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CASO ANA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA E EDUCAÇÃO FÍSICA 
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
PROFESSORA: RENATA BATISTA DOS SANTOS PINHEIRO
ALUNA: ELZIVANE EMANUELLE DA ROCHA TELES
ANÁLISE CASO DA ANA
TERESINA, 20 DE FEVEREIRO DE 2021
Como aborda o artigo 196 da Constituição Federal de 1988, a saúde é direito de todos e dever do Estado, sendo o SUS o sistema criado para promoção da assistência a saúde no Brasil. No entanto, como refletindo no caso de Ana, muitas vezes quando necessitamos desses serviços, eles não nos acolhem ou acabam deixando a desejar no atendimento.
Dessa forma, o caso de Ana mostra as dificuldades que uma mulher de 53 anos passou para ter seu diagnostico, exames, cirurgia e tratamento de um câncer de mama recém descoberto. Uma dessas dificuldades bem perceptíveis no texto é a demora no atendimento, com demoras de 2 a 3 meses para realização de consultas. Além disso, a falta de recursos e de médicos especializados na região em que ela mora deixa a desejar.
Chama atenção também para o horário de funcionamento na Unidade de Saúde da Família na região que Ana mora, que não atende aos finais de semana, e, no horário que existe também para marcar exames no hospital, mais um impasse que aumenta o número de pessoas em filas de espera.
Em consonância, como abordado no capítulo II, artigo sete, inciso quinto, da lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, as ações e serviços públicos de saúde e os serviços que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com a igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. Mas no caso de Ana, um médico resolve recorrer a Secretária Estadual de Saúde para agilizar a realização do exame dela, a amiga de Ana da capital consegue ajuda para Ana agilizar seu atendimento com um conhecido que trabalhava no Hospital, são partes no caso de Ana que refletem uma desorganição e de certa forma privilégios que Ana conseguiu durante essa caminhada em busca de atendimento. 
Embora Ana tenha tentado de todas as formas resolver tudo o mais rápido possível desde o dia que ela sentiu os primeiros sintomas, Ana demorou meses para realizar sua cirurgia e embora tenha sido um sucesso, a expectativa de retirada somente parcial das mamas não se concretizou e Ana se viu totalmente insegura e triste com o resultado. O que nos faz refletir sobre se o resultado não teria sido diferente, caso essa cirurgia não tivesse demorado tanto tempo.
O caso de Ana chega ao Conselho de Saúde, onde Ivan, conhecido de Ana, indignado com a situação, iniciou a discussão sobre o caso que acabou gerando atritos devido às diferentes opiniões entre os participantes. O tópico de discussão do caso de Ana foi encerrado e a oficina proposta ao final não foi marcada. Apesar da comoção gerada pelo caso de Ana, o problema suscitado não foi discutido em reuniões subsequentes. O que reflete para o descaso daqueles que deveriam trabalhar para melhorar a situação da saúde local. Assim, conclui-se com o caso de Ana, que a assistência a saúde no Brasil ainda deixa muito a desejar e aquilo que é proposto na lei não se concretiza na realidade.

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