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APS - D TRIBUTÁRIO

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ADI 2551
Tema: A inconstitucionalidade da taxa de expediente.
1.	Introdução
As requerentes (Confederação Nacional do Comércio e outras), vêm à presente Ação Direta de Inconstitucionalidade número 2551, para contestar a aparente ofensa de inconstitucionalidade sobre os princípios de vedação ao confisco (é vedado ao Estado instituir tributo que ultrapasse o patrimônio pessoal do contribuinte. Esse princípio se aplica apenas nos casos de tributo) e o princípio da proporcionalidade ( que tem o objetivo de coibir excessos desarrazoados, por meio da aferição da compatibilidade entre os meios e os fins da atuação administrativa, para evitar restrições desnecessárias ou abusivas).
A taxa cobrada está gerando o Periculum In Mora ( que significa literalmente “o perigo da demora”, mas para o direito brasileiro é o receio que a demora da decisão judicial cause um dano grave ou dificultoso que viria a frustrar por completo a apreciação ou execução da ação principal).
O poder de tributar deve ser compatível com o de se conservar e não destruir, já essa taxa tem o efeito confiscatório e fere o princípio da razoabilidade ( é um método utilizado no Direito Constitucional brasileiro para resolver a colisão de princípios jurídicos, sendo estes entendidos como valores, bens, interesses).
Portanto, por quebrar tais princípios, a taxa mencionada se torna inconstitucional.
2.	Votos
a)	Ministro Celso de Mello (relator): indefere, alegando e se apoiando na inocorrência do periculum in mora e na ideologia de que o Estado tem uma revisão para que não se faça uma norma inconstitucional.
b)	Ministro Gilmar Mendes: defere, alegando que se chegar ao tribunal e se tratando de uma Inconstitucionalidade, poderá abrir o precedente de que o Estado estaria emitindo tributos inconstitucionais. 
c)	Os Ministros Carlos Veloso e o Ministro Maurício decidiram seguir o voto de Gilmar Mendes, porém os demais acompanharam o Ministro e Relator Celso de Mello.
3.	Conclusão
Foi indeferida pela maioria a liminar e foi deferida a medida acauteladora, para suspender a eficácia do artigo 16 da lei número 13.430, de 28 de dezembro de 1999, que deu nova redação ao artigo 15 da lei número 12.425, de 27 de dezembro de 1996, ambas do Estado de Minas Gerais.

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