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auditoria ambiental externa e interna

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1 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PÓS GRADUAÇÃO EM LEGISLAÇÃO, AUDITORIA E 
PERÍCIA AMBIENTAL 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Jéssica Terezinha Vitche da Soler 
 
 
 
Trabalho da disciplina Auditoria ambiental externa e interna 
 Tutor: Prof. Marcia Andreia da 
Silva Almeida 
 
Tubarão 
2020 
http://portal.estacio.br/
 
 
 
2 
 
O PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO 
 
Referência: 
Toffel, Michael W. and , Aragon, Nazliz Uludere. O Princípio da Precaução. 
Havard Business School. Fev. 2013. Disponível em: 
http://pos.estacio.webaula.com.br/ead/sendWork. Acesso em: 11/09/2020. 
 
 
O princípio da precaução é muito usado por organizações não 
governamentais e por governos, a fim de ter uma abordagem regulatória, para 
regulamentar as atividades que possam vir a causar algum dano ao meio ambiente e 
a saúde humana. 
Para a regulamentação acerca da saúde pública e sobre o meio ambiente, o 
princípio da precaução, sugere mudanças no paradigma, por onde reguladores 
deviam estar sempre preparados para “enfrentar riscos onde não há prova definitiva 
de que o dano se materializará”. A diferença entre o risco e a incerteza fundamenta 
a motivação do princípio da precaução em tomar ação regulatória contra incertezas, 
ao invés de buscar gerenciar risco. Uma intervenção regulatória é justificada quando 
uma análise em relação ao custo-benefício de risco apresenta que os custos 
excedem os benefícios de regulação em uma margem suficiente, nesse quesito o 
princípio da precaução, antecipa instancias nas quais não pode ser possível se 
estimar o dano em potencial, entretanto, uma abordagem cautelar para regulação 
seria analisar o que é considerado aceitável baseado em abordagens qualitativas e 
discurso público. 
A falta de definição clara em relação ao princípio da precaução, desafia seus 
defensores de invocá-la, a fim de influenciar a regulação, logo, tende a ser parcial 
em relação ao status quo, pois entra em conflito com a análise de custo-benefício 
convencional. O uso deste princípio na tomada de decisões tem sido por muito 
tempo refletido em lemas do senso comum como “melhor prevenir que remediar”. 
Uma das primeiras aplicações de abordagem cautelar na regulamentação de 
 
 
 
3 
 
atividades para promover a saúde pública aconteceu em Londres, na tentativa do 
controle da epidemia de cólera na Londres central, um médico, chamado John 
Snow, recomendou a remoção da alavanca de bomba de água pública. Estes 
mesmo medico já havia comprovado a relação da cólera com o uso de água 
contaminada, apesar disto, a comunidade cientifica considerou suas teorias sem 
fundamentos, pois acreditava-se que a doença aera transmitida pelo ar, porém, a 
bomba de água foi desativada. A descoberta da relação da cólera com água 
contaminada só foi estabelecida 30 anos depois com a descoberta da bactéria em 
1884. Os possíveis custos de não agir teriam sido bem maiores (perda continuada 
de vida devido à epidemia) do que aqueles de agir (a inconveniência para cidadãos 
da falta de acesso imediato à água). 
O princípio da precaução foi aplicado em muitos outros seguimentos da 
indústria, na agricultura. A aplicação deste princípio envolve muitos outros campos, 
uma vez que ele é necessário para se evitar qualquer catástrofe de saúde pública ou 
dano ambiental.