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NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Coordenação Pedagógica – IBRA DISCIPLINA HISTÓRIA ANTIGA ORIENTAL SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................. 3 2. MESOPOTÂMICOS ...................................................................... 4 2.1. AMORITAS ............................................................................. 7 2.2. ASSÍRIOS ............................................................................... 9 2.3. CALDEUS ............................................................................. 10 3. EGITO ......................................................................................... 12 3.1. ANTIGO IMPÉRIO (2700-2181 A.C.) ................................... 16 3.2. MÉDIO IMPÉRIO (2040-1782 A.C.)..................................... 17 3.3. NOVO IMPÉRIO (1570-1069 A.C.) ....................................... 17 3.4. DIVISÃO SOCIAL ..................................................................18 3.5. RELIGIÃO EGÍPCIA ............................................................ 24 4. NÚBIA ........................................................................................ 28 4.1. PERÍODO MEROÍTA ........................................................... 29 5. HEBREUS .................................................................................. 32 6. FENÍCIOS .................................................................................. 37 7. PERSAS ...................................................................................... 40 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................... 43 1. INTRODUÇÃO Fonte: essaseoutras.com.br A história antiga oriental diz respeito aos povos localizados no leste da Europa, norte da África e Oriente Médio. Esses povos tinham como características a autonomia política de cidades, produção agrícola às margens de rios e produção comercial diversificada denominada por alguns historiadores como Modo de Produção Asiático. (PINTO, s/d) A Idade Antiga compreende o período entre 4000 a.C. e 476 d.C., durante esse período grandes civilizações despontaram como figuras de destaque com um grande desenvolvimento cultural e econômico. Nos capítulos a seguir estudaremos tais civilizações mais detalhadamente. 2. MESOPOTÂMICOS Os mesopotâmicos viveram na Região do Rio Tigre e Eufrates, tiveram sua cultura baseada nas cheias e vazantes desses rios que tornavam fértil aquela região. Ali, sumérios, assírios e acádios batalharam entre si, ergueram cidades e influenciaram os costumes e valores daquele tempo. (SOUSA, s/d) Fonte: Pinterest A região da Mesopotâmia continha um solo muito rico por causa da vazão dos rios Tigre e Eufrates, razão pela qual Mesopotâmia significa “terra entre rios”. No período das cheias, o solo ficava cheio de material orgânico permitindo a atividade agrícola e a criação de animais, com isso foi possível fixar aldeias e estabelecer a vida sedentária naquela região. (SILVA, s/d) Os sumérios foram a primeira grande civilização a habitar a região da Mesopotâmia construindo cidades independentes por volta de 5000 a.C., as cidades por eles fundadas foram: Ur, Uruk e Nippur (conferir mapa acima). Eles foram destaque na construção de barragens para evitar que as águas dos rios chegassem às cidades, foram pioneiros na construção de reservatórios de água e na utilização dos canais de irrigação para a agricultura. Historiadores relatam que essa técnica fora utilizada por outro povo que viveu antes dos sumérios chamados ubaídas. O termo “sumério” significa terra de reis civilizados e o nome tem origem no idioma dos acádios, os mesmos se autodeclaravam “povo da cabeça negra”. As cidades sumérias eram organizadas de modo em que cada uma continha sua independência, sua forma de governo, leis próprias diferente umas das outras, cada uma possuía um governante responsável. Essas cidades possuíam um idioma comum fazendo parte de uma estratégia de guerra, pois lutavam constantemente pela hegemonia e por uma disputa de terras mais favoráveis, sendo assim essas cidades também tinham como característica muralhas fortificadas. Os sumérios desenvolveram também a escrita cuneiforme na qual era utilizada um objeto pontiagudo chamado cunha e escreviam sob blocos de argila. Cuneiforme significa simplesmente “em forma de cunha”, pois assim eram confeccionados os primeiros documentos dos sumérios. Fonte: Múltiplos Caminhos Os sumérios tiveram seu domínio encerrado com a chegada dos Acádios que conquistaram a região fundando cidades e construindo um Império, o principal rei desse povo foi Sargão I, o mesmo foi responsável pela construção do Império Acádio, porém de curta duração, pois foi substituído pela conquista das terras pelos amoritas, mais precisamente conhecidos como Babilônios. 2.1. AMORITAS Os amoritas foram povos semitas originários do deserto sírio- árabe que invadiram as cidades-estado da mesopotâmia após derrotar o Império acadiano, eles foram responsáveis por fundar a cidade de Babilônia que se tornou o principal centro comercial da Mesopotâmia por volta de 2000 a.C. O Império babilônico foi marcado por disputas até a unificação do mesmo, sendo erguido por Amoreu Sumuabum em 1984 a.C e consolidado pelo imperador Hamurabi formando assim o Primeiro Império Babilônico. O Império Babilônico teve como características a forte influência dos Sumérios, seu principal rei foi Hamurábi que foi responsável por estabelecer leis rígidas conhecidas como Código de Hamurábi, esse código seguia o princípio da Lei de Talião que significava “olho por olho”, “dente por dente”, ou seja, o delito cometido era punido da mesma forma que foi praticado, na mesma proporção. O Código de Hamurabi estabelecia regras de vida e de propriedade, estendendo a lei a todos os súditos do império. Seu texto de 282 preceitos foi reencontrado em Susa (1901- 1902), por uma delegação francesa na Pérsia, sob a direção de Jacques de Morgan, sob as ruínas da acrópole de Susa, e transportado para o Museu do Louvre, Paris. Consiste de um monumento em um tronco de cone de dura pedra negra de 2,25m de altura, 1,60m de circunferência na parte superior e 1,90m de base, ou seja, gravado em uma estela cilíndrica de diorito. Toda a superfície está coberta por denso texto cuneiforme, de escrita acádica. (Costa, s/d) Hamurabi possuía um grande talento em administrar, ele conquistou um vasto território na Mesopotâmia usando armas ao mesmo tempo que usava a pacificação e ações administrativas. Ele construiu muralhas, canais de irrigação expandindo a agricultura e a navegação, permitiu os cultos aos povos conquistados reconstruindo também suas cidades e obteve um grande sucesso na área jurídica. Fonte: Todo Estudo Com a morte de Hamurabi, o reino dos amoritas se enfraqueceu e foi dominado pelos Assírios que tinham como característica o militarismo, ações extremamente agressivas e cobrança de altos tributos. 2.2. ASSÍRIOS Os assírios eram conhecidos por sua crueldade nas batalhas, eles usavam armas de metais, carros de guerra puxados por cavalos, seus exércitos eram extremamente organizados e suas formas de execução e tortura eram feitas com muita severidade. Assurbanipal foi um dos reis mais importantes do povo assírio, o mesmo foi responsável por ordenar a construção da Biblioteca de Nínive pois admirava a erudição, essa biblioteca continha uma grande quantidade de escrita cuneiforme em blocos de argila, além de registros culturais, políticos e sociais desse reinado, o que possibilitou os historiadores a explorar os conhecimentos daquela região. O enfraquecimento dos Assírios ocorreu justamente devido àsconstantes práticas brutais, o que abriu portas para revoltas constantes e facilitou a conquista daquela região pelos caldeus, que foram auxiliados pelos medos por volta de 612 a.C. Os caldeus conseguiram dessa forma fundar o Segundo Império Babilônico, também conhecido como Império Neobabilônico, que teve como principal rei Nabucodonosor, ele ordenou a construção dos jardins suspensos de Babilônia considerados uma das maravilhas do Mundo Antigo, porém o reinado dos caldeus foi considerado curto. 2.3. CALDEUS Nabucodonosor foi um rei ousado, ele conseguiu destruir Jerusalém, lutou mais de 30 anos para conquistar territórios no Egito, Assíria, Jerusalém e Fenícia. Embora tenha sido Nabopolassar o responsável pela tomada da Babilônia foi Nabucodonosor o responsável pela expansão do império. Em seu governo foram realizadas muitas reformas e muitas obras construídas com o dinheiro arrecadado em pesados tributos impostos aos povos dominados. Entre suas grandes obras destacam- se: o Zigurate de Marduk e os Jardins Suspensos da Babilônia. Representação artística dos Jardins Suspensos da Babilônia Fonte: Xapuri Após a morte de Nabucodonosor o Império entrou em lenta decadência e Nabonido foi seu último rei, sendo derrotado pelo Império Persa, comandado por Ciro, que dominou a região. Representação artística do Zigurate de Marduk, também conhecido como Torre de Babel Fonte: R7 3. EGITO Assim como as nações que dependiam dos rios Tigre e Eufrates o Egito era dependente do rio Nilo. As terras próximas ao rio eram férteis e garantiam a produção agrícola que mantinha o povo daquela região. Além da fertilidade das terras que circundavam o Nilo em períodos de cheia suas águas inundavam as margens depositando húmus, uma matéria orgânica principalmente vegetal, decomposta ou em decomposição, sendo uma grossa camada de limo que fertilizava o solo, o que era conhecido como crescente fértil. Além disso, os povos que ali viviam construíam barragens e deslocavam a água do rio para algumas regiões que não eram atingidas pela cheia, aumentando assim as áreas produtivas. Fonte: Todo Estudo Conforme Gamal Mokhtar, arqueólogo egípcio, a boa administração dos recursos hídricos foi fundamental para o desenvolvimento humano, conforme evidencia-se no trecho abaixo: Sem o rio, o Egito não existiria. Isso foi dito e redito mil vezes desde Heródoto: trata-se de uma verdade básica. De fato, as condições rigorosas que o rio impunha às sociedades humanas que viviam às suas margens, e que a ele deviam sua subsistência, só foram reconhecidas pouco a pouco. Tornaram-se inelutáveis apenas quando a civilização egípcia tinha mais de 700 anos. Os grupos humanos que constituíram essa civilização tiveram tempo, portanto, para se acostumar gradualmente às exigências impostas pela ecologia do Nilo. (2011, págs. 44 e 45) O Nilo era tido como sagrado pelos povos egípcios, principalmente por ser o responsável pela manutenção da vida na região, pois, com a crescente do Nilo eram possíveis a agricultura e a agropecuária. Infelizmente governantes da atualidade não mantém essa importância aos recursos hídricos, o que tem gerado uma crise de uso desenfreado dos recursos naturais conforme relatório mundial das nações unidas sobre o desenvolvimento de recursos hídricos: Percursos de desenvolvimento insustentável e falhas de governança têm afetado a qualidade e disponibilidade dos recursos hídricos, comprometendo a geração de benefícios sociais e econômicos. A demanda de água doce continua aumentando. A não ser que o equilíbrio entre demanda e oferta seja restaurado, o mundo deverá enfrentar um déficit global de água cada vez mais grave. Uma retirada excessiva é frequentemente o resultado de modelos antigos de uso de recursos naturais e de governança, onde a utilização de recursos para o crescimento econômico tem regulação deficiente e é realizada sem controle adequado. (2015, pág. 3) A formação do Egito Antigo se dá aproximadamente em 3200 a.C. quando Namer unificou os reinos do Alto Egito e do Baixo Egito já existentes durante o quarto milênio. Há evidências que demonstram que a região do Nilo já era ocupada por povos não- nômades desde meados de 7000 a.C. Fonte: Infoescola Pode parecer contraditório o fato de o assim chamado “Alto Egito” estar situado ao sul e o “Baixo Egito” ao norte, porém, isso se dá, pois, a região do Alto Egito é marcada por formações montanhosas, o que o deixa em altitude superior em relação ao Baixo Egito, que se encontra no delta do Nilo. Ambos os povos possuíam similaridades marcantes na cultura e religião, o que foi primordial para que a unificação ocorresse através de Namer (também conhecido como Menés I). Antes da unificação, cada um dos líderes do Egito possuía uma coroa distintiva, o que também foi unificado, dando origem a uma terceira coroa que era composta pela junção das duas anteriores, conforme pode ser observado: Fonte: Incrível História O Antigo Egito Unificado passou por três grandes fases separadas por períodos intermediários, que serão discorridos a seguir: 3.1. ANTIGO IMPÉRIO (2700-2181 A.C.) Conforme BRAICK E MOTA: Teve início com a mudança da capital do Império para Mênfis, promovida pelo faraó Djoser. A paz interna e a prosperidade econômica do período foram importantes para a realização de grandes obras, como a construção das pirâmides de Gizé. Crises políticas e rebeliões camponesas enfraqueceram o Império e facilitaram as invasões de povos nômades. (2011, pág. 58) Fonte: Egito.com 3.2. MÉDIO IMPÉRIO (2040-1782 A.C.) Antes de sua unificação o Egito possuía muitas regiões que eram organizadas em formato de clãs. Cada um destes clãs era regido por um chefe que recebia o nome de nomarca, visto que os gregos chamavam essas regiões de nomus. Aproveitando-se da instabilidade deixada pelo Antigo Império os nomarcas assumiram o poder e tornaram suas regiões pequenos estados independentes. Após um período de aproximadamente quarenta anos onde os nomarcas dominaram o Egito a unidade política do Egito se restabeleceu, dando origem ao Médio Império. No Médio Império a capital egípcia foi transferida de Mênfis para Tebas, além da expansão territorial ocorrida com o anexo de territórios pertencentes à Núbia e das relações comerciais terem se intensificado com outros povos. Obras públicas de irrigação ampliaram as áreas agrícolas, o que permitiu um excedente de mantimentos, dando assim mais tempo para os egípcios se concentrarem em seu desenvolvimento artístico e cultural. Entretanto, os hicsos (povo nômade semita originário da Ásia) invadiu as terras egípcias por volta de 1782 a.C e o ocupou até 1570 a.C. fundando suas próprias dinastias. 3.3. NOVO IMPÉRIO (1570-1069 A.C.) Em 1570 inicia-se um processo de expulsão dos povos hicsos, o que deu origem ao Novo Império Egípcio. No Novo Império a política expansionista fez com que o Egito expandisse seus domínios até a Palestina, Fenícia e Síria. Uma figura importante neste período foi o farão Ramsés III, que foi o segundo faraó da XX dinastia egípcia, e é considerado como o último grande faraó do Império Novo a exercer uma grande autoridade sobre o Egito. Com sua morte o império se desintegrou em 1069 a.C. e veio a ser invadido e conquistado posteriormente pelos núbios e pelos assírios. Em 525 a.C. os persas assumiram o controle da região, e o Egito manteve-se incorporado ao Império Persa até ser conquistado em 333 a.C. por Alexandre, o Grande. 3.4. DIVISÃO SOCIAL O modo de produção egípcio, assim como o mesopotâmico, era o asiático. Nele, a sociedade era centralizada no poder do líder do estado. No Egito tudo era pertencente ao Faraó, tido como líder político, militar e religiosomáximo. O faraó também era proprietário de todos os recursos materiais do Egito, não existindo propriedade privada. Fonte: Toda Matéria No aspecto religioso, o líder egípcio era visto como a reencarnação da divindade Rá, o criador do mundo, atribuindo assim caráter divino às suas ações e decisões. As obras públicas financiadas pelo faraó eram grandes como um símbolo da grandeza representada pelo governo do ente divino-humano. Após a família real, os nobres e sacerdotes compunham o topo da pirâmide da sociedade egípcia. Possuíam inúmeros privilégios e eram comumente escolhidos entre aqueles que eram mais bem instruídos, além de não pagarem impostos e possuírem facilidade de enriquecimento devido aos negócios particulares que conseguiam realizar no Império. Os soldados garantiam a manutenção da ordem no Egito, além de serem a força que era utilizada nas conquistas e dominação de outros territórios, também mantinham a vigilância das fronteiras contra os ataques de outros povos, e faziam a segurança do soberano egípcio e de sua família. Os escribas, como próprio nome evidencia, eram do minoritário grupo que sabia ler e escrever. Trabalhavam para o Estado na arrecadação de impostos, fiscalização de obras e construções, distribuição de recursos, registros de contratos, testamentos e inventários, e demais funções públicas. Os comerciantes também tinham grande importância para o desenvolvimento da economia egípcia ao promoverem a circulação de riquezas entre seu povo e as demais civilizações vizinhas. Graças à sua ação, era possível o acesso a uma série de produtos, como a madeira, utilizada na construção de embarcações e sarcófagos; o cobre e o estanho, metais úteis na fabricação de armamentos militares; e ervas, geralmente empregadas na medicina e nos processos de mumificação. No antigo Egito, o comércio era feito entre os egípcios e também entre outros povos. O comércio exterior era organizado pelo Faraó, que ficava responsável por comandar as expedições. Geograficamente o Egito era favorecido e mantinha negócios com algumas ilhas gregas, com a África e com a Ásia. Utilizava-se como câmbio a troca de mercadorias. Os artesãos eram pessoas que não trabalhavam nas lavouras ou em outras atividades. Nesse grupo estão inseridos os pedreitos, carpinteiros, construtores de barcos, oleiros, ceramistas, escultures, pintores, entre outros. Eles, juntamente com os escribas, conseguiram deixar o legado que conhecemos hoje. Desde artefatos pequenos até os maiores, os artesãos foram os responsáveis por toda a beleza decorativa do antigo Egito. Fonte: Imprensa FM Os camponeses eram a classe formada pela maior parte dos antigos egípcios, compondo 80% da população. Eram pessoas que trabalhavam nas lavouras e na criação de animais a fim de gerar todo o sustento necessário. Ficavam com uma parte do que era cultivado, mas a grande maioria arrecadada permanecia com os nobres ou com o próprio Faraó. Nos períodos com pouca atuação nos campos, devido aos períodos de cheia e vazante do Nilo eram realocados para os trabalhos de construção, reparos e reformas, tanto de templos como de palácios e monumentos. Já a camada mais explorada do Antigo Egito era a dos escravos. Normalmente eram prisioneiros de guerra que foram aprisionados, fazendo parte de um grupo reduzido, que se dedicava a diversos tipos de atividades, como artesanato, serviços de casa, trabalhos em pedreiras, minas e trabalho rural. Esse grupo fazia parte da base da pirâmide social do Egito, correspondendo a um grupo social numericamente pequeno em comparação com a totalidade da sociedade egípcia. Fonte: R7.com Os escravos viviam de acordo com a atividade que desempenhavam na sociedade. Alguns escravos domésticos tinham um tratamento melhor do que aqueles que trabalhavam no campo e nas pedreiras, por exemplo. Uma característica da escravidão no Egito Antigo é que o escravo egípcio não era considerado uma mercadoria, mas sim um ser humano. Assim, os escravos podiam ter propriedades, podiam se casar com pessoas livres e tinham, inclusive, o direito de depor contra os próprios donos. Conforme YOYOTTE: “As listas de títulos e as genealogias mostram claramente que não havia uma casta de escribas distinta da casta de guerreiros ou dos sacerdotes. A classe dirigente era única e se confundia com os quadros administrativos. Em geral, todo bom estudante podia ocupar um cargo e ascender perante o rei, teoricamente o único árbitro em matéria de promoção social. Contudo era normal transmitir-se aos filhos pelo menos parte das funções, e não devemos dar muito crédito a uma retórica que se apressa em representar todo funcionário como alguém que o rei tirou do nada. ” (2011, pág. 79) Importante, também, é ressaltar o papel das mulheres no Egito. Enquanto em outras regiões imperava o regime patriarcal onde as vontades e liberdades das mulheres eram desprezadas, no Egito mulheres poderiam ocupar cargos públicos, optar pelo divórcio, dispor livremente de seus bens e tinham o mesmo direito que os homens a heranças. Na cultura egípcia a vida após a morte era uma continuação da vida terrena, por isso os bens de um falecido eram sepultados com ele, para que este chegasse bem ao outro lado. Era comum também que esposas e escravos fossem sepultados juntamente com um faraó quando este morria. Uma das maravilhas do mundo antigo são as pirâmides erigidas em Gizé (Necrópole de Gizé), que foram construídas a mando dos faraós para servir de local para depósito de seus corpos após a morte. Acreditava-se que uma parte do espírito do faraó, chamada ka, permanecia com seu cadáver. O cuidado adequado com os restos mortais era necessário para que o ex-faraó pudesse executar suas novas funções como o rei dos mortos. De acordo com essa teoria, as pirâmides não só serviam como um túmulo para o faraó, mas também como local de armazenamento para os vários itens que ele iria precisar na vida após a morte. O povo do Antigo Egito acreditava que a morte na Terra era o início de uma viagem para o próximo mundo. O corpo embalsamado do rei era enterrado embaixo ou dentro da pirâmide para protegê-lo e permitir sua transformação e ascensão para a vida após a morte. Panorama da Necrópole de Gizé com destaque para as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, além da Esfinge. Fonte: Domínio público 3.5. RELIGIÃO EGÍPCIA Os egípcios eram politeístas, ou seja, adoravam e veneravam um grande número de divindades, com papéis e características variadas. Os deuses da mitologia egípcia tinham características semelhantes aos humanos, podendo nascer, envelhecer, morrer; além de possuírem um nome, sentimentos e um corpo que deve ser alimentado. Principais deuses egípcios Fonte: Toda Matéria Conforme BRAICK e MOTA: Para os egípcios, todos os elementos da natureza eram manifestações de divindades. Por exemplo, Rá era o Sol, Geb era a Terra, Hapy, as cheias do Nilo, Shu, o ar e Nut, o céu. Os deuses podiam ter forma humana (antropomórfica), animal (zoomórfica) ou a combinação das duas (antropozoomórfica). O primeiro deus do panteão egípcio, Rá-Atum é o responsável pela criação do mundo. Representado pelo Sol, ele é descrito de diversas formas, sendo a mais comum com a face de uma ave de rapina. Os egípcios acreditavam que seu rei (o Faraó) era a encarnação de Rá. Descendente de Rá, Osíris é o filho mais velho do casal Geb e Nut. Ele reinou sobre a Terra como o primeiro Faraó do Egito. Esposa-irmã de Osíris, Ísis era protetora, piedosa e estava relacionada à magia. Com Osíris teve o filho Hórus. Deus do caos, Set é responsável pelas guerras e por toda a escuridão. Com a forma do porco-formigueiro, ele matou seu irmão: Osíris. Nephthys é irmã-esposa de Set e após a morte de Osíris,separou-se de seu esposo e juntou-se à sua irmã Ísis em luto. Filho de Osíris e Ísis, Hórus é representado com cabeça de falcão e corpo de homem. É o protetor dos faraós e das famílias. Lutou contra Set pelo trono do principal deus do Egito após o assassinato de seu pai, Osíris. A deusa guardiã das mulheres e protetora dos amantes, Hathor, é esposa de Hórus, representada com a cabeça ou as orelhas de uma vaca. Com cabeça de chacal, Anúbis nasceu da união de Osíris e Nephthys. Foi responsável pela mumificação ao embalsamar o corpo do pai. Daí deriva-se a prática de mumificar os mortos, visto que desta forma os egípcios acreditavam estar preservando os corpos para a existência após a morte. O processo de mumificação acontecia retirando os órgãos e o cérebro do falecido e deixando o corpo desidratar por quarenta dias sobre a ação de um sal conhecido como natrão. Após esse período o corpo era lavado com óleos aromáticos, coberto com betume e enrolados com linho fino, sendo depositado em um sarcófago de madeira ou ornado com ouro. Por ser um processo caro somente os mais abastados podiam pagar por ele, sendo os mais pobres envoltos em linho e depositados na areia. Fonte: Globo Ainda sobre as divindades, alguns textos evocam Thoth como filho de Rá, enquanto outros, como de Set. Patrono da Lua, da sabedoria e da cura, Thoth possui a cabeça de uma ave. Ligada à fertilidade, Bastet é a deusa da fertilidade, sexualidade e do parto. Com cabeça de gato e corpo de humano, ela é considerada a protetora das mulheres. Deusa com cabeça de leoa, Sekhmeth é filha de Rá e, por isso, reflete o aspecto destrutivo do Sol. Durante o período do faraó Amenófis (1388-1335 a.C.) o Egito deixou o politeísmo e começou a adorar um único deus, a saber, Áton, o deus sol, sendo ele (o faraó) o único mediador entre os homens e este deus. Isto ocorreu devido a extensa influência exercida pelos sacerdotes, o que gerou preocupação no faraó sobre seu governo. Após as modificações religiosas, Amenófis passou a ser chamado de Aquenáton, (o que está a serviço de Áton). Entretanto, após sua morte o culto a um único deus deixou de ter prestígio, dando lugar novamente ao politeísmo. 4. NÚBIA A Núbia, também conhecida como Cuxe (Baixa Núbia) e Wawat (Alta Núbia) era uma extensa faixa de terra entre a primeira e a sexta catarata do Nilo. Fonte: Café História Desde a unificação do Egito em 3200 a.C. os núbios mantinham contato e comércio com os povos egípcios. A população núbia era composta por negros e alcançou um grande desenvolvimento para a época. Por séculos riquezas núbias foram levadas ao Egito. A região supria o Egito com ébano, marfim, incenso, óleos, gado, ovos e plumas de avestruz, peles de animais, cereais, artefatos como escudos e poltronas, escravos e ouro. Com o crescente desenvolvimento e organização do Reino de Cuxe, seus domínios começaram a se expandir até as fronteiras do Egito, que descontentes com tal crescimento, por volta de 1560 a.C. tomou o controle do território. Com a dominação o Egito construiu com Cuxe uma relação de identidade e lealdade, e de assimilação cultural, construindo templos e ensinando seus costumes aos jovens cuxitas. Cuxe foi tratada como uma espécie de vice-reino de Egito e sua própria elite governava a região prestando lealdade aos egípcios. Com o enfraquecimento do Egito, Cuxe instalou, por volta de 800 a.C. uma monarquia local, que liderada pelo cuxita Kashta posteriormente invadiu o Egito, se autoproclamando faraó. Seu sucessor, Piye, dominou todo o Egito e se tornou o primeiro faraó da dinastia etiópica ou dinastia cuxita. No entanto, a partir do século VII a.C. a Assíria invadiu o território colocando um fim ao domínio cuxita e seus faraós e líderes retornaram a região da Núbia. 4.1. PERÍODO MEROÍTA Após sofrer grandes baixas em confrontos com os Assírios os cuxitas retornaram a Napata, porém, no século VI a.C. o Egito avançou sobre a região de Napata, obrigando o Império Cuxita e deslocar sua capital para Méroe, ponto estratégico nas rotas comerciais que ligavam o Mar Vermelho, a África Central e o Oriente Médio, dando início ao período meroíta. Fonte: César Mota Méroe deu continuidade ao esplendor cuxita, afastando-se, porém, das raízes egípcias e retornando aos antigos costumes núbios. Isso fica evidenciado ao analisar as construções núbias do período, marcadas por ângulos mais agudos e construções próprias. Fonte: Tarcivan.com Conforme ALI HAKEM: Méroe era conhecida por ter sido governada por uma linhagem de Cabdaces, Kandake, ou rainha-mãe reinantes. [...] A rainha mais antiga de que se tem provas é Shanakdakhete, do início do século II antes da Era Cristã [...]. A certa altura, as rainhas devem ter superado em importância seus filhos ou maridos, e, num momento oportuno, assumido a totalidade do poder. A partir de Shanakdakhete, o governo é exercido por uma série de rainhas [...]. Fonte: Afrikhepri 5. HEBREUS Os hebreus, povo nômade semita originário da região da Mesopotâmia, chegaram à Palestina no segundo milênio a.C. Enquanto o Egito dependia do rio Nilo os hebreus começaram seu desenvolvimento regados pelo rio Jordão, que permitiu a agricultura e a criação de rebanhos. Para se conhecer melhor os hebreus, é necessário buscar informações relevantes nos cinco primeiros livros do Antigo Testamento da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, também conhecido pelos judeus como A Torá. Nestes livros a história dos hebreus é iniciada com a chamada divina de Abraão, grande líder que organizou um clã sendo seu patriarca e prosperando, ora como nômade, ora se estabelecendo em regiões habitadas e realizando negócios com os povos ali presentes. O Período dos Patriarcas se estende com descendentes diretos de Abraão assumindo o controle da família, sendo sucessivamente Isaque, Jacó (que teve seu nome mudado para Israel após travar uma batalha com um anjo). Diferente dos povos circunvizinhos, os hebreus eram monoteístas, isto é, adoravam um único Deus chamado Yahweh (יהוה), Javé ou Jeová em transliteração. Os hebreus possuíam escravos, que podiam ser prisioneiros de guerras, indivíduos nascidos de pais escravos ou pessoas que não tinham condição de pagar suas dívidas e eram forçadas a vender a si mesmas ou os filhos como escravos para pagar as dívidas. Os estrangeiros serviriam como escravos por todo o período de sua vida, enquanto os hebreus que se tornassem escravos só prestavam serviços por seis anos, sendo liberados no sétimo. Após a multiplicação dos membros do clã e seu fortalecimento, um período de grande seca e fome assolou a região da Palestina, obrigando Israel e todos os seus a migrarem para o Egito, onde encontraram-se com José (filho de Israel) como um grande governante, que os favoreceu concedendo terras, rebanhos e possibilidade de crescimento na terra do Egito. Porém, com a expulsão dos hicsos os hebreus foram escravizados no Egito, sofrendo perseguições e maus-tratos, até que um hebreu chamado Moisés liderou o Êxodo, que seria a libertação do povo e saída das terras egípcias. Entre a saída do Egito e a chegada a Canaã, a Terra Prometida, Moisés recebeu de Deus duas tábuas de lei que serviriam de base moral, civil e religiosa dos hebreus, também conhecidas como Dez Mandamentos, ou Decálogo. Fonte: Liszt Rangel Com a morte de Moisés, antes de chegar a Canaã, Josué passou a liderar o povo, e, ao chegar a região foi um importante líder militar para a tomada da terra dos habitantes que ali viviam. Estabelecidos na terra prometida o povo hebreu se subdividiu em doze tribos, mantendo a religião e a língua como fatores comuns e sendo governados por juízes. Sempre que ameaçados por outros povos os líderes se reuniam formandouma coalisão que se mostrava extremamente vantajosa. Com os crescentes ataques viu-se a necessidade de unificar o povo definitivamente, instaurando-se uma monarquia que teve como seu primeiro rei Saul. Fonte: Richardprins Davi sucedeu a Saul no reinado e conquistou Jerusalém, que veio a ser a capital do Estado, manteve relações comerciais e diplomáticas com os povos vizinhos. Seu filho Salomão, ao assumir o reinado impôs uma alta carga de impostos, o que gerou um grande acúmulo de riquezas, utilizadas em edificações suntuosas como o Templo de Salomão. Com a morte de Salomão seu filho Roboão assumiu o trono, mas por impor uma carga de tributos ainda maior que seu pai não conseguiu controlar a crise política que se instalou, fazendo com que as tribos se dividissem, indo dez tribos ao norte e se tornando o Reino de Israel e duas ao sul formando o Reino de Judá. Esse episódio ficou conhecido como Cisma. Conforme BRAICK e MOTA: Crises frequentes enfraqueceram os dois reinos, que ficaram sujeitos às invasões de assírios, egípcios e babilônios. Em 721 a.C., os assírios conquistaram o Reino de Israel, que foi assimilado culturalmente por outros povos e perdeu sua identidade hebraica. Em 586 a.C., Nabucodonosor, rei do Segundo Império Babilônico, conquistou o Reino de Judá. O Templo de Jerusalém foi destruído e a maioria dos hebreus foi levada para a Babilônia. Esse episódio ficou conhecido como Cativeiro da Babilônia e durou até 539 a.C., quando os persas conquistaram o Império Babilônico e permitiram que os judeus retornassem à Palestina. De volta à terra de seus ancestrais os judeus construíram o Segundo Templo em Jerusalém, em 516 a.C., mas sem a suntuosidade e as dimensões do Templo de Salomão. O Segundo Templo foi destruído e somente restou o muro ocidental de pé, que ficou conhecido por Muro das Lamentações e constitui um local sagrado para os judeus. Fonte: Época Os judeus ficaram sob domínio persa até serem conquistados por Alexandre, o Grande. Posteriormente os Romanos tomaram o controle da região e, devido a muitas revoltas, expulsaram-nos da região da Palestina no que ficou conhecido como Diáspora, que quer dizer “dispersão”. 6. FENÍCIOS Situados na região onde hoje é o Líbano, os cananeus, chamados pelos gregos de fenícios, foram povos que se fixaram no leste do Mediterrâneo. Devido a estarem localizados num terreno pouco produtivo e com bastante madeira disponível, construíram muitos portos e embarcações tornando a comunicação e o comércio com outros povos a base de sua economia. Visto que não possuíam muitos produtos para trocar ou vender por onde atracavam, os fenícios especializaram-se no artesanato, produzindo peças decorativas e de utilidade que agradavam aos mais variados gostos. Um dos diferenciais fenícios eram os tecidos cor púrpura produzidos a partir de um molusco comum no litoral mediterrâneo, o múrice. Fonte: Cultura Mix Com o fortalecimento do comércio e o aprimoramento das atividades marítimas aliados à construção de portos o poder e a influência dos fenícios logo se destacaram, o que pode ser visualizado na construção de cidades como Sídon, Biblios, Tiro, Beritos e Ugarit. Devido a suas rotas marítimas utilizadas para o comércio, colônias foram formada no norte da África (Cártago), ao sul da Península Itálica (Sicília) e ao sul da Espanha (Cádis). Fonte: Bourrichon As cidades fenícias eram independentes, todavia, mantinham uma cultura e o idioma em comum. O principal deus cananeu era Baal, bastante presente na história bíblica. Cada cidade fenícia possuía um monarca que também possuía funções religiosas. Liderados por Aníbal enfrentaram o Império Romano, sitiou a cidade de Roma, o que gerou um ataque em Cartago, levando a um conflito que derrotou os fenícios. Entretanto, o fato que mais se destaca na cultura fenícia é a invenção de um alfabeto fonético com 22 signos que facilitavam a comunicação com os diferentes povos que entravam em contato para a realização do comércio. Esse alfabeto foi incorporado pelos gregos que a ele acrescentaram vogais. Fonte: Infoescola 7. PERSAS Localizado onde hoje é o Irã, o Império Persa surgiu da unificação dos reinos da Média e da Persa por Ciro. Seu governo foi marcado por uma tolerância religiosa e cultural, que mantinha os líderes nobres locais em altas posições nas regiões dominadas cobrando impostos e serviços administrativos. Os persas construíram grandes estradas, o que facilitava a locomoção pelo vasto império e a troca de mensagens. O império era divido em vinte partes chamadas satrapias, governadas pelos sátrapas. Foram também o primeiro império a padronizar a moeda, com Dario, que criou o dárico. Fonte: Wikiwand Os imperadores persas se consideravam mensageiros dos deuses e suas ações eram tidas como divinas. A sociedade era estamental e militarista, suprimindo as revoltas com uma força militar devastadora. Com seus métodos conseguiram conquistar grande parte do mundo antigo, como se pode visualizar no mapa a seguir: Fonte: Fazendo História Sempre que dominavam um povo ou região os persas adotavam hábitos dos povos conquistados e também transmitiam valores de sua cultura a estes, criando um intercâmbio cultural que era benéfico a ambos os povos, principalmente para a manutenção da identidade do império e para evitar revoltas por descontentamento dos povos dominados: Conforme LAVER: Os persas dominaram a civilização babilônica no século VI a.C. Como eram originários de uma região montanhosa de clima frio no atual Turquestão, usavam trajes mais quentes, mas logo os substituíram pelas túnicas franjadas e os mantos do povo conquistado. Além da lã e do linho, tinham também acesso à seda trazida da China pela longa rota das caravanas. No entanto, conservaram seu adorno de cabeça, o chapéu macio de feltro que os gregos chamavam de “frígio” e que, cerca de 2 mil anos depois, seria adotado pelos revolucionários franceses como “o chapéu vermelho da liberdade”. Também conservaram seus sapatos característicos, uma bota fechada de couro flexível com ponta ligeiramente voltada para cima. A inovação mais importante foi o uso de calças, que passaram a ser consideradas o traje típico persa e, se pudermos confiar nos parcos registros disponíveis, também foram usadas pelas mulheres. (2006, pág. 15) Com um império tão vasto e um contingente militar expressivo, surgiram tentativas de conquista a territórios gregos, que resultaram em inúmeras derrotas enfraquecendo o exército e desmoralizando a confiança na liderança dos generais de guerra em suas campanhas terrestres e marítimas. Com o Império enfraquecido houveram tentativas de acordos de paz com os gregos, entretanto, com a crise política e militar instaurada, abriu-se espaço para a conquista do império em 333 a.C. por um povo pouco conhecido até então, mas que tomaria o controle de toda a região conhecida nos anos seguintes, os macedônios. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, Keilla Renata. "Hamurabi"; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biografia/hamurabi.htm>. Acesso em: 19 de maio de 2020. DIANA, Daniela. Deuses Egípcios. Toda Matéria. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/deuses-egipcios/>. Acesso em: 01 de junho de 2020. LAVER, James, A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. MOKHTAR, Gamal. História Geral da África. África Antiga. 3ª Edição. São Paulo: Cortez; Brasília: Unesco, 2011. PINTO, Tales dos Santos. "O que é Antiguidade Oriental?"; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/o-que- e/historia/o-que-e-antiguidade-oriental.htm>. Acesso em: 07 de maio de 2020. SILVA, Daniel Neves. “Mesopotâmiae os povos mesopotâmicos”; História do Mundo. Disponível em: <https://historiadomundo.com.br/idade- antiga/mesopotamia.htm>. Acesso em: 07 de maio de 2020. UNESCO. Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, 2015. Disponível em: <http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/SC/i mages/WWDR2015ExecutiveSummary_POR_web.pdf>. Acesso em: 22 de maio de 2020. YOYOTTE, J. O Egito faraônico: sociedade, economia e cultura. In: MOKHTAR, Gamal. História Geral da África. África Antiga. 3ª Edição. São Paulo: Cortez; Brasília: Unesco, 2011.
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