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A Memória e a Linguagem_ sua relação e o processo da fala

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A Memória e a Linguagem: sua relação e o processo da fala 
1. Introdução - Um instinto para adquirir uma arte
A linguagem é um mecanismo que nos proporciona a capacidade de moldar eventos nas nossas mentes e também nas outras pessoas. O verdadeiro motor da comunicação é a fala, a escrita acessório opcional.
O homo sapiens é uma espécie, como a alga verde e a minhoca, que operou profundas mudanças no planeta. É quase impossível imaginar a vida sem a linguagem, tanto que quando uma pessoa está sozinha ela fala consigo ou com algum animal de estimação. Nas nossas relações sociais, o que ganha não é a força, mas o verbo.
A Afasia (mudez provocada por lesão cerebral) faz com que a pessoa pareça ter desaparecido, como se tivesse morrido. 
O instinto transmite a ideia de que as pessoas sabem falar mais ou menos da mesma forma que as aranhas tecem teias.
Pensar a linguagem com instinto inverte a sabedoria popular, especialmente da forma como foi aceito nos cânones das ciências humanas e sociais.
No show de talentos da natureza, somos apenas uma espécie de primatas com nosso próprio espetáculo, um jeito todo especial de comunicar informação com modulações do sons e entonações diferentes.
Do ponto de vista de Darwin, a complexidade da linguagem é parte de nossa herança biológica inata, não é algo que os pais ensinam aos filhos ou algo que tenha que ser transmitido pela escola. Concluiu que é “uma tendência instintiva a adquirir uma arte”. 
É justamente a natureza instintiva do pensamento humano que faz com que nos custe tanto perceber que ela é um instinto. 
1.1. Processo de compreensão da fala
Quando compreendemos as frases, o fluxo de palavras é transparente; entendemos o sentido de modo tão automático que podemos esquecer que um filme é falado numa língua estrangeira e está legendado.
A naturalidade, a transparência, o caráter automático são ilusões, que escondem um sistema de grande riqueza e beleza.
No século 20, a tese mais famosa de que a linguagem é como um instinto foi elaborada por Noam Chomsky.
Na década de 50, as ciências sociais eram dominadas pelo behaviorismo. Termos mentais como “saber” e “pensar” eram rotulados como não-científicos , “mente” e “inato” eram considerados palavrões. 
O comportamento era explicado por algumas poucas leis de aprendizagem por estímulo-resposta que podiam ser estudadas por meio de ratos que apertavam e cães que salivam ao som de campainhas. 
Em primeiro lugar, cada frase que uma única pessoa enuncia ou compreende é virtualmente uma nova combinação de palavras, que aparecem pela primeira vez na história do universo. Por isso, uma língua não pode ser um repertório de respostas; o cérebro deve conter uma receita ou programa que consegue construir um conjunto ilimitado de frases a partir de uma lista finita de palavras. Esse programa pode ser denominado gramática mental. 
O segundo fato fundamental é que as crianças devem desenvolver essas capacidades complexas rapidamente sem qualquer instrução formal e, à medida que crescem, dão interpretações coerentes a novas construções de frases que elas nunca escutaram antes. 
As crianças têm de estar equipadas de modo inato com um plano comum às gramáticas de todas as línguas, uma Gramática Universal, que lhes diz como extrair padrões sintáticos da fala de seus pais. 
2. Como são os tagarelas
Todos os povos já tinham uma língua antes de serem descobertos. Cada índio, esquimó. Nunca se descobriu nenhuma tribo muda, e não há registro de alguma região que tenha servido de "berço" da linguagem, a partir da qual ela teria se espalhado para grupos antes destituídos de linguagem.
A universalidade da linguagem complexa é uma descoberta que enche os linguistas de admiração e temor, e é a primeira razão para suspeitar que a linguagem não é apenas uma invenção cultural qualquer mas o produto de um instinto humano específico. as invenções culturais variam muito de sociedade, as invenções têm geralmente um mesmo nível de sofisticação.
No começo do século 20, o linguista antropólogo Edward Sapir escreveu: "Quando se trata da forma linguística, Platão não se distingue do guardador de porcos macedônio, ou Confúcio, do caçador de cabeças selvagens de Assam."
As pessoas cujas habilidades linguísticas são mais gravemente subestimadas estão bem aqui, na nossa sociedade. Trata-se de uma ilusão perniciosa decorrente da naturalidade da conversação. 
A fala comum, assim como a visão de cores ou andar, são paradigmas de excelência em engenharia - uma tecnologia que funciona tão bem que seu usuário considera seu resultado óbvio, sem se dar conta dos complicados mecanismos ocultos por trás dos painéis.
Depois de décadas de esforços, nenhum sistema de linguagem artificialmente planejado chega perto de reproduzir o homem da rua.
Embora o mecanismo da linguagem seja invisível para o usuário humano, presta-se obsessivamente atenção à aparência e à cor.  Diferenças insignificantes entre o dialeto corrente e o dialeto de outros grupos, são honradas com a insígnia de "gramática correta".
Uma língua  é um dialeto com um exército e uma marinha. O mito de que os dialetos não padronizados do inglês sejam gramaticalmente deficientes é muito difundido.
A onipresença de linguagem complexa entre os seres humanos é uma fascinante descoberta e, para muitos observadores, uma prova inegável de que a linguagem é inata. Nem tudo o que é universal é inato.
Assim como nas décadas passadas nunca encontraram uma tribo sem linguagem, hoje em dia os antropólogos têm de se esforçar muito para encontrar grupos humanos imunes aos videocassetes, à Coca-cola e a camisetas dos Simpsons. A linguagem era universal antes que a Coca-cola o fosse, mas por outro lado, a linguagem é mais útil que a Coca-cola.
O valor da linguagem é inestimável para todas as atividades da vida diária numa comunidade de pessoas: providenciar comida e abrigo, amar, discutir, negociar, ensinar. Se a necessidade é a mãe de todas as invenções, a linguagem poderia ter sido inventada algumas vezes por pessoas capazes há muito tempo.
A Gramática Universal apenas refletiria as exigências universais da experiência humana e as limitações universais da experiência humana e as limitações universais do processamento humano da informação.
Todas as línguas têm palavras para "água" e "alimento" porque todas as pessoas tem uma palavra com um milhão de sílabas, porque ninguém teria tempo para pronunciá-la. Uma vez inventada, a língua se consolidaria dentro de uma cultura à medida que os pais ensinassem seus filhos e os filhos imitarem os pais. 
A partir das culturas que tivessem uma língua, ela se expandiu rapidamente para outras culturas mais caladas. No centro desse processo está a extraordinariamente flexível inteligência humana, com suas estratégias de aprendizagem geral que servem para vários propósitos. As crianças reinventam a linguagem, geração após geração, por isso ela é universal. 
2.1. A criação da língua
O fato mais importante posto a nu pelo estudo genético do pensamento e a linguagem é o fato de a relação entre ambas passar por muitas alterações; os progressos no pensamento e na linguagem não seguem trajetórias paralelas: as suas curvas de desenvolvimento cruzam-se repetidas vezes, podem aproximar-se e correr lado a lado, podem até fundir-se por momentos, mas acabam por se afastar de novo.
Quando o tráfico de escravos pelo Atlântico e os servos contratados do Pacífico Sul foram forçados a conviver nos campos de trabalho, criou-se uma verdadeira “Torre de Babel” e com as misturas de vários idiomas diferentes, surgiu um Pigdin, uma forma de linguagem que mistura palavras tomadas de diversas línguas e que variam muito em termos de ordem e gramática. Às vezes, um Pidgin pode se tornar uma língua franca ganhando complexidade com o passar do tempo, como aconteceu com o “Pidgin English” do Pacífico Sul moderno. 
O Pidgin pode se tornar um outro tipo de língua, o “crioulo” quando crianças o transformam em uma língua nativa.
Como acontece com tantas outras formas de categorização, esta distinção, apesar de indispensável,é muito artificial. Estes dois conceitos ajudam a entender a estrutura orgânica das línguas e da comunicação, e ajudam exatamente porque são interdependentes, facetas inseparáveis de um mesmo fenômeno extremamente complexo: se a língua é "criada" pela linguagem, é a própria língua que está nas fundações da linguagem. Alguns estudiosos afirmam que as influências não se restringiram apenas ao vocabulário.
2.2. Exemplo: Língua Crioula
Quando uma Língua entra em contacto com outras, locais, com um ascendente forte. Para que possam acontecer contatos, é necessário falar uma Língua Franca - aquela que todos os intervenientes conhecem - e que normalmente corresponde à Língua de um povo conquistador (Português, Inglês, Francês, Latim...). Contudo, os locais não deixam de falar a sua língua natal (nem aprendem corretamente a língua dos conquistadores) e, com o tempo, acabam por fundir as duas num Crioulo - uma língua complexa que recorre a elementos das suas línguas-mães.
Ao contrário do que o senso comum acredita, as línguas de sinais não são invenções de educadores ou formas cifradas de uma língua falada pela comunidade de deficientes auditivos. 
São encontradas em todas as comunidades de deficientes auditivos, e cada uma é uma linguagem plena e distinta, que usa os mesmos tipos de mecanismos gramaticais encontrados nas línguas faladas.
Criações por parte das crianças não exigem as circunstâncias extraordinárias da deficiência auditiva ou de “Babéis agrícolas”. O mesmo tipo de genialidade linguística está presente cada vez que uma criança aprende a língua materna.
É às crianças que cabe boa parte do crédito pela linguagem que adquirem. Podemos, de fato, demonstrar que elas sabem coisas que não poderiam ter sido ensinadas.
As coerções universais que incidem sobre as regras gramaticais também mostram que a forma básica da língua não pode ser explicada como o resultado inevitável de um impulso utilitário. 
Muitas línguas, amplamente difundidas pelo planeta, têm auxiliares e algumas colocam o auxiliar na frente da sentença para formar perguntas e outras construções, em função da estrutura. Mas essa não é a única maneira pela qual se pode conceber uma regra de formação de perguntas. 
Seria igualmente possível transferir o auxiliar mais à esquerda da cadeia para a frente, ou inverter o lugar da primeira e última palavra, ou enunciar toda a frase em ordem invertida como se fosse lida num espelho.
Os modos específicos pelos quais as línguas formam perguntas são arbitrários, são convenções da espécie; não os encontramos em sistemas artificiais como linguagens de programação de computador ou notação da matemática. 
O plano universal que subjaz às línguas, com auxiliares e regras de inversão, substantivos e verbos, sujeitos e objetos, sintagmas e orações, sintagmas e orações, caos e concordâncias etc., parece sugerir a presença de elementos comuns dos cérebros dos falantes, porque muitos outros planos teriam sido completamente úteis.
Se a linguagem é um instinto, deveria ter uma localização identificável no cérebro, e talvez até mesmo um conjunto especial de genes que ajude a mantê-lo no lugar. No caso de dano cerebral, a linguagem deveria ser prejudicada, mas até hoje não foi localizado o órgão da linguagem ou gene da gramática. 
Existem vários tipos de deficiências neurológicas e genéticas que comprometem a linguagem mas poupam a cognição ou vice-versa, como no caso da afasia de Broca, também chamada de afasia motora ou não-fluente, já que as pessoas têm dificuldade em falar mesmo que possam entender a linguagem ouvida ou lida. Pessoas com esse tipo de afasia têm dificuldade em dizer qualquer coisa, fazendo pausas para procurar a palavra certa (anomia). 
A marca típica da afasia de Broca é um estilo telegráfico de fala, no qual se empregam, principalmente, palavras de conteúdo (substantivos, verbos, adjetivos), além da incapacidade de construir frases gramaticalmente corretas (agramatismo). É provocada por lesões sobre a região lateral inferior do lobo frontal esquerdo. 
Não só os adultos são afetados por distúrbios na fala, algumas crianças saudáveis em todos aspectos também podem apresentar problemas. 
Quando começam a falar, têm dificuldade de articular as palavras e mesmo que sua articulação melhore conforme cresce, ainda permanecem uma porção de erros gramaticais que os fonoaudiólogos diagnosticam como sendo um “Transtorno Específico da Linguagem, que pode afetar vários membros de uma mesma família.
É claro que o simples fato de algum padrão comportamental ocorrer em uma família não demonstra que ele tem causas genéticas. Receitas, sotaques e cantigas de ninar são transmitidos, mas nada tem a ver com DNA.
3. Como é o “Mentalês”
Linguagem e pensamento não são a mesma coisa. Nós certamente não pensamos em nossa língua nativa. Toda uma sequência de decisões demoraria um bocado se fosse articulada sentença por sentença em nossa língua nativa. Nós geralmente pensaríamos essas coisas sem articular frases em português. 
Na maioria de nossos discursos sociais e políticos, as pessoas simplesmente partem do pressuposto de que as palavras determinam pensamentos. Filósofos discutem sobre alguns exemplos de pensamento sem linguagem: bebés, seria um deles, não podem pensar com palavras. Macacos muito menos, pois não tem capacidade para aprendê-las. 
Portanto, a língua do pensamento seria essa espécie de mentalês - que nos faz diferentes dos animais e das máquinas, que nos faz não-autómatos. E se é verdade que não existe tradução perfeita, faz sentido que existam alguns de nossos pensamentos que são melhores quando guardados connosco, quando não afirmados ou expressados.
Todos tivemos a experiência de enunciar ou escrever uma frase, parar e perceber que não era exatamente o que queríamos dizer. Para que haja esse sentimento, é preciso haver um ‘o que queríamos dizer’ diferente do que dissemos”. 
Quantas vezes não pensamos com frequência sobre um determinado assunto, mas na hora de falar sobre ele não conseguimos articular as palavras? Ou seja, não conseguimos traduzir do mentalês (definição de Pinker) para o português.
As diferenças entre línguas causam diferenças nos pensamentos de seus falantes. As categorias básicas não estão “no” mundo mas impostas pelas culturas. Mas isso é falso, pois o pensamento é muito mais denso e mais substantivo do que aquilo que, de fato, mostra-se na linguagem.
É uma determinada língua que direciona o nosso pensamento. Por exemplo, falantes da língua Wintu têm que colocar um ou outro sufixo em seus verbos para marcar 1) se o conhecimento que estão transmitindo foi aprendido por observação direta ou 2) se foi aprendido por “ouvir dizer”. Mas isso não significa muito, pois será que os falantes do inglês, português ou espanhol não sabem se aprenderam algo por observação direta ou por terceiros? Claro que sabem. A língua, sendo Wintu ou não, não altera o nosso modo de pensar/ver a realidade.
A ideia de que as línguas moldam o pensar parecia plausível quando os cientistas nada sabiam sobre como funciona o pensamento ou como estudá-lo. Agora que os cientistas cognitivos sabem pensar,é menor a tentação de igualar pensamento e linguagem. 
As línguas estão organizadas mais ou menos como as cores e as palavras diferem muito para cada tom de acordo com os gostos, pois o reconhecimento da cor pode ser diferente.
As cores são resultado da luz, ou seja, a luz é o conjunto de todas as cores e nós vemos essas cores aparecem quando são refletidas pelos pigmentos dos objetos. 
Por isso, pode-se dizer que quando um objeto é vermelho na realidade ele é todas as cores menos vermelho, porque é essa cor que ele reflete. Na verdade, todos os seres humanos usam as mesmas paletas para identificar as cores, começando pelas mais básicas. A maneira como enxergamos as cores determina como aprendemos as palavras para elas e não o contrário. 
Há de se perdoar as pessoas por superestimarem a linguagem. Palavras fazem barulho ou então se encontram numa folha de papel, audíveis e visíveis para todos. Os pensamentos estãopresos na cabeça do pensador. 
Para saber que alguém pensa temos que utilizar palavras, pois é a forma mais fácil da pessoa expressar seus pensamentos. Representações proposicionais não são frases em uma certa língua. São entidades individuais e abstratas formuladas em linguagem própria da mente. 
Um modelo mental é uma representação interna de informações que corresponde analogamente com aquilo que está sendo representado. 
Portanto, traduzir o mentalês só é possível quando compreendemos a cadeia de palavras de um idioma.
4. Como a linguagem funciona
A essência da linguagem é transmitir notícias, informações. Utilizamos um código sofisticado para ordenar e traduzir as palavras. A aquisição da linguagem foi um grande passo para a humanidade, pois a comunicação e a expressão cultural viabilizaram o surgimento de uma sociedade racional, da forma como se constitui atualmente. 
Memória e linguagem Lado de dentro Serve como um processo de conhecimento porque a linguagem não é apenas Mas apenas uma ferramenta de comunicação, mas também uma ferramenta de socialização. Concluímos acordos simbólicos o tempo todo.. Todos eles são capazes de processar milhares de frases com significados diferentes.
A capacidade simbólica da linguagem que nos permite interpretar, armazenar, organizar e categorizar o que aprendemos.. Os seres humanos precisam organizar as coisas no mundo para sobreviver.
A linguagem é responsável pela formação do nosso conhecimento e ao mesmo tempo é conhecimento. Por meio de nossa prática, recriamos a memória. Tudo o que armazenamos na memória é armazenado na forma de texto, na forma de fala..
Quando testamos algo, falamos sobre algo, colocamos nossa memória à prova. Nossa capacidade de memória está sujeita a declarações. A linguagem também entra em jogo quando nos lembramos de um acontecimento, de uma informação, de um acontecimento, quando desafiamos uma palavra ou usamos uma estratégia cognitiva para realizar uma tarefa, porque sempre usamos o conhecimento oralmente, seja ele escrito ou não.
E todo o nosso arquivo está relacionado ao que é relevante e significativo para lembrar, relembrar, falar e usar. A linguagem nos permite atribuir significados ao que chamamos de memória ou esquecimento... isso é Memória subjetiva Portanto, nem todo mundo tem o mesmo método de mesclar informações. Não há coincidências entre as pessoas no processamento da informação, devido aos significados simbólicos, emocionais e motivacionais que atribuímos ao nosso aprendizado, práticas, atividades ou tarefas.
Ele também possui gerenciamento de memória linguística. Nosso raciocínio não é só Mas é apenas lógico Mas também há discriminação Linguagem como ferramenta mnemônica A memória precisa da linguagem porque é uma construção ativa do pensamento e não apenas um registro passivo de eventos que ocorrem em ordem cronológica. E o pensamento interno em palavras
A maneira de pensar é conversando. Frequentemente, nos pegamos "pensando em mim mesmo". Lembrar de tudo o que está armazenado na forma de sua experiência mental significa reconstruir seu repositório de conhecimento.
Também nos conhecemos por meio de discursos. Se não fosse para explicar aos outros, explicar experiências em termos de palavras e significados, em termos de histórias e memórias, não teríamos como nos conhecer. As histórias são memórias, necessidades, comportamento verbal. Memória e linguagem referem-se à identidade ao se aproximar. 
É por isso que as histórias de vida, experiências, armazenadas e descritas são exclusivas para nós. Revelar coisas memorizadas significa nomear, apresentar o passado, glorificar o presente e o futuro, expor uma experiência ou fato por meio de um comportamento narrativo. "Recordar é reviver".
Ler e escrever são ótimas atividades para o treinamento de memória e linguagem. Não há melhores hábitos e exercícios para aprender e consolidar conhecimentos do que a leitura. Não há nada para substituir Os principais exercícios para estimular a memória são a sociedade doméstica, a moral, as tradições religiosas, etc. Acima de tudo, pratique falar e escrever. Na memória existe uma linguagem.

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