrogênios para o compartimento intralisossomal através do gasto de energia. Então essa bomba de prótons ATPases, vai hidrolisar um ATP, gerar uma adenosina trifosfato inorgânica e vai produzir energia suficiente para deslocar um hidrogênio livre do citosol para dentro do lisossomo. Esse processo é extremamente importante, pois os lisossomos precisam manter essa função de bomba protônica, pois só esse influxo que pode ativar a função enzimática dessas enzimas, pois essas enzimas passaram pelo reticulo, pelo golgi, e não tinham função. Mas quando são armazenadas em uma estrutura vesicular acidificada, através das bombas de prótons que vai haver a ativação das enzimas. 
Uma H+ ATPase vacuolar na membrana do lisossomo usa a energia da hidrólise de ATP para bombear H+ para dentro do lisossomo, mantendo, assim, o lúmen em seu pH ácido. 
Quanto maior o fluxo de prótons para dentro do lisossomo, maior será a variação de pH para ácido (+ - 5)
O pH intralisossomal é diferente dos outros pHs (citosol pH +- 7).
Para cada enzima diferente, será especifica para seu substrato. Há famílias das enzimas presentes nos lisossomos, exemplo: 
1- Glicosidades: glicosidase para glicose, a manosidase para manose e a galactosidase para galactose. 
2- Nucleases: degradam nucleotídeos (adenina, guanina, citosina, timina, uracila)
3- Proteases: degradam proteínas. Exstem vários tipos, algumas menos outras mais complexas. Um exemplo de proteases menos complexas são as peptidases, que degradam peptídeos que são menores.
4- Lipases: degradam lipídeos, gorduras no geral. Existem lipases para degradação de gorduras de cadeia longa, de cadeia curta, de glicerol. 
5- Fosfatases: promovem a quebra de fosfato. Retiram fosfatos. Pois a maioria das proteínas são fosforiladas, então elas são desfosforiladas
6- Sulfatases: degradam grupamentos de sulfato. Degradam todos os que possuem enxofre. 
7- Fosfolipases: degradam os fosfolipídios, visto que o lisossomo terá que se fundir com o endossomo para que ele gere a digestão do substrato, junto com a outra vesícula também vem com fosfolipídio. Os fosfolipídios quando tiverem com a sua conformação alterada, eles serão direcionados para a degradação pelas fosfolipases. 
Os lisossomos têm função de quebra, com funções complexas, e extremamente condensadas no substrato. As variações de tamanho de acordo com o conteúdo que ele vai digerir.
Imagem: o lisossomo durante a fusão é transformado em endolisossomo, que obrigatoriamente vai ser a junção do endossoma que pode estar vindo de um processo de autofagocitose (autofagia), de uma macrofagia ou de uma endocitose. São vesículas formadas de origem interna ou externa da célula. Isso então vai gerar o processo de digestão celular. 
a autofagia vai englobar fragmentos organelares, que pode ser mitocôndria, fragmento de golgi, um lisossoma mais velho, pode ser um peroxissomo, entre outros. A sinalização da autofagia é simplesmente a organização dos fosfolipídios de membrana. Essas membranas são formadas por uma bicamada fosfolipidica, sendo todas as organelas delimitadas por membrana plasmática. Todas as membranas plasmáticas fosfolipidicas possuem composição diferencial entre as duas camadas, ou seja, a camada interna possui fosfolipídios diferentes da camada externa. São vários tipos diferentes de fosfolipídios. Entãose tem fosfolipídios com uma camada negativa voltada para o lado interno, a organela está ok. Se esse fosfolipídio passou a ser negativo para o lado externo (através do flip-flop), esta organela não está ok, sendo esse o sinal para autofagia. Isto vai proporcionar com que invaginações de vesículas doadas pelo RE, façam o recobrimento dessa organela para que ocorra a digestão. 
Então o flip-flop de lipídios sinaliza para autofagia, sendo então recobertas por vesículas doadas do RE vao promover a fusão e o recobrimento dessa estrutura alterada pela flipase e enzima flipase. Quando isso acontece, gera uma estrutura chamada autofagossomo. O autofagossomo vai se fundir com o endossomo, que se transformará em lisossomo, que vai promover a digestão dos elementos organelares que não estavam mais funcionando. As células fazem isso o tempo todo. 
A autofagia é um exemplo de autofagocitose que é estimulada pelo jejum intermitente, pois na ausência de glicose, o subsidio energético vai vir da autofagia das células. O descontrole da autofagia pode levar a uma neoplasia maligna. Esses eventos de fagia precisam ser controlados. 
A variação do pH que determina se é endossomo, lisossomo, endossomo tardio...
Transcrição 
Importância do transporte transcelular é importante para desenvolver anticorpo, realizam mecanismos fisiológicos importantes para a sobrevivência da célula;
A Insulina, só vai ser liberada pelas células beta-pancreáticas, quando ocorrer um quadro hiperglicêmico; Índice de normalidade da taxa glicerina é de 60 a 99; Se aumenta a taxa glicemica acima de 70, o pâncreas é estimulado a liberar a insulina, pelas as células beta-pancreática,
Qual é a participação do cálcio na librarão da insulina? 
O cálcio vai sofre um influxo, vai interagir com T e Vsnair, que vai promover a fusão da vesícula, uma vez liberado o hormônio, ele vai ativar receptores das células (LIKE?), que vai ativar uma cascata de sinalizador interna das células, a qual armazena vesículas contendo receptores de glicose, que são os GLUT (captadores de glicose), quando a insulina se liga ao receptor, esse recetor estimula a exposição das vesículas na membrana, fazendo com que esses receptores sejam externarizados, fazendo com que a glicose seja captada. 
Importante: a insulina não capta a glicose, a insulina regula o captador da glicose. 
Nós temos hormônios, como a glicose, que são sinalizados através de cascatas de sinalização. 
Essas cascatas de sinalização para a ativação do trafego vesícular faz com que ocorra a exposição dos receptores na presença da insulina, assim como a liberação da insulina pelas células beta;
O estrutura do intestino possui um tecido epitelial simples colunar com microvilosidades, que possui a função de absorção, tem transportadores de membrana e transporte vesícular. Na região apical do epitélio, vai ocorrer a formato de endossamas, eles vão se maturar através de endossamos iniciais para endossamos tardios, parte dos endossamos tardios vai ser direcionados aos lisossomo, que tem a função de reciclagem e disponibilização para célula dos elementos que foram digeridos por ele.
Outra porção do epitélio é importante, ocorre a reabsorção pela região basolteral, ocorre a formação de endocitose, endossomas iniciais que também podem ser direcionados aos lisossomos. Parte destes endossamos iniciais são removidos como evento de reciclagem e participam da região intersticial do epitélio intestinal.
Existe transporte celular para deslocaram conteúdo de um lutem de um lugar para outro, mas também para recitar elementos de uma única região. 
Resumo de Rotas de tráfego vesícular
Do retículo endoplasmátco para o Golgi, do Golgi para o endossoma inicial para o tardio depois para o lisossomo. 
O Golgi pode ir para um contexto extracelular, e também retornar para as organelas, Pode fazer uma rota digestória ou rota de reciclagem;
Rotas constituivas= acontecem na via do trafego vesicular, na liberação de elementos que não são regulados por qualquer outra molécula, Ex: formação de vesículas do Golgi, essas vesículas são maturadas e as moléculas são disponibilizadas no meio extracelular; não tem nenhuma RAB que possa ser ativada, pois ela sempre está ativa. 
Rotas reguladas= Ocorre a formação de vesículas do aparte de Golgi, faz-se uma vesícula de secreção e armazena essa vesícula. E o conteúdo é libera só se houver um sinal, que na maioria das vezes, é extracelular (hormônio ou um neurotransmissor);
Alguns tecidos que depende das duas rotas acima mencionadas:
Rotas constituivas: glândula lacrimal, glândula sebácea, glândula sebácea, glândula serosa, glândula mucosa, são glândulas que nunca param de liberar. Contudo, se houver carga adernaria, pode ocorrer o aumento, acentua a liberação do conteúdo de secreção. 
Rotas reguladas: a insulina, adeno-hipófise, os neurônios, são vias reguladas, resumindo as células que armazenam um dado hormônio e só o liberará quando for estimulada. Normalmente essa via depende do influxo de cálcio (por exemplo adrenal e pancreática); 
Importante que ela falou: Se cair as três rotas que saem do Golgi? 
Resposta: constitutiva, regulada e lisossomal;
As vesículas partem do golgi, com uma concentração de moléculas a serem transportadas, só que essa vesícula que recém saiu do golgi, será maturada. A maturação vesículas significa o aumento da concentração da carga.
Quando a vesícula é madura= vai haver a ativação de RAB (tá na vesicula, tem que estar ativada), RAB vai reconhecer a efetora de RAB (que está na membrana), vai promover a interação da Vsnair com a Tsnair, para então ocorrer a fusão da vesícula e liberação do conteúdo de secreção; 
Exemplo: corpo estranho está sendo reconhecido pela célula, a célula vai promover a secreção vesicular, por exocitose. 
Células de defesa, células neurais regulam o transporte;
Quais são os mecanismos de sorteamento e organização para formação dos endossomas e das porções vesiculares.
Vias endossomicas indiretas (são exemplos de outras tipos de transporte) 
 
A partir da formação do golfo, tem-se a formação de vesículas com elemento que vai tanto para a região apical como para a região basolateral; Caso haja um transporte errado, da porção apical para a região basolateral ele será reciclado, e essa reciclagem é mediada por caveolinas (caveolos);
As proteínas não circulam livremente por causa das regiões ocludentes, pois elas dispõem das ocludinas que intermediam isso.
Os neurônios sempre serão divididos por regiões: regiões de input (entrada de sinal), integração (integração de sinal), transmissão (transmissão de sinal), output (região saída de sinal); é regra que o trafego vesícular vai se comportar da mesma forma.
Pericárdio (periférico ao nucleo) - é onde os neurotransmissores são produzidos, dependem das células da Glia. Do pericário as vesículas para a região de output nessa região serão liberadas as vesículas. Esse transporte é chamado de anterógrado (origem para o destino) e retrógados (destino para origem);
As vesículas que são produzidas no pericário, serão transportaras pela cinesina, através do suporte dos neurofilamentos para levá-los ao axônio. Podem ocorrer doenças neurodegenerativas a disfunção do neurofilamento (ex: Alzheimer) - ele formam placas dentro do neurônio, depois que o neurônio morrer, essas placas vai estar na matriz extracelular. A função dos neurônios depende do citoesqueleto, do trafego vesicular. Se caso o organismo estiver num quadro de hiponatremia, por exemplo, ele pode gerar uma disfunção no trafego vesícular e prejudicar o funcionamentos dos neurônios. 
O glutamato é o neurotransmissor, quentem função de maturar a vesícula que contem grutamato é a bomba de protoATPase tipo 5.

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