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Resumo de Ética para 1ª Fase OAB

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Resumo de Ética para 1ª Fase OAB 
Este resumo de Ética para 1ª Fase OAB traz conteúdo sobre três dos pontos 
mais cobrados na prova objetiva. 
Junto de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito 
Civil, Processo Civil, Direito Penal e Processo Penal, essa disciplina faz 
parte do grupo 1 de prioridade, pois representa, em número de questões, 
58,75% da sua prova. 
Não é novidade para ninguém que Ética é a rainha das matérias na 1ª Fase, 
a menina dos olhos dos Bacharéis em Direito que almejam a aprovação na 
OAB. 
Ou seja, gabaritar essa matéria, além de razoavelmente possível, é colocar 
um pé na segunda fase. 
Com 08 questões na prova objetiva, Ética Profissional representa nada 
mais, nada menos, que 20% do universo de questões (40) que garantirão o 
ingresso na próxima etapa. 
É uma disciplina de fácil compreensão, compacta e que, devido ao grande 
número de questões que ocupa na prova, já tem seus assuntos mais 
recorrentes bem definidos. Em ordem de importância, estes são os pontos 
mais recorrentes exigidos em Ética ao longo dos anos: 
1. Prerrogativas; 
2. Infrações e Sanções disciplinares; 
3. Deveres Éticos. 
📌 Resumo de Ética – Prerrogativas 
É o tema campeão de recorrência nas questões de Ética. Parece que a OAB 
tem grande interesse que os aspirantes à advocacia tenham plena 
consciência de suas prerrogativas. 
O que são Prerrogativas? 
As prerrogativas profissionais dos advogados são um conjunto de direitos tão 
importantes quanto desconhecidos. Para o cidadão comum, prerrogativa 
costuma ser confundida com privilégio. Magistrados e membros do Ministério 
Público frequentemente se referem às prerrogativas como abusos e 
https://www.provadaordem.com.br/blog/post/5-temas-de-administrativo-para-1a-fase-oab/
https://www.provadaordem.com.br/blog/post/resumo-de-cinco-temas-de-constitucional-para-1a-fase-oab/
https://www.provadaordem.com.br/blog/post/resumo-de-cinco-temas-de-direito-civil-para-1a-fase-da-oab/
https://www.provadaordem.com.br/blog/post/resumo-de-cinco-temas-de-direito-civil-para-1a-fase-da-oab/
https://www.provadaordem.com.br/blog/post/1a-fase-oab-resumo-de-processo-penal/
interferências inadequadas. Os próprios advogados muitas vezes não conhecem 
com clareza os seus direitos.¹ 
As prerrogativas dos profissionais da advocacia estão dispostas na lei n° 
8.906/94, em seus artigos 6º e 7º. 
Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e 
membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com 
consideração e respeito recíprocos (EAOAB, art. 6º). 
São direitos dos advogados (EAOAB, art. 7º): 
I – exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional; 
II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de 
seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, 
telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia; 
Requisitos para o afastamento da Inviolabilidade: 
1. deverá conter indícios de autoria e de materialidade da prática de 
crime cometido pelo advogado; 
2. decretação de quebra da inviolabilidade por autoridade judiciária 
competente (conforme as regras de competência determinadas, v. g., 
o juiz cível não poderia determinar a quebra); 
3. decisão que exponha as razões da busca e apreensão; 
4. expedição de mandado de busca e apreensão específico e 
pormenorizado (que determine o objeto da medida) e; 
5. cumprimento do mandado na presença de representante da Ordem 
dos Advogados do Brasil (exemplo: presidente da subsecção local) 
(Júnior, 2010). 
III – comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo 
sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos 
em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados 
incomunicáveis; 
IV – ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, 
por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto 
respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação 
expressa à seccional da OAB; 
Comentário: com relação ao inciso IV, vale o destaque para duas situações 
distintas: a) prisão em flagrante do advogado que cometeu crime 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8906.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8906.htm
inafiançável, por motivo ligado ao exercício da advocacia; e b) prisão 
simples. No primeiro caso, a presença de representante da OAB é 
obrigatória, sob pena de nulidade do auto respectivo. Na segunda hipótese, 
por sua vez, exige-se apenas a comunicação expressa (formal) à seccional 
da OAB. Em sede de ADIn (nº1.127-8), o STF declarou que, se a OAB não 
enviar um representante em tempo hábil, mantém-se a validade da prisão 
em flagrante. 
V – não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, 
senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, 
e na sua falta, em prisão domiciliar; 
Comentário: o advogado preso cautelarmente deve ser encaminhado à 
sala de Estado Maior. Diferentemente de uma “cela”, que contém grades 
que objetivam o aprisionamento, ao advogado é garantido que lhe seja 
destinada uma “sala” ou local que lhe ofereça “instalações e comodidades 
condignas”. 
VI – ingressar livremente: 
1. nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que 
separam a parte reservada aos magistrados; 
2. nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios 
de justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e 
prisões, mesmo fora da hora de expediente e independentemente da 
presença de seus titulares; 
3. em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial 
ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou 
colher prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, 
dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache 
presente qualquer servidor ou empregado; 
4. em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa 
participar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, 
desde que munido de poderes especiais; 
VII – permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais 
indicados no inciso anterior, independentemente de licença; 
VIII – dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de 
trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra 
condição, observando-se a ordem de chegada; 
Comentário: é dever do advogado tratar os juízes, bem como qualquer 
servidor público, com respeito, cordialidade e urbanidade, sendo a 
recíproca verdadeira. Os magistrados possuem a obrigação de oferecer 
tratamento cordial ao receber advogados em seus gabinetes. 
X – usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante 
intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em 
relação a fatos, documentos ou afirmações que influam no julgamento, 
bem como para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas; 
XI – reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal 
ou autoridade, contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou 
regimento; 
XII – falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação 
coletiva da Administração Pública ou do Poder Legislativo; 
XIII – examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou 
da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em 
andamento, mesmo sem procuração, quando não estiverem sujeitos a 
sigilo ou segredo de justiça, assegurada a obtenção de cópias, com 
possibilidade de tomar apontamentos; – aplica-se também a processos e 
procedimentos eletrônicos. 
XIV – examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir 
investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de 
investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que 
conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em 
meio físico ou digital; – aplica-se também a processose procedimentos 
eletrônicos. 
XV – ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer 
natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos 
prazos legais; 
XVI – retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo 
de dez dias; 
Comentário: a vista não será concedida quando o processo contiver 
documentos originais de difícil restauração que justifique a permanência 
deste em cartório. Nessa hipótese, é garantido o fornecimento de cópia dos 
autos sob pena de caracterizar o cerceamento de defesa. 
XVII – ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da 
profissão ou em razão dela; 
Comentário: o desagravo público será promovido pela classe em sessão 
pública e solene, quando o advogado for ofendido no exercício da profissão 
ou de cargo ou função da OAB. O desagravo poderá ser deferido ou não 
através de procedimento administrativo que garante ao ofensor ampla 
defesa acerca dos fatos. 
XVIII – usar os símbolos privativos da profissão de advogado; 
Comentário: o Provimento nº 8 do Conselho Federal da OAB definiu como 
símbolos do advogado: vestes, insígnias, etc. 
XIX – recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou 
ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado a pessoa de quem seja ou foi 
advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem 
como sobre fato que constitua sigilo profissional; 
Comentário: o advogado sequer precisa comparecer no dia determinado 
para o testemunho, bastando comunicado formal ao juízo sobre o seu 
impedimento. 
Jurisprudência sobre o tema 
O Superior Tribunal de Justiça decidiu que o sigilo profissional, previsto no 
artigo 7º, inciso XIX, que acoberta o advogado, está relacionado “à 
qualidade de testemunha”, mas não quando o advogado é acusado em 
ação penal da prática de crime (RT 718/473). 
O advogado pode e deve recusar-se a comparecer e depor sobre fatos 
conhecidos no exercício profissional, cuja revelação possa produzir dano a 
outrem (RTJ 88/847; RT 523/438; 531/401). 
XX – retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato 
judicial, após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda não 
tenha comparecido a autoridade que deva presidir a ele, mediante 
comunicação protocolizada em juízo. 
XXI – assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, 
sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento 
e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios 
dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, 
no curso da respectiva apuração: 
• apresentar razões e quesitos; 
§ 1º Não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI: 
1) aos processos sob regime de segredo de justiça; 
2) quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração 
ou ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos 
no cartório, secretaria ou repartição, reconhecida pela autoridade em 
despacho motivado, proferido de ofício, mediante representação ou 
requerimento da parte interessada; 
3) até o encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de 
devolver os respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de 
intimado. 
 
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Retenção abusiva dos autos 
O advogado que comprovadamente estiver retendo os autos a fim de 
atrapalhar o bom andamento do processo, devolvendo-o apenas após ser 
intimado, poderá ter o seu direito de retirá-lo em carga cassado até o seu 
término. Vale ressaltar, ainda, a inovação trazida pelo Novo CPC, que 
determinou a aplicação de sanção pecuniária ao advogado que, após ser 
intimado, não devolver os autos em 03 (três) dias. 
§ 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, 
difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no 
exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções 
disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer. 
Comentário: o STF decidiu no sentido de que essa imunidade se estende a 
eventual ofensa dirigida ao juiz, desde que pertinente à causa que defende. 
Não alcança, todavia, a ofensa caracterizada como calúnia (Inq. 1.674-PA, 
Rel. min. Ilmar Galvão, relator para acórdão, ministro Sepúlveda Pertence, 
DJ 1.08.03). 
§ 3º O advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de 
exercício da profissão, em caso de crime inafiançável, observado o 
disposto no inciso IV deste artigo. 
§ 4º O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos os 
juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas 
especiais permanentes para os advogados, com uso assegurado à OAB. 
§ 5º No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou 
de cargo ou função de órgão da OAB, o conselho competente deve 
promover o desagravo público do ofendido, sem prejuízo da 
responsabilidade criminal em que incorrer o infrator. 
§ 6o Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime 
por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá 
decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso 
II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de 
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busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na 
presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a 
utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a 
clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de 
trabalho que contenham informações sobre clientes. 
§ 7o A ressalva constante do § 6o deste artigo não se estende a clientes 
do advogado averiguado que estejam sendo formalmente 
investigados como seus partícipes ou coautores pela prática do mesmo 
crime que deu causa à quebra da inviolabilidade. 
§ 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar 
procuração para o exercício dos direitos de que trata o inciso XIV. 
§ 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá 
delimitar o acesso do advogado aos elementos de prova relacionados a 
diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando 
houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da 
finalidade das diligências. 
§ 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o 
fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento de autos em que 
houve a retirada de peças já incluídas no caderno investigativo implicará 
responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do 
responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar 
o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de 
requerer acesso aos autos ao juiz competente. 
 
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examinandos podem conhecer melhor a maneira que a banca examinadora 
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📌 Resumo de Ética – Infraçõese Sanções 
disciplinares 
Tão relevante quanto o tema anterior é o estudo das infrações e sanções 
disciplinares aplicadas. As infrações disciplinares estão agrupadas em um 
único artigo (art. 34) da lei n° 8.906/94, distribuídas em vinte e nove incisos. 
Para cada um dos tipos, o Estatuto prevê sanções específicas (art. 35), quais 
sejam, censura, suspensão, exclusão e multa, sendo a última uma sanção 
acessória às demais. As sanções estão disciplinadas separadamente (art. 36 
a 39). 
O tema “Infrações e Sanções Disciplinares” é quase tão recorrente quanto o 
anterior, ficando atrás por uma diferença muito pequena de incidência. 
O Estatuto estabelece 29 condutas infratoras passíveis de alguma sanção. 
As penas, de acordo com a sua gravidade, são as de advertência, censura e 
exclusão. A multa é sanção acessória que pode ser aplicada 
cumulativamente a outra. 
Infrações – (EAOAB, art. 34) 
1. as sanções disciplinares consistem em (EAOAB, art. 35): 
• Censura; 
• Suspensão; 
• Exclusão; 
• Multa. 
b) as sanções devem constar dos assentamentos do inscrito, após o 
trânsito em julgado da decisão, não podendo ser objeto de publicidade e de 
censura; 
https://www.provadaordem.com.br/questoes-comentadas/
https://www.provadaordem.com.br/questoes-comentadas/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8906.htm
c) é permitido ao que tenha sofrido qualquer sanção disciplinar requerer, 
um ano após seu cumprimento, a reabilitação, em face de provas efetivas 
de bom comportamento; 
d) quando a sanção disciplinar resultar da prática de crime, o pedido de 
reabilitação depende também da correspondente reabilitação criminal; 
e) fica impedido de exercer o mandato o profissional a quem forem 
aplicadas as sanções disciplinares de suspensão ou exclusão; 
f) aquele que exercer ilegalmente a profissão não se submete a este 
regime disciplinar, ficando sujeito às penas do regime penal. 
Censura 
A censura é aplicável nos casos de: 
1. infrações definidas nos incisos I a XVI e XXIX do art. 34; 
2. violação a preceito do Código de Ética e Disciplina; 
3. violação a preceito dessa lei, quando para a infração não se tenha 
estabelecido sanção mais grave. 
Se for constatado, na aplicação da censura, que o advogado punido 
apresenta circunstância atenuante, a censura deverá ser convertida 
em advertência escrita por ofício reservado. 
As hipóteses de censura são as seguintes: 
I – exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por 
qualquer meio, o seu exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos; 
II – manter sociedade profissional fora das normas e preceitos 
estabelecidos nesta lei; 
III – valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos 
honorários a receber; 
Comentário: o agenciador de causas é normalmente um terceiro que está 
incumbido de angariar clientes sob a promessa de uma comissão para 
tanto. 
IV – angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros; 
Comentário: essa hipótese trata da prática de publicidade imoderada, o que 
caracteriza a mercantilização da profissão, e é vedada pelo EAOAB. O 
disparo de e-mails, publicidade em homepage, quiosques em shopping 
center e outdoor são exemplos de publicidade imoderada. 
Todavia, há que se ponderar que não infringe postura ética o advogado que 
se apresenta de forma discreta e moderada, mantendo um site com 
informações sobre suas áreas de atuação, endereço profissional e formas 
de contato, por exemplo. Ou, concedendo entrevista informativa, em que 
presta esclarecimentos à população sobre determinado tema. 
V – assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim 
extrajudicial que não tenha feito, ou em que não tenha colaborado; 
Comentário: não incorrerá nessa infração o advogado que subscreve 
petição de acordo como elaborada pela parte contrária, nem aquele que 
assinar petição a rogo e ditada, diante da impossibilidade do colega fazê-lo 
em razão de debilidade física. 
VI – advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando 
fundamentado na inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em 
pronunciamento judicial anterior; 
VII – violar, sem justa causa, sigilo profissional; 
Comentário: a justa causa se caracteriza, por exemplo, quando o cliente 
comunica o advogado de que irá cometer um crime, e este avisa a polícia. 
Ou, também, quando uma informação do cliente é imprescindível para a 
defesa do próprio causídico. 
VIII – estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do 
cliente ou ciência do advogado contrário; 
IX – prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio; 
Comentário: são exemplos de culpa grave: a) não comparecimento à 
audiência aprazada; b) falta de distribuição de ações ou de queixa-crime 
que acarrete a decadência; c) falta de acionamento das vias recursais, 
deixando o prazo correr in albis; d) redação de peças ineptas; e) perda de 
prazo peremptório; etc. 
X – acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade 
do processo em que funcione; 
XI – abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias 
da comunicação da renúncia; 
XII – recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando 
nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria Pública; 
XIII – fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações 
forenses ou relativas a causas pendentes; 
XIV – deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de 
julgado, bem como de depoimentos, documentos e alegações da parte 
contrária, para confundir o adversário ou iludir o juiz da causa; 
XV – fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, 
imputação a terceiro de fato definido como crime; 
 […] 
XXIX – praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação. 
Suspensão 
A suspensão é aplicável nos casos de: 
1. infrações definidas nos incisos XVII a XXV do art. 34; 
2. reincidência em infração disciplinar. 
A suspensão acarreta ao infrator a interdição do exercício profissional, em 
todo o território nacional, pelo prazo de trinta dias a doze meses. 
Nas hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34, a suspensão perdura até 
que se satisfaça integralmente a dívida, inclusive com correção monetária. 
Na hipótese do inciso XXIV do art. 34, a suspensão perdura até que o 
suspenso preste novas provas de habilitação. 
As hipóteses de suspensão são as seguintes: 
XVII – prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato 
contrário à lei ou destinado a fraudá-la; 
Comentário: o exemplo mais corriqueiro desse tipo de infração ocorre 
quando advogados, em conluio, simulam reclamatória trabalhista tendo 
acordo previamente estabelecido a fim de obter a sua homologação pelo 
Judiciário – o que não aconteceria perante o sindicato, por exemplo. 
Assim, protegem o empregador pela coisa julgada formal. Outro exemplo 
que a doutrina traz é o do advogado que se utiliza de alvará de soltura falso 
para libertar clientes. 
XVIII – solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para 
aplicação ilícita ou desonesta; 
Comentário: exemplo disso é o do advogado que recebe valor oriundo da 
venda de entorpecentes, por exemplo, para que seja aplicado em subornos 
no intento de melhorar a situação carcerária do detento. 
XIX – receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o 
objeto do mandato, sem expressa autorização do constituinte; 
XX – locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte 
adversa, por si ou interposta pessoa; 
Comentário: locupletar-se, no direito, significa toda espécie de 
enriquecimento. São exemplos de condutas que caracterizam essa infração: 
cobrar valor para prestação de serviço que não irá realizar; criar situações 
fictícias sobre dificuldades no processo que exijam o desembolso de algum 
valor; apropriação de bens destinados ao seu cliente, valendo-se de 
mandatoque lhe foi conferido; etc. 
XXI – recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias 
recebidas dele ou de terceiros por conta dele; 
Comentário: a prestação de contas é obrigação do causídico, tendo que 
fazê-lo sempre que solicitado pelo cliente. É praxe que isso seja feito ao 
final da demanda, independentemente de haver requisição. 
XXII – reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em 
confiança; 
XXIII – deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços 
devidos à OAB, depois de regularmente notificado a fazê-lo; 
Comentário: admite-se a incidência da prescrição quinquenal sobre os 
valores. No entanto, o Conselho Federal tem decidido no sentido de que a 
prescrição do crédito não exclui a pretensão punitiva decorrente da 
infração, aplicando-se, de qualquer forma, a pena de suspensão. 
XXIV – incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional; 
XXV – manter conduta incompatível com a advocacia. 
Exclusão 
A exclusão é aplicável nos casos de: 
1. aplicação, por três vezes, de suspensão; 
2. infrações definidas nos incisos XXVI a XXVIII do art. 34. 
Para a aplicação da sanção disciplinar de exclusão, é necessária a 
manifestação favorável de dois terços dos membros do Conselho Seccional 
competente. 
As hipóteses de exclusão são as seguintes: 
XXVI – fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB; 
XXVII – tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia; 
Comentário: a análise da incidência dessa hipótese de exclusão é verificada 
caso a caso, ocasião em que será avaliado se a conduta do advogado (que 
cometeu um crime hediondo, por exemplo) pode torná-lo moralmente 
inidôneo para o exercício da advocacia. 
XXVIII – praticar crime infamante; 
Multa (EAOAB, art. 39) 
A multa é uma sanção acessória. 
Varia entre o mínimo correspondente ao valor de uma anuidade e o 
máximo de dez. É aplicável cumulativamente com a censura ou suspensão, 
em havendo circunstâncias agravantes. 
Depois de um ano do cumprimento, é possível requerer a reabilitação, em 
face de provas efetivas de bom comportamento. 
Atenuantes (EAOAB, art. 40) 
Na aplicação das sanções disciplinares, são consideradas, para fins de 
atenuação, as seguintes circunstâncias, entre outras: 
• Falta cometida na defesa de prerrogativa profissional; 
• Ausência de punição disciplinar anterior; 
• Exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo em qualquer 
órgão da OAB; 
• Prestação de relevantes serviços à advocacia ou à causa pública. 
Prescrição e Punibilidade (EAOAB, art.43) 
A pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve em cinco 
anos, contados da data da constatação oficial do fato. 
Aplica-se a prescrição a todo processo disciplinar paralisado por mais de 
três anos, pendente de despacho ou julgamento, devendo ser arquivado de 
ofício, ou a requerimento da parte interessada, sem prejuízo de serem 
apuradas as responsabilidades pela paralisação. 
A prescrição interrompe-se: 
1. pela instauração de processo disciplinar ou pela notificação válida 
feita diretamente ao representado; 
2. pela decisão condenatória recorrível de qualquer órgão julgador da 
OAB. 
📌 Resumo de Ética – Deveres do Advogado 
Os deveres dos advogados estão disciplinados no art. 2º do Novo Código 
de Ética e Disciplina: 
• Preservar a honra, a nobreza e a dignidade da profissão; 
• Atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, 
veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; 
• Zelar por sua reputação pessoal e profissional; 
• Empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e 
profissional; 
• Contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das 
leis; 
• Estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que 
possível, a instauração de litígios; 
• Aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial; 
• Ater-se, quando no exercício da função de defensor público, à defesa 
dos necessitados; 
• Zelar pelos valores institucionais da OAB e da advocacia; 
• Adotar conduta consentânea com o papel de elemento indispensável 
à administração da Justiça; 
• Pugnar pela solução de problemas da cidadania e pela efetivação dos 
direitos individuais, coletivos e difusos. 
O advogado deve abster-se de: 
• Utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente; 
• Patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à 
advocacia, em que também atue; 
• Vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente 
duvidoso; 
• Emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a 
honestidade e a dignidade da pessoa humana; 
• Entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono 
constituído, sem o assentimento deste; 
• Ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais perante 
autoridade com as quais tenha vínculos negociais ou familiares; 
• Contratar honorários advocatícios em valores aviltantes.

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