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1 GASOMETRIA CAPNOGRAFIA OXIMETRIA Rossana Martins Pereira UNICEUB Disciplina FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA rossana.pereira@uniceub.br “A MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA É IMPORTANTE PARA DETECTAR COMPLICAÇÕES SÚBITAS, CARACTERIZAR A FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA RESPIRATÓRIA, FACILITAR O PROGNÓSTICO, AVALIAR RESPOSTA A TERAPÊUTICA, MINIMIZAR COMPLICAÇÕES RELACIONADAS A VENTILAÇÃO MECÂNICA, ENTRE OUTRAS.” Machado e ZIN 2007 3 CURVA DE DISSOCIAÇÃO DE OXIEMOGLOBINA Expressa a afinidade que Hb tem pelo O2 de acordo com os níveis de PO2 e da SaO2. A curva sofre influência: temperatura, concentração 2,3 DFG, PaO2 e do pH. P/DIREITA: a afinidade da Hb pelo O2 está diminuída (descarregamento) Aumento da temperatura Aumento da PaCO2 Queda do pH = aumento [H+] Aumento do 2,3 DPG. Conteudo de o2 é a quantidade de o2 transportada pela Hb mais a quantidade de O2 dissolvido. User (U) - mesmo que a PAO2 caia um pouco o carregamento do O2 será pouco afetado. User (U) - produto final do metabolismo dos eritrócitos User (U) - valor normal P50 = 27mmHg User (U) - A quantidade de O2 transportada pela Hb aumenta rapidamente até uma PO2=50. Parte ingrime = tecidos periféricos podem retirar grandes quantidades de O2 com apenas uma pequena queda na PO2 capilar. 4 CURVA DE DISSOCIAÇÃO DE OXIEMOGLOBINA P/ ESQUERDA: aumenta a afinidade da Hb pelo O2 =>diminuição da oferta de O2 para os tecidos. Redução da temperatura Redução da PaCO2 Aumento do pH = cai [H+] Redução do 2,3DPG. 5 CURVA DE DISSOCIAÇÃO DE GÁS CARBÔNICO TRANSPORTADO: DISSOLVIDO, COMO BICARBONATO E EM COMBINAÇÃO COM PROTEÍNAS (CARBAMINAS) A quantidade dissolvida é proporcional a PCO2 EFEITO HALDANE: o descarregamento de O2 (desoxigenação) nos capilares periféricos facilita o carregamento de CO2. C2O + H2O =CA>H2CO3 =>H++ HCO-3 Numa pequena variação de PCO2. a [CO2.] no sangue varia mais que a [O2.] User (U) - LEI DE HENRY User (U) - Quanto menor a saturação de Hb com O2 maior a concentração de CO2 para uma dada PCO2. Regulação da [H] nos líquidos corporais Importante para HOMEOSTASIA Pequenas alterações [H] podem causar alterações acentuadas da velocidade de reações químicas nas células (deprimir ou acelerar) pH= concentração real de [H] Equilíbrio ácido-básico 3 principais controles para evitar acidose/alcalose: Líquidos corporais possuem sistemas tampões ácidos básicos. Centro respiratório estimulado (alterar a Fr) caso as [H] se modifiquem em valores mensuráveis. Rins excretam urina ácida/alcalina Tampões ácido-básico: solução que contem 2 subst quimicas que impedem alterações acentuadas na [H]. ÁCIDO=>FORNECER H BASE=>REMOVER H Equilíbrio ácido-básico 8 Equilíbrio ácido-básico Pulmão excreta: +10 000mEq de H2CO3 por dia X 100 mEq de ácidos dos rins. Organismo possui grande controle sobre seu EAB alterando a VA e assim a eliminação de CO2 pH = pK + componente metabólico/componente respiratório pH=HCO3/CO2 GASOMETRIA Orienta a intervenção na correção da oxigenação, da ventilação e do distúrbio ácido-básico. Os pulmões são responsáveis pelas variações de PaCO2 no sangue. Os rins são responsáveis pelas variações do HCO3 no sangue GASOMETRIA Exame capaz de medir pH, PaO2 e PaCO2 em comparação c/ seus padrões internos, que usam eletrodos em interface c/ mistura de gases ou de soluções produzindo gases. INTERPRETAÇÃO ENVOLVE 4 PASSOS: 1- pH 2- definir o distúrbio ácido básico (HCO3PaCO2) 3- sinais de compensação 4- oxigenação (SaO2 PaO2) GASOMETRIA Acidose respiratória pH abaixo de 7,35 Aumento da quantidade de ácido no sangue PaCO2 Acidose metabólica pH abaixo de 7,35 Redução da quantidade de base no sangue HCO3 GASOMETRIA Alcalose respiratória pH acima de 7,45 Queda da quantidade de ácido no sangue Alcalose metabólica pH acima de 7,45 Aumento da quantidade de base no sangue GASOMETRIA CO2 HCO3 Diagrama de Davenport PCO2<35=>lado alcalótico PCO2>45? HCO3<22=>lado acidótico HCO3>26? Qual o distúrbio primário? Observar qual componente que se encontra no mesmo lado do distúrbio do pH! pH=7,25/PCO2=25/HCO3=10,7 Se ambos componentes estiverem do mesmo lado da variação do pH = distúrbio misto b) 7,47/PCO2=48/HCO3=40/BE=11 c) 7,48/PCO2=32/HCO3=21/BE=-1 d) 7,15/PCO2=50/HCO3=13/BE=-8 e) 7,35/PCO2=45/HCO3=26/BE=0 Acidose metabólica é o distúrbio primário Alcalose metabólica parcialmente compensada Alcalose respiratória parcialmente compensada Acidose mista normal 16 VALORES NORMAIS pH (7,35-7,45) PCO2 (35-45 mmHg) HCO3 (22-26 mEq/L) BE +/- 2mEq/L Todo distúrbio ácido-base suscitam respostas compensatórias do organismo. Ex: Pct c/ acidose metabólica (pH<7,35 e HCO3 <22)=> REDUÇÃO DO PCO2 HIPERVENTILAÇÃO COMPENSAÇÃO Garantir a homeostase. A resposta compensatória normal do organismo dificil//e leva à normalidade do pH. Exemplo: Acidose metabólica (HCO3 16)=> p/ ocorrer a compensação o PCO2 deve estar dentro dos limites determinado pela fórmula. ∆PaCO2=1-1,4 X ∆HCO3 HCO3 variou 8; então PaCO2 ideal = 48 -51mmHg Acidose metabólica= ∆PaCO2=1-1,4 x ∆HCO3 Alcalose metabólica= ∆PaCO2=0,4-0,9x ∆HCO3 Acidose respiratória= ∆HCO3=0,1-0,2 x∆PaCO2 Alcalose respiratória=∆HCO3=0,2-0,25x∆PaCO2 COMPENSAÇÃO “A beira do leito” Alcalose metabólica: PaCO2 esperada= 15+HCO3 *Acidose metabólica: PaCO2 esperada=1,34 x HCO3)+8 ** Quadro agudo: Acidose respiratória p/ cada aumento de 10 mmHg na PaCO2 espera-se um aumento de 1 meq/l HCO3. Alcalose respiratória p/ cada redução de 10 mmHg na PaCO2 espera-se redução de 2 meq/l HCO3 . *** Quadro crônico: para cada aumento de 10mmHg na PaCO2 espera-se um aumento de 4 meq/l de HCO3. Excesso de base (BE) Quantificar a acidose/alcalose metabólica. É a quantidade de ácido ou base que deve ser adicionada a uma amostra de sg p/ restaurar o pH, mantendo o paCO2=40mmHg. Valor normal +/- 2mEq/L BE > 2=ganho de base ou perda de ácido (ñ resp) BE < -2=diminuição de base ou excesso de ácido (ñ resp) A partir da gasometria arterial surgiram vários índices para avaliar as trocas gasosas. PaO2 = 60 =>normalidade ou hipoxemia??? GASOMETRIA Passo 4: Oxigenação (SaO2 PaO2) O2 Ar inspirado Ar traqueal Alvéolo e capilar pulmonar Sangue venoso Sangue arterial 159 150 100 40 95 Em condições fisiológicas a PatmO2 reduz gradativamente até os tecidos. SaO2= 97,5% p/ PaO2=100 mmHg O2 é transportado no sg: dissolvido e HbO2 Para cada mmHg de PO2 => 0,003 mlO2/100ml de sg HIPOVENTILAÇÃO: VENTILAÇÃO ALVEOLAR BAIXA PROPORCIONANDO A QUEDA DA PO2 ALVEOLAR: CAUDA POR DROGAS, ALTA RESISTENCIA À RESPIRAÇÃO PatmO2: pressão parcial de oxigenio do ar inspirado 23 User (U) - A sat de O2 da Hb é a porcentagem de locais de ligações disponíveis que tem anexado O2. User (U) - LEI DE HENRY 24 Oxigenação PaO2/FiO2 normal= 450 -500 (valor mínimo= 300 considerando PaO260 e FiO2 0,21) PaO2/PAO2 = (Patm - PH2O) . FiO2 – (PaCO2/0,8) = normal 0,75-0,77 (FiO2 0,21) Grave < 0,75: shunt, redução da difusão ou desigualdade V/Q. É mais estável com variações FiO2 da quando comparada ao gradiente. rossana.pereira@uniceub.br 25 Oxigenação G(A-a)O2 = PAO2 - PaO2 P/ FiO20,21 o gradiente é 10 mmHg P/ FiO21 o gradiente é 100 mmHg Gradiente > 350 mmHg => ruim (mais comprometida a função pulmonar) É normal quando a hipoxemia é causada por hipoventilação. Altera com a idade. Shunt pulmonar: unidades perfundidas e não ventiladas Qs/Qt= (CcO2-CaO2)/(CcO2-CvO2) Qs = sangue que retorna ao coração na unidade de tempo s/ participar da troca gasosa Qt = DC CcO2 = Conteúdo de O2 capilar pulmonar CvO2 =Conteúdo venoso de O2 CaO2 = Conteúdo arterial de O2 Conteudo arterial= hbX1,34 ml O2 X SataO2+0,0031XPaO2. no conteudo venoso: satvenosa de o2 e PvO2 (arteria pulmonar). Conteudo do capilar: hbX 1,34 de O2 X 1 +0,0031 x PAO2 (pressão alveolar) Devido a dificuldade de obtenção de sangue venoso misto o shunt pode ser estimado pela adição de 5% de shunt para cada diferençade 100mmHg entre PAO2 esperadae a PaO2 User (U) - Forma indireta de avaliar a V/Q 7,23/60/70/24/-2/83% 7,47/45/68/40/11/92% 7,48/30/52/21/-1/78% 7,15/50/60/22/-8/88% 7,35/45/70/26/0/95% GASOMETRIA Acidose respiratória/ alcalose metabólica/ alcalose respiratória / acidose respiratória; d) normal 27 OXIMETRIA DE PULSO Estima a saturação arterial da oxihemoglobina, mede SpO2 Indicada: monitorar a SaO2, quantificar a resposta da SaO2 durante intervenção terapêutica ou procedimento diagnóstico 29 OXIMETRIA 1970: primeiros relatos Princípios físicos: 1- sinal pulsátil do sangue arterial; 2- diferença do espectro de absorção da HbO2 e Hb. O aparelho emite 2 luzes: vermelha e infravermelha, pelo diodo fotoemissor. A luz transmitida é recebida pelo fotodetector: luz vermelha é absorvida Hb (660nm), luz infravermelha pela HbO2(940nm). Saturação periférica depende da pigmentação do paciente (SpO2). 30 OXIMETRIA Vantagens: Baixo gasto Reduz o pedido de gasometria Não invasiva, Monitorização contínua. 31 OXIMETRIA é fidedigna ? Variação < 2-3% em saudáveis c/ SpO2 ≥90% (SpO2 > 94% -> PaO2 > 60 mmHg) Paciente critico c/ SpO2 ≤ 83% a variação aumenta 5,5-15% (SpO2 < SaO2). Respostas diferentes em função do local de medida: lóbulo da orelha X digital .Hipoperfusão (baixo DC, vasoconstrição, hipotermia) Esmalte Iluminação fluorescente Arritmias cardíacas Movimentação Níveis elevados de carboxiemoglobina, metemoglobinemia Presença de corantes intravasculares (azul de metileno) (lóbulo aquecido transmite mais rápido que a digital) A metahemoglobinemia é uma causa rara de cianose na faixa pediátrica, caracterizada pela presença de uma concentração sérica de metahemoglobina superior a 2%(2). É uma síndrome de etiologias distintas, de prevalência indeterminada, e que reúne alterações congênitas variadas e reações a agentes químicos diversos. FISIOPATOLOGIA A molécula de hemoglobina é formada por um tetrâmero, constituído por cadeias alfa, beta, gama ou delta. A forma de hemoglobina mais comum nos adultos, a hemoglobina A, é composta de duas cadeias α e de duas cadeias β. Cada cadeia é constituída de um polipeptídeo globina ligada a um grupo prostético heme, o qual consiste de anel de protoporfirina IX complexado com um único átomo de ferro no estado ferroso (Fe2+). Assim, cada molécula de hemoglobina apresenta quatro átomos de ferro. O ferro em estado ferroso pode se ligar reversivelmente a uma molécula de oxigênio somando o total de quatro moléculas de oxigênio transportadas por cada molécula de hemoglobina(3). A metahemoglobina, bem como a carboxiemoglobina e a sulfemoglobina, corresponde a uma disemoglobina, ou seja, espécie de hemoglobina que não se liga ao oxigênio. A metahemoglobina é a forma não funcional oxidada da hemoglobina na forma férrica (Fe+3). Isto aumenta a sua afinidade pela molécula de oxigênio ligado. Assim, além de a metahemoglobina não se ligar ao oxigênio, ela desvia a curva de dissociação da hemoglobina parcialmente oxidada para a esquerda prejudicando também a liberação de oxigênio para os tecidos(4). 32 OXIMETRIA Estudos: Guideline, Respir Care 1991. Uso desnecessário de O2 na unidade de internação (Bowton et al, 1991) Desmame: pede-se menos gasometria Sono: contribui para o diagnóstico SOAS Teste de caminhada: qualidade de pulso 33 OXIMETRIA Limitações: falso-negativo para hipoxemia e/ou falso-negativo normoxemia ou hiperoxemia. Sensor. (Respir Care 1991;36:1406-1409) Comprimento onda de luz: vermelha absorvida pela Hb reduzida e infravermelha pela HbO2 Precisão: pigmentação, esmalte, iluminação fluorescente, hipoperfusão,arritmias, movimentação. Confiabilidade de 95% +- 4% acima de 70% 35 CAPNOGRAFIA Medida não invasiva refletindo a PaCO2 CAPNOGRAFIA Final da inspiração: VAS e pulmões estão repletos de gás rico em O2 e livre de CO2. Membrana alvéolo capilar: Difusão do CO2 do sg para o alvéolo. Alvéolo no final da inspiração e após o equilibrio: PACO2 ~PaCO2 =>40 mmHg [CO2] no alvéolo depende: relação entre a frequência da VA e a velocidade de troca gasosa (V/Q) Se um alveolo é mal ventilado, mas mantem a Q=> V/Q será menor, nesse caso a [CO2] no alveolo tende a ser aumentado (valor do sg da arteria pulmonar)= shunt Se a ventilação é adequada e a Q é reduzida=> V/Q é muito alta;não haverá co2= espaço morto fisiológico 36 CAPNOGRAFIA “A prevenção da hipóxia e da ventilação inadequada são os principais objetivos na atenção ao paciente em suporte ventilatório” ETCO2 é a dosagem contínua da concentração de gás carbônico ao final da expiração. Permite de forma não invasiva a pronta identificação e o diagnóstico diferencial de situações que levem a distúrbios de Ventilação. ETCO2= end tidal CO2, também avalia alteraçãoes no DC, na distribuição do fluxo sanguíneo pulmonar e na atividade metabólica. PetCO2=end tidal CO2 pressure 37 CAPNOGRAFIA Histórico 1860:Ludwig e Plufger sem sucesso 1880:Haldane e Smith: absorção de CO2 por hidróxido de K 1950:espectometria,alto$. 1951: Dubois =>Absorção de luz infravermelha Alterações 1-Gradual: hipoventilação, hipoperfusão. 2- Rápida: aumento do DC, torniquete, mal funcionamento do aparelho, hiperventilação, PCR, obstrução TOT. Espectometria de massa: media as moleculas presentes em misturas gasosas por ionização 38 CAPNOGRAMA Registro do CO2 exalado no fim da exp pela absorção seletiva da radiação infravermelha. AB= início da exp BC= deslocamento da mistura EM CD=platô correspondente ao gás alveolar DE= reinício do ciclo ventilatório. D=PACO2 (PaCO2) CAPNOGRAFIA Absorção de luz infravermelha de comprimento de onda 4,3 µm pelo CO2 Quanto maior a absorção da luz por amostra, maior o conteúdo de CO2. 41 CAPNOGRAFIA Aplicação clínica 1- anestesia (detectar reinalação) 2- diferenciar intubação traqueal da esofágea 3- sono 4- respiração espontânea 5- ventilação não invasiva (Sanders, 1995) 6- desmame (Hess, 1991 e Niehoff 1988) 42 CAPNOGRAFIA FIDEDGNA? 1- Presença água/umidificação no circuito 2- Secreção no sensor 3- Manter calibração 4- 5% do valor da PaCO2 Precisão 0,1 vol% e a rapidez de resposta 0,25s EXAMES COMPLEMENTARES TAP: tempo de ativação da protrombina = 10-20 seg Plaquetas: 150 400 mm3 Bastonetes/Linfócitos: 45 a 500x106/L Leucograma: 4000-9000 106/L Hemglobina: 14-18 g/dl Hematócrito: mulher = 36-47% homem= 40-54 Glicemia: 70-100; 30-40; +110 mg/dl Uréia: 10- 40 mg/dl. Creatinina: 0,4-1,4 mg/dl EXAMES COMPLEMENTARES K: 3,5 - 5 mmol (se alto: risco de arritmia e se baixo: paralisia muscular, pode levar a parada cardiorrespiratória) Na: 135-145 mmol Mg: 2,0-2,8 mg/dl (se muito baixo risco de crise convulsiva) P(fosforo): 2,5-4,8 mg/dl Ca: 9-11 mg/dl (se muito aumentado pode levar a morte) Cl:100 – 106 meq/l (se aumentado sinal de desidratação) Albumina: 3,5-5,5 g/dl Lactato: 2-7mmol/L (mais que 8 a mortalidade é de 100%, quanto mais alto infere má perfusão periférica = sepse) FIM 46 CORREÇÃO DE GASOMETRIA FiO2 desejada= PaO2 x FiO2 conhecida/PaO2 conhecida. PaO2 desejada= 102 – idade/3 Vmin desejado= PaCO2 conhecido x Vmin conhecido/ PaCO2 desejado VT desejado= PaCO2 conhecida x VC conhecido/ PaCO2 desejado *** Quadro agudo: para cada aumento de 10 mmHg na PaCO2 espera-se um aumento de 1 meq/l HCO3. Para cada redução de 10 mmHg na PaCO2 espera-se redução de 2 meq/l HCO3 . *** Quadro crônico: para cada aumento de 10mmHg na PaCO2 espera-se um aumento de 4 meq/l de HCO3. 47 rossana.pereira@uniceub.br OFERTA DE O2: a cada “L” aumenta 3 a 4% na FiO2, sendo que a partir de 8L no fluxômetro isso se perde. (FiO2 = 4X quantidade de litros +21%) 1 L aumenta 3-4% da FiO2 ofertada 2 L aumentam 6-8% 5 L aumentam 15-20% CORREÇÃO DE GASOMETRIA
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