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Tosse Dispnéia Sensação de constrição do tórax Sibilos chiado A asma é uma doença inflamatória crônica associada à hiper- reatividade brônquica caracterizada pelo desenvolvimento de uma reação alérgica a agentes extrínsecos e intrínsecos. Causa edema da mucosa e produção de muco Mais comum da infância, pode ocorrer em qualquer idade Sinais e Sintomas ▪ A prevalência da asma (inclusive a da asma grave) é alta em vários países, com impacto relevante na saúde pública global. ▪ As populações com maior prevalência de asma (> 20% em crianças) estão em países de língua inglesa e na América Latina. ▪ O Brasil é um dos países com maior prevalência de asma em crianças, com altas taxas de asma grave. ▪ Regiões Norte/Nordeste (populações menos abastadas) e Sudeste (população mais abastada) apresentaram as maiores taxas de hospitalizações por asma e de óbitos por asma em pacientes hospitalizados, respectivamente. ▪ Os estados do Pará (região Norte) e Bahia (região Nordeste) apresentaram o maior número de hospitalizações por asma por 100.000 habitantes. (CARDOSO et al, 2017) ATENÇÃO!!! Deflagradores comuns dos sinais/sintomas ▪ Irritantes das vias respiratórias (p. Ex., Poluentes do ar, frio, calor, mudanças de tempo, odores ou perfumes fortes, fumaça, exposição ocupacional) ▪ Alimentos (p. Ex., Frutos do mar, nozes) ▪ Exercícios físicos, estresse, fatores hormonais, medicamentos, infecções virais das vias respiratórias e refluxo gastresofágico Fatores de risco História familiar Alergia (o fator mais forte) Exposição crônica a alérgenos Podem apresentar períodos assintomáticos alternando com exacerbações agudas de poucos minutos a várias horas ou dias de duração. Reação inflamatória reversível e difusa das vias respiratórias leva a estreitamento prolongado das vias Fatores atuam na limitação do fluxo de ar. Edema das vias respiratórias Hipersecreção de muco e formação de tampões ou rolhas de muco. Reação inflamatória Ativação de mastócitos, macrófagos, linfócitos T, eosinófilos e neutrófilos Mastócito libera mediadores químicos (histamina, bradicinina, citocina...) Os mediadores manterão a reação inflamatória Aumento do fluxo sanguíneo, segregação de muco e broncoconstrição. ▪ Os sinais/ sintomas mais comuns da asma consistem em tosse (com ou sem produção de muco), dispneia e sibilos (inicialmente na expiração e, em seguida, possivelmente durante a inspiração também) • As crises ocorrem frequentemente à noite ou no início da manhã ▪ Há sensação de “aperto torácico” e dispneia • A expiração exige esforço e torna-se prolongada • À medida que a exacerbação progride, podem ocorrer sudorese, taquicardia e cianose central secundária à hipoxia grave • Durante exercício - sensação de “sufocação”. ▪ Histórico: pessoal, familiar, ocupacional; ▪ Presença de comorbidades ▪ Durante os episódios agudos - Exames de escarro - Exame de sangue: contagem de eosinófilos e níveis séricos de IgE (ambos elevados) - Oximetria de pulso - Gasometria arterial (GA), revelando hipocapnia e alcalose respiratória – Hiperventilação (Co2 diminui) - Provas de função pulmonar (espirometria): o volume expiratório forçado em 1 segundo (VEF1) e a capacidade vital forçada (CVF) estão muito diminuídos. ▪ É necessário que haja a administração de oxigênio e o monitoramento da oximetria de pulso, da GA e da volemia. Estado de mal asmático Asma grave e persistente de início rápido, não responde à terapia convencional As crises podem ocorrer com pouco ou nenhum aviso e podem evoluir rapidamente para asfixia. Insuficiência respiratória Pneumonia Atelectasia Hipoxemia devido à obstrução das vias respiratórias, e em desidratação, em consequência da sudorese. TERAPIA FARMACOLÓGICA Medicamentos de alívio rápido Agonistas beta-2-adrenérgicos de ação curta (inalatórios) Salbutamol, levalbuterol e pirbuterol Medicamentos de ação prolongada Corticoteróides inalatórios/ sistêmicos Salmeterol, formoterol, teofilina ▪ O cliente com asma persistente moderada ou grave ou com história pregressa de exacerbações graves requer orientação e tratamento precoce para alívio imediato da obstrução do fluxo de ar. ▪ Corticosteroides sistêmicos podem ser necessários para diminuir a inflamação das vias respiratórias em clientes que não respondem aos beta-adrenérgicos inalados. ▪ A suplementação de oxigênio é necessária para aliviar a hipoxemia associada às exacerbações moderadas a graves; a resposta ao tratamento é monitorada por meio de medições seriadas da função pulmonar. ▪ Os antibióticos podem ser apropriados no tratamento das exacerbações agudas da asma em clientes com comorbidades (p. ex., febre e escarro purulento, evidências de pneumonia, suspeita de sinusite bacteriana). ▪ Os medidores do pico de fluxo expiratório (PFE) medem o maior fluxo de ar durante uma expiração forçada. ▪ O monitoramento diário é uma medida adjuvante no manejo da asma para clientes com asma persistente moderada a grave. ▪ O cliente é instruído sobre a técnica correta, utilizando o PFE máximo monitorado durante 2 ou 3 semanas após a instituição da terapia adequada para a asma. ▪ Os planos de monitoramento do PFE ajudam a aumentar a percepção do cliente sobre o estado e o controle da doença. ▪ O cuidado de enfermagem imediato dos clientes com asma depende da intensidade dos sintomas. Avaliar o estado respiratório do cliente por meio de monitoramento da intensidade dos sinais/sintomas ✓ Cuidado de enfermagem centrado em minimizar a angustia e ansiedade ✓ “Fome de ar: • Posicionar o paciente em decúbito elevado; • Instalar oxigenoterapia e oximetria de pulso; • Monitorar sinais vitais continuamente 1. Obter história de reações alérgicas a medicamentos antes da administração das medicações 2. Identificar os medicamentos que o cliente faz uso atualmente 3. Administrar os medicamentos, conforme prescrito, e monitorar as respostas do cliente a esses medicamentos, incluindo qualquer antibiótico se o cliente tiver uma infecção respiratória subjacente 4. Administrar líquidos, caso o cliente esteja desidratado 5. Auxiliar no procedimento de intubação, se necessário, enquanto é realizado monitoramento rigoroso do cliente, mantendo a família informada. Atenção !!!! Infecções respiratórias agudas (IRAs) (pneumonia, bronquite) • Alterações na temperatura e no pulso • Quantidade, odor e coloração das secreções • Frequência e intensidade da tosse • Grau de taquipinéia • Alterações em achados de exame físico e radiografias de tórax Atenção !!!! Sistematização da Assistência de Enfermagem 1. Coleta de dados (histórico de enfermagem) 2. Diagnóstico de Enfermagem (interpretação e agrupamento dos dados) 3. Planejamento de enfermagem (prescrição) 4. Implementação (intervenção) 5. Avaliação de enfermagem (alcance dos resultados esperados) DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Padrões respiratórios ineficazes relacionados ao estreitamento das vias respiratórias pela inflamação reversível e difusa • Manutenção de suporte respiratório adequado • Monitorização dos SV e da Sat. O2 • Promoção da umidificação e hidratação adequada para fluidez de secreções • Atenção para sinais de infecção (tosse, febre e dispnéia) Intolerância a atividade relacionada ao comprometimento da função respiratória e fadiga • Promoção do repouso • Orientações sobre posições confortáveis para promover o repouso e a respiração Troca gasosa prejudicada relacionada com o desequilíbrio da ventilação- perfusão • Administração de broncodilatadores conforme prescrição • Atenção para efeitos colaterais (taquicardia, náuseas e vômitos) • Administrar a medicação antes das refeições afim de evitar náuseas e reduzir a fadiga que acompanha a alimentação. ▪ Orientar o cliente e a família sobre a asma (inflamatória crônica), definições de inflamação e broncoconstrição,finalidade e ação dos medicamentos, deflagradores a evitar e as maneiras de fazê-lo e explicar a técnica inalatória correta ▪ Instruir o cliente e a família sobre o monitoramento do pico de fluxo expiratório ▪ Ensinar o cliente a implementar um plano de ação, identificar quando procurar assistência e como fazê-lo ▪ Obter materiais educacionais atuais para o cliente com base no diagnóstico, nos fatores etiológicos, no nível educacional e na cultura ▪ Ressaltar a importância da adesão à terapia prescrita, medidas preventivas e a necessidade de consultas de acompanhamento A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas e provoca a hiperresponsividade dessas vias, edema de mucosa e produção de muco. Em relação à asma, assinale a alternativa correta: a) O exame físico do asmático geralmente é inespecífico. Os sintomas mais comuns da asma são sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse, particularmente à noite ou no início da manhã. A presença de sibilos é indicativa de obstrução ao fluxo aéreo, contudo, pode não ocorrer em todos os pacientes. b) A fisiopatologia subjacente na asma é a inflamação difusa e irreversível da via aérea. A inflamação leva a obstrução a partir do seguinte: edema das membranas que revestem as vias aéreas, aumentando o diâmetro da via aérea, contração da musculatura lisa brônquica, produção diminuída de muco, que aumenta o tamanho da via aérea e pode tamponar por completo os brônquios. c) As células como os mastócitos, neutrófilos, eosinófilos e linfócitos T não possuem papel significativo na inflamação da asma. d) A alergia é um fator predisponente de pequena importância para a asma. e) A confirmação do diagnóstico de asma usualmente é feita somente através da espirometria após a inalação de um broncodilatador de ação longa. Contudo, uma espirometria normal não exclui o diagnóstico de asma. A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas e provoca a hiperresponsividade dessas vias, edema de mucosa e produção de muco. Em relação à asma, assinale a alternativa correta: a) O exame físico do asmático geralmente é inespecífico. Os sintomas mais comuns da asma são sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse, particularmente à noite ou no início da manhã. A presença de sibilos é indicativa de obstrução ao fluxo aéreo, contudo, pode não ocorrer em todos os pacientes. b) A fisiopatologia subjacente na asma é a inflamação difusa e irreversível da via aérea. A inflamação leva a obstrução a partir do seguinte: edema das membranas que revestem as vias aéreas, aumentando o diâmetro da via aérea, contração da musculatura lisa brônquica, produção diminuída de muco, que aumenta o tamanho da via aérea e pode tamponar por completo os brônquios. c) As células como os mastócitos, neutrófilos, eosinófilos e linfócitos T não possuem papel significativo na inflamação da asma. d) A alergia é um fator predisponente de pequena importância para a asma. e) A confirmação do diagnóstico de asma usualmente é feita somente através da espirometria após a inalação de um broncodilatador de ação longa. Contudo, uma espirometria normal não exclui o diagnóstico de asma. A asma é uma doença crônica caracterizada pela reatividade aumentada das vias aéreas, levando a um estreitamento das paredes brônquicas. Na fase crítica o tratamento indicado é ▪ a)oxigenoterapia adequada, broncodilatadores e inalação. ▪ b)sedação. ▪ c)inalação com corticoide. ▪ d)utilização de bombinhas com espaçador. A asma é uma doença crônica caracterizada pela reatividade aumentada das vias aéreas, levando a um estreitamento das paredes brônquicas. Na fase critica o tratamento indicado é ▪ a)oxigenoterapia adequada, broncodilatadores e inalação. ▪ b)sedação. ▪ c)inalação com corticoide. ▪ d)utilização de bombinhas com espaçador. ▪ CARDOSO, T.A et al. Impacto da asma no Brasil: análise longitudinal de dados extraídos de um banco de dados governamental brasileiro. Bras Pneumol, v. 43, n.3,163-168, 2017. ▪ SOUZA, R. Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica.13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
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