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A HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO PRESTADO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS- GOIÁS

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31
FLÁVIA ANTUNES COSTA 
 GABRIELA DOS SANTOS OLIVEIRA
A HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO PRESTADO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM
NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS- GOIÁS
Trabalho de conclusão apresentado à disciplina do Curso de Enfermagem, como exigência parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem, pela Faculdade do Instituto Brasil – FIBRA, sob a orientação da Prof. a°: Dienit Veríssimo.
Anápolis
2015
SÚMARIO
INTRODUÇÃO	4
1. METODOLOGIA	12
1.1. Tipologia	12
1.2. Universo	12
1.3. População e amostra	13
1.4. Coleta de dados	13
1.5. Aspectos Éticos e Legais	13
1.6. Riscos e Benefícios	14
RESULTADOS E DISCUSSÃO	15
CONSIDERAÇÕES FINAIS	25
REFERÊNCIAS 	26
Anexo I	30
CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO	31
Anexo ll	32
RESUMO
Os objetivos deste estudo foram conhecer os dados sociodemográficos que caracterizam os profissionais integrantes da pesquisa, indicar os significados concedidos aos profissionais de enfermagem em uma Unidade de Pronto Atendimento ao termo Humanização e explorá-los á visão dos princípios da Política Nacional de Humanização. Métodos: Quantitativo- descritivo com aplicação de questionários com perguntas fechadas á 12 profissionais de enfermagem. Resultados: Ponto de vista pessoal, subjetivo e éticos que evidenciam a Humanização. Conclui-se que a Humanização na Assistência foi evidenciada por todos os profissionais e que todos seguem o manual da Política Nacional de Humanização.
Palavras chaves: Humanização no cuidado, equipe de enfermagem, paciente.
INTRODUÇÃO
A humanização significa ação ou efeito de humanizar, de tornar humano ou mais humano tornar benévolo e afável, é dar um melhor atendimento e acolhimento aos pacientes, e adequadas condições de trabalho aos profissionais, além da elaboração de acordos de cooperação e diretrizes de conduta ética condizentes com valores humanos coletivamente pactuados (CHERNICHARO, SILVA, FERREIRA; 2014).
O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto envolve mais que um momento de atenção. Revela uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento dedicado com o outro (BOFF, 1999).
A humanização da assistência é um tema que vem sendo muito discutido no campo da saúde, em 2003 o ministério da saúde criou a Política Nacional de Humanização o (PNH), um programa que é para todos os setores que trabalha nos campos de atuação da enfermagem como (Instituições hospitalares, Unidades básicas de saúde, Atenção primária da saúde e da própria comunidade), porém até os dias de hoje é precária e falha entre a equipe de profissionais de saúde e usuários (CHERNICHARO, SILVA, FERREIRA; 2014).
O enfermeiro é o principal responsável pela organização do trabalho da sua equipe, a inclusão da enfermagem nas iniciativas gerenciadas voltadas á qualidade é necessária porque todo o processo exige ações planejadas, estruturadas e contínuas, concentradas para atender o cliente de forma atraente e resolutiva (BELLUCCI, MATSUDA; 2011).
Estima-seque a comunicação é um importante processo para humanizar o cuidado de enfermagem, entende-se que essa seja a chave mestra que leva a equipe a compreender a necessidade de palear com o paciente, familiares e com sua equipe de trabalho, com cuidado, ao lidar com vidas humanas, é possível deduzir que as especificidades que norteiam o setor da saúde tornam a tarefa da humanização mais difícil e complexa, mas nem por isso impossível de ser alcançada. Os profissionais de saúde devem incorporar os princípios e pressupostos da humanização, afim de que se estabeleça uma relação positiva dentro do ambiente de uma unidade com alta relevância e responsabilidades (SILVEIRA, COTIM; 2015).
Exalar confiança é expressão definida como o ato de ajudar o indivíduo a recuperar um estado de segurança perdido. O enfermeiro que transmite confiança abre novos caminhos de comunicação, é uma pessoa sensível, sabe o que e quando deve dizer e utiliza formas não verbais para transmitir seu interesse. Ainda, assim o enfermeiroé o que se preocupa e faz todo o possível para ajudar, é a pessoa que tem maior probabilidade de exibir o comportamento de serenidade (ROCHA, SIMÕES; 2013).
A Política Nacional de Humanização foi criado como um conjunto de princípios e diretrizes que se traduzem em ações nos diversos serviços da prática de saúde e nas instâncias do sistema, caracterizando uma gestão coletiva, princípio de conduta da base humanista e ética, baseado na Política Nacional de Humanização, pretende-se identificar, esclarecer dúvidas sobre a temática, melhorar o conceito e a postura dos profissionais, mostrar os benefícios que se tem ao colocar em prática, além de contribuir com a comunidade científica, proporcionado maior visibilidade da prática clinica da enfermagem (CHERNIACHARO, SILVA, FERREIRA; 2014)
Ainda que a enfermagem seja uma profissão antiga do início da EraCristã até toda a Idade Média, o seu trabalho era inspirado no modelo religioso, que se restringia á Caridade e ao bem estar da alma dos doentes. Começando á partir do século XIX com Florence Nightingale, na Inglaterra, que se iniciou outro processo do trabalho para a Enfermagem, á partir de seus objetivos de reorganização dos hospitais militares implantados durante a guerra da Criméia (FURUKAWA; 2009). 
Foi criativa ao utilizar a sua experiência na Guerra da Crimeia para demonstrar os primeiros exemplos da interligação entre pesquisa, teoria e prática, sendo reconhecida pioneira no que se refere ao pressuposto filosófico científico e ético para a enfermagem, deixou um legado rico em carinho, compaixão e respeito ao ser humano (FRELLO, CARRARO; 2013).
O cuidado de enfermagem deve então destacar a importância da higiene ambiental, o ambiente como um todo é visto como uma circunstância de influências externas que afetam a vida e o desenvolvimento de um organismo, sendo capaz de evitar, suprimir ou contribuir para a doença ou morte. O diálogo com o paciente também era visto como parte dos princípios do cuidado, e fornecia chance de avaliar o estado afetivo do paciente (HADDAD, SANTOS, 2011).
Florence Nightingale enquanto criadora da Enfermagem Moderna no mundo é destacada como algo positivo, sendo uma mulher que destinou sua vida para o cuidado do outro e para a profissionalização da enfermagem, retratada pela dama da lâmpada, incansável missionária, tinha o dom minucioso de observação e a delicadeza, como traços de uma enfermeira confiável, fizeram com que esta fosse considerada um modelo de enfermeira em todo o mundo (COSTA;et al, 2009).
Outra mulher que se destacou como enfermeira foi Ana Justina Ferreira Neri, que em dezembro de 1864, solicitou ao presidente de Província da Bahia ir junto de seus filhos e irmãos durante a guerra para servir na qualidade de enfermeira, nos hospitais do Rio Grande do Sul, no decorrer de toda a campanha prestou serviços nos hospitais militares e sustentou em sua casa uma enfermaria. 
Com o fim da guerra retornou á sua Pátria em março de 1870, sendo prestadas grandes homenagens e condecoração de mérito no Rio de Janeiro e na Bahia, por cortesia fora criado um quadro de fotografia de corpo inteiro em tamanho natural de Ana Neri, em 1923 foi condecorado o nome de Ana Neri á primeira escola oficial brasileira de Enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e em 1938 por decreto do Presidente Getúlio Vargas foi criado o dia do Enfermeiro que é celebrado em 12 de maio. 
Nesta data é obrigatório serem prestadas referências especiais á memória de Ana Neri que é considerada a madrinha da Enfermagem no Brasil, sendo ela voluntária de caridade no cenário de sangue da guerra do Paraguai, sua atuação marcou fortemente a dedicação no cuidado aos doentes, foi um exemplo de pessoa e, certamente seus modos e conduta postas á prova fizeram desabrochar a nobre profissão da Enfermagem no Brasil (GRISARD, VIEIRA; 2008).
A moderna Enfermagem profissional, criada por Florence foi implantada oficialmenteno Brasil em 1923, com a fundação da Escola de Enfermagem Anna Nery no Rio de Janeiro, mas a criação oficial do ensino de Enfermagem na cidade de fato ocorreu apenas em 1942, com o início da Escola de Enfermagem de São Paulo. Foi a partir desta data que várias enfermeiras diplomadas se destacaram no Brasil e atualmente são consideradas pioneiras da profissão no país como: Rachel Haddock Lobo, Laís Neto dos Reys, Waleska Paixão, Edith Magalhães Fraenkel, Clarice Della Torre Ferrarini, HaydeéGuanais Dourado, Izaura Barbosa Lima, Glete de Alcântara, Olga Verderese e Wanda de Aguiar Horta são exemplos de profissionais que muito realizaram pela Enfermagem e que criteriosamente tinham aspectos em comum (FURUKAWA, 2009).
O primeiro rompimento de paradigmas feito pela maioria dessas mulheres foi com relação ao casamento. A maioria delas não foicasada, o que para a época era algo mal visto, uma vez que se entendia que a felicidade da mulher estava limitada ao casamento, sendo através deste consolidado sua posição social e garantia de estabilidade financeira, mas para elas tal pratica atrapalharia sua dedicação para cura de doentes e feridos (Ibidem, pag.6).
Essas pioneiras criaram escolas e organizaram importantes serviços de saúde em diversas partes do Brasil, a participação efetiva na criação e aperfeiçoamento da ABEn ( Associação Brasileira de Enfermagem) foi um ponto em comum entre todas essas mulheres, demonstrando uma preocupação constante por parte delas quanto a necessidade de se unirem para enfrentar os desafios da profissão. Essa atenção com o desenvolvimento da Enfermagem também é refletida através da relação dessas enfermeiras com a formação de profissionais de boa qualidade, tendo contribuído e muito para o ensino de Enfermagem (Ibidem, pag.6).
A Humanização da Assistência é um tema que vem sendo muito discutido atualmente no campo da Saúde. No entanto, apesar de ter se intensificado nos últimos anos, tais discussões estão presentes na área da saúde há muitas décadas. Um grande marco desse movimento foi o simpósio americano intitulado Humanizing Health Care (Humanizando o cuidado em Saúde) que aconteceu em 1972 em São Francisco. Neste simpósio discutiu-se sobre o papel de fatores estratégicos para a desumanização do cuidado (CHERNIACHARO, SILVA, FERRREIRA; 2011).
Na Saúde registraram várias iniciativas com o nome de humanização. Provavelmente esse termo tenha sido forjado há umas duas décadas, quando os acordes da luta anti-manicomial, na área da Saúde Mental, e do movimento feminista pela humanização do parto e nascimento, na área da Saúde da Mulher, começaram a ganhar forma e produzir ruído suficiente para registrar marca histórica (RIOS, 2009).
Desde a década de 50, século XX, estudos apontavam para os aspectos considerados desumanizantes relacionados a falhas no atendimento e nas condições de trabalho. Nesse sentido, a humanização tornou-se uma questão a ser discutida uma vez que se passou a considerar que, no cotidiano da prestação de serviços de saúde, ocorrem situações de desumanização no atendimento (CHERNIACHARO, SILVA, FERREIRA; 2011). 
Para a construção de uma política de qualificação do SUS, a humanização deve ser vista como uma das dimensões fundamentais, não apenas como mais um programa a ser implantado na saúde, mas como uma política transversalmente em toda a rede SUS, começando pela formação dos profissionais da saúde (PEREIRA; et al, 2010).
No ano de 2000, o Ministério da Saúde (MS) implantou o Programa Nacional da Assistência Hospitalar o (PNHAH), com os estudos e vendo que era necessário atender a todos os Programas e não somente a área hospitalar, em 2003 o Ministério da saúde criou a Política Nacional de Humanização o (PNH), mais popularmente conhecido pelo Humaniza SUS, um programa que é para todos os setores que trabalha nos campos da atuação da enfermagem como (instituições hospitalares, Unidades básicas de saúde, atenção primária da saúde e da própria comunidade), mas infelizmente até hoje é precária e falha entre a equipe de profissionais da saúde e os usuários (CHERNICHARO,SILVA, FERREIRA;2014). 
A Politica Nacional de Humanização da atenção e gestão do SUS tem o proposito de fortalecer iniciativas de humanização existentes, aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a mudanças sustentáveis dos modelos de atenção e gestão, implementar processos de acompanhamento e avaliação, ressaltando saberes gerados no SUS e experiências coletivas bem-sucedidas, o acolhimento como uma diretriz que se compare aos princípios do SUS torna-se uma estratégia micropolítica pública universal e redistributiva é necessário o enfrentamento daquelas questões que efetivamente originam os problemas, notadamente sua arquitetura organizacional e seus arranjos de trabalho, que informam a sistemática de definição de quem faz o quê, para quê e quem, e sob quais condições (BRASIL, 2010).
A Politica Nacional de Humanização deve qualificar os profissionais para saberem lidar com as dimensões subjetivas e sociais do processo saúde/doença, superando a visão redutiva de responder às necessidades com apenas procedimentos técnicos. Esse compromisso conjuga o êxito técnico com o sucesso prático, isto é, a eficiência técnica com eficiência ética em responder as necessidades em saúde. Tornando assim a humanização em uma referência ética de orientação para as práticas de saúde, não reduzidas à normatividade procedimental da técnica (JUNGES, et al, 2012).
O PNH é um pacto, uma construção coletiva, que só pode acontecer a partir da construção e troca de saberes, através do trabalho em rede, com equipes multiprofissionais, da identificação das necessidades, desejos e interesses dos envolvidos, do reconhecimento de gestores, trabalhadores e usuários como sujeitos ativos e protagonistas das ações de saúde, e da criação de redes solidárias e interativas, participativas e protagonistas do Sistema Único de Saúde (SUS). A rotina diária é complexa, a maioria dos membros da equipe esquece-se de tocar, conversar e ouvir os pacientesque estão à sua frente (DUARTE, NORO; 2010).
Com o avanço científico acelerado e a utilização de sofisticados aparelhos no setor da saúde, estrutura altamente equipada, profissionais especializados e qualificados, surgem os problemas éticos e questionamentos referentes à forma como os profissionais de saúde se posicionam frente ao seu principal objetivo de trabalho “A vida e a dor de indivíduos fragilizados pela doença’’ (PEREIRA, et al, 2010).
Quando os profissionais tratam os pacientes com gestos que envolvem caridade, solidariedade, fraternidade, ao efetivá-las na prática, este serão lembrado ao longo da vida de cada paciente. A humanização do atendimento em saúde subsidia o atendimento, a partir do amparo dos princípios predeterminados como: a integralidade da assistência, a equidade e o envolvimento do usuário. Identificando as estratégias utilizadas pela equipe de enfermagem para exercício de um cuidado humanizado e desvelando as dificuldades enfrentadas no cotidiano de toda uma equipe (DUARTE, NORO;2010).
Para os trabalhadores, humanização na saúde é diretamente ligada à valorização do trabalho e do trabalhador. Valorizar é democratizar as relações de trabalho, inclusão dos trabalhadores nos processos de gestão; e enfrentar temas fundamentais referentes às condições concretas de trabalho, sub-remunerada, as relações contratuais / formais, precárias e injustas de trabalho, a ambiência degradada, as condições de trabalho que interferem negativamente na produção de saúde dos que cuidam. Para os usuários, a humanização na saúde tem se expressado sob as diversas maneiras, tomando realidade na baixa responsabilização e a descontinuidade no cuidado e nos tratamentos (PASCHE, 2009).
A busca pela qualidade nos serviços de saúde é um fenômeno mundial, com a necessidade de atender as exigências dos usuários por melhorias no atendimento. O enfermeiro é o principal responsável pela organização do trabalho da sua equipe. A inclusão da enfermagem nas iniciativas gerenciadasvoltadas à qualidade é necessária porque todo processo exige ações planejadas, estruturadas e contínuas, direcionadas para atender o usuário de forma acolhedora e resolutiva, as dificuldades que os profissionais enfrentam no dia a dia de sua gestão é pouco divulgada. Dentre os obstáculos estão à falta de segurança à equipe; falta de profissionais para o atendimento; elevada demanda de pacientes que poderiam ser atendidos nas Unidades básicas de saúde; falta de equipamentos e pouco tempo para executar treinamento à sua equipe (BELLUCCI, MATSUDA; 2011).
Os profissionais de enfermagem equivalem à maioria da força de trabalho em instituições hospitalares, e atuam de fato, atividades que vão desde o cuidado direto ao paciente até possíveis decisões, quando informam à direção central sobre todos os eventos que ocorrem nos espaços da instituição, permitindo-lhe agir com autonomia, junto ao paciente, de forma direta ou indireta (GUERRA,et al, 2011).
Os enfermeiros são profissionais desigualados, devido aos seus conhecimentos técnicos, habilidades holísticas e a possibilidade de advogarem pelos usuários dos serviços de saúde, reconhecendo a atuação de outros profissionais da área. Assim, os profissionais de saúde agem na defesa de diversos aspectos do processo de cuidar em saúde, evidenciando o enfermeiro como um profissional-chave e responsável pelas ações de acompanhamento dos usuários do Sistema Único de Saúde (VENTURA, et al, 2012).
Tem como foco a arte do cuidar, sendo um cuidar integral e abrangente, que se dá através da compreensão da vida humana, troca de informações e sentimentos vindos através do contato com o cliente no momento em que cuida. O cuidar exige preocupação, conhecimento, dedicação ao próximo e a si mesmo (ELIAS, SOUZA, VIEIRA; 2014).
Na admissão do paciente na unidade na maioria das vezes, o enfermeiro é o profissional que procede ao primeiro contato. Este deve apresentar responsabilidades para atuar com competência técnica, científica, ética e humanística, distinguindo os sinais e sintomas. A capacitação profissional, a dedicação e o conhecimento teórico e prático, fazem a diferença no momento do atendimento ao paciente (CAVEIÃO, et al, 2014).
Em 2003, o ministério da saúde lançou a Politica Nacional de Urgência e Emergência com a finalidade de estruturar e organizar a rede de urgência e emergência no país. O nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as urgências), e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com o objetivo de diminuir as filas nos Pronto Socorro dos Hospitais, evitando que casos que possam ser resolvidos nas UPAs, ou até mesmo em uma Unidade Básica de Saúde, sejam encaminhadas para as unidades hospitalares (BRASIL, 2014).
As UPAs funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, e podem resolver grande parte das urgências, como sinais vitais alterados, febre alta, cortes, infarto e derrame. Inovam ao oferecer estruturas simplificadas, nas localidades onde se encontram as unidades 97% dos casos são resolvidos. Ao dar entrada na unidade o paciente é recebido feito sua ficha e encaminhado a triagem que é realizada pelo enfermeiro após, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantiver o mesmo em observação por 24h (BRASIL, 2014).
A humanização da UPA 24h é o espaço de cuidado onde o usuário do sistema de saúde tem o primeiro contato com o serviço. No local estão sempre presentes uma enfermeira e um técnico de enfermagem que recebem os pacientes identificando o nome e o porquê de procurar a unidade. Nesta ocasião a aproximação entre enfermeira e paciente, a comunicação se expressa em informações e orientações relacionadas à educação de saúde e sobre o fluxo daunidade uma vez que as UPAs 24h se configuram como nova proposta de atendimento de emergência (ROCHA, SIMÕES; 2013).
Como é a humanização no cuidado prestado pela equipe de enfermagem na Unidade de Pronto Atendimento de Anápolis? Nesse sentido pretende-se analisar a humanização no cuidado prestado pela equipe de enfermagem, identificar as dificuldades que os profissionais encontram em prestar os cuidados baseados nos conceitos do Programa Nacional de Humanização, e explicar como os profissionais de enfermagem encaram a humanização no atendimento as urgências.
Objetivou-se a analisar a Humanização no cuidado prestado pela equipe de Enfermagem na Unidade de Pronto Atendimento.
1. METODOLOGIA
1.1. Tipologia
Pesquisa de abordagem quantitativa do tipo descritiva. 
A pesquisa quantitativo-descritiva é descrita como a investigação de pesquisa empírica cuja finalidade é delinear ou interpretar características de fatos ou fenômenos, avaliar programas ou isolar variáveis principais ou chaves utilizando métodos formais semelhantes aos projetos experimentais qualificado pela exatidão e controle estatístico para fornecer dados para a verificação de hipóteses, empregando técnicas como entrevistas, questionários, formulários e procedimentos de amostragem (LAKATOS, 2010).
Ibidem explana que a pesquisa descritiva é ampla e concede uma investigação minuciosa do objeto de pesquisa relacionada a diferentes grupos e comportamentos, aspectos sociais, econômicos e políticos, reações químicas e elementos que interferem em fenômenos. Necessita ser severamente projetada para escolher métodos e técnicas de coleta e interpretação dos dados satisfatórios.
1.2. Universo
Inaugurada em 30 de julho de 2014, possui capacidade para atender, diariamente, cerca de 400 pessoas, em várias especialidades médicas, como clínica-geral, pediatria e odontologia. Também serão oferecidos serviços multidisciplinares como assistente social; nutricionista; farmacêutico; enfermeiro; biomédico; e técnicos de enfermagem, laboratório, radiologia e gesso.
A estrutura física da unidade, construída de acordo com conceitos atuais de conforto e funcionalidade, é composta de recepção, farmácia, sete consultórios médicos e um odontológico, salas de procedimentos - sutura, curativo, medicação, raio-x e eletrocardiograma -, e laboratório de análises clínicas.
São 18 leitos de observação (masculino, feminino e infantil), dois leitos de isolamento, sala de urgência com quatro boxes de reanimação, salas de espera para acompanhantes, enfim, uma estrutura adequada para a realização de atendimentos com qualidade que garantem o bem-estar tanto de pacientes quanto de servidores. São mais de 3.300 metros quadrados de área construída. (PREFEITURA DE ANÁPOLIS, 2014).
1.3. População e amostra
A população de estudo foi composta Pela equipe de enfermagem atuantes da unidade de pronto atendimento no respectivo hospital.
Critérios de inclusão: enfermeiros ativos do quadro da equipe de unidade de pronto atendimento da instituição no período em que a pesquisa for realizada, aceitar participar da pesquisa assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
1.4. Coleta de dados e analise dos dados
Foi efetuada por meio da aplicação de um instrumento de coleta de dados semiestruturada com questões fechadas ou dicotômicas e perguntas de múltipla escolha (Apêndice lI), sendo composta por variáveis para a caracterização da amostra: Questões que enfatizam o conhecimento dos enfermeiros sobre a sistematização da assistência de enfermagem e as teorias de enfermagem.
Os dados foram organizados para a tabulação em planilhas eletrônicas no programa Microsoft Excel para elaboração da tabela e dos gráficos de acordo com os resultados para melhor apresentação. Foi realizada uma análise descritiva dos dados, sendo as frequências relativas e absolutas calculadas.
1.5. Aspectos Éticos e Legais
O projeto de pesquisa será submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa e a Direção Administrativa e Coordenação de Enfermagem da respectiva instituição.
Desenvolver-se-á conforme as normas estabelecidas pela resolução nº 466/12 doConselho Nacional de Saúde (CNS, 2012), que dispõe sobre pesquisas envolvendo seres humanos, atendendo às exigênciaséticas e científicas fundamentais, respeitando o participante em sua dignidade e autonomia reconhecendo sua vulnerabilidade, assegurando sua vontade sob a forma de manifestação expressa, livre e esclarecida, de contribuir e permanecer ou não na pesquisa.
Todos os sujeitos do estudo receberão o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE (Apêndice I), e só participarão aqueles que concordarem e assinarem o referido termo, sendo esclarecido sobre sua aceitação voluntaria bem como sua exclusão da pesquisa em qualquer fase em que a mesma se encontrar.
Os participantes serão informados sobre os objetivos, riscos e benefícios da pesquisa e a confidencialidade dos dados. 
1.6. Riscos e Benefícios
Esta pesquisa não apresentará riscos para os pesquisados, caso ocorra desconforto o entrevistado poderá desistir da participação a qualquer momento sem nenhum prejuízo, o mesmo será abordado da melhor maneira possível, de acordo com sua disponibilidade de horário, sem prejudicar o desempenho de suas atividades. 
O benefício desta pesquisa destaca-se por contribuir na expansão do conhecimento e por proporcionar maior visibilidade da pratica clínica da enfermagem, destacando a participação de enfermeiros na construção de práticas de saúde através da união entre o conhecimento teórico-científico e a prática, proporcionando uma assistência integral, holística, humanizada e individual ao paciente crítico, além de esclarecer dúvidas e reconhecer melhor as dificuldades sobre a temática pesquisada.
RESULTADOS EDISCUSSÃO
Fonte: AUTORES, 2015.
De acordo com a questão 1: Você conhece o Programa Nacional de Humanização? Demonstra que100% dos Enfermeiros entrevistados responderam já conhecer o Programa Nacional de Humanização. 
Humanizar na atenção à saúde é entender cada pessoa em sua singularidade, tendo demandas específicas, e assim elaborado condições para que tenha maiores rendimentos para exercer sua vontade de forma autônoma. 
É tratar as pessoas levando em consideração seus valores e vivências como únicos, evitando qual quer forma de diferenciação negativa, de perda da autonomia, enfim, é preservar a dignidade do ser humano (MACHADO; 2010). 
Para a enfermagem a humanização especifica-se ao cuidado e, embora o cuidado de enfermagem possa ter inimaginável dimensão, isso não dificulta o entendimento de que ele é humano, mesmo quando usa se tecnologias e maquinas para cuidar (OLIVEIRAet al, 2013).
A humanização da assistência ajuda levantarquestões fundamentais que podem assessorar na construção das políticas em saúde. Humanizaré, então, conceder atendimento de qualidade, articulando os avanços tecnológicos com a hospitalidade,com melhorias dos ambientes de cuidado e dascondições de trabalho dos profissionais. A plenitude da assistência à equidade e a compreensãodo usuário, além de beneficiar a criação de espaços que valorizem a dignidade do profissional e do paciente (DUARTE, NORO; 2010).
Fonte: AUTORES, 2015.
No Gráfico dois questão 2: Você acha que a humanização na UPA é necessária? 100% dos enfermeiros que responderam ao questionário acha que a humanização é necessária.
A humanização como conexão entre profissional e cliente é uma base bastante conhecida, sendo que a arte do cuidar é um dos principais laços entre essa relação. Torna-se incoerente pensar em cuidado sem pensar nesse modelo de ligação, junto ao fato de o cuidado de enfermagem estar relacionado ao cuidar do outro. Portanto torna-se notável a cautela de se ter o discernimento de humanização não apenas somente para o cliente, mas também para o profissional, estabelecendo espaços de encontros entre eles, relacionando vínculos para se compreender uma assistência humanizada(CHERNICHARO, SILVA, FERREIRA;2014).
Fonte: AUTORES, 2015.
Conforme o gráfico três questão 3: Nesta Unidade de saúde o Programa Nacional de Humanização é aplicado? 85% dos enfermeiros relatam que o Programa Nacional de humanização é aplicado na Unidade de Pronto Atendimento, e 15% diz que não é aplicado o Programa Nacional de Humanização.
A humanização provém da remodelação das pessoas, do foco, em valores agregados a defesa da vida, na capacidade de aumento do grau de orientação e de transformar o trabalho em processo criativo e gracioso (GOULART, CHIARl; 2008).
A rotina diária é complexa que envolve os mais variados ambientes que a enfermagem atua com os membros da sua equipe, na maioria das vezes, deixam de tocar, conversar, ouvir o ser humano que esta a sua frente. Quando esses profissionais se deparam com situações que envolvam caridade, companheirismo, harmonia, ao caber-se na prática, estes serão lembrados ao longo da vida dos seus pacientes. A humanização do atendimento em saúde contribui o atendimento, a partir do amparo dos princípios escolhidos (DUARTE, NORO;2010).
Fonte: AUTORES, 2015.
Relacionado aoGráfico quatro questão 4: Para você a educação permanente é um importante aliado para se colocar em prática a humanização? Relacionados aos 100% dos enfermeirosque responderam ao questionário demonstramàgrande importância daeducação permanente para se colocar em prática a Humanização.
Organização e bom funcionamento é um importante fator que interfere na prática de humanização, principalmente no que diz respeito aos enfermeiros que na sua realidade local, provoca efeito multiplicador do saber e fazer humanizado, colocando em foco a educação permanente dos profissionais da área (RIOS, BATTISTELLA; 2013). 
A deficiência no preparo da instituição formadora é apontada como uma das razões para a falta de conhecimento efetivo da função da UPA perante os demais níveis de atenção à saúde, a Política Nacional de Atenção as Urgências já reconhecia essa má formação, tanto que sugeriu aos gestores, através de seu regulamento técnico, a criação dos Núcleos de Educação em Urgência (NEUS); como ferramenta capaz de questionar a realidade do serviço para seguir e executar um trabalho de educação continuada baseado na realidade desta área em cada nível de atenção.
É conveniente que as instituições de saúde promovam espaços para a discussão da equipe acerca dessas dúvidas, e que esses momentos favoreçam o crescimento da equipe, resultando em uma oportunidade de realizar a educação permanente (OLIVEIRA et al; 2015). 
Fonte: AUTORES, 2015.
Descreve oGráfico cinco questão 5: Existe dificuldades dos colaboradores da unidade para executar o Programa Nacional de Humanização? Especifica que 70% dos enfermeiros que responderam ao questionário dizemexisterdificuldades dos colaboradores da unidade para executar o Programa Nacional de Humanização, e 30% responderam não ter dificuldades dos colaboradores para executar o Programa Nacional de Humanização.
Para os enfermeiros executar sua profissão com apreço e honestidade, respeitar o outro e sua característica humana, necessita manter seu quesito humano também respeitado, trabalhar em condições adequadas, receber remuneração justa e ter aceitamento de suas atividades e iniciativas além do reconhecimento e da valorização de si e do trabalho (CHERNICHARO, SILVA, FERREIRA;2011).
A humanização de enfermagem é mais acessível quando os profissionais são valorizados, respeitados e motivados pelo empregador. Se há um ambiente de trabalho harmônico, um estabelecimento de relações interpessoais mais saudáveis com os pacientes, familiares e equipe multiprofissional se voltam para o trabalho mais fácil, prazeroso e mais humano.
Fonte: AUTORES, 2015.
Demonstra o Gráfico seis questão 6: A comunicação entre os colaboradores da unidade é importante para garantir um atendimento humanizado? Demonstra que 100% dos enfermeiros acham a comunicação entre os colaboradores da Unidade muito importante para garantir um atendimento humanizado.
Na enfermagem, a intercomunicação verbal e não verbal é necessária, sendo uma competência ou habilidade que possibilita o diagnóstico das necessidades individuais, o estabelecimento de uma relação interpessoal significativa ao cuidado de enfermagem, a comunicação viabiliza restrição às metas de internação écumprir os propósitos da enfermagem como oferta de ajuda (ROCHA, SIMÕES; 2013).
A Humanização é uma das preferências na área da saúde e se apresenta como uma conduta de todas as atividades que envolva usuários ou profissionais da saúde, sendo hoje usada como um instrumento de gestão, pois valoriza a qualidade da assistência, preserva as dimensões biológicas, psicológicas e sociais dos usuários e evidencia a comunicação e a integração dos profissionais, um tema recorrente nos serviços públicos de saúde. Consistir no respeito e valorização da pessoa humana, e estabelece um processo que visa à transformação da cultura institucional, por meio da construção coletiva de compromissos éticos e de métodos para as ações de atenção à Saúde e de gestão dos serviços (MACHADO;2010).
O ministério da saúde decidiu priorizar o atendimento com qualidade implantando a PNH, 2004, que busca qualificar o modo de atenção e gestão na rede do SUS, incluindo trabalhadores, usuários e gestores (BRASIL, 2004).
Entretanto, para que isso se viabilize são necessários elementos essenciais, como admissão ao acolhimento, a fim de que possa refletir de fato sobre o estado de saúde do indivíduo e da comunidade (MACHADO;2010).
Fonte: AUTORES, 2015.
Ao avaliar no Gráfico sete questão 7: Quando o paciente recebe um atendimento humanizado, você consegue perceber melhoras no quadro clinico do mesmo? 100% dos enfermeiros responderam quesim, ao receber um atendimento humanizadofaz com que o quadro clínico tenha uma evolução satisfatória, assim as alterações emocionais são atingidas e também o aspecto fisiológico.
É preciso aprender a reagir com a diferente, deficiência e forma para perceber a diversidade e improvisação.
A humanização no atendimento requer que os profissionais da saúde participem com os usuários sobre experiências e vivências e, com isso, produz ações diversas, grandes possibilidades de resoluções dos problemas e meios que facilitem o trabalho em saúde, procurando sempre melhorias para os usuários (OLIVEIRAKALYANE; et al, 2013).
Fonte: AUTORES, 2015.
Descreve o Gráfico da questão 8: Para você qual dos itens interferem em um cuidado humanizado? Salario, Jornada dupla, Conciliação de vida familiar e profissional, Falta de capacitação ou Falta de matérias básico. Demonstra que para os enfermeiros a falta de capacitação é um dos fatores que mais interfere em um cuidado mais humanizado, em segundo com 40% a falta de materiais básicos, e em terceiro com 10% a jornada dupla.
É necessário imaginar formas de compreender e trabalhar com deficiências e dificuldades (FLOSS et al, 2013).
Os profissionais de enfermagem, assim como qualquer profissional da área da saúde, para desenvolver seu trabalho de maneira eficiente, atendendo aos seus objetivos e fomentar a população em busca de qualidade de vida, precisa de recursos apropriados, na realidade das práticas o trabalhador se depara com bastantes obstáculos em seu ambiente de trabalho, os quais se caracterizam nos resultados como aspectos que dificultama aplicação de um cuidado mais humanizado, a saúde do trabalhador que incide fortemente na qualidade da assistência prestada. A equipe que se sente respeitada pela instituição presta um atendimento mais eficiente (CHERNICHARO, SILVA, FERREIRA;2013).
A falta de material e de recursos humanos foi constatada, em estudo, como fator responsável pelo estresse nas equipes de enfermagem, desvendando que a escassez de material gera sentimentos de irritação e cansaço no profissional, o qual precisa adaptar-se à realidade, buscando alternativas que nem sempre são encontradas para realização de uma assistência de qualidade.
A falta de profissionais qualificados são estressores importantes, visto que profissionais sem experiência no cuidado a pacientes críticos podem sobrecarregar o trabalho daqueles que já possuem maior experiência profissional (OLIVEIRA et al 2015).
Fonte: AUTORES, 2015.
Relata no Gráfico nove a questão 9: Você acha que estabelecer vínculos com os familiares dos pacientes também é uma forma de humanizar? Relatam 90% dos enfermeiros que responderam ao questionário acha que sim,estabelecer vínculos com os familiares dos pacientes também é uma forma de humanizar e 10% responderam que não.
Considerando a enfermagem como profissão que está em constante contato com o cliente, devem completamente se preocupar com as relações humanas que aplicam na profissão. E ainda, terem contigo o pensamento de que o cuidado em ter simpatia e capacidade de colocar-se no lugar do outro, pois esse pensamento vai além do ensinado na prática de enfermagem, configurando a visão bioética.
No contexto da enfermagem, o aspecto humano do cuidado com certeza, é uma das maiores dificuldades a ser implantada. Toda rotina é complexa ao envolver os mais variáveis ambientes da enfermagem que atua com que os membros da sua equipe em sua maioria esquecem-se de tocar, conversar e ouvir o ser humano que esta a sua frente. (DUARTE, NORO;2010).
Fonte: AUTORES, 2015.
Conclui-se noGráfico dez da questão 10: Você acha que o Programa Nacional de Humanização tem melhorado a relação entre profissionais de saúde e usuários, dos profissionais entre si e do hospital com a comunidade?100% dos enfermeiros que responderam o questionárioacha que o PNH tem melhorado a relação entre profissionais de saúde e usuários, dos profissionais entre si e do hospital com a unidade.
A humanização do cuidado inclui em questão a comunicação, diálogo, empatia e relação profissional/usuário, mostrando que o fator humano nas relações interpessoais ocorra como um importante condutor de qualidade da humanização no cuidado hospitalar (CHERNICHARO, SILVA, FERREIRA;2013).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Humanização na Assistência foi evidenciada pelos profissionais de enfermagem como um conhecimento a mais de todos os profissionais, por estar baseado em uma ligação profissional/ paciente, por inserir aspectos pessoais, por olhar com primordialidade, escuta principal, olhar holístico, empatia, honestidade e ética, e por abranger significativamente o amor, e o engrandecer do ser humano, criando vínculo, respeito, cuidado, percepção e satisfação por parte de seus clientes.
 Uma relação cordial e de fácil aceitação, admiração e particularidade em que a percepção dos anseios e busca de ligação e sentimento do paciente e de seus familiares seja lícito, colaborou para completá-lo das ações de educação e promoção da saúde, auxiliando para que não seja desviada a essência do desempenho do trabalhador bem como o bem estar da sociedade de um modo geral.
 Assim sugere-se para que uma assistência humanizada esteja dentro dos princípios da Política Nacional de Humanização seja aquela que inclui todos os participantes do processo de cuidar, transformando em colaboradores com um importante papel no processo de inclusão de questões pessoais, particular e de honestidade dos envolvidos no processo.
 Este estudo analisou a implementação do Programa Nacional de Humanização em uma Unidade de Pronto Atendimento da cidade de Anápolis. E foi constatado que o programa é aplicado, porém ainda existem alguns fatores que impedem a consolidação do programa na UPA. Sendo assim o estudo teve um posicionamento positivo, pois mostrou que o enfermeiro da unidade tem conhecimento do PNH e que o mesmo na maioria dos casos é colocado em prática.
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Apêndice I
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE-ESCLARECIDO
Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, de umapesquisa. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso deaceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duasvias. Uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Em caso derecusa, você não será penalizado (a) de forma alguma. Em caso de dúvida sobreseus direitos você pode procurar a Faculdade do Instituto Brasil de Ciência e Tecnologia – FIBRA, por meio do telefone: (62) 3313-3500.
INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:
Título do Projeto: A Humanização no Cuidado Prestado pela Equipe de Enfermagem na Unidade de Pronto Atendimento do Munícipio de Anápolis- Goiás.
Pesquisadores responsáveis: Flávia Antunes Costa, Gabriela dos Santos Oliveira
Telefone para contato: (62) 9115-2408 ou (62) 9658-1529.
Orientadora: Dienit Rodrigues Veríssimo Pereira 
Telefone para contato: (62) 3388-2508 ou (62) 8416-1237
FINALIDADE: Pretendemos nesta pesquisa estudar sobre a atuação da equipe de enfermagem na Unidade de Pronto Atendimento do Munícipio de Anápolis. A aceitação para participar desta pesquisa não terá nenhum custo financeiro. Todos os dados coletados serão mantidos em sigilo, preservando assim sua privacidade. Suas respostas serão publicadas parcial ou totalmente no relatório, preservando sua identidade.
Também é garantido pleno direito de retirar seu consentimento em qualquer tempo sem sofrer qualquer prejuízo pelo serviço. Lembramos que os benefícios de você contribuir com esta pesquisa está em reconhecer a real importância do conhecimento do Enfermeiro sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem. Ainda com seu aceite você estará contribuindo com a expansão do conhecimento proporcionando maior visibilidade da pratica clínica da enfermagem, destacando a participação de enfermeiros na construção de práticas de saúde, além de esclarecer dúvidas e reconhecer melhor as dificuldades sobre a temática pesquisada. 
A não aceitação após início ou qualquer fase da pesquisa não lhe trará nenhum dano nem prejuízo a continuidade de seu tratamento, e reforçamos que poderá ser realizado em qualquer etapa da pesquisa.
Desde já agradecemos sua participação.
Atenciosamente,
_____________________________ ______________________________
 Flávia Antunes Costa 		 Gabriela dos Santos Oliveira
Autora da pesquisa 			 Autora da pesquisa
_______________________________________________________________
Dienit Rodrigues Verissímo Pereira
 Orientadora da pesquisa
CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO
Eu,_				_______________________, RG nº_______________, abaixo assinado, concordo voluntariamente em participar do estudo acima descrito, como sujeito. Declaro ter sido devidamente informado e esclarecido pela pesquisadora Flávia Antunes Costa e Gabriela dos Santos Oliveira, sobre os objetivos da pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios envolvidos na minha participação. Foi me dada a oportunidade de fazer perguntas e recebi telefones para entrar em contato, se necessário a cobrar, caso tenha dúvidas. Fui orientado para entrar em contato com a Faculdade do Instituto Brasil – FIBRA por meio do telefone: (62) 33133500, caso me sinta lesado ou prejudicado. Foi-me garantido que não sou obrigado a participar da pesquisa e posso desistir a qualquer momento, sem qualquer penalidade. Recebi uma cópia deste documento.
Anápolis, ____ de________________ de 20____.
_________________________________________________________
Assinatura do sujeito.
Presenciamos a solicitação de consentimento, esclarecimentos sobre a pesquisa e aceite do sujeito em participar.
Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadores):
Nome:___________________________________Assinatura:______________
Nome:___________________________________Assinatura:_____________
Apêndice ll
QUESTIONÁRIO
1-Você conhece o PROGRAMA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO?
( )Sim( )Não
 2-Você acha que a humanização na unidade de pronto atendimento é necessária?
( ) Sim( ) Não
 3-Nesta unidade de saúde o Programa Nacional de Humanização é aplicado?
( ) Sim( ) Não
4-Para você a educação permanente é um importante aliado para se colocar em PRÁTICA a humanização?
( ) Sim( ) Não
5-Existe dificuldades dos colaboradores da unidade para executar o Programa Nacional de Humanização?
( ) Sim( ) Não
6-A comunicação entre os colaboradores da Unidade é importante para garantir um atendimento humanizado?
( ) Sim( ) Não
7-Quando o paciente recebe um atendimento humanizado, você consegue perceber melhoras no quadro clínico do mesmo?
( ) Sim( ) Não
8-Para você qual dos itens abaixo interferem em um cuidado humanizado? 
(Assinale 1 alternativa)
( ) Salario
( ) Jornada dupla
( ) Conciliação da vida familiar e profissional
( ) Falta de capacitação
( ) Falta de materiais básicos
9-Você acha que estabelecer vínculos com os familiares dos pacientes também é uma forma de humanizar?
( ) Sim( ) Não
10- Você acha que o Programa Nacional de Humanização tem melhorado a relação entre profissionais de saúde e usuários, dos profissionais entre si e do hospital com a comunidade?
( )Sim( )Não
QUESTÃO 3
Gráfico 3	SIM	NÃO	0.85000000000000042	0.15000000000000011	QUESTÃO 4
Gráfico 5	SIM	NÃO	1	0	QUESTÃO 5
Gráfico 5	SIM	NÃO	0.7000000000000004	0.30000000000000021	QUESTÃO 6
Gráfico 6	SIM	NÃO	1	0	QUESTÃO 7
Gráfico 7	SIM	NÃO	1	0	QUESTÃO 8
Gráfico 8	Salário	Jornada Dupla	Conciliação da vida famíliar e profissional	Falta de capacitação	Falta de materias básicos	0	0.1	0	0.5	0.4	QUESTÃO 9
Grafico 9	SIM	NÃO	0.9	0.1	QUESTÃO 10
Grafico 10	SIM	NÃO	1	0	QUESTÃO 1
Gráfico 1	SIM	NÃO	1	0	Colunas1	SIM	NÃO	QUESTÃO 2
Gráfico 2	SIM	NÃO	1	0

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