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ESTUDO DO CASO DONA ANA

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SAÚDE COLETIVA I
FISIOTERAPIA
Prof. Marcos Vinícius
Ana Biatriz Ponciano Furtado, Faculdade Padre Cícero
Ana Návila Soares Silva, Faculdade Padre Cícero
Cicera Kauana Chagas de Brito, Faculdade Padre Cícero
João Bruno Moura Germano, Faculdade Padre Cícero
Lourielle Vanessa dos Santos Andrade, Faculdade Santo Antônio
Midian Cardoso Santos, Faculdade Santo Antônio
Maria Talita de Lima Leite, Faculdade Padre Cícero
Táseu Ryann Simões Teixeira De Jesus, Faculdade Santo Antônio
PERGUNTAS E RESPOSTAS
CASO ANA
2021
1- Identifique os equipamentos de saúde que o município dispõe, por nível de complexidade.
R: Um hospital municipal com um pronto-socorro, ambulatórios, e 50 leitos de clínica médica e
pediatria. Também existem dois laboratórios de apoio diagnóstico conveniados, e dez Equipes de Saúde
da Família (ESF).
2- Se as unidades de Saúde da Família foram pensadas como porta de entrada para o sistema,
que análises poderiam ser feitas em relação aos dias e horários de funcionamento dessas
unidades?
R: A Unidade da Saúde da Família deveria prestar atendimento também aos finais de semana, assim o
serviço de saúde seria mais acessível para pessoas com casos como o de Ana.
3 Como podemos analisar o fluxo terapêutico adotado por Ana, que muitos pacientes utilizam no
cotidiano, quando comparado com os pressupostos das bases legais do SUS?
R: Ana passou a sentir muitas dores e apesar de tomar o remédio que o médico receitou-lhe, não
funciona mais para aliviar suas dores. Ao tentar a consulta com o especialista, se depara com uma fila de
pacientes com o mesmo objetivo dela. Infelizmente a lentidão do sistema único de saúde faz com que as
filas de espera e o tempo para conseguir uma consulta aumentem.
4- Por fim, lanço uma pergunta para vocês: COMO DISCUTIR HUMANIZAÇÃO NO
CUIDADO EM SAÚDE, COM UMA REALIDADE TÃO HABITUAL COMO A DE ANA?
R: A humanização no cuidado em saúde se faz necessário pois o indivíduo acometido por qualquer
doença, geralmente fica com o psicológico abalado e quanto mais otimista o doente tiver perante sua
enfermidade as chances de cura aumentam muito. Por isso faz-se mister que todos os profissionais
envolvidos na área da saúde deveriam ser treinados e orientados no sentido de prestar atendimento aos
pacientes de forma empática e da melhor forma possível mesmo em face de poucos recursos
5- O que é regionalização?
R: A regionalização é definida pela divisão de um grande espaço territorial, com critérios previamente
estabelecidos, em áreas menores que passam a ser chamadas de regiões. Cada região diferencia-se das
outras por apresentar particularidades próprias. No SUS, a regionalização viabiliza a promoção da
democratização, garante o direito à saúde, reduzindo as desigualdades sociais e territoriais. Porém, na
prática, a municipalização ainda está burocratizada, o que dificulta o alcance dos seus pressupostos e
objetivos.
6- Qual a importância do território na organização dos serviços de
saúde?
R: O conceito de território constitui elemento fundamental à compreensão, planejamento e organização
dos serviços de saúde. O território é entendido como uma área geográfica delimitada, com relevo,
vegetação e clima próprios, e como um espaço social onde uma determinada população vive e onde a
vida das pessoas é organizada a partir de um processo historicamente constituído. Sendo assim cada
território tem suas próprias características, com classes sociais e culturas diferentes, condições de vida e
de acesso aos serviços públicos, como os de saúde. Essas especificidades interferem ou atuam
condicionando a saúde das pessoas e a atuação dos serviços de saúde. Por isso é importante o
conhecimento das condições de vida da população, onde, em quem, com que frequência, como e por que
as doenças ocorrem para que a partir desse diagnóstico, possam organizar os serviços e definir as
prioridades de atuação.
7- Análise sobre qual tem sido a forma de organização do sistema de
saúde em seu município.
R: A Prefeitura é o principal órgão responsável pela área da saúde. O prefeito e a equipe de gestão dos
serviços, pela Secretaria Municipal de Saúde, que são os responsáveis pelas ações e serviços de saúde
no município.
8- Analise a atitude do médico ao decidir recorrer à Secretaria Municipal de Saúde para agilizar
a realização do exame de Ana. Por que o médico tomou essa atitude? O que esta situação explicita
em relação à organização do sistema de saúde de seu município? Existem alternativas possíveis a
esse tipo de organização?
R: O médico fez isso porque já sabia das dificuldades que dona Ana enfrentaria, e sabendo que a sua
situação poderia agravar-se ainda mais com o decorrer do tempo, encaminhou ela para a secretaria afim
de que lá conseguissem agendar com mais rapidez e facilidade. No meu município ocorre da mesma
maneira. Quando solicitado algum exame o qual o município não tem disponibilidade, quem não tem
condições de buscar um atendimento privado para obter um resultado mais rápido, precisa recorrer a
secretaria e torcer para que consiga um agendamento o quanto antes.
9- Quais as consequências que se pode prever pela demora na realização de exames e na obtenção
de diagnóstico? Como isso se relaciona com a organização do sistema de saúde?
R: Com isso a maior consequência é o agravo do quadro de saúde do paciente, pois, principalmente ao
se tratar de câncer, a agilidade do tratamento é crucial, e a demora pode ser extremamente prejudicial.
Quanto à organização do sistema de saúde, parece não existir. Pois, como podemos notar na realidade de
Ana, a questão não é ter muita gente precisando de atendimento e sim a falta de profissionais e
aparelhos em funcionamento para suprir as necessidades desses pacientes.
10- AFINAL DE CONTAS, PARA QUEM É DESTINADO O
SUS?
R: O SUS é destinado para todo cidadão brasileiro, independentemente de qualquer contribuição.
Ninguém precisa pagar para fazer uso do SUS. O acesso não pode sofrer qualquer tipo de
discriminação seja de raça, credo ou condição financeira.
11- O município não tem TFD? Pesquise se no seu município tem o programa TFD? E quais são os
processos para inserção do usuário?
R: No meu município não existe esse programa. E a solicitação de TFD deverá ser feita pelo médico
assistente do paciente nas unidades assistenciais vinculadas ao SUS e autorizada por comissão nomeada
pelo respectivo gestor municipal/estadual, que solicitará, se necessário, exames ou documentos que
complementem a análise de cada caso.
12- Que lições podemos tirar do caso de Ana, para pensar a organização do sistema de saúde
atrelada à organização do cuidado e às práticas em saúde? No caso de Ana, o tratamento clínico
propriamente dito foi suficiente para resolver o problema? Que outros tipos de acompanhamento
seriam necessários nesse caso e deveriam ser previstos na organização desse sistema?
R: Podemos perceber um fluxo de atendimento muito lento, o que infelizmente compromete muito a
situação do paciente. Nesse caso podemos notar que o maior impasse é a falta de profissionais para o
atendimento e os equipamentos faltosos. O problema de Ana, em parte, foi resolvido. Porém, por conta
da lentidão, Ana acabou perdendo totalmente a sua mama, o que acarretou várias inseguranças e baixa
autoestima e isso acaba a atrapalhando no seu dia a dia. Outro acompanhamento necessário para a Ana,
seria o psicológico, pois depois de tudo o que passou, seria preciso para a superação dos traumas
psicológicos. E isso o próprio sistema pode disponibilizar para ela, através do CAPS.

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