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Fichamento de Psicologia Juridica Mentes Perigosas

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PROJETO DE EXTENSÃO BASE
 (
TERCEIRO
 ESTÁGIO
)
	Período Letivo: 2016.2
Aluna: Lívia Maria Sales dos Santos 
Período: P1
Turma: C
Monitora: Rossana Cavalcante Freire Ventura
Disciplina: Psicologia Jurídica
Professor: Rildesia Veloso
1. Disposições preliminares; 1.1 Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado. 1.2 Fundamentos derivados da Psicanálise. 1.3 Avaliação de comportamentos antissociais e traços de psicopatas em psicologia forense. 2. Referências bibliográficas.
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Nesse terceiro estágio foram abordados, basicamente, assuntos ligados ao psicopatismo. De início, fomos aconselhados a ler o livro “Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado. ”, slides foram apresentados em sala e, por fim, um texto, cujo título “Avaliação de comportamentos antissociais e traços de psicopatas em psicologia forense”
1.1 “Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado”
Como animais predadores, vampiros ou parasitas humanos, esses indivíduos sempre sugam suas presas até o limite improvável de uso e abuso. Na matemática desprezível dos psicopatas, só existe o acréscimo unilateral e predatório, e somente ele são os beneficiados. (Ana Beatriz Barbosa Silva, 2014).
Como reconhecer e se proteger de pessoas frias e perversas, sem sentimento de culpa, que estão perto de nós.
“Predadores sociais”- psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem comuns. Os psicopatas podem ser classificados em diferentes níveis, são eles: 
· Leve: dedicam-se a trapacear, aplicar golpes e pequenos roubos, mas provavelmente não “sujarão as mãos de sangue”, nem matarão suas vítimas.
· Moderado e grave: Colocam verdadeiramente a “mão na massa”, com seus métodos cruéis sofisticados, e sentem um enorme prazer com seus atos brutais.
Todos são racionais, com difícil ou ausência de afeto e de profundidade emocional.
“Os psicopatas entendem a letra de uma canção, mas são incapazes de compreender a melodia. ” (Ana Beatriz Barbosa Silva, 2014).
 
· Capítulo 1: Razão e sensibilidade.
ESTAR consciente é ser capaz de pensar e ter ciência das nossas ações físicas e mentais. SER consciente refere-se à nossa maneira de existir no mundo, está relacionado à forma de como conduzimos nossas vidas, ligações emocionais com as pessoas e com as coisas do dia a dia. SER consciente é ser capaz de amar.
Consciência é um atributo que transita entre razão e sensibilidade. SER consciente = ter “sexto sentido” (compaixão + amor).
· Capítulos 2 e 3: Os psicopatas e Pessoas no mínimo suspeitas:
Há mais psicopatas fora das cadeias que dentro delas. Podem ser de qualquer credo, raça, cor, classe social.
Os psicopatas são os vampiros da vida real. (Ana Beatriz Barbosa Silva, 2014).
 Reconhecendo um psicopata – 1. Obter o maior número de informações possíveis sobre a vida passada da pessoa; 2. Jogo da pena (do coitadinho): Os psicopatas procuram despertar piedade; 3. Tentem demonstrar conhecimento em diversas áreas.
· Capítulo 4: Psicopatas: uma visão mais detalhada – Parte 1.
A Escala Hare (PCL) hoje se constitui no método mais confiável na identificação de emoções morais (BEM); utiliza a ressonância magnética. Verifica-se como o cérebro dos indivíduos se comporta ao fazerem julgamentos morais que envolvem emoções sociais positivas como arrependimento, culpa e compaixão – orquestram relações interpessoais harmônicas.
· Capítulo 5: Psicopatas: uma visão mais detalhada – Parte 2.
Comportamento transgressor no adulto, problemas comportamentais precoces, falta de responsabilidade, necessidade de excitação, autocontrole deficiente, pobreza de emoções, mentiras trapaças e manipulação, ausência de empatia e de sentimento de culpa. Todas essas características, ou pelo menos a maioria delas, podem ser reconhecidas nos psicopatas. 
· Capítulo 6: Os psicopatas no mundo profissional.
Os psicopatas têm uma necessidade de se destacar no âmbito profissional, e isso os leva a “lutar” com unhas e dentes. Cargos de alto nível são atraentes para os psicopatas, pois além de oferecerem bons salários, proporcionam status social, poder e um amplo território de atuação e influência. Segundo Robert Hare, o número de psicopatas burocratas é significativo em cargos de liderança e chefe. Paul Babiak, psicólogo norte-americano especializado em recursos humanos, realizou um importante estudo por meio do qual demonstrou táticas utilizadas por psicopatas no meio corporativo, este o denominou de “cobras de terno”. Esse plano tático que os psicopatas costumam adotar em ambientes empresariais pode ser resumido em cinco fases:
 a) fase 1: Ingresso na empresa - entrevista de emprego; b) fase 2: Estudo do território (avaliação). Objetiva construir relações pessoais com funcionários influentes; c) fase 3: Manipulação de pessoas e fatos. De forma intencional, espalha falsas informações para que ele seja visto se forma positiva; d) fase 4: Confrontação. Abandona as pessoas que havia cortejado anteriormente e que não são mais úteis para manterem suas vítimas em silêncio; e) fase 5: Ascenção. O psicopata toma o lugar do seu superior, que geralmente é demitido ou rebaixado de cargo e função.
· Capítulo 7: Foi manchete nos jornais.
O capítulo 7 retrata vários acontecimentos criminosos de muita frieza. São casos que chocaram o país, como por exemplo, o caso de Suzane Von Richthofen, a morte de Daniella Perez (atriz, filha de Glória Perez) e outros.
· Capítulo 8: Psicopatas perigosos demais.
É importante ter em mente que todos os psicopatas são perigosos e desprezam a vida humana, independentemente do nível de gravidade. São os criminosos que mais desafiam a nossa capacidade de entendimento, aceitação e doação de ações preventivas contras as suas transgressões. Segundo Hare, 20% da população carcerária é composta por esses indivíduos, que são responsáveis por mais de 50% dos crimes graves cometidos. Os estudos de Hare revelaram que 25% dos homens que agridem suas esposas são psicopatas. A reincidência criminal de psicopatas é duas vezes maior que dos demais criminosos.
· Capítulo 9: Menores perigosos demais.
Sempre que nos deparamos com crimes bárbaros cometidos por crianças somos tomados por um sentimento de grande perplexidade. Isso acontece porque, como seres humanos, temos dificuldade em acreditar que existam crianças genuinamente más. 
A PEC 171/1993 de Benedito Domingues visa a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. O projeto de lei número 2847/00 de Deputado Darcísio Perondi altera o ECA, objetivando aumentar o tempo máximo de internações de adolescentes de três para oito anos, quando se tratasse de tráfico de drogas, homicídios e crimes hediondos.
· Capítulo 10: De onde vem isso tudo?
Análises e pesquisas sobre o cérebro humano em comparação com o comportamento de outros animais revelaram que a espécie adquiriu a capacidade de avaliação moral com a seleção natural, estão no DNA.
TEORIA DA MENTE: Capacidade de um ser biológico que outros seres possam ter uma vida mental similar a dele (empatia).
TEORIA DO CÉREBRO SOCIAL: Pode ser definido como o somatório de todos os mecanismos neurais (materiais e funcionais) envolvidos na orquestração de nossas interações sociais responsáveis pelos pensamentos e quando nos relacionamos com outras pessoas.
Os cientistas acreditam que é a partir dessa conexão (cérebro-cérebro), estabelecida nos nossos relacionamentos interpessoais, que aflora a moralidade inata.
CULTURA: Influencia em diversos aspectos de nossa personalidade. A cultura influencia diretamente nos valores de uma sociedade e cria também os parâmetros que estabelecem o status hierárquico de cada membro social.
GUERRA: Injustificável. O que acontece ocorre de fato é a sórdida manipulação moral por parte de uma pequena minoria humana.
EMOÇÃO X RAZÃO: Nos humanos as emoções são moduladas pela razão.
· Regiões do cérebro envolvidas a tomada de decisões morais.
1. Córtex dorsolateral pré-frontal;
1. Córtex anterior cingulado;1. Amígdala;
1. Córtex medial pré-frontal.
· Capítulo 11: O que podemos fazer: 
Psicopatia não tem cura, é um transtorno de personalidade, e por esse e tantos outros motivos é muito importante prestar bastante atenção nas seguintes vertentes:
1. Mentiras frequentes;
1. Crueldade com os animais, coleguinhas, irmãos;
1. Condutas desafiadoras às figuras de autoridade;
1. Impulsividade e irresponsabilidade;
1. Baixíssima tolerância à frustação;
1. Tendência a culpar os outros por erros cometidos por si mesmos;
1. Preocupação excessiva com seus próprios interesses;
1. Insensibilidade ou frieza emocional;
1. Ausência de culpa ou remorso;
1. Falta de empatia ou preocupação pelos sentimentos alheios;
1. Falta de constrangimento ou vergonha;
1. Dificuldade em manter amizades;
1. Permanência fora de casa até tarde da noite;
1. Faltas constantes sem justificativas na escola ou no trabalho;
1. Violação às regras sociais que se constituem em atos de vandalismo;
1. Participação em fraudes;
1. Sexualidade exacerbada;
1. Introdução precoce no mundo das drogas ou do álcool;
1. Nos casos mais graves, pode cometer suicídio.
· Capítulo 12: Manual de sobrevivência. 
Saiba com quem está falando;
1. As aparências enganam;
1. Não se esqueça de considerar a voz da sua intuição;
1. Abra os olhos com as pessoas maravilhosas ou excessivamente bajuladoras,
1. Certas situações merecem atenção redobrada;
1. Autoconhecimento é fundamental;
1. Não entre em jogo das intrigas;
1. Cuidado com o jogo da pena;
1. Nunca seja cúmplice de um psicopata;
1. Evite-os a qualquer custo;
1. Busque ajuda profissional;
1. Dê valor a sua capacidade de ser consciente.
· Capítulo 13: Alguma coisa está fora de ordem.
A cultura dos nossos tempos baseia-se em: a) individualismo, autodesenvolvimento, auto realização e a auto sofisticação; b) relativismo: todas as escolhas são igualmente importantes. Qualquer ação que leva o indivíduo a atingir auto sofisticação é válida e não pode ser questionada; c) instrumentalismo: o valor das pessoas e das coisas se resume no que elas podem fazer por nós.
1.2 Fundamentos derivados da Psicanálise
É importante indicar que existem diferentes perspectivas ou correntes teóricas na Psicologia (por exemplo, behaviorismo, humanismo, cognitivismo). Então, podemos abordar os seguintes aspectos:
· Personalidade: Este é um tema chave da psicologia, permitindo entender como as pessoas são parecidas com outras em alguns aspectos, mas também diferentes em outros.
· Mecanismos de defesa: Estes são recursos empregados para enfrentar conflitos psicológicos.
· Desenvolvimento humano. É importante saber que a cada etapa da vida são esperados padrões específicos de conduta.
· Hereditariedade X Ambiente: Dilema antigo. É importante conhecer que ambos ajudam a entender a conduta.
A Personalidade é um conjunto biopsicossocial dinâmico que possibilita a adaptação do homem consigo mesmo e com seu meio, numa equação de fatores hereditários e vivenciais.
No início do século XIX, Freud apresentou uma concepção tópica do aparelho mental. Sua Primeira Tópica distinguia três sistemas: 
· Inconsciente: Representa os instintos e as pulsões, podendo ser metaforicamente visto como um depósito escuro onde são guardados conteúdos censurados, inaceitáveis, não admissíveis.
· Pré-consciente: Este sistema está ligado ao inconsciente e à realidade, compreendendo, metaforicamente, um arquivo em que se encontram informações que podem ser acessadas com um esforço pequeno (por exemplo, lembrar-se de uma professora da infância, as brincadeiras infantis).
· Consciente: Concebido como órgão sensorial localizado no limite entre os mundos externo e interno, atuando como receptor das informações destes mundos.
Freud elaborou também um novo modelo do aparelho psíquico nos anos 20, denominando-o Segunda Tópica, também com três instâncias:
· Id: É a parte impulsional, primitiva e selvagem do psiquismo, sendo totalmente inconsciente.
· Ego: Compreende o conjunto de relações que tenta conciliar os esforços e as demandas do id com as exigências da realidade interna ou externa.
· Superego: É a expressão da interiorização das interdições e exigências da cultura e da moralidade, representada pelos pais.
Contudo, são reconhecidas outras abordagens como:
· Behaviorismo: Segundo este modelo, a cada estímulo corresponde uma resposta.
· Humanismo: Esta supõe que o homem é um ser benévolo, que se oriente por necessidades básicas, em uma consequência hierárquica
Pirâmide das necessidades de um indivíduo.
 Necessidade de 
 auto realização
 (desenvolvimento pessoal,
 conquistas)
 ____________________________
 Necessidade de Estima
 (auto estima, reconhecimento)
 ______________________________________
 Necessidades Sociais 
 (fazer parte de um grupo)
 _______________________________________________________
 Necessidade de Segurança
 (defesa,	proteção)
 __________________________________________________________ 
 Necessidades Fisiológicas
 (sede, sono)
1.3 Avaliação de comportamentos antissociais e traços de psicopatas em psicologia forense.
Os comportamentos antissociais e os traços psicopatas representam ainda hoje um verdadeiro desafio para a Psicologia e a Psiquiatria Forense, as quais se mobilizam na busca por evidências de validade para diferentes procedimentos de avaliação. Constatou-se que, cada vez mais, a utilização de recursos projetivos associados a instrumentos psicométricos padronizados está sendo sugerida na avaliação forense, priorizando a realidade brasileira.
Na área forense, a avaliação psicológica exige que o profissional tenha sempre a possibilidade de distorção dos dados pelo periciado. Segundo Rovinski e Elgues, uma pesquisa realizada no Rio Grande do Sul com psicólogo forense constatou que 87% dos pesquisados utilizavam instrumentos além da avaliação clínica, preferencialmente, técnicas projetivas e gráficas.
Schneider, em 1923, foi além, difundindo a estrutura orgânica, mas que ainda assim traria prejuízos para o indivíduo ou para a sociedade.
Para a Organização Mundial de Saúde, a classificação Antissocial refere-se ao distúrbio de personalidade no qual predominam manifestações sociopáticas ou associais.
Segundo Ibañez e Ávila a avaliação psicológica para fins forenses é caracterizada pela produção de investigações psicológicas e comunicação de seus resultados visando à aplicação no contexto legal. Surge, assim, a demanda para que os conhecimentos da Psicologia estejam adaptados à legislação específica de cada área de avaliação e jurisdição a que pertencem.
1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· USO DO LIVRO
BEATRIZ, Ana. MENTES PERIGOSAS: O PSICOPATA MORA AO LADO. Ed. Principium, 2014. 
· SLIDES EXPOSTOS EM SALA DE AULA
· TESE: AVALIAÇÃO DE COMPORTAMENTOS ANTISSOCIAIS E TRAÇOS DE PSICOPATAS EM PSICOLOGIA FORENSE.

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