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Atividade Fisioterapia Respiratória em UTI Adulto

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Forum:
Fisioterapia Respiratória em UTI Adulto
Para começarmos a Fisioterapia Respiratória é uma das diversas áreas de atuação do fisioterapeuta, profissional que atua não apenas na reabilitação, mas também na prevenção de doenças e lesões, estando presente até em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) hospitalares. O campo de atuação é bastante promissor devido ao grande número de internações hospitalares causadas por doenças respiratórias crônicas, como asma, bronquite, tuberculose, insuficiência respiratória e atualmente a COVID- 19. Anteriormente chama de Fisioterapia Pneumofuncional, a especialidade ganhou destaque na década de 1980, com a fundação do Núcleo de Estudos em Fisioterapia Respiratória liderado por Carlos Alberto Caetano Azeredo..
 É uma área em que o profissional pode crescer muito e se especializar, pois o mesmo trabalha em equipe multidisciplinar, com um suporte de médicos, enfermeiros, nutricionistas, fonodiologos, etc, para melhorar a qualidade de vida nos pacientes internados em UTI´S.
Dentre as atribuições do fisioterapeuta na UTI destacam-se:
-Avaliação fisioterapêutica para construção do diagnóstico e planejamento fisioterapêutico;
-Mobilização dos pacientes críticos, que vão desde mobilizações passivas e eletroestimulação funcional, até treinos específicos de mobilidade;
-Treinamento muscular respiratório,
-Técnicas de remoção de secreção,
-Técnicas de expansão pulmonar,
-Gerenciamento da ventilação mecânica invasiva e não-invasiva, juntamente com a equipe multiprofissional.
De forma resumida, o fisioterapeuta contribui para preservação e melhora da capacidade de realizar os movimentos corporais, bem como auxilia para um melhor funcionamento dos sistemas cardiovascular e respiratório, através das suas intervenções, garantindo desta forma, uma melhor recuperação ao longo da internação e uma melhor condição de saúde no momento da alta.
Dentre as doenças conhecidas, a que chamou atenção foi a DPOC A (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e a COVID -19.
1. A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é um termo genérico usado para descrever doenças pulmonares progressivas, incluindo enfisema, bronquite crônica e asma refratária (não reversível). Esta doença é caracterizada por aumento da falta de ar. Pode acometer os brônquios (que são canais de ar),e os alvéolos, que são pequenos espaços responsáveis pela troca de ar, como o gás carbônico e de oxigênio.
Causas: O tabagismo é a grande causa da DPOC, principalmente em pessoas acima de 40 anos e fumantes de um ou mais maços de cigarro por dia, por 10 ou mais anos. Além disso, pacientes podem ter uma mistura de bronquite crônica e enfisema com exposição à fumaça de fogão, lenha ou carvão, assim como vapores industriais ou poluição ambiental.
Sintomas: A falta de ar vai piorando a cada ano e chega a impedir o paciente subir um ou dois lances de escada. Outros sinais ou sintomas são tosse, muitas vezes com muito catarro (bronquite crônica), até a destruição da estrutura dos pulmões por enfisema (aumento e destruição de alvéolos causando “bolsas de ar” dentro dos pulmões  reduzindo a capacidade de  respiração normal).
Diagnóstico e tratamento:
 Para confirmação da suspeita clínica, o exame de escolha é a espirometria. Esse exame é fundamental para o diagnóstico e determinação da gravidade da doença. Nele, é possível observar a presença de obstrução ao fluxo aéreo. E após, utiliza-se a radiografia de tórax, e a tomografia de tórax, que auxilia na avaliação da extensão além de rastrear câncer de pulmão ou para pacientes candidatos a cirurgias.
Para o tratamento é preciso parar de fumar imediatamente e/ou se afastar da fumaça, ou provocadores irritantes. Nas fases mais avançadas da doença, medicamentos chamados broncodilatadores são usados, além de oxigênio domiciliar contínuo para melhorar a oxigenação e a qualidade de vida. Em alguns casos, como foi dito é recomendado cirurgia.
Em UTI´S, quando chegam nas UTI`S:
Os pacientes mais graves que chegam a exacerbação (agravam) da doença pulmonária obstrutiva crônica é causa frequente de admissão na UTI e de necessidade de ventilação mecânica. Recomenda-se o uso de broncodilatadores, corticoesteroide, antibióticos e oxigênio suplementar precocemente. Caso seja indicado, o suporte ventilatório de eleição é a ventilação não invasiva (VNI) que diminui taxa de intubação endotraqueal em até 50% e melhora a sobrevida. A estratégia ventilatória deve priorizar a reversão da hiperinsuflação dinâmica, mecanismo fisiopatológico característico da exacerbação e evitar injúria pulmonar induzida pela ventilação mecânica (VILI). Para o desmame ventilatório deve-se proceder a uma abordagem global, identificando e tratando as patologias associadas mais comuns, e se necessário, nos pacientes hipercápnico utilizar a VNI precoce imediatamente após a extubação. 
2. E a Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global, e é transmitida por contato, por gotículas e por aerossol.
Todo paciente internado em UTIs necessita de cuidados especiais com a função pulmonar. Isso ocorre porque a posição típica do acamado pode contribuir com o acúmulo de secreção na cavidade torácica, que comprime os órgãos e causa um fenômeno chamado pneumotórax, em que a capacidade cardiorrespiratória fica comprometida. Observados também em pacientes que precisam de técnicas ventilatórias, como oxigenoterapia, assistência mecânica invasiva e, nos casos mais graves, intubação. Quem é acometido pela covid-19 pode ter hipoxemia (baixa concentração de oxigênio no sangue arterial), portanto a suplementação de oxigênio é um protocolo recorrente. 
Quando ocorre intubação, por exemplo, método mais interventivo entre as possibilidades citadas, o fisioterapeuta acompanha os “7 pês” do processo: preparação, pré-oxigenação, pré-tratamento, paralisia com indução, posicionamento, passagem do tubo com verificação da posição e manejo pós-intubação, e outra preocução e conjuntos de funções motoras para o fortalecimento da musculatura esquelética. Isso mostra como o profissional tem sido decisivo na reabilitação pulmonar dos pacientes durante a pandemia.
Por esse conjunto de fatores, além de médicos, enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos e outros profissionais, o fisioterapeuta cumpre uma tarefa central na reabilitação dos pacientes com covid-19 com as DPOCS. Não é uma área fácil, todo tempo, temos que nos atualizar e dedicarmos no que gostamos. Por isso me identifiquei com essa área.
Aluna: Tânia Maria Antunes Rodrigues
Matricula 202102123951 turno Noturno
Turma: 3001
Professora: Georgia Vidal
Historia e Fundamentos da Fisioterapia

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