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Resumo - Mary Wollstonecraft - Reivindicação dos Direitos das Mulheres (introdução e capítulo II)

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Resenha: Mary Wollstonecraft, Reivindicação dos Direitos 
das Mulheres (introdução e capítulo II). 
 
Reivindicação dos Direitos das Mulheres, escrito por Mary Wollstonecraft (1759 
- 1797) - filósofa e escritora - é uma obra em resposta a um grande sistema de cunho 
machista de sua época e no qual resiste ainda nos dias de hoje. A obra, além de destacar 
muitos aspectos da educação feminina e dos preconceitos de dentro da maneira como se 
estima as mulheres de seu tempo, aponta para as injustiças de sua constituição no que diz 
respeito aos direitos dos homens por não se tratar de uma generalização; sendo assim, as 
mulheres ainda saíam penalizadas pela cultura machista que inferiorizava a mulher em 
todas as suas categorias. 
 
A autora acusa o sistema educacional das mulheres como que preparando-as 
apenas para os homens de sua família e seus maridos, da mesma maneira como afirma 
que os livros escritos por homens sobre as mulheres as destacam mais como fêmeas do 
que mulheres propriamente humanas. 
 
Com relação à inferioridade que a mulher possui em detrimento do homem, a 
autora indica que há, de fato, uma diferença física entre ambos os sexos que coloca o 
homem como superior à mulher. No entanto, deseja colocar na mente de outras mulheres 
que elas, tanto quanto os homens, possuem capacidades iguais de se desenvolverem 
racional e intelectualmente e para além de toda a sua conduta de servidão que são 
obrigadas aos homens. Ora, desde sempre a mulher tem sacrificado o aperfeiçoamento de 
quaisquer que fossem seus atributos em detrimento de uma espécie de comportamento 
sensível, elegante e sob a estima do matrimônio. Sua conduta as manteve constantemente 
enquanto objeto de desejo e de alívio e divertimento dos homens, tornando-os tiranos e 
reprodutores dessa mesma tirania. 
 
A autora diz que desde a infância a mulher aprende que deve se dedicar somente 
para a obediência, os cuidados da vaidade e para a expressão dócil de sua “essência”. 
Assim como destaca que o dizem em seus escritos John Milton e Jean Jacques Rousseau 
nas obras Paraíso Perdido e Sofia. No que diz respeito à providência Divina a autora 
argumenta que: 
 
“[...]toda criatura pode tornar-se virtuosa pelo exercício de sua 
própria razão, porque, se apenas um ser tivesse sido criado com 
inclinações para o vício, isto é, positivamente mal, o que poderia 
salvar-nos do ateísmo? Ou, se nós adoramos um Deus, não é este 
Deus um demônio?” 
 
Mary Wollstonecraft continua, alegando que as mulheres são privadas do 
exercício da razão pela maneira como elas têm sido educadas, tal qual afirmam Rousseau 
e dr. Gregory, tornando as mulheres pessoas fracas e artificiais. 
 
Fazendo alusão aos homens militares, a autora compara a maneira pela qual ambos 
os sexos são educados. Ambos são moldados diante de um conhecimento superficial, 
sendo ensinados, adestrados para servir e agradar. A diferença substancial entre os dois 
apesar de ter uma educação semelhante é somente que, os homens, por serem nascidos 
homens, gozam de maior liberdade. 
 
Diante disso, a autora ressalta a importância de que as mulheres possam se 
emancipar de ideias e de preconceitos e que ambos os sexos possam aproveitar de uma 
educação que não oprima as mulheres e que ainda possa dar a elas a possibilidade de se 
aperfeiçoarem e de se libertarem das amarras de uma educação servil.

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