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Trabalho Direito Civil- Trabalhos

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TEMA: constitucionalização do Direito Civil e os corolários daí decorrentes
1. Introdução:
A constitucionalização do Direito Civil nada mais é do que a imposição de uma leitura dos institutos de direito civil conforme a Constituição Federal. Se anteriormente, tínhamos como centro do ordenamento jurídico a propriedade, e cuidava-se da pessoa a partir desta, hoje após grandes enlaces jurídicos é notória a evolução do seu entendimento e a importância de uma análise muito cuidadosa, basicamente a pessoa passa a ser o centro do ordenamento jurídico e o direito é todo voltado para ela. Isso reflete na construção de um direito mais sensível a sociedade, incluindo o direito contratual, de maneira que seja garantida, principalmente, a dignidade do indivíduo. 
. 
2. Desenvolvimento
Diante desse panorama, observamos as mudanças ocorridas no Direito das Obrigações, que era fundamentado na livre iniciativa, na autonomia da vontade e na propriedade privada, para se basear na pessoa humana, na livre iniciativa, vendo a propriedade como função social.
Assim, não deve ser analisada em termos absolutos, mas sim ser uma realização do ser humano.
Essas transformações foram parte de um processo que aconteceu ao longo da história, propiciando por diversos acontecimentos que serviram para transformar os limites entre o direito público e privado. Se iniciou durante o século XlX, com o rompimento com o regime absolutista, surgindo o liberalismo jurídico, que pregava o Estado de Legalidade e Liberdade.
Esses dois princípios criaram uma codificação que seria suficiente para organizar civil de forma igualitária, sendo, consequentemente, geral e impessoal. A vontade era a única fonte para o estabelecimento da relação entre direitos e obrigações, vindos da relação jurídico-contratual.
3. Conclusão
Como foi visto o modelo liberal, reflete, na verdade, um momento histórico que não corresponde mais à realidade atual e, portanto, vem tendo seus pilares básicos contestados pelos rumos que a sociedade tomou e pelos ideais que passou a impor.
A dicotomia direito público/direito privado merece ser superada, em prol da aplicação, ao ordenamento jurídico como um todo, dos valores e princípios constitucionais, priorizando a pessoa humana e o respeito à sua intangível dignidade.
A releitura constitucional do direito civil fundamenta-se assim no reconhecimento da eficácia normativa dos princípios e na consequente superação da lógica patrimonial pelos valores existenciais da pessoa humana, que se tornam prioritários no âmbito do direito civil, porque privilegiados pela Constituição.
TEMA: Direitos de personalidade e biografias não autorizadas: é possível conciliar com a liberdade de expressão no Estado Constitucional?
1. Introdução:
Tema que tem suscitado significativas controvérsias e algumas notórias ações judiciais nos últimos anos, a questão das biografias não autorizadas finalmente se coloca como objeto de controle concentrado de constitucionalidade pelo judiciário. Em julho de 2012, a Associação Nacional dos Editores de Livros (ANEL) ajuizou a ADln n. 4.815, questionando compatibilidade dos arts.201e 212 do Código Civil com a Constituição Federal. Pretendem os editores, através dessa ação, obter a “declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto” 3 dos mencionados dispositivos, com vistas a impedir sua interpretação no sentido de condicionar a publicação e/ou a veiculação de obras biográficas à autorização prévia de biografados, de pessoas nelas retratadas como coadjuvantes e, em ambos os casos, de familiares, em se tratando de pessoas falecidas.
Tema que tem suscitado significativas controvérsias e algumas notórias ações judiciais nos 
últimos anos, a questão das biografias não autorizadas finalmente se coloca como objeto de 
controle concentrado de constitucionalidade pelo Judiciário. Em julho de 2012, a Associação 
Nacional dos Editores de Livros (ANEL) ajuizou a ADIn n. 4.815, q uestionando a compatibilidade 
dos arts. 201 e 212 do Código Civil com a Constituição Federal. Pretendem os editores, através 
dessa ação, obter a “declaração de inconstitucionalidade sem redução de te xto”3 dos 
mencionados dispositivos, com vistas a impedir sua interpretação no sentido de condicionar a 
publicação e/ou a veiculação de obras biográficas à autorização prévia de biografados, de 
pessoas nelas retratadas como coadjuvantes e, em ambos os casos, de familiares, em se tratando 
de pessoas falecidas.
Tema que tem suscitado significativas controvérsias e algumas notórias ações judiciais nos 
últimos anos, a questão das biografias não autorizadas finalmente se coloca como objeto de 
controle concentrado de constitucionalidade pelo Judiciário. Em julho de 2012, a Associação 
Nacional dos Editores de Livros (ANEL) ajuizou a ADIn n. 4.815, q uestionando a compatibilidade 
dos arts. 201 e 212 do Código Civil com a Constituição Federal. Pretendem os editores, através 
dessa ação, obter a “declaração de inconstitucionalidade sem redução de te xto”3 dos 
mencionados dispositivos, com vistas a impedir sua interpretação no sentido de condicionar a 
publicação e/ou a veiculação de obras biográficas à autorização prévia de biografados, de 
pessoas nelas retratadas como coadjuvantes e, em ambos os casos, de familiares, em se tratando 
de pessoas falecidas.
Tema que tem suscitado significativas controvérsias e algumas notórias ações judiciais nos 
últimos anos, a questão das biografias não autorizadas finalmente se coloca como objeto de 
controle concentrado de constitucionalidade pelo Judiciário. Em julho de 2012, a Associação 
Nacional dos Editores de Livros (ANEL) ajuizou a ADIn n. 4.815, q uestionando a compatibilidade 
dos arts. 201 e 212 do Código Civil com a Constituição Federal. Pretendem os editores, através 
dessa ação, obter a “declaração de inconstitucionalidade sem redução de te xto”3 dos 
mencionados dispositivos, com vistas a impedir sua interpretação no sentido de condicionar a 
publicação e/ou a veiculação de obras biográficas à autorização prévia de biografados, de 
pessoas nelas retratadas como coadjuvantes e, em ambos os casos, de familiares, em se tratando 
de pessoas falecidas.
Tema que tem suscitado significativas controvérsias e algumas notórias ações judiciais nos 
últimos anos, a questão das biografias não autorizadas finalmente se coloca como objeto de 
controle concentrado de constitucionalidade pelo Judiciário. Em julho de 2012, a Associação 
Nacional dos Editores de Livros (ANEL) ajuizou a ADIn n. 4.815, q uestionando a compatibilidade 
dos arts. 201 e 212 do Código Civil com a Constituição Federal. Pretendem os editores, através 
dessa ação, obter a “declaração de inconstitucionalidade sem redução de te xto”3 dos 
mencionados dispositivos, com vistas a impedir sua interpretação no sentido de condicionar a 
publicação e/ou a veiculação de obras biográficas à autorização prévia de biografados, de 
pessoas nelas retratadas como coadjuvantes e, em ambos os casos, de familiares, em se tratando 
de pessoas falecidas.
Tema que tem suscitado significativas controvérsias e algumas notórias ações judiciais nos 
últimos anos, a questão das biografias não autorizadas finalmente se coloca como objeto de 
controle concentrado de constitucionalidade pelo Judiciário. Em julho de 2012, a Associação 
Nacional dos Editores de Livros (ANEL) ajuizou a ADIn n. 4.815, q uestionando a compatibilidade 
dos arts. 201 e 212 do Código Civil com a Constituição Federal. Pretendem os editores, através 
dessa ação, obter a “declaração de inconstitucionalidade sem redução de te xto”3 dos 
mencionados dispositivos,com vistas a impedir sua interpretação no sentido de condicionar a 
publicação e/ou a veiculação de obras biográficas à autorização prévia de biografados, de 
pessoas nelas retratadas como coadjuvantes e, em ambos os casos, de familiares, em se tratando 
de pessoas falecidas.
Tema que tem suscitado significativas controvérsias e algumas notórias ações judiciais nos 
últimos anos, a questão das biografias não autorizadas finalmente se coloca como objeto de 
controle concentrado de constitucionalidade pelo Judiciário. Em julho de 2012, a Associação 
Nacional dos Editores de Livros (ANEL) ajuizou a ADIn n. 4.815, q uestionando a compatibilidade 
dos arts. 201 e 212 do Código Civil com a Constituição Federal. Pretendem os editores, através 
dessa ação, obter a “declaração de inconstitucionalidade sem redução de te xto”3 dos 
mencionados dispositivos, com vistas a impedir sua interpretação no sentido de condicionar a 
publicação e/ou a veiculação de obras biográficas à autorização prévia de biografados, de 
pessoas nelas retratadas como coadjuvantes e, em ambos os casos, de familiares, em se tratando 
de pessoas falecidas.
Tema que tem suscitado significativas controvérsias e algumas notórias ações judiciais nos 
últimos anos, a questão das biografias não autorizadas finalmente se coloca como objeto de 
controle concentrado de constitucionalidade pelo Judiciário. Em julho de 2012, a Associação 
Nacional dos Editores de Livros (ANEL) ajuizou a ADIn n. 4.815, q uestionando a compatibilidade 
dos arts. 201 e 212 do Código Civil com a Constituição Federal. Pretendem os editores, através 
dessa ação, obter a “declaração de inconstitucionalidade sem redução de te xto”3 dos 
mencionados dispositivos, com vistas a impedir sua interpretação no sentido de condicionar a 
publicação e/ou a veiculação de obras biográficas à autorização prévia de biografados, de 
pessoas nelas retratadas como coadjuvantes e, em ambos os casos, de familiares, em se tratando 
de pessoas falecidas.
2. Desenvolvimento
A inconstitucionalidade residiria na violação das liberdades de manifestação do pensamento, da atividade intelectual, artística, cientifica e de comunicação (CF, art.5º, lV lX e lX), bem como do direito à informação (CF, art. 5°XlV) em relação à vida privada de um indivíduo, sendo necessário vedar a interpretação que admitiria essa espécie de “censura privada”. “De fato, o art. 20 do Código Civil determina que, “salvo se autorizadas”, ou se necessárias à administração da justiça ou a manutenção da ordem pública”; a publicação, exposição ou utilização de imagens de uma pessoa pode ser por ela proibida, dispondo o artigo subsequente caber ao juiz às medidas necessárias, a requerimento do interessado, para impedi-las ou fazê-las cessar, uma vez que “a vida privada da pessoa natural é inviolável” (art. 21 do Código Civil). 
A inconstitucionalidade residiria na violação das liberdades de manifestação do 
pensamento, da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação (CF, art. 5º, IV e IX), 
bem como do direito à informação (CF, art. 5º, X IV) em relação à vida privada de um indivíduo, 
sendo necessário vedar a interpretação q ue admitiria essa espécie de “censura privada”. De fato, 
o art. 20 do Código Civil determina que, “ salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração 
da justiça ou à manutenção da ordem pública”, a publicação, exposição ou utilização da imagem 
de uma pessoa podem ser por ela proibidas, dispondo o art igo subsequente caber ao juiz tomar 
as medidas necessárias, a requerimento do interessado, para impedi-las ou fazê-las cessar, uma 
vez que “a vida privada da pessoa natural é inviolável” (art. 21 do CC). 
3. Conclusão
Se ponderarmos adequadamente os interesses em jogo veremos que há uma maneira relativamente simples de equacionar a questão em particular, um marco temporal, recursos tantas vezes empregado pelo legislador para pacificar questões igualmente controversas: a duração da vida do biografado. De fato, não é difícil compreender que a violação à privacidade, á honra ou à imagem da pessoa só ocorre durante a sua vida; após a morte, pode haver outras espécies de danos mais ou menos relacionadas à pessoa, mas a direitos fundamentais da personalidade (já extinta) não serão. Além disso, a morte parece ser um termo muito claro: se não ha interesse social relevante na publicação de fofocas e de detalhes picantes da vida das pessoas enquanto elas estiverem vivas, a tendência é que com a morte da pessoa sua perspectiva diante da história, se é este o fundamento que se quer proteger, poderá ser muito mais bem avaliada.
4. Sandro estando em dificuldades financeiras resolve vender um de seus rins a Patrick, que se encontra na fila de espera para transplante de órgãos. Pergunta-se:
(a) Pode Sandro efetuar referida venda? Justifique e fundamente sua resposta com dispositivo de lei. Resposta: Não Sandro não poderá vender seu rim a Patrick mesmo que ele queira, pois a legislação brasileira veta esse tipo de atitude. Conforme a lei 9.434/1997:
Art. 9º É permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuge ou parentes consanguíneos até o quarto grau, inclusive, na forma do § 4o deste artigo, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial, dispensada esta em relação à medula óssea.  
(b) Com relação à característica da indisponibilidade, podemos afirmar categoricamente que a indisponibilidade dos direitos a personalidade é absoluta? Justifique sua resposta.
Si m, pois são caracte rizado s os di re i tos da pe rso nal id ade como se ndo absolutos, i ntransmi ssívei s, 
i ndi sponíve is, i rre nun ci ávei s, i limi tad os , imprescri tíve is , impe n horáveis e i nex propri áve is. També m 
acarre tam - se como se nd o vi tal íci os, ou se ja, a titul ari dade dos di rei tos da pe rsonali dade pe r corre m 
por todo o pe ríodo da vi da, resguardan do al gu ns di reitos “post morte m”.
Resposta: Sim, pois são caracterizados os direitos da personalidade como sendo absolutos intransmissíveis, indisponíveis, irrenunciáveis, ilimitados, imprescritíveis, impenhoráveis, e inexpropriáveis.Também acarretam-se como sendo vitalícios, ou seja, a titularidade dos direitos da personalidade percorrem por todo o período da vida, resguardando alguns direitos “post mortem”.
5. O Dr. Carlos Henrique é Médico e reside com sua mulher Jurema e seus dois filhos, Ricardo e Rodrigo de 8 e17 anos respectivamente, na Tijuca -Município do Rio de Janeiro/RJ, às quartas e quintas-feiras, das 8h às 16h leciona na Universidade Rural no Município de Seropédica-RJ, às segunda e quartas-feiras, atende, como médico plantonista num Hospital Privado em Piraí/RJ. Na sexta-feira à tarde e aos sábados pela manhã atende em um consultório de sua propriedade localizado em Simão Pereira/MG, cidade mineira localizada a duas horas de distância do Rio de Janeiro onde há muitos anos mantém seu consultório e passa seus fins de semana com a família em sua belíssima casa de campo. Diante do exposto responda:
A. Pode-se afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único domicílio a cidade do Rio de Janeiro onde reside com sua família com ânimo definitivo? Justifique sua resposta indicando os dispositivos legais pertinentes. Resposta: Não, não é possível afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único domicílio a cidade do Rio de Janeiro onde reside com sua família com ânimo definitivo uma vez que está claro pela leitura do texto que passa parte da semana no Rio de Janeiro e parte da semana em Minas Gerais em ambos os locais com o mesmo ânimo de ali permanecer, portanto,é possível afirmar que o Dr. Carlos possui dois domicílios.
O artigo 71 do Código Civil de 2002 estabelece que: Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
B. No caso em tela há hipótese(s) de domicílio necessário? Fundamente e Justifique sua resposta conceituando este tipo de domicílio.
Resposta: Não existe neste caso domicílio necessário. Pois o artigo 76 do Código Civil de 2002 estabelece que tenham domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar o marítimo e o preso. O Dr. Carlos Henrique não se enquadra em nenhuma destas. 
6. Discorra sobre a distinção entre personalidade e capacidade
Resposta: A personalidade, nos termos do artigo 2º do Código Civil, representa o atributo necessário para ser sujeito de direitos e obrigações no âmbito civil;
A capacidade pode ser de direito e de fato. Aquela consiste na medida jurídica da personalidade. Sabe-se que a personalidade é atribuída a todo individuo que nasce com vida, mas a capacidade de direito, enquanto aptidão genérica para a aquisição de direitos e deveres, apesar de ser reconhecida indistintamente a qualquer pessoa, será atribuída de acordo com as características pessoais desse individuo (idade, sexo, estado civil, nacionalidade), de modo então que pode ser restringida em determinadas situações. Esta capacidade de direito ou de aquisição.
7. Discorra sobre a morte presumida com declaração de ausência
Resposta: Art. 6-Código Civil “A existência da pessoa natural termina com a morte, presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva”.
8. Explique o significado da comoriência
Resposta: significa a morte simultânea de duas ou mais pessoas em um mesmo acontecimento, sem hipótese de averiguação sobre qual delas morreu primeiro.
Trata-se de uma presunção legal fundamentada pelo Código Civil Brasileiro do ano de 2002, que dispõe no Artigo 8°:
“Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos”.
O significado de comoriência tem especial importância no Direito das Sucessões, nas situações em que os indivíduos que faleceram (denominados “comorientes”) são ligados por vínculos sucessórios, ou seja, são reciprocamente herdeiros.
Quando é crucial para efeitos de herança que haja comprovação de qual indivíduo faleceu primeiro, porém não há como apurar esse fato, então a Lei brasileira admite que a morte fosse simultânea. São casos em que é impreterível o esclarecimento sobre os plenos direitos do herdeiro na partilha do patrimônio.
Idas

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