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Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella BIOENERGÉTICA E METABOLISMO METABOLISMO · Obtenção de energia · Conversão de moléculas · Síntese de biomoléculas · Degradação de biomoléculas OBTENÇÃO DE ENERGIA: · Seres heterotróficos: dependem de O2 e alimentos. A energia vem dos subtratos e oxigênio. · Seres autotróficos: bactérias fotossintetizantes, plantas, etcANABOLISMO MOLÉCULAS PRECURSORAS MACROMOLÉCULAS CELULARES ANABOLISMO ADP + HPO4 ATP NAD NADH NADP NADPH FAD FADH2 CATABOLISMOCATABOLISMO MOLÉCULAS CONTENDO ENERGIA PRODUTOS FINAIS POBRES EM ENERGIA (Retira elétrons para a produção de ATP. Para isso, preciso de tranportadores de elétrons. Ex: NADH, FADH2, NADPH). Produtos finais pobres em energia: amônia, ácido lático, CO2, etc. - Anabolismo: síntese, produção de moéculas. - Catabolismo: degradação de moléculas. Durante o catabolismo, pode haver produção de energia. - O catabolismo depende do anabolismo e vice-versa. ANABOLISMO x CATABOLISMO: Moléculas complexas ADP + HPO4 NADP Degradação Biossintese ATP NADPH Moléculas simples - No nosso organismo há o equilíbrio entre reações anabólicas e catabólicas. Porém, determinadas patologias podem aumentar ou diminuir as reações no metabolismo, por exemplo: - Hipotireoidismo (mais reações anabólicas) - Hipertireoidismo (mais reações catabólicas). - Jejum prolongado (mais catabolismo). - Diabetes tipo 1 (emagrecimento acentuado por causa do maior catabolismo). - Para controlar isso, é necessário o controle dos hormônios anabólicos e catabólitos através da alimentação correta, exercício físico, etc. - Em exercício físico (durante: catabolismo; depois: anabolismo). VIAS ANABÓLICAS E CATABÓLICAS: 1) VIAS LINEARES: Glicólise, gliconeogênese 2) VIAS CÍCLICAS: Ciclo de Krebs, clico da ureia, etc. ҉ HORMÔNIOS CATABÓLICOS - Peptídicos ou derivados do colesterol → Cortisol: liberado em condição de estresse: proteínas, lipídeos, carboidratos. → Glucagon: Proteínas, lipídios e carboidratos.. Manutenção da glicemia. Estimula também a gliconeogenese que é anabólica. → Adrenalina (catecolaminas): liberado em condição de estresse: hipoglicemia (baixa concentração de glicose no sangue) Obs: o glucacon consegue fazer tanto a via catabólica quanto a via anabólica. ҉ HORMÔNIOS ANABÓLICOS → GH: proteínas (lipólise, consumo de glicose). Hormônio de crescimento e síntese de proteínas. (lipólise: quebra de gordura). → Insulina: carboidratos, proteínas e lipídeos. Contrabalanceia o glucagon. → Testosterona: proteínas (lipólise). Síntese de proteínas, aumenta a massa muscular e estimula a síntese de ácidos graxos. ҉ TRABALHOS BIOLÓGICOS - Precisam do controle de energia. A energia não é criada e nem destruída, ela é transduzida. (trandução de energia durante as reações). - Trabalho químico - Trabalho osmótico - Trabalho mecânico BIOENERGÉTICA - Estudo quantitativo das transduções energéticas que ocorrem em células vivas – mudanças de uma forma de energia à outra. ҉ TERMODINÂMICA: → 1ª LEI – LEI DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA: para qualquer mudança física ou química, a quantidade total de energia do universo permanece constante, a energia pode mudar de forma ou pode ser transportada de uma região para a outra, mas não pode ser criada ou destruída. → 2ª LEI – LEI DA DERSODEM: em todos os processos naturais a entropia do universo aumenta. ҉ PARÂMETROS TERMODINÂMICOS → ENERGIA LIVRE DE GIBBS (G): Energia capaz de realizar trabalho. Não é energia em forma de calor, ou seja, não utiliza calor para a relização das reações metabólicas. EXERGÔNICA (AG = - ) liberação de energia livre ENDERGÔNICAS (AG = +) absorção de energia livre → ENTALPIA (H): conteudo de calor do sistema reagente EXOTÉRMICO (ΔH -) libera calor ENDOTÉRMICO (ΔH +) absorve calor → ENTROPIA (S): Desordem de um sistema – ΔS Produtos desordenados e menos complexos que seus reagentes, ocorre aumento da entropia. ΔG = ΔH – TΔS Obs: a temperatura influencia na entropia (altera as ligações e os movimentos das moléculas). ҉ VARIAÇÃO NA ENERGIA LIVRE PADRÃO → Processo espontâneo (ΔGº = - ). Todas as nossas reações são espontâneas. → Processos não espontâneo (ΔGº = +). → Equilíbrio A + B → AB (ΔGº = 0). A mesma energia que entra é a memsa energia que sai. - Diferença entre o conteúdo de energia livre dos produtos e o conteúdo de energia livre dos reagentes. - ATP como moeda energética para a variação de energia livre padrão. ATP → ADP + Pi ҉ UTILIZAÇÃO DO ATP: → SISTEMA FOSFATO: - Independente de oxigênio - Dura de 8 a 10 segundos - Velocista de 100m - Energia rápida tirada da creatina - Quebra simples - Suplementação de creatina → SISTEMA ÁCIDO LÁTICO-GLICOSE: - Independente de oxigênio - Dura de 1,3 a 1,6 minutos - Nadador 400m - É uma via metabólica mais complexa - Glicólise: quebra da glicose que forma duas moléculas de ácido pirúvico em duas moléculas de acido lático. - Produz 2 ATPs. → RESPIRAÇÃO AERÓBICA - Dependente de oxigênio - Maratonista - Glicólise: o acido pirúvico será convertido em acetil COA para entrar no ciclo de Krebs. (não tem produção de ácido lático) -Produz 32 ATPs. ҉ NECESSIDADES DIETÉTICAS (pirâmide alimentar): - Carboidratos, lipídeos (ácidos graxos) e proteínas: as três principais macromoléculas para produção de energia. - Ácidos graxos essenciais; são os lipídeos que mais precisamos ingerir. Ômega 3, ômega 2, etc - Minerais e vitaminas: não são utilizados para produção de energia. São cofatores e coenzimas (auxiliam na produção de energia). São necessários em baixas quantidades. ҉ RESERVAS DE SUBSTRATOS ENERGÉTICOS: → GLICOGÊNIO: fígado e músculo esquelético - Glicogênio Muscular - Glicogênio Hepático (maior) - O músculo cardíaco consegue fazer um pequeno estoque de glicogênioem situações de emergência. - Estoque de glicogênio é limitado (200 – 300g) - Carboidrato em excesso: estoque de gordura nos adipócitos (triacilglicerol). → GORDURA (triacilglicerol) - Armazenado nos adipócitos - Reserva é ilimitada - Pode ser estocado no fígado (esteatose hepática), coração, músculo esquelético, pâncreas, etc. - Nos vasos sanguíneos, a gordura é depositada, não é estocada. → PROTEÍNAS - Quebra a estrutura do músculo para a utilização de aminoácidos como fonte de energia. - Proteínas não formam reservas, formam estruturas - Condições anormais ou extremas. ҉ ORDEM DE PREFERÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DOS SUBSTRATOS ENERGÉTICOS 1) Carboidrato (glicólise): 4kcal/g 2) Lipídeos (beta-oxidação): 9kcal/g 3) Proteínas: 4kcal/g - A oxidação de carboidratos é mais rápida (glicólise), mas produz menos energia. - Há células que têm DEPENDÊNCIA de glicose. Ex: hemácias (não tem mitocôndrias) - Há celulas que têm PREFERÊNCIA por glicose. Ex: células neurais. - A oxidação da glicose ocorre no CITOSOL das células, por isso as hemácias conseguem utilizar carboidratos. - Os lípideos são utilizados ao mesmo tempo em que o carboidrato, porém em menos quantidade. · CORPOS CETÔNICOS: transporte de Acetil COA. Células neurais utilizam corpos cetônicos para produção de energia quando há baixa quantidade de carboidrato. ҉ DEMANDA ENERGÉTICA INFLUENCIA NAS SECREÇÕES HORMONAIS: - Insulina e Glucagon são secretados pelo pâncreas. São inversamente proporcionais. - Insulina estimula a produção de reservas, enquanto que o glucagon estimula a quebra das reservas. - Controlam a síntese (utilização) dos subtratos energéticos - A glicemia (quantidade de glicose no sangue) é quem define a secreção de insulina ou glucagon. - Glicemina Alta: secreção de insulina pelo pâncreas, ocorre a absorção da glicose e a glicemiadiminui. - Glicemia Baixa: preciso de alimentação ou secreção de glucagon pelo pâncreas. Diminui a secreção de insulina. O glucagon inicia a quebra de glicogênio pelo fígado e a glicose no aumenta. - Durante o sono ou período de jejum: aumento do glucagon. ҉ INSULINA - Hormônio anabólico - Ocorre um aumento da insulina quando há a alimentação - É um hormônio peptídico (51 aminoácidos) - Formada pro duas cadeias de peptídeos ligadas por pontes dissulfeto. - É secretada por ilhotas de Langerhans (parte do pâncreas que possuem células beta das ilhotas) - Pré-insulina: insulina inativada - Peptídeo C: é secretado juntamente com a insulina e na mesma quantidade. Logo, o peptídeo C pode ser utilizado para medições e curvas de secreção da insulina. ҉ Secreção de Insulina: - Aumenta a glicose, aumenta a secreção de insulina. - GLUTS: canais de passagem da glicose. Encontrados na membrana da célula beta. - Dependente de insulina: GLUT 4 - Não dependente de insulina: GLUT 2, Células Beta - O aumento da glicose sanguínea (alimentação) faz com que os canais GLUT das células beta se abram → entrada da glicose na célula beta → oxidação da glicose para produção de ATP. Assim, os canais de K+ são fechados e tem menos K+ saindo da célula. Com o aumento do K+ intracelular, ocorre a despolarização. Com a despolarização, os canais de Ca+2 se abrem e o Cálcio entra na célula beta → exocitose das vesículas de insulina pelas células beta do pâncreas. ҉ MECANISMO DE AÇÃO DA INSULINA (4 proteínas) - Ocorre após a insulina ser secretada 1) ENPP1: fica na parte extracelular da membrana da célula. Absorve insulina para dentro da célula. 2) IRS: proteínas intracelular que fosforila a insulina que acabou de entrar na célula pelo ENPP1. A insulina fosforilada promove a abertura de canais GLUT 4 para a glicose ser absorvida pela célula. 3) GLUT 4: canal que fica na membrana e é dependente de insulina. Se abre para a absorção de glicose. Absorve glicose quando é estimulada pela insulina fosforilada. 4) KPN 10: proteína de membrana que faz a degradação de lipídeos. Se tem alta concentração de gordura no meio extracelular, a insulina não consegue se ligar ao receptor. Para isso, a KPN10 destroi destrói a gordura e facilita a ligação da insulina ao receptor. Diabetes tipo 1: é génetico, pessoa magra, catabolismo acelerado (aumento de glucagon). Hiperglicemia por falta de absorção de glicose, deficiência na SECREÇÃO de insulina pelas células beta. Diabetes tipo 2: secreção de insulina está normal, mas a deficiência está no mecanismo de ação da proteína (deficiência está na estrutura ou formação das 4 proteínas). Concentração de glucagon está normal, geralmente são pessoas obesas, estilo de vida. Hiperglicemia por falta de ABORÇÃO da glicose. ҉ GLUCAGON - Hormônio catabólico - Hormônio peptídico - Cadeia simples (única) com 29 aminoácidos - Secretado pelas células alfa das ilhotas de Langerhans do pâncreas. ҉ MECANISMO DE AÇÃO DO GLUCAGON: - O receptor do glucagon está na membrana. O glucagon se liga ao receptor e ativa a proteína G (subunidade α) → ativação do adenilado ciclase (proteína que converte o ATP em AMPCíclico) → O AMP Cíclico ativa uma proteína quinase que vai fosforilar enzimas, ativando ou desativando algumas enzimas: - Enzimas ativadas: quebram glicogênio, ácidos graxos - Enzimas inativadas: enzimas que fazem síntese de glicogênio e lipídeos ҉ Principais condições metabólicas: - Fígado: principal órgão a ser afetado por alterações metabólicas. O fígado participa da síntese e quebra do glicogênio, de aminoácidos, lipídeos e ureia. Todas as vias metabólicas necessárias para a quebra de substratos energéticos ocorrem nele. - Músculo: reserva de glicogênio, usa ácidos graxos para a produção de energia e é comporto por proteínas, que podem ser necessárias para a aprodução de energia também. - Tecido adiposo: reserva de ácidos graxos e podem fazer reserva de ácidos graxos também. - Cérebro e hemácias: a utilização de glicose pelo cérebro ou hemácias afeta diretamente o fígado, o músculo e o tecido adiposo. ҉ ESTADO ALIMENTADO OU ABSORTIVO - Desde a digestão até a absorção completa dos alimentos (1 a 2 horas) - Representado por uma grande quantidade de insulina e anabolismo. - Ocorrem alterações metabólicas pela absorção de carbiodratos, proteínas e lipídeos. → INGESTÃO DE CARBOIDRATOS - Amido: formado por monossacarídeos de glicose - Oxidação de glucagon no fígado: produção de energia - Forma estoque de glicogênio - Direcionamento da glicose de acordo com a necessidade do organismo → INGESTÃO DE LIPÍDEOS - Ácidos biliares e lipases quebram lipídeos - Organismo absorve e forma novamente o triacilglicerol e seu direcionamento para os tecidos - Triacilglicerol transportado através de quilomicrons (lipoproteínas) - Utilizado por: fígado, músculo e, principalmente, pelo tecido adiposo (reserva de lipídeos) → INGESTÃO DE PROTEÍNAS - Digeridas e quebradas liberando aminoácidos (o primeiro a ser retirado é o grupamento amina) - Absorção de aminoácido pela veia porta do fígado. No fígado, ocorrerão transformações. - Produção de glicose, piruvato e bases nitrogenadas - Excreção de nitrogênio através da amônia (uréia) ҉ ESTADO DE JEJUM OU PÓS-ABSORTIVO: - Tempo entre as refeições ou período noturno. - Aumento do glucagon, fase catabólica. - Alterações metabólicas: - Músculo, fígado e tecido adiposo - Alterações nas reservas de carboidratos, lipídeos e proteínas. * 1ª reserva a ser utilizada: glicogênio (oxidado no músculo e no fígado) → oxidação da glicose → formação do piruvato → Acetil CoA. - Liberação da glicose pelo fígado. É utilizado em todo o corpo. - A glicose do músculo é utilizada pelo músculo para a contração. * 2ª reserva mais utilizada: triacilglicerol (3 ácidos graxos + 1 glicerol). Quebrado no tecido adiposo, formando 3 ácidos graxos e um glicerol. O glicerol é direcionado para o fígado, sofrendo beta-oxidação e formando o acetil CoA → início do ciclo de Krebs → produção de Energia. - Fígado: local onde ocorre a oxidação de ácidos graxos e o acetil CoA é transportado, através de corpos cetônicos, para outras partes do corpo, inclusive para o músculo. - Para transportar acetil CoA, é necessária a presença dos corpos cetônicos. O acetil coa não consegue ser transportado pela corrente sanguínea. - Aglomerado de acetil CoA (3 moléculas de acetil CoA) formam os corpos cetônicos que conseguem ser transportados pela corrente sanguínea. - Corpos cetônicos são levados para os músculos, onde são quebrados e liberam acetil CoA. - Corpos cetônicos têm característica ácida - O glicerol formado pela beta-oxidação dos ácidos graxos é levado para o fígado - Músculo produz energia de duas formas: - Forma direta: glicólise - Forma indireta: degradação dos corpos cetônicos vindo do fígado. * 3ª reserva utilizada: Proteínas musculares → quebra dessas proteínas → liberação de aminoácidos → oxidação de aminoácidos → acetil CoA → ciclo de Krebs → produção de ATP - Aminoácidos também são oxidados para produção de glicose (alanina vai para o fígado para a produção na glicose). - Piruvato (oxidação de ácidos graxos), lactato e alanina (aminoácido): produção de glicose - A principal utilização da terceira reserva é em células que possuem DEPENDÊNCIA de glicose. - Além da alanina e do glicerol, tem o piruvato (oxidação de ac graxos, glicose) e o lactato (feito a partir da conversão do piruvato) que são precursores da glicose; - Ácidos graxos: +100 ATP - Glicerol: 32 ATP ҉ GLICONEOGÊNESE - O fígado é o principal órgão capaz de sintetizar glicose - Músculo não é capaz de produzir glicose porque não possui algumas enzimas específicas. - Glucagon: condiciona a produção de glicose (em estado de jejum). É uma via catabólica. ҉ ESTADO DE JEJUM PROLONGADO - 3 dias ou mais de jejum - estado de inanição ou anorexia - Início: alterações metabólicas no jejum breve - Jejum prolongado: faz com que estoques de glicogênio e ácidos graxos diminuam - Fígado produz corpos cetônicos (aglomerados de acetil CoA) a manda para outrostecidos. - As hemácias não utilizam corpos cetônicos porque são DEPENDENTES de glicose e não possuem mitocôndrias. - Quando o glicogênio acaba: glicerol e aminoácidos para produção de energia - O orgamismo muda para a utilização de ácidos graxos e corpos cetônicos, diminuindo a quebra de proteínas, pois somente as células dependentes de glicose (hemácias) utilizam a glicose. - No estado de jejum prolongado, o organismo para de produzir energia através da degradação de proteínas. - Estado alimentado: produção de reservas energéticas - Estado de jejum: quebra dessas reservas. ҉ DIABETES MELLITUS TIPO 1: - Sem produção de insulina - Alterações nas células beta do pâncreas - Auto-imune (mas pode ser adquirida através de um acidente/quimioterapia/insulinoma em que houver morte das células beta do pâncreas ou câncer no pâncreas) - Insulino-dependente - Magro (sem absorção de glicose, lipídeos e proteínas). - Catabolismo elevado (utilização de ácidos graxos e proteínas) - Jovens (menores que 18 anos) - Deficiência da produção de insulina - Peptídeo C é diminuído (está junto com a insulina) - Concentração de glicose é alta - Rápida instalação (-10kg poro dia) - Diagnóstico mais rápido - Aplicação de insulina basal que faz a manutenção o dia todo, a rápida e a ultrarrápida que são aplicadas antes das refeições - Aumento na produção de corpos cetônios para produção de energia (hálito cetônico): acidose metabólica - Canais das hemácias não são dependentes da insulina - GLUT 4: principal canal dependete de insulina. - Emagrecimento - Polidpsia (aumento da sede) - Polifagia (aumento da fome) - Aumento da urina (a glicose é uma molécula osmoticamente ativa, aumenta a absorção renal, aumenta o volume da urina). - Fraqueza e fadiga - Glicosúria (corpos cetônicos na urina) ҉ DIABETES TIPO 2: - Pode ser reversível - Maus hábitos (síndrome metabólica, fatores genéticos) - Mais de 40 anos - Uso eventual de insulina (há produção de insulina, mas há resistência nas células) - Obeso - Assintomático - Hiperglicemia. Haverá sempre um aumento de glicose. - A insulina pode ficar alterada ou não. - Deficiencia no mecanismo de ação da insulina (falha em uma das 4 proteínas: ENPP1, KPN10, IRS, GLUT) - ENPP1: sem ligação da insulina ao ENPP1 (↑insulina) - IRS: sem fosforilação da glicose, logo, ela não é absorvida (↑ glicose, insulina ok) - GLUT 4: Sem absorção da glicose ↑ glicose, insulina ok - KPN10: ↑ quantidade de gordura livre, insulina não se liga, ↑ glicose - A longo prazo: aumento de produção de insulina pelo pâncreas. O pâncreas fica sobrecarregado e para de produzir insulina. - Prática de exercícios e alimentação balanceada + antidiabéticos (metformina, victosa, etc) - Infecções frequentes - Má cicatrização - Alteração visual - Polidpsia (aumento da sede) - Polifagia (aumento da fome) - Aumento da urina (glicose na urina: glicosúria) → Diabetes tipo 2 agravado: - Pâncreas falha totalmente na produção de insulina - Falha de irrigação (oxigenação) das extremidades: pé diabético (amputação). → Síndrome metabólica - Hipertensão, esteatose hepática (gordura no fígado), diabetes tipo 2, obesidade. - Desencadeia várias patologias ҉ MEDIÇÃO DA GLICEMIA: - Não é um exame confiável - O exame da hemoglobina glicada é mais confiável por mostrar uma mediação a longo prazo. - Feito em jejum < 70 hipoglicemia > 100 – 126 pré diabetes (início da resistência insulínica) > 126 diabetes
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