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Egito Antigo

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Egito Antigo
O Egito Antigo foi uma das civilizações que mais conseguiram estruturar sua forma de organização social ao longo do tempo.
Na história da humanidade, variadas civilizações e culturas, com suas respectivas singularidades, enriqueceram o manancial de toda a nossa experiência existencial. Uma das civilizações mais importantes que irromperam na Antiguidade, há cerca de 4.000 anos antes de Cristo, foi a civilização egípcia. O Egito Antigo desenvolveu-se às marges do rio Nilo, no Nordeste da África, nas regiões chamadas de Vales Férteis, em virtude dos compostos orgânicos presentes nas terras próximas ao rio citado.
A antiga civilização egípcia fez-se presente no seio das grandes civilizações que se desenvolveram na Europa, no Médio Oriente e na Península Arábica. São vários os relatos de povos antigos sobre o Egito, desde hebreus e fenícios até gregos e romanos. As grandes pirâmides do vale de Gizé (localizadas perto da cidade do Cairo) e os hieróglifos, ou a escrita hieroglífica, são, até os dias de hoje, exaustivamente estudados por especialistas. As pirâmides perpassaram por muitos momentos históricos, como a batalha de Napoleão Bonaparte travada próximo a elas nos fins do século XVIII.
Tradicionalmente, a história do Egito Antigo é estudada em seis fases principais:
Período Pré-Dinástico: começou por volta de 4000 a.C., quando os nomos (pequenos estados) foram estabelecidos em torno da econômica agrícola, artesanato e uso de metais;
Período do Antigo Império: teve início em 2780 a.C e ficou marcado pela unificação política do império sob a égide dos faraós;
Período intermediário: quando houve a recuperação do poder pelos nomos;
Médio Império: estendeu-se até 1.785 a.C.;
Novo período intermediário: caracterizou-se pela invasão dos hicsos, que se estabeleceram no delta do Nilo até por volta de 1580 a.C.
Alto Império: de 1580 a 1200 a.C., foi marcado tanto pela expulsão dos hicsos quanto pela guerra intensa com diversos povos.
Todas essas fases foram marcadas por personalidades específicas e eventos singulares, como o cativeiro dos hebreus. Depois, houve o Período Helenístico, marcado pela expansão e domínio da civilização grega comandada por Alexandre, o Grande.
Após o domínio Helenístico, o Egito não teve mais um desenvolvimento autônomo, sendo subordinado por outras civilizações, como ocorreu na época de Cleópatra, em que o Egito tornou-se uma província dos romanos.

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