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MATERIAL COMPLEMENTAR - QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE

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REVISTA ESPAÇO CIÊNCIA & SAÚDE, Cruz Alta - RS
v. 7, n. 1, p. 17-33, jul./2019
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EDUCAÇÃO PERMANENTE: UMA ESTRATÉGIA NA QUALIDADE 
DO SERVIÇO PRÉ-HOSPITALAR
Permanent education: a strategy on the quality of pre-hospital service
Educación permanente: una estratégia sobre la calidad del servicio 
prehospitalario
CAMPOS, Patrick José Chiesa de1
 CHIESA, Indiara Massuquini Fonseca2
KRAUSE, Kelly de Oliveira3
THUM, Cristina4
1 Enfermeiro formado pela Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta - RS, Brasil. E-mail: sos5@unimed061.com.br.
2 Enfermeira formada pela Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta - RS, Brasil. E-mail: indimf.29@hotmail.com.
3 Mestra em Saúde Coletiva, Docente no Curso de Enfermagem da Universidade de Cruz Alta. Cruz Alta - RS, 
Brasil.Membro do Grupo de Pesquisa Enfermagem no Contexto da Assistência à Saúde - ENFAS, vinculado ao 
Curso de Enfermagem da Unicruz. E-mail: koliveira@unicruz.edu.br.
4 Doutora em Gerontologia Biomédica, Docente no Curso de Enfermagem da Universidade de Cruz Alta. Cruz 
Alta - RS, Brasil. Membro do Grupo de Pesquisa Enfermagem no Contexto da Assistência à Saúde - ENFAS, 
vinculado ao Curso de Enfermagem da Unicruz. E-mail: crthum@unicruz.edu.br.
RESUMEN 
La razón de ser de laprofesión de 
enfermería es laatención prestada 
en carácter profesional, que ocurre 
enlarelación entre el profesional 
y el paciente, enel intercambio 
de conocimientos, vivencias y 
experiencias. Conel objetivo de 
reflexionar sobre laenseñanza y 
elaprendizaje de laatención, el 
presente trabajo es una reflexión 
teórica. El proceso educativo que 
brinda a los educadores y estudiantes 
el desafío del crecimiento mutuo 
permite mejorarlas formas de vida a 
través de acciones de cuidado humano, 
que se ofrecen a otrosen forma de 
trabajo profesional. Se entiende que 
esposibleenseñar a cuidar, siempre que 
los seres de enseñanza y aprendizaje 
estén dispuestos a fusionar sus 
conocimientos y acciones, enla 
construcción de una acción, enla que 
hay vidas comprometidas a cuidar 
otras vidas.
Palabras clave: Educación 
permanente Atención prehospitalaria. 
Personal de enfermería.
ABSTRACT
This research aims to identify how 
the process of permanent education 
occurs in prehospital service teams 
of a municipality in the northwest 
region of the state of Rio Grande do 
Sul. This is an exploratory descriptive 
qualitative research. Data collection 
was performed in October of 2018, 
sample was composed of prehospital 
service workers, data analysis 
followed the thematic analysis 
assumptions. It was identified that the 
professionals have good knowledge 
on the subject of continuing education 
and perform periodic activities 
including improvement and updating 
actions on basic and advanced life 
support techniques and protocols. It 
was also evidenced that nurses play a 
fundamental role, developing service 
and team administration functions, 
promoting educational activities, 
updating the emerging work 
situations. It is noticed that due to the 
assistance and management activities, 
there is a limitation of actions related 
to permanent education.
Keywords: Permanent Education. 
Prehospital Care. Nursing team.
RESUMO
Esta pesquisa objetiva identificar 
como ocorre o processo de educação 
permanente em equipes de serviços 
pré-hospitalar de um município da 
região noroeste do estado do Rio 
Grande do Sul. Trata-se de uma 
pesquisa qualitativa descritiva 
exploratória. A coleta de dados foi 
realizada no período de outubro do 
ano de 2018, amostra foi composta 
por trabalhadores do serviço pré-
hospitalar, a analise dos dados seguiu 
os pressupostos de analise temática. 
Identificou-se que os profissionais 
possuem bom conhecimento 
sobre o tema de educação 
permanente e realizam atividades 
periódicas contemplando ações de 
aperfeiçoamento e atualização sobre 
técnicas e protocolos de suporte básico 
e avançado de vida. Evidenciou-se 
também que o enfermeiro exerce 
papel fundamental, desenvolvendo 
funções de administração do serviço 
e equipe, promovendo atividades 
educacionais, de atualização frente 
às situações emergentes do trabalho. 
Percebe-se que em razão das 
atividades de assistência e gestão, há 
uma limitação das ações relacionadas 
a educação permanentes.
Palavras-chave: Educação 
Permanente. Atendimento Pré-
hospitalar. Equipe de Enfermagem. 
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1 INTRODUÇÃO
Os serviços de urgência e emergência são importantes para o cuidado com o ser humano, 
dadas as situações de eminência da vida e da morte ao que o mesmo está exposto. A portaria 
nº 354, de 10 de março de 2014, define urgência como fato que ocorre repentinamente em 
condições que causam dano a saúde com possível ameaça vital, assim o paciente necessitando 
de atendimento médico imediato. Tais serviços podem ser ofertados em âmbito particular ou 
público, porém estes devem estar enquadrados emprestador de serviços e habilitados a exercer 
atividades assistenciais, regulamentados pelo órgão sanitário e fiscalizador do município ou 
estado (BRASIL, 2014).
O atendimento na modalidade urgência e emergência ocorrem em pronto socorro 24h, 
UPA’s – Unidades de Pronto Atendimento, intra-hospitalar e pré-hospitalar. O serviço pré-
hospitalar móvel caracteriza-se por oferecer assistência a vítimas de traumas ou emergências 
clínicas, psiquiátricas e obstétricas de forma eficiente e transporte rápido ao atendimento em 
âmbito hospitalar, sendo composto por equipe de saúde que disponibiliza cuidado técnico 
necessário (LAPROVITA et al., 2016).
Importante mencionar que é de competência da prestadora de serviço pré-hospitalar 
presumir e capacitar a sua equipe, disponibilizando equipamentos, materiais e medicamentos 
para a equipe poder realizar suas atividades dentro da urgência e emergência (BRASIL, 2014).
As equipes assistem com prerrogativas no suporte básico de vida (SBV), composta por 
técnicos de enfermagem (TE) e condutor, também por equipe da unidade de suporte avançado 
de vida (USA), tripulada por médicos, enfermeiros e condutores. Esse serviço denominado 
atendimento pré-hospitalar (APH), pois oferece cuidados de saúde imediatos aos pacientes, 
após acionamento destas, levando os mesmos para o hospital de referência (LAPROVITA et 
al., 2016).
O trabalho do Enfermeiro enquanto ações em urgência e emergência é regulamentado 
pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) nas resoluções nº 375/2011 que elenca a 
presença do enfermeiro frente aos atendimentos pré-hospitalar e intra-hospitalar em qualquer 
situação de risco eminente a vida, e na resolução COFEN - nº 389/2011 a qual dispõe o 
enfermeiro especialista em urgência e emergência o direito de registrar seu certificado frente ao 
órgão regional conselheiro da classe (COFEN) conferindo assim atuação legal na área especifica 
que está sendo exercida pelo profissional (BRASIL, 2011).
Cabe a estes enfermeiros coordenarem as equipes de atendimento pré-hospitalar, assim 
como desenvolver suporte aos demais funcionários a fim de qualificar a assistência de forma 
constante por meio de ações de educação com a equipe (LUCHTEMBERG; PIRES, 2016).
Ao refletir sobre a educação permanente, percebe-se que o enfermeiro está em constante 
processo educativo, devido protocolos assistenciais serem alterados por necessidades técnico-
cientificas que emergem de evidências e avanços tecnológicos. Assim, a metodologia da 
educação permanente objetiva manter as equipes treinadas, atualizadas para manter serviço de 
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urgência e emergência de excelência (OLIVEIRA; RODRIGUES, 2015).
A Educação Permanente em Saúde é vista como uma proposta de ação estratégica a 
fim de colaborar para a inclusão e transformaçãodos processos de formação dos profissionais, 
compreende-se que a formação de profissionais de qualidade visa uma sólida base de formação 
geral, que não se adquire na escola técnica ou universidade, e sim durante do processo evolutivo 
do ser humano, por meio da educação permanente com as atribuições e demandas diárias, 
ocorrendo aí a complementação para a formação do integral indivíduo (LOPES; FREITAS; 
MACIEL, 2015).
Em todos os serviços de atendimento de urgência emergência em saúde a experiência 
de trabalho para considerar o trabalhador apto, são também necessários a participação de 
programas de atualizações, pois os protocolos de atenção à saúde estão sendo modificados 
frequentemente de acordo com as necessidades assistenciais e tecnológicas ofertadas aos seres 
humanos (OLIVEIRA; RODRIGUES, 2015).
Assim, a pesquisa objetivou identificar se ocorre o processo de educação permanente 
em equipes de serviços pré-hospitalar de um município da região noroeste do estado do Rio 
Grande do Sul. E para consecução deste buscou-se caracterizar o perfil sócio demográfico 
dos participantes do estudo, relacionando idade, escolaridade e tempo de atuação, descrever 
o conhecimento de educação permanente da equipe de serviço pré-hospitalar, identificar a 
percepção e disponibilidade de tempo dos enfermeiros gestores das equipes para a realização 
de projetos de educação permanente em suas equipes.
2 MÉTODO
Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva exploratória. A pesquisa qualitativa, 
segundo Minayo (2013) corresponde a um método de questões particulares onde se prioriza 
um nível real que não pode ser quantificado, trabalhando assim com um mundo de significados, 
atitudes, qualidades e conhecimentos que não podem ser reduzidos às variáveis de quantificação. 
Trabalha com exploração, intuição e subjetivismo, onde busca caracteres sociais e fenomenais 
da população em que se abrange no mundo das relações entre seres humanos e suas ideologias. 
A pesquisa foi realizada em duas unidades de atendimento de serviços de urgência e 
emergência pré-hospitalares, sendo uma de caráter público e outra de ordem privada situadas 
de um município da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, que atendem pacientes em 
situações de urgência ou emergência. 
 A população deste estudo contemplou trabalhadores que atuam em serviços de urgência 
e emergência pré-hospitalar. A amostra foi composta por trabalhadores do serviço pré-hospitalar 
que atuam em um município da região Noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Utilizou-se os 
seguintes critérios de inclusão: Ser enfermeiro, técnico de enfermagem ou condutor do serviço. 
Os critérios de exclusão utilizados foram: médicos, profissionais enfermeiros, técnicos de 
enfermagem e condutores que atuam há menos de três meses nos serviços ou que não aceitarem 
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participar da pesquisa.
Para coleta de dados foram utilizados instrumentos de pesquisa um para os enfermeiros 
e um para os técnicos de enfermagem e condutores do tipo questionário com questões fechadas 
e abertas para visualizar o conhecimento do processo de educação permanente. O instrumento 
de pesquisa com técnicos e condutores foi composto com questões fechadas referente a 
caracterização dos participantes, experiências e conhecimentos frente a educação permanente.
Participaram dois serviços de atendimento pré-hospitalar sendo um de caráter público 
(serviço A), e o outro privado (serviço B). No município escolhido o serviço de caráter público 
conta com atendimento básico, composto por condutores, enfermeiro e técnicos de enfermagem. 
Já o serviço privado realiza atendimento de caráter avançado, o qual conta em sua equipe com 
técnico de enfermagem (atuam também como condutores e profissionais de saúde), enfermeiro 
e médico.
Os resultados foram identificados com pseudônimos para todos participantes com 
identificação profissional seguido sequencialmente por ordem numérica, conforme se descreve 
a seguir: técnico de enfermagem rede pública (1, 2, 3...), técnico de enfermagem setor privado 
(1, 2, 3...) em números sequencias e condutores setor público (1, 2, 3...). E os enfermeiros foram 
identificados conformes os codinomes Enf.ª A e Enf. M.
A metodologia de analise contemplou análise temática, conforme Minayo (2013), esta 
traz ênfase para o pensamento crítico do pesquisador frente ao desenvolvimento teórico.Tal 
análise divide a organização dos dados em três fases: a) Pré-Análise; b) Exploração do Material; 
c) Tratamento dos Resultados Obtidos e Interpretação (MINAYO, 2013).
Para realização desta pesquisa foram respeitados todos os cuidados éticos estabelecidos 
na Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, definidos pelo Conselho Nacional de 
Saúde (CNS), que regulamenta as pesquisas com seres humanos e preconiza o anonimato 
dos participantes e o sigilo dos dados encontrados (BRASIL, 2012). Para tanto a pesquisa 
foi aprovada pelo Comitê de Ética em pesquisa da Universidade de Cruz Alta sob parecer, nº 
2.953.831.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 Perfil sócio demográfico dos participantes do estudo
Em relação aos profissionais enfermeiros participantes do estudo são todos do sexo 
feminino, com idade média de 41 anos. No que se refere ao tempo de formaçãoapresentam 
significativo tempo de atuação, com uma média de 18 anos, e em assistência pré-hospitalar em 
urgência e emergência possuem média de 2 anos de atividade nesta especialidade.
Pode-se dizer que as enfermeiras inseridas na pesquisa possuem significativa experiência 
no cuidado ao ser humano evidenciado pelo tempo de formação na graduação de enfermagem.
Tal informação solidifica a atuação nos serviços de urgência e emergência, pois possuem 
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experiências profissionais quepo dem estar qualitativamente fortalecendo sua atuação. 
No que tange a especializações lato sensu, os enfermeiros participantes apresentam 
especializações na área dos serviços de urgência emergência. Também citam outras áreas do 
cuidado em seu caminho de formação profissional, descritos como auditoria, enfermagem do 
trabalho, administração hospitalar e auditora de sistemas de saúde. Os enfermeiros apresentam 
qualificação para atuar nos serviços de urgência e emergência bem como acrescem outras 
especializações que auxiliam no seu desenvolvimento profissional enquanto aporte cientifico 
na área assistencial como gerencial, administrativa dos serviços de saúde. 
Nos serviços de urgência e emergência pré-hospitalar A e B, ambos possuem profissional 
enfermeira que realizam todo o serviço de gestão e organização do serviço, sendo a mesma 
responsável pelas ações de educação permanente e identificação das necessidades e demandas 
de atualização nos serviços.
O trabalho dos enfermeiros nos serviços de urgências e emergências está regulamentado 
pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), por meio das Resoluções nº 375/2011, que 
dispõem da presença do enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar e Inter Hospitalar, em 
situações de risco conhecido ou desconhecido e da Resolução - COFEN - nº 389/2011, que 
assegura ao enfermeiro com especialização o direito de registrar o seu certificado no Conselho 
Regional de Enfermagem de sua jurisdição, conferindo legalidade para atuação na área especifica 
do exercício profissional (LUCHTEMBERG; PIRES, 2016).
Os profissionais que atuam como responsáveis técnicos dos serviços e urgência e 
emergência devem cumprir todos os dispositivos legais da ocupação do enfermeiro, manter 
informações atualizadas de todos os profissionais da enfermagem, que atuam na empresa 
prestadora de serviço, assim como realizar o dimensionamento de pessoal da enfermagem 
conforme resoluçãodo COFEN nº 0509/2016 organizar o serviço de enfermagem, utilizando-
se de instrumentos administrativos como regimento interno, normas e rotinas, protocolos, 
procedimentos operacionais padrão e outros (COFEN, 2016).
Evidenciou-se que nos dois serviços de urgência e emergência pré-hospitalar, os 
enfermeiros participantes desempenham atividades de coordenação, educação e também 
prestam assistência direta ao paciente nas unidades de suporte básico ou avançado. 
Nestas mesmas unidades de atendimento, também atua na equipe, o profissional técnico 
de enfermagem que desenvolvem assistência de menor complexidade, sempre em conjunto 
com demais componentes da equipe pré hospitalar dos serviços de urgência e emergência.
Em relação à caracterização dos técnicos de enfermagem e condutores participantes 
deste estudo, quanto ao aspecto gênero em ambas as instituições ocorreu a predominância do 
gênero masculino, com média de idade 41 anos. Em relação aos condutores todos são do sexo 
masculino, sendo que a maioria dos condutores possui a formação de nível médio como técnico 
de enfermagem, sendo que apenas três dos entrevistados tem função exclusiva de condutores 
de ambulância, não exercendo a função técnica de assistência por não ter habilitação para o 
cuidado assistencial como técnico de enfermagem.
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Grande parte dos condutores de enfermagem são técnicos de enfermagem nas equipes. 
Este fato possibilita oportunidade de maior suporte assistencial, aumentando a qualidade e 
agilidade do serviço prestado uma vez que se o condutor, caso se sinta confortável, para exercer 
essa função e o gestor do serviço permitir, pode-se pensar na possibilidade do mesmo substituir 
o técnico. Já quando o condutor não tem tal habilitação não há esta possibilidade.
Nota-se que as equipes entrevistadas são de caráter semelhante quanto ao perfil 
sóciodemográfico, sendo que em uma das instituições o cargo feminino dá-se apenas para o 
profissional de enfermagem, enquanto a outra instituição apresenta variação de gênero no cargo 
de técnico de enfermagem. As idades são semelhantes em suas médias e os tempos de atuação 
no serviço também, visando que ambos tem um tempo médio significativo de profissionais 
atuantes nos serviços. 
3.2 Atuação do Enfermeiro na Educação Permanente em Serviços Pré-hospitalares de 
Urgência e Emergência
A educação permanente em enfermagem vem se sobressaindo como tática para promover 
a qualidade dos cuidados realizados, com positiva aceitação da atuação do profissional do 
serviço de forma segura e eficaz. O enfermeiro tem a responsabilidade de modernizar e de 
capacitar os profissionais de enfermagem com um método de ensino e aprendizagem eficaz e 
sucessivo, proporcionando a obtenção de novos conhecimentos para que se atinja a competência 
profissional e acréscimo pessoal de acordo com a realidade institucional. 
O profissional enfermeiro tem o papel de identificar demandas e organizar o planejamento 
e execução das ações de educação permanente, buscando assim qualificar sempre a equipe 
atuante do serviço (SOUZA et al., 2010).
Em relação à práxis de educação permanente nos serviços pré-hospitalares de urgência 
e emergência do presente estudo, evidenciou-se que a realização da educação permanente dos 
serviços se distingue pelo fato do serviço A, realizar tal ação com encontros mensais.
O serviço B participante da pesquisa, não tem como rotina a periodicidade da ação, 
alegam que devido fato de possuir apenas uma enfermeira no serviço para realizar atividades 
assistenciais e administrativas, ocorre sobrecarga de trabalho e falta de tempo para organização 
e planejamento de atividades de educação permanente.
O serviço A que realiza os encontros de educação permanente mensais de forma 
continua relata muitas vezes que são norteados por demandas dos funcionários que se inserem 
na assistência dos serviços de urgência e emergência pré-hospitalar, conforme evidencia a 
presente fala: 
A educação permanente é disponível em material impresso + apostilas digitais, 
foi realizado um cronograma semestral em que cada mês uma dupla apresenta um 
treinamento com meu auxilio e supervisão. (Enfª. A).
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Acredita-se que o fato de realizar encontros mensais para educação permanente agrega 
quanto ao conhecimento da equipe de forma igualitária e sistematizada, considerando que estes 
encontros visam proporcionar que todos os profissionais tenham o mesmo nível de conhecimento 
quanto às técnicas, protocolos e atualizações de urgência e emergência. Enquanto o serviço B 
que não realiza, desenvolveram metodologia de abordagem das temáticas de forma individual 
com a enfermeira, durante sua atuação em horário de serviço. 
A pratica de educação permanente se dá de forma organizada sequencial a fim de 
aperfeiçoar a equipe que trabalha nesta especificidade enquanto urgência. É importante 
mencionar que situações críticas de vida precisam ter um encaminhamento rápido e efetivo que 
o conhecimento, as atualizações tidas podem ser o diferencial nas resolutividades das ações 
voltadas ao paciente. 
Nas entrevistas das enfermeiras, quando questionados temáticas a serem abordadas estes 
referem com os participantes da pesquisa observou-se que as temáticas abordadas demandam 
atualização dos técnicos e que sabem identificar suas necessidades. Sendo que dos temas 
referidos pela enfermeira, os mais frequentes e solicitados são PCR (Parada Cardiorrespiratória) 
e manobras de reanimação cardiopulmonar, conforme segue a fala: 
No serviço A são abordadosfrequentemente assuntos como PCR e reanimação 
cardiopulmonar. ( Enf.ª A).
Talvez tal solicitação de predomínio deste assunto possa estar relacionada á sua 
preocupação em agir corretamente frente a este procedimento técnico da PCR, pois com 
segurança dos protocolos assistências terão mais autonomia e segurança em situações críticas 
de vida em que a possibilidade da finitude do processo de viver. 
Conforme Gonçalvez (2016), as situações de urgência e emergências nos serviços de 
saúde, em especial a PCR, são cada vez mais recorrentes em unidades de atendimento pré-
hospitalar e ainda afirma que a atualização dos profissionais que atuam neste serviço de saúde 
faz-se extremamente necessária. 
É preciso sensibilizar e engajar a equipe em discussões sobre o cotidiano, visando 
ao atendimento dessa situação e à elaboração da administração de processos e condutas que 
possam contribuir para mudar a situação de vulnerabilidade em que a PCR impõe. Deve-se 
também promover a confiança e a autonomia profissional. (GONÇALVEZ, 2016).
Desta forma, fica claro que os serviços de urgência e emergência na atenção pré-
hospitalar abordam demandas de pacientes que estão em situação de agravo vital, que não 
podem ou não a tempo de serem socorridos pela família e encaminhados ao hospital. Deve ser 
um serviço e atendimento rápido, ágil e eficiente para garantir a possibilidade de sobrevivência 
do paciente, diante disso os profissionais devem estar sempre atualizados e buscando inovar o 
conhecimento teórico-prático. 
As atualizações em parada cardiorrespiratória e manobras de reanimação são necessárias 
periodicamente, pois existem protocolos que se renovam a cada cinco anos, e são mundialmente 
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atualizadas de acordo com a American Hart Association (AHA), buscando assim um protocolo 
mundial de reanimação cardiopulmonar (AHA, 2015).
O serviço B de urgência emergência refere que consegue se organizar de forma 
concomitante à demanda detrabalho durante o turno laboral dos funcionários, não disponibiliza 
encontro fixo para esta finalidade. 
A enfermeira deste serviço relata que a instituição dispõe de protocolos clínicos e 
traumáticos de serviço avançado e que os mesmos estão sempre disponíveis pra consulta, e 
também relata que está sempre disposta a sanar as dúvidas durante o processo de trabalho. 
Acrescenta ainda que além dos protocolos clínicos ocorre abordagem de como utilizar 
equipamentos na assistência, atualiza a práticas de remoção de pacientes, conforme fala abaixo:
Atualmente o treinamento é realizado através da leitura dos protocolos clínicos 
e traumáticos de suporte avançado de vida, pelos técnicos e durante o turno de 
trabalho, são sanadas as dúvidas. Procuro quando possível repassar equipamentos 
sua funcionalidade. (Enf. M).
 Nos serviços de urgência e emergência, os profissionais da área da Enfermagem 
encontram desafios para trabalhar com modelos distintos de atendimento que favoreçam 
mudanças significativas nas práticas em saúde, pois há uma grande demanda com diferentes 
situações de emergências clínicas traumatológicas, entendidos como atividadeque requer 
precisão e sabedoria no processo assistencial. 
A educação permanente não pode estar atrelada somente a temas do protocolo clínico, 
mas também enfatizar para que não ocorram erros no uso de tecnologias contempladas nos 
equipamentos necessários a serem utilizados no cuidado ao paciente em situações de urgência 
e emergência, sendo que com a inovação de tecnologias cada vez mais há novos equipamentos 
e meios de tratamento ao paciente. Assim os profissionais devem inserir nas suas demandas de 
atualização, as inovações tecnológicas presentes em suas rotinas de trabalho. 
Diante disso, busca-se investir na Educação Permanente em Saúde (EPS), trata-se de 
uma estratégia política pedagógica que emergiu em âmbito internacional, via Organização Pan-
Americana de Saúde (OPAS), como na esfera nacional, a partir da criação da Secretaria de 
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES). Educação Permanente se trata de uma 
proposta para a atualização profissional que busca valorizar o saber e o fazer dos profissionais 
da saúde, baseando-se na aprendizagem significativa e na demanda de atualização nos serviços 
e práticas profissionais (LAVICH et al., 2017).
 Quando as enfermeiras foram questionadas sobre as dificuldades que atingem 
contextualizações de educação permanente, o serviço A relata que não existem dificuldades, 
pois a equipe é proativa, colaborativa, com disponibilidade de tempo e comprometimento com 
as atividades realizadas, conforme diz:
Não há dificuldades, equipe pró ativa com disponibilidade de tempo e comprometimento 
com as atividades realizadas. (Enf.ª A.).
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Pode-se analisar este dado, pelo fato do serviço ofertar momentos específicos para 
exercerem as atividades de educação permanente, desta maneira sentem-se inseridos na busca 
constante do saber, instigando assim, os funcionários desenvolverem ações de forma pró ativa. 
Se por ora ocorre o incentivo a crescer profissionalmente todos sensibilizam e buscam ampliar 
a sua qualidade com aperfeiçoamento e conhecimento. 
Tais medidas são essenciais, pois no mundo contemporâneo a tecnologia, os 
protocolos modificam-se em decorrência das descobertas cientificas que necessitam serem 
consequentemente disponibilizadas como prática nos protocolos na assistência dos serviços de 
urgência e emergência hospitalar.
De acordo com o Ministério da Saúde, a Política Nacional de Educação Permanente 
em Saúde (PNEPS) propõe que a transformação das práticas profissionais deve estar baseada 
no diálogo e na reflexão crítica sobre as práticas reais dos profissionais em ação na rede de 
serviços de atenção a saúde. Portanto isso remete que os processos de educação permanente dos 
trabalhadores da saúde sejam norteados a partir da problematização do seu processo de trabalho, 
buscando assim incentivar principalmente a promover e prevenir por meio de intervenções 
educativas (PERES; SILVA; BARBA, 2016).
Contudo, o serviço B de assistência pré-hospitalardispõe de algumas demandas de 
dificuldade quanto àrealização efetiva de educação permanente, como descreve a seguir: 
Tenho excesso de responsabilidade, muitas tarefas como enfermeira supervisora 
e operacional; Exerço tarefas como enfermeira auditora e colaboro ainda com a 
medicina preventiva. (Enf. M).
Entende-se que quando ocorre sobrecarga de funções laborais, muitas vezes na atividade 
do profissional enfermeiro podem acontecer falhas, porém disponibilizadas pela metodologia 
de produção e trabalho das instituições. Desta forma, há que se repensar mecanismos para que 
a educação permanente aconteça efetivamente, talvez com conscientização dos gestores que 
aperfeiçoar requer tempo e reflexão sobre o que está sendo abordado e que consequentemente 
poderá resultará numa satisfação maior do funcionário e publico assistido. 
Nos serviços privados ações contextualizadas fora de seu horário de trabalho são 
prejudicadas devido a observância de intervalo de horas laborais para o próximo turno, ao qual 
o Enf. M coloca que: 
Equipe muito reduzida – dificuldade de reunir a equipe em função da CLT (respeitar o 
intervalo de onze horas entre as jornadas de trabalho) que impossibilita gerar horas 
adicionais. (Enf. M).
Embora o serviço B, não disponibiliza tempo específico para aperfeiçoamente, 
metodologicamente para contornar alguns impecilios da lei trabalhista, porém de direito do 
trabalhador oferta o saber de forma que os funcionários, a equipe deverá consultar os protocolos 
e firmar saberes por meio de leituras a serem esclarecidas duvidas no seu local de trabalho.
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 No atendimento às urgências/emergências, o profissional enfermeiro vive muitos 
dilemas éticos e legais quando em relação às atividades e a responsabilidade profissional, tem 
autonomia ea competência para realizar devidos procedimentos específicos, o que implica em 
suas demandas de administração do serviço.
Esses serviços atendem o usuário em estado grave que muitas vezes são submetidos 
a procedimentos complexos, e na maioria das vezes articulados a protocolos qualificados e 
especializados. Sendo assim, o momentono qual se dá o atendimento de emergência exige do 
profissional rapidez e eficiência em que o enfermeiro precisa estar amparado legalmente para a 
sua realização (FILHO et al., 2016). 
No processo de administração dos serviços de enfermagem o profissional responsável 
deve planejar organizar os serviços. Com a sobrecarga de ações muitas vezes este profissional 
pode estar priorizando demandas emergentes e essências. Consequentemente as atividades 
educativas ofertadas à equipe acabam ficando em segundo plano, devido ao grande número de 
funções que inviabiliza tempo para incentivo de aprendizagem da equipe. 
A sobrecarga de trabalho advinda do enfermeiro pode se elencar fato de haver muitas 
questões burocráticas a serem desenvolvidas por este profissional, sendo que este deve também 
cumprir com a demanda assistencial de procedimentos e atendimentos, bem como realizar o 
dimensionamento de pessoal, o qual se torna uma tarefa que exige grande atenção para não 
haver falta de funcionários e/ou sobrecarga de trabalho aos mesmos.
Neste sentido Peres Silva e Barba (2016) apontam que diversos fatores que vêm 
sendo colocados por trabalhadores e gestores de serviços de saúde como obstáculos para o 
desenvolvimento das atividades de educação permanente. 
Dentre estes, a sobrecarga de trabalho, a elevada demanda de funções, e 
a dificuldade de utilização de uma metodologia ativa que valorize o sujeitocomo 
protagonista de suas ações, que busque estimular sua autonomia, associando vivência 
cotidiana também como meio aprendizagem, buscando um novo paradigma de saúde 
que transforme a atuação dos trabalhadores e gestores da saúde, motivando-os para 
a mudança da práxis e a qualificação do serviço (PERES; SILVA; BARBA, 2016). 
O procedimento de cuidar é complexo e continuado, o que a ação decerto planejamento de 
recursos humanos, já que o dimensionamento de pessoal intervém abertamente na força e nos 
custos do atendimento a saúde. Há ainda uma convergência de cominar os altos custos da 
saúde aos honorários com o quadro de pessoal. Como temos por motivos variados as reduções 
de custos, que tende a recair sobre o quadro de profissionais da enfermagem, ocasionando 
diminuição do quadro de pessoal, o que repercutem na qualidade da assistência prestada, por 
isso os recursos humanos em qualquer estabelecimento de saúde tem sido um grande desafio 
esses recursos são os mais complexos das organizações (KURCGANT et al., 2015).
Diante deste estudo, observa-se que a educação permanente é essencial para uniformizar 
e padronizar o conhecimento dos profissionais atuantes nos serviços pré-hospitalares de 
urgência e emergência. Sendo que o enfermeiro é responsável técnico pelo serviço, que 
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abrange administrar a equipe e as demandas de assistência, bem como a parte burocrática e 
dimensionamento de pessoal, o que acaba muitas vezes sobrecarregando o mesmo, e dificulta 
na realização de algumas ações podendo ser estas as atividades de educação permanente. 
Ressalta-se ainda a alternância e desvio de funções onde o enfermeiro quando 
sobrecarregado, repassa algumas demandas aos técnicos que apresentam competência 
para tal função, como por exemplo, a realização de palestras e atualizações para 
agregar ações deeducação permanente. Como se pode visualizar na fala a seguir: 
[...] cada mês uma dupla apresenta um treinamento com meu auxilio e supervisão. 
(Enf.ª A).
Ocorre um fator a ser observados nesta prática da enfermeira, inicialmente ela oportuniza 
a equipe buscar, pesquisar, refletir e repassar um saber a ser socializado na equipe, que terão 
acompanhamento da enfermeira para efetivação da práxis do encontro em equipe.
Assim, após apresentação dos dados e discussão destes enquanto a atuação do enfermeiro 
na educação permanente em serviços pré-hospitalares de urgência e emergência emergem 
espaços de ações com educação permanente. Por outro lado, evidenciou-se que a sobrecarga de 
trabalho é um fator que impacta na efetivação das praticas de educação permanente.
Há que se realizar um planejamento estratégico para minimizar a multiplicidade de 
atribuições em um mesmo profissional, a fim de obter condições de realizar efetivamentea 
educação permanente, uma vez que esta é imprescindível para a qualificação dos serviços 
pré-hospitalares de urgência e emergência por estar constantemente assistindo indivíduos na 
eminência da vida e da morte.
3.3 Educação Permanente: uma abordagem nos serviços de urgência e emergência pré-
hospitalar dos profissionais técnicos de enfermageme condutores
Os técnicos de enfermagem e condutores dos serviços pré-hospitalar de urgência e 
emergência participantes da pesquisa em ambos os serviços (A e B) demostraram um bom 
entendimento quanto à temática da educação permanente, referem conhecer o objetivo e como 
deve ocorrer a mesma, porém colocam que possuem ter parcialmente uma autonomia para fazer 
e participar de tais ações.
A autonomia do profissional é um caráter que deve se levar em conta nos serviços de 
atendimento pré-hospitalar, devido à necessidade de agilidade neste contexto e de algumas 
vezes tomadas de decisões importantes que podem colocar a vida dos pacientes em risco. 
Na enfermagem a autonomia pode ser entendida como uma complexidade razoável, 
de grande responsabilidade e desafiadora. No que se trata da literatura em enfermagem, a 
autonomia é entendida como a liberdade de tomar decisões no domínio profissional de cada 
um e agir conforme esse domínio, sendo que à habilidade de tomar decisões autônomas deve 
ser baseadas em noções integrais a respeito do ser humano, fundamentadas em conhecimento 
sustentado por evidências científicas.
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Também pode ser caracterizada como independência do exercício profissional ou 
autodeterminação, na qual ambas são expressas por respaldo legal que permita assumir com 
propriedade, as decisões sobre as ações de enfermagem a serem implantadas em tal situação e 
momento (SANTOS et al., 2017).
Quando abordados enquanto relacionamento com o profissional enfermeiro, responsável 
técnico do serviço todos os entrevistados profissionais de enfermagem alegaram manter uma 
boa convivência e relacionamento saudável com os responsáveis do serviço.
Diante disto, sabe-se que esta relação promove um ambiente de trabalho mais agradável 
e com bom reconhecimento de ambas as partes, pois há uma confiança com mais liberdade em 
expressar pontos positivos e negativos, tanto dos profissionais quanto dos responsáveis.
Conforme Neto et al. (2015) os enfermeiros vem assumindo em seu cotidiano do trabalho 
a prática social e parte do trabalho coletivo integral nas organizações de saúde, bem como as 
atividades assistenciais que incluem os cuidados aos pacientes com agravos e os procedimentos 
de maior complexidade, e também as funções administrativas, atividades de organização e 
coordenação do serviço.
Os enfermeiros integram simultaneamente as equipes de enfermagem, ocupando desta 
maneira uma posição central na organização e mediação das ações desempenhadas pela equipe. 
Para a equipe de enfermagem, salienta-se que os enfermeiros são os responsáveis 
legais pela coordenação e supervisão do trabalho realizado pelos técnicos de enfermagem, 
assim, a promoção do trabalho em equipe e o respeito baseado em um bom relacionamento 
com os profissionais, pode ser entendida como uma das principais habilidades esperadas dos 
enfermeiros na gestão do cuidado ao paciente em situações de urgência e emergência, na qual 
exigem ações rápidas e imediatas (SANTOS et al., 2017).
Quanto às atividades educativas, os participantes relatam que as mesmas ocorrem como 
forma de cursos, palestras, reuniões mensais, conforme fala: 
Promover educação continuada em escolas e cursinhos sobre suporte básico de vida. 
(TE 3 serviço B).
Tal prática de ir aos espaços repassar conhecimento entende que de certa forma estão se 
aperfeiçoando e confundem a finalidade da educação permanente como ofertada a equipe com 
ações que realizam na comunidade.
Referentes aos temas mais frequentes nas educações permanentes destacam-se parada 
cardiorrespiratória adulta e infantil, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e 
traumatismo crânio encefálico. Sendo que os temas são em sua maioria propostas e demandas 
da própria equipe.
Nos serviços de atendimento pré-hospitalar nota-se uma elevada demanda de 
conhecimento teórico-prático, visto que os profissionais que atuam nestes serviços deparam-se 
diariamente com diferentes situações que podem ser de risco eminente a vida, a partir disto, atém 
do conhecimento os profissionais também devem estar em constante atualização e treinamento 
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para suprir as necessidades da população e cumprir com as metas do serviço. 
Considerando que as contextualizações deformação em saúde ainda não abordam certo 
nível de atenção e que os serviços de urgência e emergência demandamdos profissionais 
sendo esses requisitos como, habilidade e agilidade narealização dos procedimentos, certeza 
e eficiência na tomada de decisões eprincipalmente, na atualização doconhecimento científico, 
onde a educação permanente torna-se essencial nesse meio, devido ao fato de proporcionar o 
preparo efetivo da equipe assistencial de urgência e emergência, visando proporcionar desta 
maneira uma maior resolutividade do serviço e satisfação aos pacientes (PIAZZA et al., 2015).
Quando questionados sobre a contribuição da educação permanente no seu cotidiano de 
trabalho, os entrevistados relatam que é importante esta atividade, pois interfere contribuindo 
no sentido de aperfeiçoar e agilizar o atendimento, visando melhorar a qualificação e excelência 
do mesmo, atualizar os profissionais quanto as mudanças de protocolos, e objetivando o 
aprimoramento da equipe, conforme elucida o relato do entrevistado: 
[...] esse processo é de suma importância para o aperfeiçoamento, melhora do sistema 
de trabalho pela equipe. (TE4, serviço B).
Observa-se nesta fala a necessidade de realizar aperfeiçoamento do serviço, o que 
engloba questões de assistência e trabalho em equipe. Pode-se destacar também que neste 
aperfeiçoamento incluem questões que de forma indireta, abrangem a segurança do paciente, o 
que é fator fundamental para uma prestação de serviço com excelência na assistência. 
Recentemente, foi lançado no Brasil, no dia 01 de abril de 2013, o Programa Nacional 
de Segurança do Paciente (PNSP), pela Portaria do Ministério da Saúde de nº 529, p. 2, onde 
seus objetivos visam orientar “fomentar a inclusão do tema Segurança do Paciente no ensino 
técnico e de graduação e pós-graduação na área da saúde”. (BRASIL, 2013).
Na pesquisa os técnicos de enfermagem e condutores dos serviços foram questionados 
quanto a participação em atividades de treinamento ou capacitações, e afirmam sempre fazer o 
possível para estar presente quando solicitados nas atividades se realizam abordando os temas 
mais solícitos por eles. Relataram que no período de um ano antecedente a esta entrevista 
participaram de diversos eventos contemplando os temas de parada cardiorrespiratória, 
protocolos de crise convulsiva em adultos, acidente vascular encefálico, suporte básico de vida, 
entre outros.
O Instituto Nacional de Emergência Médica menciona o Suporte Básico de Vida, como 
um conjugado de conceitos e processos técnicos, que toleram ganhar tempo, conservando 
alguma circulação e ventilação na vítima até à chegada de um socorro de suporte avançado, 
capaz de instituir procedimentos de Suporte Avançado de Vida (MONTEIRO et al., 2018).
Os técnicos de enfermageme condutores entrevistados mostram que compreendem a 
necessidade e a importância da educação permanente nos serviços de atendimento pré-hospitalar, 
pois sabem reconhecer que trabalham com uma atenção ao paciente que deve ser ágil, rápida e 
com grande embasamento no conhecimento cientifico. Os profissionais enfatizaram que buscam 
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temas, auxiliam nas atividades de educação permanente e participam dos encontros promovidos 
pela instituição com objetivo de se aperfeiçoar e qualificar a assistência prestada.
4 CONCLUSÃO
 Ao refletir sobre a educação permanente a presente pesquisa possibilitou identificar 
processos de educação permanente nas equipes de serviços pré-hospitalar de um município da 
região noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Percebe-se que ocorre de forma efetiva em um 
serviço e de forma mais singela em outra unidade do serviço. 
Emerge a necessidade de reflexão enquanto prática de educação permanente e realizar 
um planejamento estratégico situacional para que se melhorem os processos metodológicos de 
encontros exclusivos para educação permanente na unidade em que não ocorre esta prática a 
fim de fortalecer ainda mais a assistência prestada.
O enfermeiro exerce papel fundamental mediante todo esse processo, desenvolvendo 
funções de administração do serviço e equipe, bem como promovendo atividades educacionais 
e de atualização frente às situações emergentes no cotidiano de trabalho.
Uma das fragilidades encontradas para que a educação permanente se efetive está 
relacionada à sobrecarga de trabalho, pois limita realização coesa da educação permanente. As 
equipes dos serviços pré-hospitalar de urgência e emergência entendem ser importante para seu 
processo de trabalho, naqual aperfeiçoamento são imprescindíveis para qualidade do serviço 
ofertado. 
Pode-se pensar em ofertar a possibilidade destes profissionais estarem participando de 
cursos de atualizações de suporte básico e avançado de vida para atualização anual, pois as 
evidencias cientificas sempre norteiam inovações nos protocolos assistências, as quais devem 
ser abordadas dentro do programa da educação permanente. 
Contudo, evidenciou-se que ainda existe uma falta de incentivo de políticas que possam 
proporcionar ao enfermeiro uma gestão de tempo mais adequada e que consiga integrar as 
atividades de educação permanente junto às demandas do serviço. 
O que se faz entender que atualmente, a educação permanente ainda é vista por alguns 
serviços como ação secundária, o que agrega ao fato de ser deixada para depois. Tal prática 
não condiciona a equipe a crescer com ampliação de saberes que poderiam trazer melhorias 
na qualidade assistencial ofertada nos serviços de urgência e emergência pré-hospitalar. Há 
que se ampliar espaços de educação permanente nos serviços de saúde uma vez que quando 
se menciona ter profissional qualificado há pacientes que recebem o cuidado qualitativo que 
interfere na minimização de agravos de saúde ampliando a qualidade de vida o usuário dos 
serviços de urgência e emergência pré-hospitalar. 
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