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Material Médico Hospitalar - Farmácia Hospitalar

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MATERIAL MÉDICO- HOSPITALAR (MMH)
Profª Dra Patrícia Trindade C. Paulo
Monitor: Dayverson Luan
patriciatrindad@yahoo.com.br
Profª Patrícia Trindade
2
 I- Definição 
 
 São artigos descartáveis ou não, utilizados por profissionais da área da saúde, na execução de diversos procedimentos de assistência ao paciente para fins curativos e/ou de diagnósticos.
 I- Definição 
Os materiais médico - hospitalares hoje denominados PRODUTOS MÉDICOS são regulamentados por Legislação da ANVISA – RDC 185 de 22 de outubro de 2001, republicada em Diário Oficial de 06/11/2011. 
Profª Patrícia Trindade
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Profª Patrícia Trindade
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II- Histórico
Primeiros materiais – artesanais
Predominância do metal, vidro e borracha.
Revolução Industrial – surgimento dos descartáveis.
Década de 80 – maior preocupação com o Controle das Infecções Hospitalares (e a efetivação destes).
Profª Patrícia Trindade
5
 III- Introdução
 À frente deste gerenciamento encontramos:
 - assistentes de administração (2ºgrau)
 - administradores e enfermeiras (3º grau) 
 - farmacêuticos (3º grau)
É necessário saber a nomenclatura correta do MMH, para fazer a solicitação. 
A especificação do material deverá ser bem completa.
5
Profª Patrícia Trindade
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IV- Objetivos
Prover o estabelecimento, de MMH necessários ao funcionamento.Temos que adquirir, receber, estocar corretamente e distribuir racionalmente.
 
Profª Patrícia Trindade
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V – CLASSIFICAÇÃO
1- Materiais Têxteis
2- Adesivos / Apósitos
3- Tubos, Drenos e Sondas
4- Dispositivos para Infusão
5- Látex
6- Coletores e Bolsas
7- Materiais Especiais
8- Materiais Plásticos
9- Fios de Sutura Cirúrgica
10- Outros Materiais
Profª Patrícia Trindade
8
V.1- Materiais Têxteis
São artigos (MMH) de uso sobre a pele ulcerada ou não, incluindo-se todo o material de origem de algodão.
 1.1. Algodão Hidrófilo
 1.2. Algodão Ortopédico
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V.1- Materiais Têxteis
 1.3. Atadura de Crepom
 - Com largura de 10, 12, 15, 20, 25 e 30 cm.
 - Com comprimento de 3 m e 4,5 m 
 1.4. Compressa de Campo Operatório 
 - 4 camadas.
 - 50 x 45 cm e 25 x 45 cm. 
 - pacote com 50 (não estéril).
V.1- Materiais Têxteis
1.6. Gaze Hidrófila
 - compressas com 10 unidades. 
Estéril e não estéril.
Tamanhos de 7,5 x 7,5 e 10 x 10 cm.
 1.7. Gaze em Rolo 
 - Mede 91 x 91 cm, 11 fios, 8 dobras, embalagem não estéril.
Profª Patrícia Trindade
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Profª Patrícia Trindade
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V.1- Materiais Têxteis
 1.8. Malha Tubular 
Tipóia ortopédica. 
Apresenta-se em embalagem individual, não estéril.
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V.1- Materiais Têxteis
 1.9. Máscara Descartável 
 - para proteger a face.
 - forma oval e retangular.
 1.10. Máscara N- 95- utilizado para proteger a face, em pacientes de tuberculose.
 1.11. Outros: Avental, Gorro, Lençol, Pró-pés (todos descartáveis) etc.
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V.2- ADESIVOS / APÓSITOS
São artigos usados sobre a pele ulcerada ou não.
2.1. Esparadrapo Hipoalérgico
 - O mais utilizado. 
 - Tamanhos 10 cm x 4,5 m; 5 cm x 4,5 m; 
2,5 cm x 2,0 m.
2.2. Esparadrapo Antialérgico Micropore 
 - Para peles alérgicas ao esparadrapo comum. 
 - Apresenta vários tamanhos.
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V.2- ADESIVOS / APÓSITOS
2.3. Fita Adesiva Hospitalar – utilizada em Centrais de Materiais Esterilizados (CME) para fechamentos de pacotes.
2.4. Fita para Autoclave ou Fita Teste – indica que o material sofreu esterilização (mudança de cor). Deve colocar a data, pois após um certo tempo perde a validade.
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V.3- TUBOS, DRENOS E SONDAS
São artigos que servem para exteriorizar as vias respiratórias e canalizam, também, secreções para o meio externo.
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V.3- TUBOS
3.1. Cânulas ou Tubos Endotraqueais e de Traqueostomia
 - Utilizados em entubação endotraqueal.
 - Finalidade de desobstruir as vias respiratórias. 
 - São descartáveis PVC ou permanentes (sofrem esterilização)
 - Podem ter balão(cuff) ou não. 
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V.3- TUBOS
As cânulas sem balão (cuff)
 - São usadas na Pediatria. 
 -Tamanhos de 2,5 a 10 mm.
 
Ex. de especificação para compra:
 •Cânula endotraqueal em PVC descartável, diâmetro interno 7,0 mm, com cuff.
 •Cânula para traqueostomia, descartável, diâmetro interno 3,0 mm, sem cuff. 
 
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18
V.3- DRENOS 
São utilizados para drenagem, tendo tamanho e formato variados, de acordo com o seu emprego.
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V.3- DRENOS 
3.2.Dreno de Penrose - é utilizado em cirurgias, sendo inserido no local da incisão, ficando parte exteriorizado para que os exsudatos possam ser eliminados, facilitando a cicatrização. Apresenta-se estéril e não-estéril.
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 V.3- DRENOS 
3.3. Dreno de Tórax- é um sistema projetado para drenar ar e líquidos residuais, que normalmente se acumulam após atos cirúrgicos ou determinadas situações clínicas como hemotórax , produzidos por traumas. 
Possui um reservatório
 de 500 ml, 1000 ml 
e 2000 ml, nos tamanhos
 de 34 a 40.
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 V.3- SONDAS
São artigos de nelaton, látex ou PVC. Variam de acordo com o tamanho e formato.
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Quanto ao Tipo:
 
3.4. Sonda Nasogástrica (Estomacal, Gástrica)
 - Utilizada em lavagem gástrica, em primeiros socorros, em envenenamentos e hemorragias. 
 - Tem apresentações curta, média e longa com numerações 4 a 20. 
Obs.: Eventual falta, 
poderá ser substituída
 pela sonda uretral.
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Quanto ao Tipo:
 3.5. Sonda Enteral
 É um tipo especial, utilizada basicamente para fazer alimentação enteral. Apresenta-se nas numerações 10, 12 e 14.
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Quanto ao Tipo:
3.6. Sonda para Oxigênio Tipo Óculos- utilizada para veicular oxigênio de uma central de ar, até a narina do paciente. Fabricada geralmente na cor verde e em tamanho único.
3.7. Sonda Retal - que tem finalidade
 de realizar irrigação por via retal.
Profª Patrícia Trindade
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Quanto ao Tipo:
3.8. Sonda Uretral (alívio) 
-Esvaziamento da bexiga urinária.
-Tem numeração de 4 até 30.
3.9. Sonda Uretral de Foley (demora)
- Existe na apresentação de duas ou três vias: para insuflar o balão, para drenar a urina e a terceira para irrigação em cirurgias urológicas. Tem numeração de 8 a 24.
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V.4- DISPOSITIVOS PARA INFUSÃO
 São materiais descartáveis de PVC, utilizados para veicular substâncias a serem inseridas na corrente sanguínea (venosa ou arterial) ou nos músculos. Ex: 
Equipo Macrogotas com
 injetor lateral, câmara flexível 
e suspiro lateral – evita que 
o soro murche, que faça 
furos ou desconecte o soro;
Equipo Macrogotas fotorresistente
Equipo Microgotas com injetor 
lateral.
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Profª Patrícia Trindade
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Comparação do fluxo de gotejamento dos equipos macro e microgotas
 
 VOLUME(ML) GOTAS TEMPO
Equipo Macrogotas 500 07 24
 14 12/12
Equipo Microgotas 500 21 24
 42 12/12
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Fórmulas
Macrogotas = volume (Quant. Gotas
 hora x 3 por minuto)
 
Microgotas = volume (Gotas)
 hora
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Equipo para Transfusão 
de Sangue - macrogotas com 
filtro na Câmara de gotejamento,para reter coágulos sanguíneos);
V.4- DISPOSITIVOS PARA INFUSÃO
Equipo para Bomba de infusão;
V.4- DISPOSITIVOS PARA INFUSÃO
Equipo com Bureta de 150 ml;
Equipo de Transferência 2 e 3 vias para Nutrição Parenteral.
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31Profª Patrícia Trindade
32
V.4- DISPOSITIVOS PARA INFUSÃO
 4.2. Agulhas: Hipodérmicas e Descartáveis
13 x 4,5 / 13 x 4,0- para administração subcutânea
25 x 6 / 25 x 7 / 25 x 8
30 x 7 / 30 x 8
40 x 12 / 40 x 16- para drenagens de abscesso aspirações de líquidos e diluições.
Agulhas Especiais de Raque (25G, 26G, 27G); Peridural (16G, 17G, 18G).
 
V.4- DISPOSITIVOS PARA INFUSÃO
Profª Patrícia Trindade
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4.3. Scalp- dispositivos intravenosos descartáveis, utilizados para a manutenção de vias de administração de soluções e medicamentos. Exs.: 
Scalp 16 G (+ grosso) 
- Pacientes que necessitam 
grande oferta de líquidos
19G,21G,23G,25G
27G (+ fino) 
- usado em Pediatria
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V.4- DISPOSITIVOS PARA INFUSÃO
4.4. Catéteres - São dispositivos intravenosos descartáveis, utilizados para manutenção de administração de soluções e medicamentos (acesso venoso). Poderá permanecer no vaso, sem induzir flebites até 7 dias. Mas, atualmente se troca entre 48 a 72 horas.
 GELCO/ABOCATH- é mais usado, quando o paciente passa muito tempo em venóclise. É melhor para garantir a veia, do que o scalp.
V.4- DISPOSITIVOS PARA INFUSÃO
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 Catéteres Fluxo
 14G 345 ml/min
 16G 210 ml/min
 18G 100 ml/min
 20G 60 ml/min
 22G 35 ml/min
 24G 22 ml/min
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V.4- DISPOSITIVOS PARA INFUSÃO
Catéter para Sub-Clávia 
(Intracath) com e sem
estilete (14G/19G) –
Para punção venosa 
central.
Obs: Gauge (G) : Calibre das agulhas, scalps e catéteres
1 Gauge = 0,340 mm
Quanto maior o número mais fino (inversamente proporcional)
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V.4- DISPOSITIVOS PARA INFUSÃO
4.5. Seringas:
 Seringas Hipodérmicas (vidro / reaproveitável)- volume 1 a 100 ml
Seringas Descartáveis- fabricadas de polipropileno, existem com diferentes bicos: Luer-Lok (rosca), bico catéter, etc.
 1ml - Insulina, fracionado em 100 unidades internacionais
 3ml - Administrações intramusculares
 5ml - Administração de fármacos de pouco volume
10ml e 20ml – Administração de medicamentos e coleta de sangue
60ml - muito utilizado em prep.. de Nutrição Parenteral
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V.4- DISPOSITIVOS PARA INFUSÃO
 4.6- Lâminas de Bisturi- são essenciais para a realização de cirurgias, dessecções de cistos, drenagens de abscesso e outros; tem numeração de 10 a 24:
 Ex:
Número 11- formato pontiagudo, tamanho pequeno (cirurgias vasculares).
Número 21 a 24- formato convexo, tamanho grande (cirurgias gerais).
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V.5- Látex
As luvas são confeccionadas em látex natural, lubrificadas com pó absorvível e possuem formato anatômico. É um artigo de proteção, tanto para os profissionais como para o paciente.
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V.5- Látex
5.1. Luvas para procedimentos - Em geral, não esterilizadas, possuem apresentação coletiva em caixa de 100 unidades nos tamanhos P, M e G. Por ser não estéril, não deve ser utilizada em curativos e sim em procedimentos diários como: banho no leito, asseio, esvaziamento de coletor de urina, procedimentos não invasivos, etc.
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 V.5- Látex
5.2. Luvas esterilizadas - é utilizada em procedimentos cirúrgicos e existem na numeração 6,5; 7,0; 7,5; 8,0; 8,5 em pares.
•E outros
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V.6- Coletores e Bolsas
	São artigos descartáveis de polietileno, PVC e outros utilizados para coleta de material excretado (urina, sangue...) ou para acondicionamento de alimentações enterais e parenterais.
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V.6- Coletores e Bolsas
6.1. Bolsas - ex.: bolsas de colostomia, de sangue, de nutrição parenteral (apresenta volume de 100 ml, 300 ml, 500 ml, 1000 ml e 2000 ml) etc.
6.2. Coletores - ex.: coletores de urina infantil feminino, de urina infantil masculino.
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V.6- Coletores e Bolsas
6.3 Coletor de Urina descartável Sistema Aberto- capacidade para 2000 ml, possui graduação em uma das faces, utilizado para coleta de urina .
6.4. Coletor de Urina descartável Sistema Fechado estéril adulto- capacidade para 2000 ml, é constituído de uma bolsa coletora com válvula anti-refluxo.
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V.7- Materiais Especiais
 É um material bastante caro, e pode ser adquirido por consignação. Como por exemplo:
 →Telas				
 →Grampeador Linear
 →Próteses				
 →Esponja de Gelatina absorvível
 → Gelfoan, Surgicel e outros.
 Obs: O SUS paga, por fora, estes materiais.
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V.8- Materiais Plásticos
- Galões
- Cachimbo para nebulização
- Almotolias ou pissetas - 300 ml e 500 ml , e outros.
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V.9- Fios Cirúrgicos
	
São materiais usados para unir tecidos, em suturas internas e externas, até que se complete o processo de cicatrização. Apresenta-se sem e com agulha, onde o tamanho do fio varia de 30-90 cm.
Profª Patrícia Trindade
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V.9- Fios Cirúrgicos
Classificação:
9.1. Fios Absorvíveis- são passíveis de serem digeridos pelas enzimas ou sofrerem hidrólises pelos fluídos dos tecidos.
9.2. Fios Não-absorvíveis- não são passíveis de sofrer digestão.
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V.9- Fios Cirúrgicos
Fios cirúrgicos Absorvíveis:
Naturais – Cat-Gut Simples
 - Cat-Gut Cromado
Sintéticos – Poliglactina (Vycril)
 - Poliglecaprone (Monocryl)
 - Polidioxanona (PDS)
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V.9- Fios Cirúrgicos
Fios cirúrgicos n-absorvíveis:
Naturais – Algodão
 - Seda
 - Linho
Sintéticos - Nylon (Poliamida e Mononylon)
 - Polipropileno (Prolene e Ethibond)
 - Poliéster (Polycot)
Metálicos – Aço Inox (Aciflex)
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Observações quanto ao uso:
O Poliéster veio para substituir o Algodão, que é utilizado para sutura de pele, tendão e fechamento do abdômen
 O PDS é usado em Pediatria, Cardiologia e Oftalmologia
 Fio Aciflex- só utilizado para fechamento abdominal
Monocryl- utilizado em Oftalmologia
Profª Patrícia Trindade
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Observações quanto ao uso:
 Agulhas Cilíndricas- utilizadas nas suturas de membranas e órgãos, são pontiagudas ( • ). Ex.: Seda, Catgut, Poliglactina, etc.
Agulhas Cortantes- utilizadas em suturas de pele, músculo e tendão; são (▲) trifacetadas, perfura e corta. Ex: Nylon, Polycot, Algodão, etc.
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Obstetrícia- cilíndrica
Cirurgia Plástica- cortante
Urologia- cilíndrica
Oftalmologia- cilíndrica e cortante
Observações quanto ao uso:
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Construção do Fio
 Monofilamento- Polidioxanona, Poliglecaprone, Nylon, Aço, Polipropileno
Trançado- Poliglactina
Torcido- Cat Gut simples e cromado, Algodão, Linho e Poliéster
Torcido e Trançado - Seda
 
 Obs: O fio torcido não é indicado, onde haja comprometimento na cicatrização.
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Fio 
 
 LEMBRAR QUE A NUMERAÇÃO DOS FiOS, APRESENTAM OS NÚMEROS (0.0 ,
 1.0 , 2.0 , 3.0 , 4.0 , 5.0 E OUTROS ).
 QUANTO MAIOR O NÚMERO, 
MAIS FINO O FIO.
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V.10- Outros Materiais
•Dosador Oral (3 ml, 5 ml, 10 ml e 20 ml)
•Termômetro
•Papel de Eletro
•Gel para ECG
•Tira para glicosimetria
•Escovas para Assepsia
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PROCEDIMENTOS BÁSICOS
1- Padronização 
 
2- Planejamento 
3- Aquisição
4- Armazenamento
5- Distribuição e Controle
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1-Padronização
Prover na unidade hospitalar de todos os materiais-médicos necessários ao procedimento a ser realizado, com boa qualidade e melhor preço. É necessário a existência de um Comissão Formada (enfermeiros, médicos e farmacêuticos)para definição destes materiais. 
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60
2-PLANEJAMENTO e AQUISIÇÃO
 Controle de Estoque
 Para a aquisição dos materiais se faz necessário conhecer a nomenclatura dos materiais-médicos hospitalares, para que se realize a especificação correta dos itens que constarão da ordem de compra e para a possível necessidade de um Parecer Técnico.
Profª Patrícia Trindade
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3-Distribuição e Controle
A distribuição de preferência deve ser feita individual para cada paciente (seringas, agulhas, scalps e tudo o que poder colocar) no saquinho ou gaveta. 
Ou pode ser - em forma de Kits (DOSE)
 - reposição por funcionário 
 - dose coletiva.
Todos os materiais-médicos após liberados pela farmácia deverão ser registrados em formulários de controle anexados nos prontuários dos pacientes, para se evitar a não cobrança dos mesmos .
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Profª Patrícia Trindade
64
4 –Embalagem 
 1- Identificação (deve constar):
Nome científico do produto 
Número de diâmetro ou alguma peculiaridade específica
Data de fabricação, lote e validade
Tipo de esterelização
Registro da ANVISA, com raríssimas exceções.
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 Tipo de Esterilização
 Óxido de Etileno ->gás esterilizante.
 Raios Gama Cobalto 60 -> tipo de radiação esterilizante.
 Plasma de Peróxido de Hidrogênio .
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 Tipo de Embalagem e Forma de Esterilização
Papel grau cirúrgico em combinação deste com plástico transparente ->óxido de etileno.
Polietileno (plástico transparente) -> raios gama Co 60 (geralmente sondas)
PVC -> óxido de etileno / raios gama Co 60
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Reprocessamento de Materiais
Proibido reprocessar materiais descartáveis, que entram em contato com fluidos orgânicos.
Reprocessar materiais de alto custo financeiro, que ofereçam menores riscos ao paciente.
 
OBS: Pode-se reesterilizar materiais descartáveis nunca utilizados.
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“O sucesso que o homem tanto busca, passa também, pela habilidade de bem relacionar-se com os outros”
Lair Ribeiro

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