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Universidade de Brasília - UnB Faculdade UnB Gama - FGA Engenharia Eletrônica ANÁLISE DE VIABILIDADE E CONSTRUÇÃO DO ENLACE DE COMUNICAÇÃO ENTRE A ESTAÇÃO TERRENA NA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E O SATÉLITE SERPENS Autor: Jeann Feitosa Figueiredo Orientador: Prof. Sébastien Rondineau Brasília, DF 2016 Jeann Feitosa Figueiredo ANÁLISE DE VIABILIDADE E CONSTRUÇÃO DO ENLACE DE COMUNICAÇÃO ENTRE A ESTAÇÃO TERRENA NA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E O SATÉLITE SERPENS Monografia submetida ao curso de graduação em Engenharia Eletrônica da Universidade de Brasília, como requisito parcial para ob- tenção do Título de Bacharel em Engenharia Eletrônica. Universidade de Brasília - UnB Faculdade UnB Gama - FGA Orientador: Prof. Sébastien Rondineau Brasília, DF 2016 Jeann Feitosa Figueiredo ANÁLISE DE VIABILIDADE E CONSTRUÇÃO DO ENLACE DE COMU- NICAÇÃO ENTRE A ESTAÇÃO TERRENA NA UNIVERSIDADE DE BRASÍ- LIA E O SATÉLITE SERPENS/ Jeann Feitosa Figueiredo. – Brasília, DF, 2016- 47 p. : il. (algumas color.) ; 30 cm. Orientador: Prof. Sébastien Rondineau Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade de Brasília - UnB Faculdade UnB Gama - FGA , 2016. 1. Enlace. 2. Comunicação. I. Prof. Sébastien Rondineau. II. Universidade de Brasília. III. Faculdade UnB Gama. IV. ANÁLISE DE VIABILIDADE E CONSTRUÇÃO DO ENLACE DE COMUNICAÇÃO ENTRE A ESTAÇÃO TERRENA NA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E O SATÉLITE SERPENS CDU 02:141:005.6 Este trabalho é dedicado Agradecimentos – “epigrafe Resumo Este trabalho busca projetar e implementar um enlace de comunicação digital com o sa- télite SERPENS, levantando os principais parâmetros que influenciam a sua qualidade. Alguns parâmetros podem aumentar a relação sinal ruído, como o ganho das antenas ou ganho de amplificadores de baixo ruído, ou podem diminuir, tais como atenuação at- mosférica, desalinhamento entre as antenas, descasamento de polarizações etc. O objetivo maior no TCC1 é projetar um sistema capaz de entregar a máxima taxa de bits especifi- cada pelo fabricante do rádio, mesmo diante da alta imprecisão associado ao sistema de comunicação. Devido ao comportamento dinâmico de muitas variáveis, é recorrente nos colocarmos no pior cenário, a fim de se levantar uma margem segura que caracterize a viabilidade do sistema. Palavras-chave: Enlace. Comunicação. Modulação. Antena. Link Budget. Ruído. Abstract Abstract Key-words: Link. Communication. Modulation. Antenna. Link Budget. Noise. Lista de ilustrações Figura 1 – Fontes de ruído e perdas de sinal do transmissor ao receptor em enlace via satélite. Adaptado de (SKALAR, 2001, pág. 246) . . . . . . . . . . . 23 Figura 2 – Sistema de coordenadas para análises das antenas . . . . . . . . . . . . . 24 Figura 3 – O gráfica mostra a atenuação em função da frequência à temperatura de 20 ○𝐶. Em 146 MHz a atenuação está em torno de 4,6 dB/100m, para 436 MHz em torno de 8,5 dB/100m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Figura 4 – Ilustração erro de apontamento na antena transmissora e receptora. . . 27 Figura 5 – Diagrama de irradiação antena dipolo cruzado com corte feito em 𝜑 = 0 ○(Plano vertical). As linhas rosas delimitam 𝜃3𝑑𝐵 = 172 ○. . . . . . . . . 29 Figura 6 – Eclipse formada pela extremidade do vetor campo elétrico em um ponto fixo do espaço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Figura 7 – Análise Geométrica do movimento do satélite. . . . . . . . . . . . . . . . 32 Figura 8 – Interpolação linear obtida a partir dos valores de absorção da tabela 2 no software Mathlab. Para a frequência de 146 MHz a atenuação é 0,74 dB e para 437 MHz é 0,07 dB. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 Figura 9 – Análise Geométrica do movimento do satélite. . . . . . . . . . . . . . . . 38 Figura 10 – Diagrama de irradiação antena dipolo cruzado . . . . . . . . . . . . . . . 47 Lista de tabelas Tabela 1 – Perdas atmosféricas em frequências abaixo de 1 GHz a 20 ○𝐶 para vários valores de 𝛽. Fonte: (IPPOLITO, 1986, pág. 33-34, tabelas 3-3a-c). . . 34 Tabela 2 – Principais efeitos devido a propagação de ondas eletromagnéficas pela Ionosfera. Estes valores estam baseados no total de elétrons contidos (TEC) 108 elétrons/𝑚2, o qual é um alto valor de TEC encontrado em baixa latitude em um dia com alta atividade solar. Fonte: (??, P.618-7). 35 Lista de abreviaturas e siglas FGA Faculdade do Gama GPLv2 General Public License versão 2 TCC Trabalho de Conclusão de Curso Lista de símbolos Hz Hertz. T Período. f Frequência. W Potência medida em watts. dB Decibél. Sumário 1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 1.1 Contextualização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 1.2 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 1.3 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 1.3.1 Objetivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 1.3.2 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 1.4 Organização do documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 2 TRANSMISSOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 2.1 Perdas nos Cabos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 2.1.0.1 Perdas nos cabos da estação terrena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 2.1.0.2 Perdas nos cabos do satélite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 2.2 Descasamento de impedância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 2.3 Considerações finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 3 CANAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 3.1 Perdas de Apontamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 3.1.1 Perdas de apontamento em VHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 3.1.1.1 Antena Dipolo cruzado no Satélite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 3.1.2 Perdas de apontamento em UHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 3.1.2.1 Antena Yagi na estação terrena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 3.1.2.2 Antena Dipolo cruzado no Satélite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 3.2 Perdas de Polarização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 3.3 Perdas de espaço Livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 3.3.0.1 Perdas de espaço livre em VHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 3.3.0.2 Perdas de espaço livre em UHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 3.4 Perdas Atmosféricas e Ionosféricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 3.4.0.1 Perdas atmosféricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 3.4.0.2 Perdas Ionosféricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 4 RECEPTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 4.1 Ruído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 4.1.1 Temperatura de Ruído das Antenas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 4.1.1.1 Enlace de Descida (downlink) - Antenas da estação terrena . . . . . . . . . . . 38 4.1.1.2 Enlace de subida (uplink) - Antena do satélite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 4.1.2 Temperatura de Ruído do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 5 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 6 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 7 ANEXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 7.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 21 1 Introdução Introdução 1.1 ContextualizaçãoEste trabalho busca fazer o cálculo e construir dois enlaces de comunicação via satélite, trazendo uma abordagem de sistema a fim de levantar uma análise quantita- tiva dos principais parâmetros que influenciam a qualidade do enlace. Esses parâmetros podem ser considerados positivos ao sistema, como o ganho das antenas ou a potência do transmissor, ou podem agir como perturbações, tais como chuva, atenuação atmosfé- rica, desalinhamento entre as antenas, descasamento de polarizações etc. Os parâmetros inerentes aos equipamentos já comprados são obtidos baseados nas folhas de dados dos equipamentos, quando não encontrados , por meio simulações. Uma das questões discuti- das no projeto é a necessidade de se comprar amplificadores de baixo ruído, se sim quais requisitos esses amplificadores deverão atender. Essa decisão será tomara baseado nos link Margins encontrados. 1.2 Justificativa O presente trabalho vem atender demandas internas e externas à Universidade de Brasília. Internamente o trabalho é aplicado a um projeto pré-existente intitulado SERPENS, no qual foi desenvolvido um satélite e enviado ao espaço por meio da agência espacial internacional, entretanto o mesmo não possui uma base terrena ficando desse modo dependente de parceiros em outros pontos do globo. Com a concretização do projeto de implementação da base terrena o satélite passa a ter uma base na Universidade de Brasília, e assim se torna uma ferramenta útil para os futuros estudantes interessados no assunto. Sob um âmbito geral o Brasil por ser um país continental naturalmente precisa de sistemas de telecomunicações, portanto este trabalho está alinhado à demandas nacionais. 1.3 Objetivos 1.3.1 Objetivo geral O trabalho busca elaborar uma análise de viabilidade de dois enlaces de comuni- cação digital vai satélite, sendo um em VHF e o outro em UHF. Caso o enlace não atenda 22 Capítulo 1. Introdução aos requisitos para funcionamento, será feito sugestões visando sua adequação. Para a segunda fase está previsto a execução do projeto. 1.3.2 Objetivos específicos 1. Pesquisar sobre teoria eletromagnética aplicada a sistemas de telecomunicações. 2. Fazer o dimensionamento de um enlace terra-satélite. 3. Especificar a relação sinal ruído, o link margin e a taxa de erro de bit. 4. Construir uma estação terrena de comunicação. 5. Fazer a comunicação com algum satélite da constelação SERPENS. 1.4 Organização do documento Os próximos capítulos estão organizados da seguinte forma: • Os tópicos são organizados em 3 sub-partes, apresentação do conceito teórico envol- vido, aplicação em VHF e aplicação em UHF. • Transmissor, Canal, Receptor - É quantificado os principais fatores que influenciam a performance do enlace; • Link Budget - É apresentado um sumário das diversas fontes que influenciam a qualidade do enlace. 23 2 Transmissor Neste capítulo será apresentado as fontes de ruídos e ou perdas presentes no trans- missor seguindo o esquemático da figura 1. Nas perdas de limite de banda(1), Interferência intersimbólica(2) e Ruído no oscilador local(3) não serão quantizados os valores, já as per- das de descasamento de impedâncias(5) e eficiência de abertura(6) serão quantizadas e adicionadas ao Link Budget. Figura 1 – Fontes de ruído e perdas de sinal do transmissor ao receptor em enlace via satélite. Adaptado de (SKALAR, 2001, pág. 246) 24 Capítulo 2. Transmissor Os cálculos serão apresentados levando em consideração o sistema de coordenas da figura abaixo (figura 2). Figura 2 – Sistema de coordenadas para análises das antenas 2.1 Perdas nos Cabos A conexão entre as antenas e os rádios são feitas através de cabos coaxiais. Esses cabos constituem-se de uma estrutura com um condutor interno, uma camada de material dielétrico, um condutor externos e um material isolante. Sendo que o condutor interno é meio por onde se propaga o sinal e o condutor externo faz a blindagem eletromagnética do cabo, mantendo o condutor interno isolado da radiação externa. A massa do satélite é um fator crítico, é desejável a menor quantidade possível. Devido a esse requisito está previsto utilizar dois tipos de cabo, no satélite o RG-188/AU de menor diâmetro e consequentemente menor massa e na estação terrena o cabo ecoflex 10 de maior diâmetro. 2.1.0.1 Perdas nos cabos da estação terrena A figura 3 traz a resposta em frequência do cabo ecoflex 10. Na estação terrena os cabos tem comprimento de 20 m, implicando nas seguintes perdas, 2.1. Perdas nos Cabos 25 Figura 3 – O gráfica mostra a atenuação em função da frequência à temperatura de 20 ○𝐶. Em 146 MHz a atenuação está em torno de 4,6 dB/100m, para 436 MHz em torno de 8,5 dB/100m. Em 146 MHz, 𝐿𝑉 𝐻𝐹 𝐸𝑠𝑡𝑎çã𝑜 = 4, 6 𝑑𝐵⇑100𝑚 5 = 0, 92 𝑑𝐵 (2.1) Em 436 MHz, 𝐿𝑈𝐻𝐹 𝐸𝑠𝑡𝑎çã𝑜 = 8, 5 𝑑𝐵⇑100𝑚 5 = 1, 7 𝑑𝐵 (2.2) 2.1.0.2 Perdas nos cabos do satélite Nos cabos utilizados no satélite o fabricante fornece a seguinte expressão para as perdas, 𝐿(𝑓) = 0, 0884 ⋅ 𝑓 + 0, 7501 ⋅ 𝑓 0,5 (2.3) Onde 𝑓 é a frequência da portadora em GHz. 𝐿 as perdas no cabo em dB/m. No satélite os cabos tem comprimento de 0,3 m implicando nas seguintes perdas, 26 Capítulo 2. Transmissor Em 146 MHz, 𝐿𝑉 𝐻𝐹 𝑆𝑎𝑡é𝑙𝑖𝑡𝑒 = 0, 0884 ⋅ 0, 146 + 0, 7501 ⋅ 0, 1460.5 = 0, 30 𝑑𝐵 (2.4) Em 436 MHz, 𝐿𝑈𝐻𝐹 𝑆𝑎𝑡é𝑙𝑖𝑡𝑒 = 0, 0884 ⋅ 0, 436 + 0, 7501 ⋅ 0, 4360.5 = 0, 53 𝑑𝐵 (2.5) 2.2 Descasamento de impedância 2.3 Considerações finais 27 3 Canal 3.1 Perdas de Apontamento As perdas de apontamento ocorrem devido a um desvio do ângulo de maior irradi- ação nas antenas do enlace (Figura 4). É inviável alcançar um alinhamento perfeito entre as antenas da estação terrena e o satélite, especialmente no caso do projeto SERPENS devido a alta velocidade angular do satélite com relação a terra, e ao seu movimento descontrolado de rotação. Figura 4 – Ilustração erro de apontamento na antena transmissora e receptora. Como mostrado a figura x, a antena utilizada apresenta um ganho pequeno, ou seja, a quantidade de energia irradiada é quase uniforme em todas as direções, isso faz com que as perdas de apontamento sejam pequenas mesmo diante do descontrole no alinhamento do satélite. Será aplicado a solução apresentada em (MARAL, 2009, pág. 399) para as perdas de apontamento em VHF e UHF, o qual traz as perdas em função do ângulo de abertura de meia potência e do desvio do ângulo de máxima irradiação. 𝐿𝑎𝑝 = 12( 𝜃𝑇,𝑅 𝜃3𝑑𝐵 ) 2 (3.1) Onde 𝐿𝑎𝑝 = perda de apontamento 𝜃𝑇,𝑅 = desvio do ângulo de máxima irradiação em transmissão e recepção respetivamente 𝜃3𝑑𝐵 = abertura de meia potência da antena no plano vertical. 28 Capítulo 3. Canal Na estação terrena o erro de apontamento terá forte dependência com sistema de rastreamento do satélite, que ainda será projetado. Nesse caso não podemos fixar um ponto de baixo ganho como feito no satélite, pois as antenas da estação terrena possuem alta ganho com relação às antenas do satélite. Portanto está definido que o sistema de rastreamento do satélite deve ser tal que garanta um erro de apontamento inferior a 1 dB. 3.1.1 Perdas de apontamento em VHF 3.1.1.1 Antena Dipolo cruzado no Satélite Aplicando 𝜑 igual 90 ○ ou 270 ○ nos coloca em uma situação de baixo risco, pois observando variações em 𝜑 o ganho é mínimo nessas situações. O ângulo 𝜃3𝑑𝐵 foi obtido por meio de simulação no software NEC(Numerical Elec- tromagnetics Code), e 𝜃𝑇,𝑅 está estimado em um desvio de 45 ○ graus com relação a direção de máxima irradiação. Na figura 5 as linhas rosas delimitam 𝜃3𝑑𝐵, 𝜃3𝑑𝐵 = 176 ○ − 4 ○ = 172 ○ (3.2) Aplicando a equação 3.1 temos, 𝐿𝑎𝑝 = 12( 45 ○ 172 ○) 2 (3.3) 𝐿𝑎𝑝 = 0.82 𝑑𝐵 (3.4) A perda total no enlace 𝐿𝑉 𝐻𝐹 é: 𝐿𝑉 𝐻𝐹 = 𝐿𝑎𝑝 + 1, 00 (3.5) 𝐿𝑉 𝐻𝐹 = 0.82 + 1, 00 = 1.82 𝑑𝐵 (3.6) 3.2. Perdas de Polarização 29 Figura 5 – Diagrama de irradiação antena dipolo cruzado com corte feito em 𝜑 = 0 ○(Plano vertical). As linhas rosas delimitam 𝜃3𝑑𝐵 = 172 ○. 3.1.2 Perdas de apontamentoem UHF 3.1.2.1 Antena Yagi na estação terrena 3.1.2.2 Antena Dipolo cruzado no Satélite 3.2 Perdas de Polarização A polarização de uma antena em uma dada direção é definida como a polarização da onda eletromagnética transmitida pela antena, e a polarização de uma onda eletromag- nética é definida como a orientação do plano no qual se encontra a componente elétrica desta onda (BALANIS, 2005, pág. 70). 30 Capítulo 3. Canal A perda de polarização acontece quando a onda incidente não está alinhada de modo a induzir a máxima corrente possível na antena. Essa perda é chamada fator de perda de polarização(PFL) e é expressa como: 𝑃𝐹𝐿 = ∏︁𝜌𝑤.𝜌𝑎 ∗ ∏︁ 2 (3.7) Onde 𝜌𝑤 é o vetor unitário que dá a direção do campo elétrico da onda incidente. 𝜌𝑎 é o vetor unitário que dá a polarização da antena. 𝜌𝑎 ∗ o complexo conjugado de 𝜌𝑎. Uma maneira mais usual de se obter o PFL é através das relações axiais e inclinação das elipses(𝜏) que são formadas pelo vetor campo elétrico visto da direção de propagação da onda. Kraus (KRAUS, 2002, pág. 47-52) traz a demonstração da equação 3.8 utilizando a esfera de Poincaré. Figura 6 – Eclipse formada pela extremidade do vetor campo elétrico em um ponto fixo do espaço. Onde 𝐸1 é a amplitude da onda linearmente polarizada na direção x. 𝐸2 é a amplitude da onda linearmente polarizada na direção y. 𝜏 corresponde ao ângulo entre o eixo x e o semi-eixo maior da elipse. O teorema da reciprocidade nos permite afirmar que em uma mesma frequência, a polarização da antena é a mesma tanto na transmissão como na recepção, com isso o 3.3. Perdas de espaço Livre 31 PFL no enlace de subida e de decida são iguais. 𝑃𝐹𝐿 = cos2 ((1 +𝐴𝑅 2 𝑤)(1 +𝐴𝑅2𝑟) + 4𝐴𝑅𝑤𝐴𝑅𝑟 + (1 −𝐴𝑅2𝑤)(1 −𝐴𝑅2𝑟) cos(2(︀𝜏𝑤 − 𝜏𝑟⌋︀) 2(1 +𝐴𝑅2𝑤)(1 +𝐴𝑅2𝑟) ) (3.8) Onde 𝐴𝑅𝑤 é a relação axial da onda incidente. 𝐴𝑅𝑟 é a relação axial da antena receptora. 𝜏𝑤 o ângulo entre o eixo x e o semi-eixo maior da elipse formada pela onda incidente. 𝜏𝑟 o ângulo entre o eixo x e o semi-eixo maior da elipse formada pela da antena. É impraticável encontrar 𝜏𝑤 por ser função de variáveis incontroláveis, como den- sidade de íons na ionosfera que causa o efeito de rotação de Faraday, distância entre a estação terra e o satélite, conforme mostrado na equação x o comprimento de onda é y, portanto s centímetros de erro gera uma variação em 𝜏𝑤 de 90 ○. 3.3 Perdas de espaço Livre A perda de espaço livre é resultado do decaimento da densidade média de potência à medida que a onda se afasta da fonte. Na equação de transmissão de Friss é relacionado a potência recebida à potência transmitida entre duas antenas separadas por uma distância 𝑅 > 2𝐷2⇑𝜆(Região de Fraunhofer), onde D é a maior dimensão de qualquer das antenas , R a distância entre elas e 𝜆 o comprimento de onda. 𝑃𝑟 𝑃𝑡 = ( 𝜆 4𝜋𝑅) 2 𝐺𝑡𝐺𝑟 (3.9) O termo entre parênteses na equação 3.9 é a perda de espaço livre em sua forma linear, convertendo para logarítmica temos, 𝐿𝑑𝐵 = 20 log10 ( 4𝜋𝑅 𝜆 ) (3.10) O satélite descreve um movimento elíptico de baixa órbita em torno da terra. A distância do satélite até a estação terrena determina as perdas de espaço livre que é a maior fonte de perdas no enlace. Onde 32 Capítulo 3. Canal Figura 7 – Análise Geométrica do movimento do satélite. 𝐸𝑇 estação terrena. 𝑅 a distância da estação terrena ao satélite. 𝑅𝑡 raio aproximado da terra. ℎ𝑠 altura do satélite. 𝛽 ângulo formado entre a reta tangente a superfície da terra no ponto onde se encontra a estação terrena e a reta que passa pelo satélite e a estação terrena. A distância do afélio (a) e periélio (p) à superfície da terra são 400 e 350 quilômetros respetivamente, implicando em uma excentricidade(e) de: 𝑒 = 𝑎 − 𝑝 𝑎 + 𝑝 (3.11) 𝑒 = 6778 − 6728 6778 + 6728 = 0, 0037 (3.12) Como pode ser observado na equação 3.12 a excentricidade é muito pequena por exemplo se comparado com a Lua e até mesmo com outros satélites artificiais. Isso nos permite aproximar o movimento do satélite em estudo como um movimento circular de raio 𝑅𝑡 + ℎ𝑠, sendo ℎ𝑠 (Figura 9) a distância do afélio a superfície da terra. 3.3. Perdas de espaço Livre 33 A inclinação 𝛽 é o ângulo a partir do qual é desejado que o enlace funcione, à medida que 𝛽 diminui a atenuação do canal aumenta devido a fatores como o aumento da distancia entre a estação terrena e o satélite, aumento da quantidade de gases atmosféricos no caminho e ainda a presença de obstáculos como prédios, casas, árvores, etc. Entretanto 𝛽 não pode ser muito elevado pois diminuiria o tempo de conexão, observando essa relação custo benefício foi empregado uma inclinação de 5○. Podemos agora determinar a distância da estação terrena ao satélite mostrada na figura 9 aplicando a lei dos cossenos para o triângulo formado entre a estação terrena, o satélite e o centro da terra. (𝑅𝑡 + ℎ𝑠) 2 = (𝑅𝑡) 2 +𝑅2 + (𝑅𝑡)𝑅 cos(90 ○ + 𝛽) (3.13) Substituindo os valores mostrados na figura 9, (6378 + 400)2 = (6378)2 +𝑅2 + (6378)𝑅 cos(90 ○ + 5 ○) (3.14) 𝑅 = 1748 𝑘𝑚 (3.15) Uma vez determinado 𝑅, o próximo passo é encontrar o comprimento de onda 𝜆, o qual pode ser expresso como: 𝑐 = 𝜆𝑓 (3.16) Onde c = velocidade da luz no vácuo 𝜆 = comprimento de onda 𝑓 = frequência da portadora 3.3.0.1 Perdas de espaço livre em VHF Para o enlace em VHF 𝑓 é 149,5 MHz, logo 𝜆𝑉 𝐻𝐹 = 3 ⋅ 108 ⋅ 145, 9 ⋅ 106 = 2, 055 𝑚 (3.17) substituindo 𝑅 e 𝜆 na equação 3.10, 𝐿𝑉 𝐻𝐹 = 20 log10 ( 4𝜋1748000 2, 055 ) (3.18) 34 Capítulo 3. Canal 𝐿𝑉 𝐻𝐹 = 140, 1 𝑑𝐵 (3.19) 3.3.0.2 Perdas de espaço livre em UHF Para o enlace em UHF 𝑓 é 437 MHz, logo 𝜆𝑈𝐻𝐹 = 3 ⋅ 108⋅ 436 ⋅ 106 = 0, 685 𝑚 (3.20) substituindo 𝑅 e 𝜆 na equação 3.10, 𝐿𝑉 𝐻𝐹 = 20 log10 ( 4𝜋1748000 0, 685 ) (3.21) 𝐿𝑉 𝐻𝐹 = 150, 1 𝑑𝐵 (3.22) 3.4 Perdas Atmosféricas e Ionosféricas 3.4.0.1 Perdas atmosféricas As perdas atmosféricas tem forte dependência com o número total de moléculas distribuídas ao longo do caminho entre o satélite e a estação terrena. Quando o satélite está em baixa inclinação a quantidade de gases atmosféricos (Nitrogênio, Oxigênio, Dió- xido de Carbono, Hidrogênio) aumenta, aumentando assim as perdas. Portanto as perdas atmosféricas possuem dependência com o ângulo de inclinação 𝛽 mostrado na figura 9. Perdas devido aos gases atmosféricos Ângulo de inclinação(𝛽) Perdas em dB 0 ○ 10,2 2, 5 ○ 4,6 5 ○ 2,1 10 ○ 1,1 30 ○ 0,4 45 ○ 0,3 90 ○ 0 Tabela 1 – Perdas atmosféricas em frequências abaixo de 1 GHz a 20 ○𝐶 para vários valores de 𝛽. Fonte: (IPPOLITO, 1986, pág. 33-34, tabelas 3-3a-c). Conforme discutido na sessão 3.3 a inclinação 𝛽 vale 5 ○, que corresponde a uma perda de 2,1 dB. 3.4. Perdas Atmosféricas e Ionosféricas 35 3.4.0.2 Perdas Ionosféricas A ionosfera é uma região de gás ionizado que se estende de 15 km até 2000 km da superfície da terra, é ionizada pela radiação solar na faixa de ultravioleta a raio X. O total de elétrons contidos (TEC) numa região de 1 𝑚2 pelo caminho de propagação é um parâ- metro usado para quantificar vários efeitos sobre a propagação de ondas eletromagnéticas, em geral quanto mais elétrons presentes mais severas serão as degradações. Efeitos ionosféricos em baixas latitudes Efeito Dependência em Frequên- cia 0.1 GHz 0.25 GHz 0.5 GHz 1 GHz 3 GHz Rotações de Fa- raday 1⇑𝑓 2 30 4.8 1.2 108 ○ 12 ○ Atraso 1⇑𝑓 2 25 𝜇s 4 𝜇s 1 𝜇s 0.25 𝜇s 0.028 𝜇s Refração 1⇑𝑓 2 < 1 ○ < 0.16 ○ < 2.4’ < 0.6’ < 4.2" Variação na di- reção de chegada 1⇑𝑓 2 20’ 3.2’ 48" 12" 1.32" Absorção (região polar) 1⇑𝑓 2 5 dB 0.8 dB 0.2 dB 0.05 dB 6 ⋅ 10−3 dB Absorção 1⇑𝑓 2 < 1 dB < 0.16 dB < 0.04 dB < 0.01 dB < 0.001 dB Dispersão 1⇑𝑓 3 < 0.4 ps/Hz < 0.026 ps/Hz < 3.2 ⋅10−3 ps/Hz 4 ⋅ 10−3 ps/Hz 1.5 ⋅ 10−5 ps/Hz Cintilação Ver ITU- R P.531 Ver ITU- R P.531 Ver ITU- R P.531 Ver ITU- R P.531 > 20 dB pico-a- pico > 10 dB pico-a- pico Tabela 2 – Principais efeitos devido a propagação de ondas eletromagnéficas pela Ionos- fera.Estes valores estam baseados no total de elétrons contidos (TEC) 108 elétrons/𝑚2, o qual é um alto valor de TEC encontrado em baixa latitude em um dia com alta atividade solar. Fonte: (??, P.618-7). Os efeitos de rotação de Faraday e variação na direção de chegada são contornados utilizando antenas que irradiam e recebem ondas polarizadas circularmente. 36 Capítulo 3. Canal Figura 8 – Interpolação linear obtida a partir dos valores de absorção da tabela 2 no software Mathlab. Para a frequência de 146 MHz a atenuação é 0,74 dB e para 437 MHz é 0,07 dB. A perdas devido a propagação pela ionosfera são 0,74 dB para VHF e 0,07 dB para UHF. 37 4 Receptor 4.1 Ruído Sinais não desejados podem ser introduzidos no enlace, neste trabalho esses sinais não desejados serão modelados como um ruído branco Gaussiano, isto é, branco por estar presente em todas a frequências, em especial em toda a largura de banda emitida pelos transmissores, e Gaussiano por ser um ruído estatístico cuja função densidade de probabilidade é uma distribuição normal. As contribuições de todas as fontes de interferência combinadas geram o nível total de ruído presente no sistema de recepção. Esse parâmetro estabelece a relação de potência transmitida necessária para superar o ruído total ocorrente no receptor, coletando assim um nível suficiente de sinal na recepção e garantindo a confiabilidade de recepção do sistema (refinpe). 4.1.1 Temperatura de Ruído das Antenas A lei de Planck para radiação de corpo negro deu o entendido de que todo corpo que possui temperatura molecular acima de 0 K emite radiação. A radiação emitida pelos corpos induzem corrente nas antenas, que são interpretados como ruído no sistema de recepção. Kraus (??, pág. 33-35) traz uma derivação da lei de Planck, a qual mostra a potência de ruído que chega nas antenas do receptor. 𝑁 = 𝑘𝑇𝐴Δ𝑓 (4.1) Onde N = potência de ruído da antena (W). k = constante de Boltzmann (1, 38 ⋅ 10−23J/K). 𝑇𝐴 = temperatura da antena (K). Δ𝑓 = largura de banda (Hz). 38 Capítulo 4. Receptor 4.1.1.1 Enlace de Descida (downlink) - Antenas da estação terrena A temperatura efetiva de ruído da antena 𝑇𝐴 em condições de céu limpo pode ser expressa como (MARAL, 2009), 𝑇𝐴 = 𝑇𝑐é𝑢 + 𝑇𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 (4.2) 𝑇𝑐é𝑢 é a temperatura de brilho da atmosfera mais a temperatura extraterrestre. Para 𝛽 = 5 ○ a temperatura de brilho da atmosfera está em torno de 17 K (MARAL, 2009, pág. 183, Figura 5.20). A temperatura extraterrestre é aproximadamente 2,4 K (??). portanto 𝑇𝑐é𝑢 vale, 𝑇𝑐é𝑢 = 15 + 2, 4 = 17, 4 𝐾 (4.3) Uma aproximação muito usada para a temperatura 𝑇𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 quando 𝛽 está entre 0 ○ e 10 ○ é (MARAL, 2009, pág. 183), 𝑇𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 = 50 𝐾 (4.4) logo 𝑇𝐴 vale, 𝑇𝐴 = 𝑇𝑐é𝑢 + 𝑇𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 = 17, 4 + 50 = 67, 4 𝐾 (4.5) 4.1.1.2 Enlace de subida (uplink) - Antena do satélite O ruído capturado pela antena de recepção no satélite origina-se da Terra e do espaço. Quando vista do espaço, a Terra apresenta uma temperatura de re-irradiação de aproximadamente 300 K [Gagliard, 1984]. 4.1.2 Temperatura de Ruído do Sistema Figura 9 – Análise Geométrica do movimento do satélite. Os elementos do sistema de recepção também inserem ruído. Uma maneira usual de se encontrar a potência de ruído total do sistema pode ser encontrando uma temperatura 4.1. Ruído 39 de ruído equivalente do sistema 𝑇𝑆 e então substituindo na expressão 4.1. Onde 𝑇𝑆 é dado por (??), 𝑇𝑆 = 𝑇𝐴 + 𝑇𝑐𝑎𝑏𝑜 + 𝑇𝑟𝑒𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜𝑟 𝐺𝑐𝑎𝑏𝑜 (4.6) Onde 𝑇𝑆 = temperatura de ruído do sistema. 𝑇𝐴 = temperatura efetiva de ruído da antena. 𝑇𝑐𝑎𝑏𝑜 = temperatura de ruído do cabo. 𝑇𝑟𝑒𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜𝑟 = temperatura de ruído do receptor. 𝐺𝑐𝑎𝑏𝑜 = ganho do cabo, inverso da perda L. A temperatura de ruído pode ser expressa como (??), 𝑇𝐶𝑎𝑏𝑜 = 290(100,1𝐿 − 1) (4.7) Agora podemos A largura de banda é função o tipo de modulação utilizada, este enlace trabalha com modulação Gaussian filtered Minimum Shift Keying(GMSK). A partir da recomen- dação ITU (ref(itu2) é possível determinar a largura de banda, Δ𝑓 = 𝑅 + 2⋅0, 25⋅𝑅⋅0, 18 (4.8) 41 5 Resultados 43 6 Conclusão 45 Referências BALANIS, C. A. Antenna Theory, 3rd ed. New Jersey: John Wiley & Sons, 2005. ISBN 047166782X. Citado na página 29. IPPOLITO, J. L. Radiowave propagation in satellite communications. New York: Van Nostrand-Reinhold, 1986. ISBN 0442240112. Citado 2 vezes nas páginas 13 e 34. KRAUS, J. D. Antennas for all applications 3rd ed. New York, USA: McGraw Hill, 2002. Citado na página 30. MARAL, M. B. Satellite Communications Systens, systems, techniques and technology. New Jersey: John Wiley & Sons, 2009. ISBN 9780470714584. Citado 2 vezes nas páginas 27 e 38. SKALAR, B. Digital Comunications, Fundamentals and Applications. New Jersey: John Wiley & Sons, 2001. ISBN 9780130847881. Citado 2 vezes nas páginas 11 e 23. 47 7 Anexos 7.1 Introdução Figura 10 – Diagrama de irradiação antena dipolo cruzado Folha de rosto Dedicatória Agradecimentos Epígrafe Resumo Abstract Lista de ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Sumário Introdução Contextualização Justificativa Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Organização do documento Transmissor Perdas nos Cabos Perdas nos cabos da estação terrena Perdas nos cabos do satélite Descasamento de impedância Considerações finais Canal Perdas de Apontamento Perdas de apontamento em VHF Antena Dipolo cruzado no Satélite Perdas de apontamento em UHF Antena Yagi na estação terrena Antena Dipolo cruzado no Satélite Perdas de Polarização Perdas de espaço Livre Perdas de espaço livre em VHF Perdas de espaço livre em UHF Perdas Atmosféricas e Ionosféricas Perdas atmosféricas Perdas Ionosféricas Receptor Ruído Temperatura de Ruído das Antenas Enlace de Descida (downlink) - Antenas da estação terrena Enlace de subida (uplink) - Antena do satélite Temperatura de Ruído do Sistema Resultados Conclusão Referências Anexos Introdução
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