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CONSULTA DO ADOLESCENTE
Adolescência 
· É um período no qual existem diversas alterações físicas, psíquicas, espirituais, comportamentais e sexuais. De acordo com a SBP ocorre entre 12 e 18 anos. 
Particularidades na consulta ao adolescente
· A pessoa central da consulta é o adolescente;
· Desenvolver empatia de forma refinada;
· Cordialidade;
· Evitar julgamentos de valores (feito a partir de percepções individuais);
· Garantir privacidade, para que haja confiança;
· Maior flexibilidade para facilitar o diálogo (whats, instagram);
· Garantir sigilo, atentando para questões éticas! 
Sigilo: quebra e manutenção
Etapas da consulta 
· Anamnese 
· Abordar os aspectos biopsicossociais.
· Pode-se dividir em três ou mais momentos: entrevista com paciente e familiares juntos, entrevista com o paciente a sós e retorno para cliente e pais/responsáveis. 
Paciente e familiar
- Motivo da consulta (pode mudar após a saída dos pais rsrs) nem sempre é uma patologia, mas uma situação ou agravo, por exemplo, queda no rendimento escolar, “timidez excessiva”;
- Histórico da situação atual e pregressa do paciente;
- Estado vacinal (verificar o cartão de imunizações). Obs: ficar de olho no HPV, pois está relacionado com vários tipos de câncer; 
- Dados da gestação materna;
- Uso de tecnologia;
- Hábitos alimentares (horário das refeições, quantidade e qualidade dos nutrientes, hábitos de guloseimas);
- Ambiente e rendimento escolar, exposição a ambientes violentos
- História familiar: configuração, dinâmica e funcionalidade: situação conjugal dos pais e consanguinidade, outros agregados na família, harmonia e situações conflituosas no ambiente
- Sono, lazer e atividades culturais, exercícios físicos, religião
A sós com o adolescente
- Perceber a linguagem corporal e autoestima
- Motivo da consulta
- Relação familiar 
- Lazer, relações sociais, desenvolvimento afetivo, emocional e sexual 
- Espaços onde o adolescente transita e mantém relacionamentos interpessoais – escola, comunidade, grupos de jovens, e trabalho (normas adequadas do tipo e local, salubridade, não interferência na escola e remuneração);
- Crenças e atividades religiosas
- Investigar situações de risco e vulnerabilidade: contato com drogas lícitas (álcool, tabaco, cigarro eletrônico, narguilés) e ilícitas;
- Aspectos relacionados aos comportamentos sexuais, gênero e orientação sexual, hábitos sexuais, ISTs
- Ocorrência de acidentes, submissão a violências 
 - Tempo de exposição às telas digitais
Terceiro momento da anamnese: com os pais /responsáveis 
Na existência de conflitos evidentes, ou de violência familiar, torna-se necessário mais uma etapa, desta vez para uma conversa a sós com os responsáveis. Assim como, para orientá-los sobre as hipóteses diagnósticas percebidas e as explicações sobre as condutas terapêuticas a serem tomadas.
Dica: mnemônico HEEADSSS. 
H Home (lar) 
E Education (educação) 
E Eating disorders (desordens alimentares)
A Activities (atividades) 
D Drugs (drogas)
S Sexuality (sexualidade)
S Suicide (suicídio) 
S Safe (segurança física, sexual e psicológica)
Se o paciente não quiser/puder ficar sozinho com o médico, ele pode participar apenas da segunda etapa. Note que é uma consulta naturalmente mais longa. 
· Exame físico 
O exame físico por si só gera uma certa ansiedade no adolescente, por isso é necessário: privacidade, local adequado, descrição do que está sendo feito passo a passo, sentido crânio caudal cobrindo a região que não está sendo inspecionada. Sempre é recomendado a presença de uma terceira pessoa. 
- Aspectos gerais 
- Peso, altura, IMC, pregas cutâneas
- Pressão arterial
- Acuidade visual com escala de Snellen
- Estado nutricional
- Tireóide, cavidade oral, otoscopia
- Coluna vertebral e postura 
- Exame neurológico e mental 
- Exame de genitália: ao final do exame físico, no próximo momento oportuno se paciente não permitiu, especialmente se houver queixa específica. O profissional deve ser habilitado para tal exame, evitando a exposição desnecessária do paciente. 
- Maturação sexual - utilizar critérios de Tanner (masculino e feminino), orquidômetro para avaliar o volume testicular.
Atente para sinais de autoagressão e sinais de pele como acne. 
Caderneta de saúde de adolescentes
A Caderneta de Saúde de Adolescentes, nas versões masculina e feminina, foi desenvolvida pelo Ministério da Saúde para ser um instrumento de apoio aos profissionais, adolescentes e famílias, objetivando a promoção da saúde e do autocuidado, devendo ser utilizada desde o início da adolescência, a partir dos 10 anos. Contém gráficos das curvas de crescimento, espaço para registro das medidas antropométricas e dos estágios de maturação sexual, das intervenções odontológicas, calendário vacinal, períodos menstruais. Possui ainda informações em linguagem prática sobre questões comuns: acne, amizades e afeto, alimentação, colocação do preservativo masculino, calendário para registro dos ciclos menstruais etc.
· Orientação
- Abordagem de temas complexos: ação e efeito das atitudes deles; uso de drogas, gravidez na adolescência etc. 
- É o momento de o médico entrar no mundo do adolescente, sendo extremamente importante, do que adianta fazer uma anamnese bem feita e exame físico de você não entende o contexto e anseios do paciente? 
- Prevenção: incentivar hábitos de sono saudáveis, alimentação, gestação indesejada, ISTs, prevenção de leões etc.
· Medicação e encaminhamento se necessário
Mapa da atenção/estruturar uma consulta: promoção (atividades físicas) – prevenção (camisinha, vacinas) – diagnóstico – tratamento – reabilitação – cuidados paliativos 
Sinais de irritação meníngea
Sinal de Kernig
Vladmir Mikhailovich Kernig foi o neurologista responsável por descrever, em 1882, uma flexão involuntária do joelho quando o examinador realizava a flexão passiva de 90° graus do quadril com o joelho estendido. Quando o sinal é positivo, o paciente sente dor, resistência e incapacidade de estender o joelho por completo.
Outra definição dada ao sinal de Kernig é a incapacidade do paciente em estender o joelho além de 135° graus enquanto mantém o quadril flexionado.
Sinal de Brudzinski
Josef Brudzinski, pediatra polonês, descreveu este sinal como sendo a flexão de ambas as pernas e coxas em resposta a flexão passiva do pescoço. O examinador coloca uma das mãos abaixo da cabeça do paciente e flexiona o pescoço; uma flexão espontânea dos quadris e joelhos bilateralmente indica sinal positivo.
Na meningite, a reflexão passiva do pescoço estica as raízes nervosas pelas meninges inflamadas, causando dor e movimento involuntário dos membros inferiores.
Sinal de Lasègue
Ernest-Charles Lasègue foi um médico francês responsável pela descoberta deste sinal, que consiste em um teste da elevação da perna estendida e é o principal sinal semiológico na detecção de compressão radicular.
Apesar de ser visto majoritariamente na dor ciática, há uma superposição entre o sinal de Kernig e o sinal de Lasègue, sendo ambos positivos na meningite. Na radiculopatia lombossacra, o sinal de Lasègue geralmente é unilateral, enquanto na meningite ele é bilateral.
SINTOMAS: vomito em jato, dor de cabeça, febre (início). Sonolência (posterior). 
Vias auditivas 
Teste de Rinne (instrumento = diapasão)
Teste de Weber
Som mais audível do lado comprometido: perda auditiva de condução
Som mais audível no lado não comprometido: perda auditiva neurossensorial

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