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DIREITO AMBIENTAL PRINCÍPIOS 1. PRINCÍPIO DO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO COMO DIREITO FUNDAMENTAL DA PESSOA HUMANA ● Direito fundamental da pessoa humana – art. 225 da CF/88 ● Desfrute de adequadas condições de vida em uma ambiente saudável ou, na dicção da lei, “ecologicamente equilibrado”. ● De acordo com esse princípio, o Estado tem o dever de buscar diretrizes destinadas a assegurar o acesso aos meios de sobrevivência a todos os indivíduos e a todos os povos, com a consequente obrigação de evitar riscos ambientais que comprometam a vida. De tal modo, mostra-se um direito universal, indisponível e imprescritível. 2. PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE INTERGERACIONAL ● No ordenamento jurídico pátrio, o caput do art. 225 da CF/88 cita expressamente à solidariedade intergeracional, ao impor ao Poder Público e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. 3. PRINCÍPIO DA NATUREZA PÚBLICA DA PROTEÇÃO AMBIENTAL ● Decorre da previsão legal que considera o meio ambiente como um valor a ser obrigatoriamente/necessariamente assegurado e protegido para uso de todos, ou seja, para fruição humana coletiva. ● É dever do Estado a proteção ambiental visando PROVER AS NECESSIDADES VITAIS DA SOCIEDADE (em caso de descumprimento esta tutela poderá ser exigida judicialmente) 4. PRINCÍPIO DO CONTROLE DO POLUIDOR PELO PODER PÚBLICO ● Resulta das intervenções do Poder Público necessárias à manutenção, preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à utilização racional e disponibilidade permanente. ● Encontra fundamento em vários pontos da Lei Ordinária (art. 5°, §6°, da Lei 7.347/1985), e na CF/88, em seu art. 225, §1°, inc. V. 5. PRINCÍPIO DA CONSIDERAÇÃO VARIÁVEL AMBIENTAL NO PROCESSO DECISÓRIO DE POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO ● De acordo com esse princípio é elementar a obrigação de se levar em conta a variável ambiental de qualquer ação ou decisão – pública ou privada – que possa causar algum impacto negativo sobre o meio. Em contraposição, há de se procurar o maior acréscimo possível de qualidade ambiental mediante impactos positivos. ● No Brasil a matéria foi regulamentada infraconstitucionalmente por intermédio da Lei 6.938/81 e infralegal (Resoluções CONAMA 01/86 e 237/97) e foi consagrada na CF/88 em seu art. 225, §1°, IV). 6. PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA ● Expressa a ideia de que para a resolução dos problemas do ambiente deve ser dado especial destaque à cooperação entre os Estados e a Sociedade, através de participação dos diferentes grupos sociais na formulação e execução da política ambiental. ● No Brasil o princípio vem contemplado no art. 225, caput, da CF/88, que prescreve ao Poder Público e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. 7. PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR ● A finalidade de aplicação deste princípio é imputar ao poluidor o custo social da poluição por ele gerada, passando o mesmo a ser responsabilizado pelo dano ecológico de uma forma abrangente, incluindo-se os efeitos da poluição sobre bens e pessoas e sobre toda a natureza. ● Mas, antes disso, o princípio em questão já fazia parte de nosso ordenamento jurídico, pois previsto na PNMA (Lei 6.938/81) em seu art. 4°, inc. VII c/c com o art. 14, §1° da mesma norma que determinam respectivamente: “a imposição ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados” e “é o poluidor obrigado, independentemente de existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade”. ● O art. 225 da CF/88 em seu §3° recepcionou os referidos dispositivos da PNMA reforçando a aplicação deste princípio. 8. PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO ● Aplicação do PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO: à quando o perigo é certo e se tem elementos seguros para afirmar que uma certa atividade é efetivamente perigosa. ● A Lei 6.938/81 dispõe em seu art. 2°, que em sua PNMA será observado como princípio a “proteção dos ecossistemas, com a preservação das áreas representativas”, e “a proteção das áreas ameaçadas de degradação”, determinações estas que indicam especificamente onde deve ser aplicado o princípio da prevenção, pois não seria possível proteger sem aplicar medidas de prevenção. ● O EIA previsto no art. 225, §1°, IV da CF é exemplo típico desse direcionamento preventivo. 9. PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO ● De outro lado, o PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO deve ser aplicado quando a informação científica for insuficiente, inconclusiva ou incerta e haja indicações que certo tipo de ação/atividade possa vir a ter efeitos danosos para o ambiente, a saúde das pessoas ou dos animais e dos recursos naturais para fundamentar a decisão a ser tomada. ● Implícito no art. 225, §1°, inc. V, CF – determina ser incumbência do Poder Público “controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco à vida, à qualidade de vida e ao meio ambiente”. ● Ressalte-se que normas infraconstitucionais fazem menção expressa ao princípio da precaução, como a Lei 9.605/98 que considera a omissão na adoção de medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível, como circunstância capaz de sujeitar o infrator a pena mais severa, idêntica a do crime de poluição qualificado pelo resultado (art. 54, §3°) e a Lei da Biossegurança (11.105/2005 – diretriz exposta no art. 1°, caput) 10. PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE ● A propriedade hoje é direito fundamental, mas não pode ser colocado na suprema condição de ilimitado e inatingível ● Assim, a propriedade sem deixar de ser privada, tem sua utilização pelo particular limitada em razão do respeito que deve se ter aos fins éticos e sociais da comunidade a que o seu titular (proprietário) pertence. ● Não se limita a propriedade rural, mas atinge também a propriedade urbana, como determina o art. 182 da Carta Maior. 11. PRINCÍPIO DO DIREITO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ● Significa o equilíbrio na relação sociedade X meio ambiente e proteção ao meio ambiente X crescimento econômico. ● Implícito no art. 225 da CF/88 quando impõe em seu caput ao Poder Público e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. 12. PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS ● Este princípio tem por finalidade enfatizar a necessidade do livre intercâmbio de experiências científicas e do mútuo auxílio tecnológico e financeiro entre os países, a fim de facilitar a solução dos problemas ambientais. ● O art. 4°,inc. IX da CF/88 estabelece esse princípio. MEIO AMBIENTE CONCEITO O meio ambiente, comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. CLASSIFICAÇÃO Assim sendo, o Meio Ambiente classifica-se, segundo a doutrina jurídica, em: Meio Ambiente Natural; Meio Ambiente Artificial; Meio Ambiente Cultural; Meio Ambiente do Trabalho. Meio Ambiente Natural: O Meio Ambiente Natural, também chamado de Meio Ambiente Físico, é composto pela atmosfera, águas (subterrâneas e superficiais, mar territorial), solo e subsolo, fauna e flora e o patrimônio genético. A tutela do Meio Ambiente Natural se dá pelo artigo 225 da Constituição Federal, em seu parágrafo 1º, incisos I e VII, e parágrafo 4º: Meio Ambiente Artificial: O Meio Ambiente Artificial “é compreendido pelo espaço urbano construído, consistente no conjunto de edificações (chamado de espaço urbano fechado), e pelos equipamentos públicos (espaço urbano aberto)”. O Meio Ambiente Artificial é uma área que está diretamente relacionada ao conceito de cidade. Está presente no artigo 225 da Constituição Federal, que trata especificamente do Meio Ambiente, mas também nos artigos 21, inciso XX e 182 (que trata da Política Urbana) da carta constitucional. Meio Ambiente Cultural: Integra o Meio Ambiente Cultural o patrimônio artístico, paisagístico, arqueológico,histórico e turístico. Vale pontuar que, apesar de serem bens produzidos pelo Homem e, portanto, também serem caracterizados como artificiais, eles diferem dos bens que compõem o Meio Ambiente Artificial em razão do valor diferenciado que possuem para uma sociedade e seu povo. É tutelado especificamente pelo artigo 216 da Constituição Federal brasileira. Meio Ambiente do Trabalho: Meio Ambiente do Trabalho é constituído pelo ambiente, local, no qual as pessoas desenvolvem as suas atividades laborais, remuneradas ou não remuneradas. Contida na Constituição Federal nos artigos 225 e 200, inciso VIII. MEIO AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL Tais competências são definidas na Constituição Federal de 1988, onde estão discriminadas as atribuições conferidas a cada ente federado. No Brasil há três esferas de governo e quatro entes federativos: União, Estados, Municípios e Distrito Federal. A repartição de competência em matéria ambiental segue os princípios dispostos na Constituição Federal entre as entidades federativas e é restrito à abrangência de competência administrativa e da competência legislativa. As competências administrativas (ou de execução de tarefas): confere ao Poder Público o exercício de determinadas atividades, tornando o mesmo responsável pelas ações e omissões. As competências legislativas: tratam do poder outorgado a cada ente federado para elaboração das leis e atos normativos. A competência administrativa divide-se em exclusiva e comum, enquanto a competência legislativa em exclusiva, privativa e concorrente. ● Competência exclusiva atribui basicamente a um ente federado o dever de tratar sobre matéria, sem concorrer com os demais entes. ● Competência material comum (art. 23, incisos III, VI e VII da CF) confere a diversos entes da Federação deveres e prerrogativas típicas que podem ser exercidas por qualquer deles, sem prejuízo dos demais. ● A competência legislativa quando privativa, pode ser objeto de delegação, enquanto a exclusiva é indelegável, e sendo assim, somente o ente da Federação é que pode legislar exclusivamente sobre a matéria. ● Já a competência concorrente é aquela em que determinado ente da Federação possui atribuição para legislar sobre a mesma matéria, podendo legislar simultaneamente, sem prejuízo para as partes. Competência Legislativa Privativa: Somente pode ser exercida pela União, salvo mediante edição de Lei Complementar que autorize os Estados a legislarem sobre as matérias relacionadas com as águas, energia, populações indígenas, jazidas e outros recursos minerais, além das atividades nucleares de qualquer natureza. (Art. 22.IV, XII, XXVI, Parágrafo Único). Competência Legislativa Exclusiva: Art. 25 , § 1º. Competência Legislativa Concorrente: Implica no estabelecimento de moldes pela União a serem observados pelos Estados e Distrito Federal. (Art. 24. VI, VII, VIII, § 1º, § 2º, §3º, § 4º). Competência Legislativa Suplementar: A Constituição estabelece que mediante a observação da legislação federal e estadual, os Municípios podem editar normas que atendam à realidade local ou até mesmo preencham lacunas das legislações federal e estadual (Competência Municipal Suplementar). (Art. 30. I, II. ) Competência Administrativa Exclusiva: Art. 21. XII, b). Competência Administrativa Comum: O Art. 23 concede à União, Estados, Municípios e o Distrito Federal competência comum, pela qual os entes integrantes da federação atuam em cooperação administrativa recíproca, visando alcançar os objetivos descritos pela própria Constituição.( Art. 23. III, IV, VII, VIII, IX, X, XI,.Parágrafo Único: l.) A União legislará e atuará em face de questões de interesse nacional, e as suas normas devem servir de referencial para os Estados Municípios. Os Estados legislarão diante de problemas regionais, devendo observar os princípios e fundamentos genéricos previstos pela legislação federal. Os Municípios legislarão apenas quando o interesse for estritamente local, devendo observar os princípios e fundamentos genéricos previstos pela legislação federal. Responsabilidade civil, administrativa e criminal em matéria ambiental A tríplice responsabilidade está prevista na Constituição Federal, e significa que os causadores de danos ambientais, pessoas físicas e jurídicas, poderão ser punidos de forma independente nas três esferas ( artigo 225, §3). Assim, toda a prática de conduta que cause degradação (dano) ambiental, sujeita o infrator à tríplice responsabilidade: civil, penal e administrativa. Cada qual apresenta peculiaridades e requisitos próprios e emana efeitos nas respectivas áreas, ressalvando-se algumas hipóteses previstas em lei (artigos 65, 66 e 67, todos do Código de Processo Penal). Assim, como regra geral, as decisões proferidas em cada uma das esferas não repercute nas demais, isto porque são independentes. A tríplice responsabilidade se divide da seguinte forma: ADMINISTRATIVA: importa na aplicação de multas, embargos, demolição, suspensão, destruição, apreensão, revogação de licenças, aplicadas pelo IBAMA, ICMBio, Polícia Ambiental, Instituto do Meio Ambiente, etc. CÍVEL: é a imposição para recuperar o dano causado ao meio ambiente, por meio de ação civil pública que pode ser movida pelo Ministério Público Federal ou Estadual, ou ainda, por termo de ajustamento de conduta. PENAL: o infrator é processado criminalmente, se a infração constituir crime ambiental, podendo figurar como órgão acusador o Ministério Público Federal ou Estadual. Como se vê, pessoas jurídicas também podem responder por infrações que causarem danos ao meio ambiente. No entanto, para serem penalizadas, é necessário a comprovação de que infração ambiental tenha sido praticada por seu representante legal ou contratual, no interesse ou benefício de sua entidade. PODER DE POLÍCIA AMBIENTAL O poder de polícia ambiental é o elemento efetivador do cumprimento do direito fundamental ao meio ambiente equilibrado, poder-dever do Estado brasileiro, que confere à sociedade maior responsabilidade nos deveres de fazer e não fazer. Poder de Polícia ambiental é a atividade da administração pública que limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato em razão de interesse público concernente à saúde da população, à conservação dos ecossistemas, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício das atividades econômicas ou de outras atividades dependentes de concessão, autorização/permissão ou https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm http://www.mpf.mp.br/ https://www.mpsc.mp.br/ licença do Poder Público de cujas atividades possam decorrer poluição ou agressão à natureza. LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS O Sistema Estadual de Licenciamento de Atividades Poluidoras - SELAP é composto das seguintes licenças ambientais: a) Licença Prévia (LP) - Definida no Inciso I do Art. 8° da Resolução CONAMA N.° 237 de 19 de dezembro de 1997. É importante observar que a Licença Prévia, como é concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento, não autoriza o início de obras físicas. Prazo: Terá prazo igual ao estabelecido no cronograma dos planos, programas e projetos pertinentes ao empreendimento ou atividade objeto do licenciamento, não podendo ser superior a 02 (dois) anos. b) Licença de Instalação (LI) - Definida no Inciso II do Art. 8° da Resolução CONAMA N.° 237 de 19 de dezembro de 1997. Esta licença não autoriza o funcionamento do empreendimento ou atividade. Prazo: prazo de validade mínima estabelecida no cronograma e não podendo ser superior a 02 anos. c) Licença de Operação (LO) - Definida no Inciso III do Art. 8° da Resolução CONAMA N.° 237 de 19 de dezembro de 1997. Prazo não pode ser superior a 2 anos. d) Licença de Alteração (LA) - condicionada à existência e validade da Licença de Operação (LO),autoriza a ampliação ou alteração do empreendimento ou atividade, obedecendo obrigatoriamente a compatibilidade do processo de licenciamento com suas etapas e instrumentos de planejamento, implantação e operação (roteiros de caracterização, plantas, normas, memoriais, portarias de lavra etc.), conforme exigidos pela SUDEMA. Prazo: prazo de validade mínima estabelecido no cronograma e não podendo exceder ao prazo da licença da operação vigente. e) A Licença Simplificada (LS) - Será concedida para localização, implantação e operação de empreendimentos ou atividades exclusivamente de porte micro. Prazo: seu prazo de validade ou renovação será no mínimo aquele estabelecido no cronograma operacional, e no máximo não superior a 02 anos. f) Licença de Instalação e Operação (LIO) - Será concedida exclusivamente para autorizar ou regularizar a implantação de projetos de assentamento de reforma agrária conforme as especificações do projeto básico, medidas e condições de controle ambiental estabelecidas pelo órgão ambiental. Prazo: Seu prazo de validade mínima será estabelecido no cronograma operacional, e máximo não superior a 03 anos. g) Autorização Ambiental (AA) - Será concedida para estabelecer as condições de realização ou operação de empreendimentos, atividades, pesquisas e serviços de caráter temporário ou para execução de obras que não caracterizem instalações permanentes. Caso o empreendimento, atividade, pesquisa, serviço ou obra de caráter temporário, passe a configurar situação permanente, será exigida a licença ambiental correspondente em substituição à Autorização expedida. Prazo: prazo de validade mínima estabelecida no cronograma operacional, e máximo não superior a 01 ano. 1- Autorização para Exploração Florestal: A autorização para a exploração das florestas nativas, suas formações e demais formas sucessoras, somente será concedida através das seguintes modalidades: I – Plano de Manejo Florestal Suatentável: o conjunto de atividades e intervenções planejadas, adaptadas as condições das florestas e aos objetivos sociais e econômicos do seu aproveitamento, visando a produção racional de produtos e subprodutos florestais, possibilitando o seu uso em regime de rendimento sustentável. II – Plano de Manejo Agroflorestal Sustentável: o uso racional do solo visando a elevação da produção total, combinando culturas agrícolas e/ou frutíferas com essências florestais, em forma simultânea ou consecutiva e que, aplique práticas de manejo em regime de rendimento sustentável, compatíveis com as formas cultural e sócio-econômica de vida da população local. III – Plano de Manejo Silvipastoril Sustentável: o uso racional do solo, visando elevar a produção total, combinando técnicas pastoris e florestais, de forma simultânea ou seqüencial de tal maneira que alcance uma elevação da produtividade em regime de rendimento sustentável. IV – Plano de Manejo Integrado Agrosilvipastoril Sustentável: o conjunto de sistemas e práticas de uso do solo, que envolve a interação sócio-econômica e conservacionista aceitável de árvores e arbustos, com culturas agrícolas, pastagens e animais, de forma seqüencial ou simultânea de tal maneira que alcance a maior produtividade total em regime sustentável. 2- Autorização para Uso Alternativo do Solo: Entende-se por uso alternativo do solo, qualquer alteração e/ou supressão na cobertura vegetal nativa, visando a implantação de empreendimentos públicos e privados, atividades de mineração, atividades agropecuárias e silviculturais. 3- Autorização para o Uso do Fogo Controlado: Documento que autoriza o uso do fogo controlado como prática cultural e manejo em atividades agrícolas e silviculturais. 4- Autorização para o Transporte de Produtos Florestais – ATPF/PB: é um documento de responsabilidade da SUDEMA na sua impressão, expedição, controle e autenticidade (Selo de transporte florestal), que será fornecida aos detentores de autorizações para supressão florestal visando o uso alternativo do solo e exploração florestal em áreas de planos de manejo florestal sustentável, aprovados pela SUDEMA, bem como ao comprador e/ou consumidor cadastrado no cadastro de consumidores de produtos e subprodutos florestais detentores do Certificado de Registro emitido pela SUDEMA.
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