Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
1 Adriana Ditzel - Histologia ALTERAÇÕES REGRESSIV AS Alterações patológicas que podem acontecer no tecido quando ele se encontra lesionado a partir de um agente etiológico. DEGENARAÇÕES Quando pensamos em uma alteração regressiva estamos diante de uma alteração que pode regredir. O tecido ainda tem a capacidade, em algumas situações, como no caso das degenerações, retornar para o seu estado norma antes de sofrer a agressão. O nosso corpo visa constantemente se encontrar em um quadro de homeostasia; O nosso corpo passa por estresses fisiológicos severos e por estresse patológicos que fazem com que essa homeostasia seja alterada temporariamente. As nossas células tem a capacidade adaptativa muito boa, então dependendo do tipo de agressão/lesão sofrida ali, os tecidos tem uma capacidade de se adaptar e é isso que faz com que nossa espécie seja bem evolutiva. homeostasia adaptações celulares; Durante as adaptações são alcançados novos estados de estabilidade, porém alterados, preservando a viabilidade celular e modulando sua função conforme ela responde a tais estímulos. Para preservar a vida da célula ela se adapta. Alguns principais causadores das lesões celulares e teciduais; Essas lesões podem alterar um dos sistemas da célula ou causar alterações diversas. 1- SÍNTESE DE ATP – principal combustível utilizado pela célula em quase todas as suas funções vitais. Quando tem a síntese de ATP, a célula lentamente vai perdendo suas funções celulares que são dependentes de energia (respiração, digestão, síntese de proteínas, defensa contra antígenos); dependendo da quantidade de perda, pode ter capacidade adaptativa boa ou não; 2- DANOS À MEMBRANA DA CÉLULA – essa membrana nem sempre está relacionada a membrana plasmática e quando rompidas podem causar consequências significativas a célula. MITOCONDRIAL – morte celular. Pois a mitocôndria é responsável pela síntese de energia/respiração celular. Então sem o seu funcionamento correto, a célula não faz o primeiro estágio de síntese de ATP. LISOSSOMOS – organelas responsáveis pela digestão intracelular; isso faz com que o lisossomo se rompa libere essa substância hidrolisante, que é altamente digestiva e onde o lisossomo liberar essa substancia, vai ocorrer digestão celular. Ex: ruptura do lisossomo próximo ao núcleo da célula – pode entrar em contato com a carioteca e começa a dissolver o núcleo = incompatível com a vida. O lisossomo tem ser mantido com seu invólucro íntegro. MEMBRANA PLASMÁTICA – responsável por manter a integridade da célula; separa o meios. Se faz necessário que essa membrana seja mantida íntegra. Se sofrer ruptura, a célula perde constituintes básicos à sua sobrevivência. 3- O AUMENTO NA CONCENT RAÇÃO DE CÁLCIO INTRACELULAR – traz uma série de alterações no funcionamento de outras organelas, alterações no citoesqueleto (forma alterada). Então os íons (cálcio, sódio, potássio) devem estar dentro de concentrações aceitáveis à célula. O excesso vai alterar diretamente à transmissão de impulsos nervosos para aquela célula. Se for um aumento alterado mais danoso à célula. 4- ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO – radicais livres. Quando os radicais livres estão em excesso dentro da célula, eles induzem a oxidação do material genético. Quebra do material genético induzir um envelhecimento precoce da célula ou até ser cancerígeno. Esses radicais livres devem se ligar a outras substâncias que sejam consumidos pela célula para que eles não se acumulem, pois seu acumulo é nocivo. As lesões só se manifestam à microscopia algum tempo depois de ocorrer bloqueio de um dos sistemas. Em microscopia ótica pelo menos dois desses sistemas devem estar alterados e bloqueados. CAUSAS DA LESÃO CELULAR PRIVAÇÃO DE OXIGÊNIO – privação parcial (hipóxia) ou provação total (anóxia); ela é letal para às células, é necessário metabolizar oxigênio para gerar energia. AGENTES FÍSICOS – extremos de temperatura (calor - queimadura; frio - geladura) AGENTES QUÍMICOS – medicamentos (principalmente se for administrado de forma errada; ex: acetaminophen); as substâncias químicas no geral que utilizamos no dia-a-dia (como produto de limpeza, cosméticos); AGENTES INFECIOSOS – agentes biológicos (vírus, bactérias, parasitas, fungos – competem com o organismos; e produzem toxinas e instalam processos infecciosos); 2 Adriana Ditzel - Histologia REAÇÕES IMUNOLÓGICOS – através da produção de determinadas imunoglobulinas – em algum momento o organismos não entende mais o órgão como parte integrante de si – Ex: doença autoimune; DESEQUILÍBRIOS ALIME NTARES – desequilíbrios para mais ou para menos. Desnutrição, avitaminose, hipovitaminose. RESPOSTA CELULAR CÉLULA LESADA – que sofreu uma alteração. E a partir dessa alteração tem dois caminhos: se adapta positivamente ou tem uma adaptação inadequada. ADAPTAÇÃO POSITIVA – pode levar à um processo degenerativo. Isso quer dizer que a célula se vê diante a uma nova situação e é forcada a se adaptar. Mesmo a célula adaptada, é preciso reorganizar seu funcionamento, para que ela não morra. Não é confortável à ela. Quando ocorre uma adaptação a célula, o tecido continua vivo, continua funcionando sob novos prismas. Uma degeneração é reversível quando remove o estimulo agressor o organismo tem capacidade adaptativa e essa lesão pode desaparecer/regrida em algum momento. ADAPTAÇÃO INADEQUADA – ou seja, a célula tenta responder positivamente, tenta se adaptar, mas ela não consegue. O estimulo agressor é tão intenso que faz com que a célula altere completamente a sua capacidade de se adaptar àquela nova situação. Quando essa situação é inadequada, a lesão evolui à um processo necrótico. A necrose é um processo irreversível, ela não volta mais para o seu aspecto inicial. A necrose é a morte da célula. Não tem como reestruturar a célula necrosa e ela perde a sua função – dependendo da necrose, pode ser fatal. PONTO DE NÃO RETORNO – o momento que a célula ou o tecido começou seu processo adaptativo, mas por algum motivo não conseguiu se adaptar, perdendo sua capacidade adaptativa. E chega um momento em que a célula “entrega os pontos”. Depende do tipo de célula, do tipo de agressão que a célula está sofrendo, depende o tempo que o agente agressor está afetando aquela célula. DEGENERAÇÃO CONCEITO: Processos reversíveis decorrentes de alterações bioquímicas (metabólicas) que resultam em acúmulo (ou depósitos) de substâncias no interior das células que condicionam alterações morfológicas e funcionais; Constituinte celular normal em excesso – ÁGUA, PROTEINAS E CARBOIDRATOS se encontram acumulados dentro da célula; Constituinte anormal – exógenos ou endógenos Pigmentos – exógenos ou endógenos; ex: melanocitos, células presentes no epitélio de revestimento e elas produzem melanina, mas dependendo da lesão que ela sofra, ela começa a produzir melanina em excesso (endógeno) – leva ao melanoma. Exógenos: são aquelas de captação externa – a célula captou do meio extracelular). Endógenos: substancia produzida pela própria célula, que normalmente ela não produz; a célula normalmente não produz, mas devido a uma alteração patológica, ela passa a produzir essa substancia. CLASSIFICAÇÃO DAS DEGENERAÇÕES Relaciona-se à composição química da substância que se acumula na célula tipo de substância que a célula produz Substância acumulada Tipo de degeneração Água Degeneração Hidrópica Proteínas Degeneração Hialina Gordura ou Carboidratos Degeneração Gordurosa Glicogênio Glicogenoses Pigmentos Degeneração Pigmentar DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA Ocorre pelo acumulo de água dentro da célula Antigamente: Tumefação turva, degeneração albuminosa, degeneração vacuolar; PATOGÊNESE (modo como os agentes agridem o organismo): Retenção de eletrólitos e água nas células; Alteração no funcionamento da bomba de sódio e potássio; Alteração na integridade das membranas – ruptura da membrana e a água entra na célula em uma velocidade maior; ETIOLOGIA (causas determinantes para a alteração – o que é obrigatório para que a lesão se instale): Hipóxia – provação parcial de oxigenio Hipertermia – aumento exagerado de temperatura Lesão das membranas por radicais livres ASPECTO GERAL: Célula tumefeita e aumentada de volume; Microscopia ótica: presença de água no citoplasma que dá um aspecto granuloso, turvo; Macroscopia: o órgão afetado apresenta aumento de volume e peso, coloração pálida devido a presença de muita água; 3 Adriana Ditzel - Histologia CONSEQUÊNCIA: É reversível, sem sequela funcional. Não chegam a causar insuficiência funcional, exceto no hepatócito - Lâmina de rim. - O túbulo coletor tumefeito e muito claro. O citoplasma das células está turvo, de aspecto fosco. - Lâmina de fígado. - Vendo hepatócitos. Aumentado de volume. Núcleo empurrado para a periferia da célula - Com aspecto úmido. E colocação alterada DEGENERAÇÃO HIALINA Degeneração vítrea; PATOGÊNESE: acumulo de material proteico produzido pela própria célula ou de origem virótica, ou ainda captação do meio externo. ETIOLOGIA: Fígado: elitismo crônico (corpúsculo de Mallory – são mais corados), vírus da hepatite e da febre amarela; Miocárdio: ação de endotoxinas bacterianas (lipopolissacsarídeos) Rim: acumulo de proteína principalmente quando o paciente tem grau de insuficiência real. – excreção de proteína. Epitélio tubular renal – proteinúria Plasmócito (célula de defesa): excesso de produção de imunoglobulinas (IgG) (ex: corpúsculos de Russell) observadas frequentemente em inflamações agudas (aslmoneloses) ou crônicas (leishmaniose tegumentar e osteomielites) - Lâmina de rim - Degeneração de hialina. Imagem fosca/desfocadas. Túbulos renais - Lâmina de Fígado. - Hepatócito aumentado de volume e dentro dele observa-se grânulos – acumulo de proteína. - Grupamento de plasmócitos, reunidos e com coroação intensa diferente, devido ao acumulo de proteína. – corpúsculos de russell DEGENERAÇÃO GORDUROSA Geralmente vista no fígado, o principal órgão envolvido no metabolismo das gorduras, mas também ocorre no coração, musculo e rins Esteatose Lipidoses Esteatoses : Mesma coisa que metamorfose ou infiltração gordurosa Deposição de gorduras neutras no citoplasma de células que normalmente não as armazenam essa quantidade de gordura. Locais mais acometidos: fígado > epitélio tubular renal > miocárdio Locais menos comuns: músculos esqueléticos e pâncreas PATOGÊNESE: os hepatócitos retiram da circulação sanguínea ácidos graxos livres e triglicerídeos provenientes da absorção intestinal e da lipólise, ou da captação do excesso extracelular; o Fígado guarda substancias para gerar energia depois: glicogênio – então o hepatócito a armazena. ETIOLOGIA: agentes que interferem no metabolismo lipídico da célula (aumento da síntese ou dificuldade de utilização, transporte ou excreção) – síntese normal, mas seu aproveitamento não é normal. o Agentes tóxicos, hipóxia, alteração na dieta – desnutrição proteica e obesidade, diabetes melito, distúrbios metabólicos genéticos; o Nas nações industrializadas, a causa mais comum de degeneração gordurosa do fígado é o alcoolismo – que altera o funcionamento do fígado; e alterações na dieta – é necessário investigar os hábitos do paciente. NA MACROSCOPIA: o Fígado: aumentado de volume e peso (>3kg), com bordas arredondadas e coloração amarelada. o Coração: lesão difusa, coloração pálida, aumento de volume. 4 Adriana Ditzel - Histologia Alteração de volume: degeneração gordurosa ou hidrópica. Microscopia ótica – fígado: - Gordura agrupada em pequenas vesículas; - Núcleo deslocado para a periferia. - Na proporção da lâmina do HE a gordura é dissolvida pelo álcool – espaços vazios. -Requer cortes de congelação e coloração pelos métodos de SUDAN III, SUDAN IV ou pelo oil red. Se quiser observar o aspecto bioquímico da gordura = processamento histológico diferente. Oil red pigmenta a gordura. L ip idoses : Grupo de doenças de natura genética onde os acúmulos de lipídeos são representados por depósitos de colesterol e seus ésteres; Podem ser localizadas a um órgão; ou sistêmicas; Colesterol – aterosclerose (entupimento de vasos - artéria de médio e grande calibres), xantomas (vesícula de gorduras na pele e mucosas), macrófagos espumosos em processos inflamatórios. Esfingolipidoses: doença de Gaucher – acumulo de gordura no baço, etc Aterosclerose Vaso sanguíneo alterado; cristais colesterol – tendem a acumular nas paredes dos vasos e empurram as “agulhas” e vão perfurando o endotélio, pode causar lesão vascular e obstrução do fluxo de sangue; Xantoma eruptivo Apresenta várias vesículas gorduras na pele Retração de fibras elasticas na area do infiltrado dérmico Doença de Gaucher Macrófagos espumosos – captaram muita gordura do meio; estão mais claros Infiltrado inflamatório. DEGENERAÇÃO POR ACÚMULO DE GLIÍDEOS Glicogenoses Patogênese: acumulo de glicogênio nas células hepáticas, renais, musculares esqueléticas e cardíacas devido à deficiência de enzimas que atuem na degradação do glicogênio – que pode ser usado como combustível, mas pode acontecer deficiência enzimática e não consegue ser quebrado e fica acumulado na célula Doença de Von Gierk (glicose-6-fosfatase) – deficiência na enzima que ajuda a quebrar o glicogênio, ou seja, ele não é quebrado. - Acumulo de glicogênio em hepatócitos. - Citoplasma claro e vacuolado; - Aspecto em célula vegetal - em formato retangular/cúbico; e membrana celular fica espessa 5 Adriana Ditzel - Histologia NECROSE IRREVERSÍVEL – morte celular; É um tipo de morte que ocorre no organismo vivo (célula, tecido, parte de um órgão ou de um corpo), seguida da autólise, onde ocorre a liberação de enzimas lisossômicas hidrolisantes – lisossomos são rompidos e liberam essas enzimas que digerem a célula = célula se destrói de dentro para fora; É causada por estímulos exógenos, sendo precedida ou não por alterações degenerativas, a depender da intensidade/gravidade, do tipo de lesão e da duração do estímulo agressor. O processo necrótico atacam primeiramente o núcleo, depois que ataca outras organelas. Quando esse processo ocorre em um organismo não vivo/morto = putrefação ou desintegração. CAUSAS DA NECROSE • Isquêmicas: falta de oxigenação e nutrientes, pela vasocontrição que impede que os angue flua corretamente e consequentemente aparece de forma pálida. • Hipóxia: privação parcial do oxigênio; • Amóxia: privação total do oxigênio – mais nociva; • Físicas: temperatura, pressão atmosférica, radiação; • Químicas: produtos químicos, medicamentos, cosméticos, produtos de limpeza; • Biológicas: microrganismos que produzem toxinas em excesso; • Imunológicas: doenças autoimunes. ALTERAÇÕES NUCLEARES GERAIS Alterações mais significativas em um célula no processo de necrose; Picnose – redução do volume do núcleo por condensação da cromatina em torno do nucléolo (núcleo com pequeno diâmetro e basofílico); Cariorrexe – fragmentação nuclear com dispersão no citoplasma; Cariólise – digestão da cromatina, com perda da afinidade tintorial (ausência de núcleo). a- normal; b- Entra em equimose, mais escuro do que era, contraiu o volume, ficou mais basofilico; c e d- fragmentação do núcleo, e- Cariólise, estágio final. ALTERAÇÕES CITOPLASMÁTICAS GERAIS Eosinofilia (acidofilia) célula fica mais clara, mais rosa – pois dentro no núcleo tem o DNA e quando se rompe, librera esse material ácido = acinofílico. Aspecto granuloso; Massas amorfas, de limites imprecisos; Mancha opaca, eosinofílica e grosseira vem das outras organelas que foram destruídas pelos lisossomos. Ruptura da membrana citoplasmática, com fusão com as células adjacentes: “bagunça celular generalizada” – sem definição celular. CLASSIFICAÇÃO DAS NECROSES Classificada dependendo do tipo de célula NECROSE COAGULATIVA Desnaturação de proteínas citoplasmáticas, com manutenção da estrutura da célula coagulada típico de células que trabalham com muita proteína. Mantém o arcabouço celular. Aspecto “desfocado” à MO “restos fantasmas” – não vê as definições da célula. • Causa mais frequente: isquemia; param de receber nutrientes e oxigênio, devido ao prejuízo ao fluxo de sangue. • Outras causas: fenol, derivados de mercúrio, toxinas bacterianas (causas biológicas); Órgãos mais envolvidos: coração, rim, baço. em comum: trabalham com muita proteína. Rim - Permanência das células necróticas no tecido como “restos fantasmas” - São removidos lentamente por fagocitose a partir da periferia da área necrótica. NECROSE LIQUEFATIV A Autólise prevalece sobre a desnaturação de proteínas os lisossomos falam mais alto que a desnaturação da proteína = célula fica toda destruída. Consistência mole, liquida ou semi-líquida; • Causa comum: anóxia; Órgãos/situações mais envolvidas: tecido nervoso, supre-renal, infecções bacterianas localizadas (abcessos). 6 Adriana Ditzel - Histologia - Há rápido aparecimento de células fagocitárias; - As células necróticas são removidas rapidamente por fagocitose em toda a área necrótica. - quase não reconhece o órgão NECROSE CASEOSA MACROSCOPIA: material mole, friável com aspecto de massa de queijo, esbranquiçada ou amarelada; MICROSCOPIA: massa homogênea, eosinofílica, com perda dos contornos celulares; Doenças mais associadas: paracoccidioidomicose (fungo), tuberculose (bactéria) podem afetar o pulmão. Pulmão - Tuberculose: esse nível – principalmente em paciente imunossuprimido. - áreas esbranquiçadas. - cheio de área necrótica. Fígado - área central: núcleos já foram embora, por isso apresenta o citoplasma esosinofílico (rosado) - periferia: infiltrado inflamatório crônico. NECROSE GORDUROSA Ocorre por ação das lipases (enzimas que degradam gordura) e com formação de sair de cálcio (saponificação); necrose enzimática da gordura. MACROSCOPIA: áreas brancas (pingos de vela) brilhoso, úmido MICROSCOPIA: sombras celulares e depósitos de cálcio; Locais de ocorrência: tecido adiposo peri-pancreático, mama ou seja, tecidos que tem alto teor gorduroso, muitos adipócitos. - muitos adipócitos. - áreas brancas - sem núcleo nenhum, já passaram pela fase de picnose e estão na cariólise, com o passar do tempo vão se fusionar e liberam conteúdo gorduroso (aspecto brilhoso) EVOLUÇÃO DOS PROCESS OS NECRÓTICOS Não é uma sequencia CALCIFICAÇÃO: deposição de sais de cálcio nos tecidos necróticos área necrosou e ela vai ser removida pelas células inflamatórias e depois acontece a deposição de sair de cálcio – área fica rígida, vai endurecer, isso pode ser danoso dependendo no órgão. Por exemplo, se no pulmão: ele não consegue se expandir na respiração. GANGRENA: ação de agentes externos sobre o tecido necrosado (seca – úmida – gasosa) a culpa não é nem do organismo. As bactérias do meio externo podem querer colonizar o tecido necrosado para se alimentar, causando uma infecção secundaria relacionado ao processo necrótico (no membro? Amputação) REPARAÇÃO: substituição do tecido necrosado por tecido conjuntivo cicatricial a área que necrosou é irreversível; as células que morreram serão eliminadas e serão substituídas por células de tecido conjuntivo de preenchimento (fibroblastos vao depositar colágeno ali e lá vai fibrosar) – dependendo da extensão, pode ser danoso ao organismo. REGENERAÇÃO (reabsorção): substituição do tecido necrosado por outro idêntico, em morfologia e função é a melhor delas; substituídas por células vizinhas através do processo de mitose. Ex: tecido epitelial consegue realizar essa função, diferente de tecido nervoso, fibras musculares; depende do tipo de tecido e do tamanho da lesão. ENCISTAMENTO: proliferação de tecido conjuntivo e formação de cápsula que encista o tecido necrosado. ELIMINAÇÃO: realizada através das vias excretoras naturais ou neoformadas.
Compartilhar