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CEUMA CIÊNCIAS CONTÁBEIS VERÔNICA GALVÃO ESTUDO DE CASO SÃO LUIS – MA 2020 VERÔNICA GALVÃO ESTUDO DE CASO Atividade apresentada ao Curso de Ciências Contábeis da Universidade CEUMA para a obtenção de nota referente à 2ª tarefa avaliativa da disciplina de Legislação Trabalhista e Previdenciária. SÃO LUIS – MA 2020 Estudo de caso realizado a partir da situação-problema apresentada por Laura Cardoso. Uma mulher grávida está protegida pela Constituição e não pode ser demitida sem justa causa a partir do momento que sua gravidez é iniciada, e não de quando comunica seu empregador sobre a gestação. A legislação garante a estabilidade gestante a partir da confirmação da gravidez, inclusive no caso do contrato de experiência ou determinado. Este entendimento está consubstanciado no artigo 10, II, “b” do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal/88: Art. 10 – Até que seja promulgada a Lei Complementar a que se refere o artigo 7º, I da Constituição: I – … II – Fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: a) …. b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto Atento à necessidade de manutenção do contrato de trabalho, até porque a futura mãe precisará, mais do que nunca, de seu salário para sobreviver, o legislativo criou um mecanismo intermediário para proteger a mulher grávida: o art. 394-A da CLT. Por meio desse dispositivo, o legislativo ordenou que a trabalhadora, durante a gestação ou a lactação, fosse afastada de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, devendo exercer seu trabalho em local isento dessas condições maléficas à sua saúde e à do bebê conforme manda o art. 394-A da CLT criado pela Lei n. 13.287/2016: Art. 394-A. A empregada gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, devendo exercer suas atividades em local salubre. (Incluído pela Lei nº 13.287, de 2016) É garantido à empregada gestante, sem prejuízo do salário e demais direitos, o afastamento do trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, 6 (seis) consultas médicas e exames complementares e também pode haver transferência de função da empregada gestante, quando as condições de saúde assim o exigirem, de acordo com o § 4º, do art. 392 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário. (Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002) (Vide Lei nº 13.985, de 2020) § 4o É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos: (Redação dada pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) I - Transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) II - Dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) Conforme redação do art. 392, da CLT, mostrado anteriormente a licença maternidade é um período de 120 dias – em que a mulher se retira de suas atividades para direcionar sua atenção e cuidados especiais à nova criança. Durante esse intervalo, a mulher segue recebendo seu salário de forma integral, sendo proibida a demissão dela. Além disso, até o 6º mês de vida da criança recém-nascida, a mulher tem direito a duas pausas diárias de 30 minutos para amamentação – não sendo descontado o horário de almoço. REFERENCIAS Atividade Legislativa. Disponível em <https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_07.05.2020/art_6_.asp > Acesso em: 24 de novembro de 2020. Consolidação das Leis do Trabalho (CLT/1943). Disponível em <https://modeloinicial.com.br/lei/CLT/consolidacao-leis-trabalho/art-392 > Acesso em: 24 de novembro de 2020. https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_07.05.2020/art_6_.asp https://modeloinicial.com.br/lei/CLT/consolidacao-leis-trabalho/art-392
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