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CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO E SUAS CONFLUÊNCIAS COM O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
em serviço social
simone henrique
CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO E SUAS CONFLUÊNCIAS COM O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL
Sete Lagoas
2017
danielLE APARECIDA RODRIGUES DA SILVA CORDEIRO
danielLE APARECIDA RODRIGUES DA SILVA CORDEIRO
patricia kelen ferreira
polyanA alves DA CRUZ
simone henrique
Sônia Regina de Assis Saraiva
Valéria figueirêdo gomes
CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO E SUAS CONFLUÊNCIAS COM O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL
Trabalho apresentado ao Serviço Social da Faculdade UNOPAR- Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Pesquisa Social e Oficina da Formação Instrumentalidade em Serviço Social Políticas Setoriais e Políticas Setoriais Contemporâneas Movimentos Sociais Estágio em Serviço Social
Prof.(s): Patrícia Soares Campos Amanda Boza G. Carvalho Maria Lucimar Pereira Maria Angela Santini Nelma S. A. Galli
Sete Lagoas
2017
SUMÁRIO
1.Introducão.............................................................................3
2.Desenvolvimento..................................................................4
 3.Conclusão.......................................................................... 11
 4.Rreferência Bibliográfica....................................................12
Introdução
A sociedade brasileira, é composta por diversos segmentos, percebe-se como são diferentes os níveis de propostas, efetividade e concretude das ações e desenvolvimento das políticas sociais. A gestão dessas políticas não deve ser controlada apenas pelo Estado, mas também pelos setores da sociedade civil, a qual encontra nos Conselhos Gestores sua vertente mais contundente
Abordaremos neste trabalho a importância dos conselhos na sociedade.
Os conselhos é uma forma democrática de controle social. Eles fazem valer a participação da sociedade civil. As ações prioritárias dos conselhos são estabelecer as diretrizes para a política municipal de assistência social.
Falaremos também para que serve os conselhos, o mesmo tem como papel de fiscalizar, discutir problemas, propor planos, leis, normas para ser consultadas pela prefeitura a respeito determinadas decisões.
A Constituição Federal de 1988 deu algumas delineações gerais sobre a participação dos cidadãos na forma de conselhos, porém, como a realidade de cada estado e cada cidade é única, não existe uma lei federal que os regulamente.
Palavras Chaves: Conselhos, gestores de políticas públicas; Serviço Social; atuação profissional.
Desenvolvimento
Durante muitas décadas, depois de uma monarquia falida e da proclamação da república, e de uma revolução industrial tardia, os direitosdos trabalhadores eram mínimos, e as lutas por melhores condições de trabalho, por saúde e dignidade, seguiram crescendo em gênero e grau.
Ano após ano, o aumento dos movimentos sociais mostrava o quanto a sociedade civil vivia a mercê do poder e da opressão da burguesia. E, com a expansão das atividades industriais e a afirmação do capitalismo, veio o aumento das disparidades sociais e exclusão social, com desigualdades gritantes, miséria e penúria, uma indigência de grandes proporções, fazendo-se necessário que houvesse uma interação entre o Estado e a população, entre o poder e a indigência, entre o capital e o trabalho. Com a necessidade de algum meio para solução de problemas relacionados à grande demanda e a desenvolvimento do País, da liberdade e dos direitos dos trabalhadores e da população excludente, seguidos do interesse na autoafirmação do capitalismo, vão surgindo pequenas associações de classes, sindicatos e conselhos comunitários que buscam o esclarecimento e a representação popular junto às três esferas de governo, e também aos setores industriais, sendo de participações populares de grande relevância, à partir dos gritos das ruas nas manifestações e movimentos sociais, que são direitos em um sistema onde prevalece a democracia.
À partir da Constituição Federal de 1988, após as intensas mobilizações e reivindicações dos trabalhadores e os grandes anseios da população em ser ouvida em seus direitos e atendidas em suas necessidades básicas, que foram introduzidas pela Assembleia Nacional Constituinte, diretrizes e mecanismos, como Leis de direitos e de defesa das políticas públicas, e criação de conselhos representativos que amparam os direitos dos cidadãos em sua coletividade, como ligação entre o Estado e a sociedade em uma descentralização de forças e de mecanismos para uma melhor gestão social.
A criação dos Conselhos é um dos mais amplos meios de manutenção de direitos de participação política da sociedade civil dentro da democracia existente no país, onde cada cidadão tem o direito de participar e de compreender as Leis e mecanismos dentro dos quais está inserido, buscando uma melhor qualidade de vida e afirmação dos seus pressupostos, como afirma Gomes (2003, p. 27).
Neste contexto de democracia em constante aperfeiçoamento e reflexão, os Conselhos surgem como novos canais de participação da sociedade com o “objetivo de ampliar o conteúdo democrático da vida política, a partir de uma visão crítica do sistema representativo e, de outro, proporcionar maior eficiência econômica e social no uso dos recursos públicos dentro do contexto atual de reforma do Estado.”
Os Conselhos gestores de políticas públicas são essenciais na reafirmação de um sistema democrático de participação popular, e como forma de controle dos recursos públicos destinados à execução de obras e assistenciais sociais, e a fiscalização das finalidades e concretização dessa gestão, tanto no setor federal, quanto estadual e municipal.
O Art.194 da CF/1988 diz que:
A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa
dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Também podemos citar aqui o Art. 204 que define a política de assistência social com a participação da população na formulação e controle das políticas públicas, ocorrendo isso exatamente através dos Conselhos gestores dessas políticas públicas.
Os Conselhos são órgãos paritários, sendo espaços de gestão compartilhada entre representantes do governo, que tem a responsabilidade de trazer propostas para a temática em questão, e por membros da sociedade civil, para uma tomada de decisão.
As competências gerais dos Conselhos devem estar detalhadas nas leis instituidoras que regem seus princípios fundamentais, envolve o controle financeiro e fiscalização dos recursos públicos, e a eficiência e eficácia das políticas implementadas. Ajudando concernentemente, a redemocratização do País cobrindo áreas como saúde, educação, moradia, transporte, meio ambiente e etc, representando uma ampla conquista desses setores na afirmação de um modelo de sistema que gera suas riquezas colocando em segundo plano a seguridade social e as refrações da questão social. É necessário um amplo e insistente esforço contra a precarização dos itens que são imprescindíveis à
manutenção básica de sobrevivência daqueles que estão à margem da linha de pobreza e da distribuição de renda.
A maioria dos municípios brasileiros contam com apoio de Conselhos, que representam uma conquista social, de acordo com o portal da Transparência do Governo Federal, “O controle social pode ser feito individualmente, por qualquer cidadão, ou por um grupo de pessoas, e os Conselhos gestores de políticas públicas são canais efetivos de participação que permitem estabelecer uma sociedade na qual a cidadania deixa de ser apenas um direito, mas uma realidade. A importância dos Conselhos está no seu papel de fortalecimento da participação democrática da população na formulação e implementação de políticas públicas.”
Mas, mesmo com a criação desses Conselhos de participação popular, ainda não condiz com a necessidade de ampliação dos serviços prestados e das garantias que são concedidaspelas políticas públicas sociais. Sempre há uma constante necessidade de aprimoramento dessas políticas para um melhor e mais dinâmico atendimento às precariedades concernentes ao sistema capitalista, e com grande esforço para promover a efetivação da democracia com participação popular na esfera administrativa de responsabilidade dos Conselhos Gestores das Políticas Públicas.
· Município de Sete Lagoas
Sete Lagoas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Grande polo industrial, localizado a aproximadamente 72 quilômetros de Belo Horizonte, possuía em julho de 2015 uma população estimada de 232.107 habitantes, segundo o IBGE.[4] Sua área de influência abrange cerca de 38 municípios.
· Conselho do Município de Sete Lagoas MG
O Povo do Município de Sete Lagoas, por seus representantes legais votou, e sanciono a seguinte Lei: 
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO
Art. 1º Fica criado o Conselho Municipal de Assistência Social de Sete Lagoas-MG - CMAS/SL, órgão de deliberação
colegiada, paritário, de caráter permanente e de âmbito municipal, vinculado a Secretaria Municipal de Assistência
Social, responsável pela coordenação da Política Municipal de Assistência Social.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 2º Respeitadas as competências exclusivas do Legislativo Municipal, compete ao Conselho Municipal de Assistência
Social:
I - aprovar, acompanhar, avaliar e fiscalizar a Política Municipal de Assistência Social, elaborada em consonância com
a Política Estadual de Assistência Social e a Política Nacional de Assistência Social, na perspectiva do SUAS - Sistema
Único de Assistência Social, e com as diretrizes estabelecidas pelas Conferências de Assistência Social, acompanhando a
sua execução;
II - aprovar, acompanhar, avaliar e fiscalizar o Plano Municipal de Assistência Social e acompanhar a sua execução;
III - zelar pela implementação do SUAS, buscando suas especificidades e efetiva participação dos segmentos de
representação no Conselho;
IV - normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência
social, exercendo essas funções num relacionamento ativo e dinâmico com os órgãos gestores, resguardando-se as
respectivas competências;
V - aprovar, acompanhar, avaliar e fiscalizar a proposta orçamentária dos recursos destinados a todas as ações de
assistência social, tanto os recursos próprios quanto os oriundos da esfera de governo estadual e ou federal, alocados
no fundo municipal de assistência social;
VI - acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos benefícios,
rendas, serviços sócio assistenciais, programas e projetos aprovados nas Políticas de Assistência Social Nacional,
Estadual, e Municipal;
VII - aprovar o plano de capacitação de recursos humanos para a área de assistência social, de acordo com as Normas
Operacionais Básicas do SUAS (NOB-SUAS) e de Recursos Humanos (NOB-RH/SUAS);
VIII - inscrever e fiscalizar as entidades e organizações de assistência social de âmbito municipal e propor ao
Conselho Nacional de Assistência Social o cancelamento de registro das mesmas que incorrerem em descumprimento dos
princípios previstos no art. 4º da LOAS e em irregularidades na aplicação dos recursos que lhes forem repassados pelos
poderes públicos ;
IX - acompanhar o alcance dos resultados dos pactos estabelecidos com a rede prestadora de serviços da Assistência
Social, para a proteção social básica e a proteção social especial;
X - aprovar o Relatório Anual de Gestão;
XI - elaborar e publicar seu Regimento Interno, o conjunto de normas administrativas definidas pelo Conselho, com o
objetivo de orientar o seu funcionamento;
XII - aprovar critérios de partilha de recursos, respeitando os parâmetros adotados na LOAS e explicitar os indicadores
de acompanhamento;
XIII - aprovar o pleito de habilitação do Município;
XIV - aprovar a Declaração do gestor municipal comprovando a estrutura para recepção, identificação, encaminhamento,
orientação e acompanhamento do beneficio de prestação continuada / BPC e benefícios eventuais;
XV - emitir declaração comprovando o funcionamento da sistemática de monitoramento e avaliação de proteção social
básica e proteção social especial;
XVI - emitir declaração comprovando a existência de estrutura e de técnico de nível superior responsável pela
Secretaria Executiva, do Conselho Municipal de Assistência Social;
XVII - analisar e emitir parecer conclusivo acerca da regularidade de aplicação dos recursos no âmbito da Assistência
Social;
XVIII - aprovar o Plano de Ação e o Demonstrativo Sintético Físico-financeiro anual dos recursos de financiamento
repassados pelo Governo Federal, no sistema SUAS/WEB;
XIX - aprovar o Plano de Serviços e o Demonstrativo Anual Físico Financeiro da Execução de Receita(s) e Despesa(s) com
recursos de financiamento do Governo Estadual, no SIGCON-MG;XX - convocar, num processo articulado com a Conferência
Estadual e Nacional, a Conferência Municipal de Assistência Social, bem como aprovar as normas de funcionamento da
mesma e constituir a comissão organizadora e o respectivo Regimento Interno;, efetividade e
eficiência do Programa Bolsa Família
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO
SEÇÃO I
DA COMPOSIÇÃO
· Art. 3º O CMAS/SL terá a seguinte composição:
I - do Governo Municipal:
03 (três) representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social, sendo 01 (um) representante dos serviços de
Proteção Social Básica, 01 (um) representante dos Serviços de Proteção Social Especial e 01 (um) representante da área
de gestão contábil-financeira;
· 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Educação;
c) 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Saúde;
d) 01 (um) representante da Secretaria Municipal da Fazenda;
II - da Sociedade Civil:
· 03 (três) representantes de entidades de usuários ou de defesa de direitos dos usuários de Assistência Social, no
âmbito municipal;
§ 2º Cada titular do CMAS/SL terá um suplente, oriundo da mesma categoria representativa, devendo ser observada a
paridade entre representantes governamentais e não governamentais.
§ 3º Cada membro poderá representar somente um órgão ou entidade.
§ 4º Somente será admitida a participação no CMAS/SL de entidades juridicamente constituídas, e em regular
funcionamento.
Art. 4º Os membros titulares e suplentes do CMAS/SL serão nomeados pelo Prefeito Municipal, para o mandato de 2 (dois)
anos, permitida uma única recondução por igual período.
● ●
m. Após a recondução por igual período, deverá o(a) Conselheiro(a) obedecer o prazo de 02 (dois) anos
para nova candidatura e/ou participação no CMAS/SL, independente do segmento que representa.
· 
Art. 5º A atividade dos membros do CMAS/SL reger-se-á pelas seguintes disposições:
I - o exercício da função de conselheiro é considerado serviço público relevante, e não será remunerado;
II - os membros do CMAS/SL poderão ser substituídos mediante solicitação da entidade, ou órgão que representam,
apresentada ao próprio Conselho que encaminhará os novos nomes para nomeação imediata pelo Prefeito Municipal;
III - cada membro titular do CMAS/SL terá direito a um único voto na sessão plenária;
IV - as decisões do CMAS/SL serão consubstanciadas em Resoluções;
V - o CMAS/SL terá uma mesa diretora - Presidente, Vice-presidente e Primeiro e Segundo Secretários, dentre seus membros
titulares, para o mandato de 1 (um) ano, permitida uma única recondução, por igual período;
VI - o CMAS/SL deverá aplicar o princípio da alternância de comando, possibilitando que a presidência do Conselho se
reveze entre o poder público e a sociedade civil, ou seja, cada representação cumprirá a metade do tempo de mandato do
Conselho.
SEÇÃO II
DO FUNCIONAMENTO
· 
Art. 6º O CMAS terá seu funcionamento estabelecido por Regimento Interno próprio, obedecendo as seguintes normas:
I - plenário como órgão de deliberação máxima;
II - as sessões plenárias serão realizadas ordinariamente a cada mês, conforme calendário anual previamente acordado,
e, extraordinariamente,quando convocadas pelo Presidente ou por requerimento da maioria dos seus membros.
· 
Art. 7º A Secretaria Municipal de Assistência Social prestará apoio técnico e administrativo, necessário ao
funcionamento do CMAS/SL e de sua Secretaria Executiva.
Parágrafo Único - A Secretaria Executiva deverá ser a unidade de apoio ao funcionamento do CMAS/SL para assessorar suas
reuniões e divulgar suas deliberações, tendo como responsável profissional de nível superior.
· 
Art. 8º Todas as sessões do CMAS serão públicas e precedidas de ampla divulgação.
Parágrafo Único - As Resoluções do CMAS, bem como os temas tratados em reuniões da mesa diretora e comissões, serão
objeto de ampla e sistemática divulgação.
Art. 9 A Secretaria Municipal a cuja competência estejam afetas as atribuições objeto desta Lei, denominar-se-á
"Secretaria Municipal de Assistência Social".
Art. 11 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 10 Ficam revogadas as disposições dos artigos 3º ao 12 da Lei nº 6.010 de 30 de Novembro de 1999 e suas alterações
posteriores.
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O artigo ressaltou-se a influência da representação do assistente social no espaço dos Conselhos de Políticas Públicas tendo em vista a capacidade técnica- operativa, teórica e política destes profissionais que contribuem através de sua formação e consciência crítica para o processo de discussão e debate em torno da garantia de direitos sociais no âmbito dos conselhos.
Compreende-se que a participação é imprescindível para a criação de espaços de discussão e debate para a construção de uma nova democracia e que, há necessidade de ampliar as possibilidades democráticas e a formação para a construção de uma cidadania emancipatória.
Sob este prisma, urge a imperiosa necessidade de avançar para a construção de uma plena cidadania que propicie o exercício cotidiano da participação, tanto no âmbito dos conselhos, quanto nos mais variados espaços públicos que permitem estabelecer uma cultura política, com verdadeiros sujeitos de direitos que contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, de um verdadeiro Estado Democrático de Direito.
Depara-se com o desafio de despertar a capacidade dos conselheiros de ampliarem os horizontes do conhecimento político, ético, teórico e operativo para que sejam capazes de redimensionar as práticas coletivas e qualificar a participação neste cenário.
Nesse processo, o profissional de Serviço Social, capacitado técnica, teórica e politicamente e atento às contradições e dinâmica da sociedade, tem muito a contribuir nesta área, buscando alternativas de ação em conjunto para criar uma cultura política de participação e alargamento da democratização nesses espaços.
Uma consequência importante das modalidades de participação reconhecidas na Constituição de 1988 e desenvolvidas a partir dos anos 1990 é a sua institucionalização permanente no padrão de funcionamento do SBPS. A constituição de conselhos e parcerias no interior das políticas sociais respondeu a demandas de democratização da sociedade em face do processo decisório que permeia as políticas sociais e as demandas de reorganização da intervenção do Estado em busca de maior igualdade, equidade ou eficiência. Entretanto, estes impulsos não convergiram em torno de princípios comuns. Ao contrário, sofreram a influência de leituras diferenciadas tanto no que se refere aos objetivos da atuação da sociedade civil, como ao perfil do Estado e à participação social como instrumento de aprimoramento da gestão de políticas sociais.
Referências Bibliográficas
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/a-representacao-do-assistente-social-nos-conselhos-de-politicas-publicas/105557/#ixzz4MdNwt0WA 
ABESS/CEDEPSS. Proposta Básica para Formação Profissional. Serviço Social & Sociedade. São Paulo, Cortez, n. 50, 1996
NETTO, José Paulo. Democracia e Transição Socialista: escritos de teoria e política. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1990. A construção do projeto ético-político do Serviço Social e a crise contemporânea. Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 1. Brasília, CEAD, 1999.
. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997. IBGE, IPEA, ABONG e GIFE.
http://www.pompeu.mg.gov.br/2015/
 
 
 
 
 
 
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