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PICS no tratamento de feridas

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APRESENTAÇÃO
UFES
Práticas Integrativas e
Complementares no
Tratamento de Feridas
LIGA ACADÊMICA
MULTIPROFISSIONAL DE FERIDAS
File
Page 01
Edit View
LAMUFE
Page 02 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Module 01
Module 02
Module 03
Escreva em 1 palavra o que você lembra quando
escuta "Práticas Integrativas e Complementares".
PICS são recursos terapêuticos que buscam a
prevenção de doenças e a recuperação da saúde. 
As indicações são embasadas no indivíduo como um
todo, considerando-o em seus vários aspectos: físico,
psíquico, emocional e social.
O que são PICS?
Page 03 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Page 04 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
O que é uma pessoa saudável? 
Uma pessoa que está bem fisicamente, mas vive
estressado, ansioso, é uma pessoa saudável?
Page 05
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
PNPIC
As práticas foram institucionalizadas por meio da
Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares no SUS (PNPIC).
Page 06 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Quais dessas PICS
você já conhecia?
Fitoterapia
PICS mais usadas no Tratamento de Feridas
Apiterapia Ozonioterapia
Page 07
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
 No Brasil, a utilização das plantas nos tratamentos de
doenças e de feridas foi influenciada pelas culturas
indígenas, africanas e europeias.
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Page 08 
Fitoterapia no Tratamento de Feridas
A utilização de plantas para propósitos medicinais é
vantajosa devido seu baixo custo e fácil acesso.
Page 09 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
As plantas mais conhecidas popularmente e utilizadas para fins medicinais são:
Page 10 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Alho Aroeira Babosa Barbatimão Mastruz Malva
Page 11 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
 Na maioria das vezes, essas plantas
são utilizadas em casos de quedas,
feridas cirúrgicas e feridas em geral,
o modo de preparo mais comuns
de cada uma delas é:
Alho: utiliza-se o alho amassado para
uso tópico.
Page 12 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Aroeira: a casca da aroeira é fervida
com água e sal para uso tópico e para
banho.
Page 13 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Babosa: é utilizado o gel da babosa
para uso tópico e para banho.
Page 14 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Barbatimão: a casca do barbatimão é
fervido com água e coado para utilizar
no banho.
Page 15 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Mastruz: as folhas são machucadas
com sal e vinagres ou as folhas
machucadas são levadas ao fogo,
ambos para uso tópico.
Page 16 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Malva: a malva é machucada para uso
tópico.
Page 17 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Page 18
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
 Devido o uso dessas plantas possuírem
consequências positivas e serem uma
prática exercida desde a pré-história até os
dias atuais, elas despertam a curiosidade dos
pesquisadores e esses saberes vão sendo
introduzidos nas novas descobertas
científicas, sendo hoje práticas que são
reconhecidas e recomendadas
Indicação: Cicatrização de feridas em fase de granulação e
escoriações.
Modo de usar: aplicar no local afetado 2 a 3 vezes ao dia, após
higienização com solução fisiológica. Alerta quanto ao uso em
idoso, pois pode provocar o aparecimento de fibrina.
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Page 19 
Creme de Barbatimão 10% + Óleo de Girassol – 60g
Indicação: Cicatrização de feridas que apresentem pequeno
processo inflamatório e início de fase de granulação; úlceras de
decúbito fase II (ferida); feridas com hiperceratose.
Modo de usar: aplicar no local afetado 2 a 3 vezes ao dia, após
higienização com solução fisiológica.
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Page 20
Creme de Calêndula 5% + Barbatimão 5% – 30 e 60g
Indicação: Úlceras abertas com ou sem inflamação, cobertura
primária em curativos (embeber a gaze).
Modo de usar: Aplicar na lesão, após assepsia, uma a duas vezes
ao dia, ou a cada troca de curativo.
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Page 21
Óleo de Girassol – 100ml
Indicação: Dermatites de contato, inclusive dermatite de fralda
ou amoniacal; dermatites eczematosas; feridas com processo
inflamatório intenso; feridas em fase proliferativa com pouco ou
nenhum exsudato; fístula extra bucal com secreção, processos
inflamatórios na face.
Modo de uso: aplicar no local afetado 2 a 3 vezes ao dia após
higienização com solução fisiológica.
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Page 22
Creme de Calêndula a 10%
Page 23 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
 Desafios da implementação:
 
Falta de conhecimento dos usuários sobre a forma
de uso dessas plantas, insuficiência de dados de
produção e de pesquisas e limitações no controle
da prática. 
Gás presente na estratosfera;
Ozônio (O3) é bastante reativo e altamente
instável;
Oxidante natural e poderoso germicida;
Tratamentos rápidos, eficazes e econômicos.
 INTRODUÇÃO
Ozonioterapia no
Tratamento de Feridas
Page 24 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Ozonioterapia: Um breve histórico
O ozônio foi descoberto pelo
químico alemão Cristian Friedrick
Schönbein, em 1834. 
Primeiro registro bibliográfico do uso
do ozônio na medicina: 1915 a 1918;
 Médicos alemães e ingleses
usaram o ozônio para o tratamento
de feridas em soldados.
 
Page 25 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Page 26 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Formação
do ozônio
A molécula de O2 ao receber descarga
elétrica se desfaz sendo possível a formação
do O3
 
Page 27 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Obtenção do ozônio industrial: descarga
por efeito corona;
 Gás incolor e de odor pungente, sendo
altamente oxidante;
 
 
Page 28
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Ozonioterapia:
Aplicabilidade no
tratamento de lesões
Modalidade não tóxica que consiste no uso do
ozônio como princípio ativo.
Alto poder oxidante: grande ação microbicida.
Em pequena concentração: é indutor de
neovascularização e proliferação tecidual.
Formas de uso: óleo ozonizado, creme ozonizado,
água ozonizada e gás ozônio em bags. 
Page 29
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Óleo
Possui grande quantidade
de ácidos graxos
insaturados;
Óleo ozonizado: obtido
através do borbulhamento
do gás no óleo em um
recipiente resfriado
Ação tóxica sobre proteínas
de membranas bacterianas.
 Água
ozonizada
Borbulhamento do gás na água
em um recipiente resfriado;
Utilizada diretamente na ferida.
 Tratamento de infecções locais,
úlceras, micoses, herpes,
queimaduras, lavagem de
cavidade no intra-operatório,
além de ter ação desinfetante e
auxiliar no alivio de dor na ação
anti-inflamatória. 
Page 30 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
A ozonioterapia
tópica através
de “bags”
Processo de cuidar da enfermagem;
 Ozonioterapia e a enfermagem.
Ozonioterapia
 Quando aplicar;
 Benefícios;
 Contraindicações;
 Cuidados 
Aplicação no Brasil
Resoluções Cofen
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Uso da Ozonioterapia nas práxis de enfermagem
 O mel é um produto natural doce e saboroso,
conhecido pelo seu alto valor nutritivo e pelas suas
propriedades antioxidantes, regeneradoras, anti-
inflamatórias e antimicrobianas;
Efeitos na cicatrização de feridas e queimaduras.
É produzido pelas abelhas a partir de néctares
plantas, secreções de plantas e excreções de
insetos sugadores de plantas.
Apiterapia no
Tratamento de feridas
Page 31 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Apiterapia: Um breve histórico
 O conhecimento e a utilização do
mel remontam aos tempos mais
antigos da história humana;
Período Neolítico – 10.000 anos a.C.;
Mesopotâmia – 2700 a.C.;
Hipócrates;
Cláudio Galeno;Exércitos Napoleónicos;
·1 e 2 Guerras Mundiais.
Page 32
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Mediada por abelhas que sugam e coletam o néctar das flores;
Formato, cores e moléculas odoríferas presentes nas flores que
atraem as abelhas;
Forrageamento – a abelha submerge a cabeça no interior da
flor aberta, estende o seu tronco e retira o néctar para ser
armazenado.
Temperatura igual ou superior a 10 graus centígrados, pouco ou
nenhum vento, presença de luz solar e ausência de chuva –
somente assim será possível o forrageamento e
armazenamento do néctar.
Elaboração do mel
Page 33 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Composição do mel
Page 34
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
 Água – 18%;
Carboidratos – 78% a 80%;
Lipídeos;
Proteínas <1%;
Ácidos orgânicos livres ou
combinados – 0,3%;
Oligoelementos ou
elementos naturais;
 Vitaminas e enzimas;
Grãos de pólen;
Fatores Antibióticos Naturais;
Microrganismos;
Compostos aromáticos;
Compostos fenólicos;
 Poluentes.
Propriedades
físicas do mel
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Page 35 
Viscosidade;
 pH (3,5 – 5,7);
 Higroscopia;
Características organolépticas;
 Densidade;
Condutibilidade elétrica.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Tipos de mel:
Page 36
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Mel de Tomilho –
monofloral
Mel de Manuka –
monofloral
Mel de lavanda –
monofloral
Mel de Acácia –
monofloral
Atividade antioxidante
Ação desbridante
Atividade anti-inflamatória
Atividade antibacteriana
Ação desodorizante
Prevenção de cicatriz hipertrófica
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Benefícios do mel no
tratamento de feridas
Page 37 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
O efeito curativo do mel pode ser classificado pela sua atividade
antibacteriana, antiviral, anti-inflamatória e antioxidante atribuídas aos
seus componentes.
O mel é relatado como calmante quando aplicado nas feridas e
queimaduras, reduz a dor em indivíduos com feridas crônicas no pós-
operatório e em doentes que necessitam de analgésico.
Page 38
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Propriedades Terapêuticas
Page 39
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Propriedades Regeneradoras
Devido a seus diferentes tipos de compostos, o mel age em todas
as etapas da cicatrização das queimaduras e feridas: a inflamação, a
proliferação, o modelamento e a maturação cicatricial.
 Hidratar os tecidos, contrariando as infecções microbianas, tem o
poder de acalmar a inflamação e evitar a adesão da gaze às feridas
e tem ainda um efeito antisséptico. 
O mel interage com a complexa maquinaria celular que realiza a
reparação tecidual, sendo capaz de promover a angiogênese,
granulação e epitelização, a famosa regeneração tecidual.
Page 40 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Propriedades Antibacterianas
As propriedades antibacterianas do mel atuam segundo dois mecanismos:
eliminação imediata de patógenos e ativação da resposta imunitária do
indivíduo.
Manutenção da umidade na zona da ferida e a alta viscosidade fornece uma
barreira protetora, evitando o início de uma infeção bacteriana e microbiana,
incluindo o bactérias patogênicas resistentes a antibióticos.
Depende de vários fatores que atuam sozinhos ou sinergicamente, sendo os
mais relevantes: os compostos fenólicos, o pH da ferida, o conteúdo em H2O2, o
pH do mel, e a pressão osmótica exercida pelo próprio mel.
Devido ao pH ácido e à alta osmolaridade, associados à atividade enzimática das
peroxidases, estes exercem um efeito antimicrobiano.
Page 41 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Propriedades Anti-inflamatórias
A composição do mel contém flavonóides e ácidos fenólicos que
desempenham um papel essencial na saúde através das propriedades anti-
inflamatórias.
À concentração de 0,1%, o mel estimula a proliferação dos linfócitos e
promove a ativação de fagócitos. Embora a maioria das células fagocitárias
no sangue sejam os neutrófilos, este estudo não indicou se foram os
neutrófilos ou os monócitos ou ambos afetados. 
Os resultados atuais podem indicar um poder estimulante do mel sobre a
resposta imune com aplicações preventivas e terapêuticas sendo usados em
indivíduos saudáveis e imunocomprometidos.
 
 O uso se difere de acordo com suas etiologias, localizações, critérios e
parâmetros (tamanho, infeção, exsudação, profundidade etc.)
Lesões agudas:
Feridas:
Lesões cutâneas: por congelamento, fendas, fissuras e bolhas.
Queimaduras
Lesões crônicas:
Escaras
Enxerto de pele
Úlceras gástricas
Cirurgia: pós e pré operatório
Page 42
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Uso do mel em lesões
Page 43 
Liga Acadêmica Multiprofissional de Feridas
Grupo:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional
de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC). Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
RODRIGUES, A.P.; ANDRADE, L.H.C. Levantamento etnobotânico das plantas medicinais utilizadas pela
comunidade de Inhamã, Pernambuco, Nordeste do Brasil. Rev. bras. plantas med., Botucatu, v. 16, n. 3 (supl. 1),
2014.
Lemos CS, Rodrigues AGL, Queiroz ACCM, Galdino Júnior H, Malaquias SG. Práticas integrativas e complementares
em saúde no tratamento de feridas crônicas: revisão integrativa da literatura. Aquichan. 2018; 18(3): 327-342. doi:
10.5294/aqui.2018.18.3.7
Simões CMO, Schenkel EP, Mello JCP, Mentz LA, Petrovick PR. Farmacognosia: do produto natural ao
medicamento. Porto Alegre: Artmed; 2017
REFERÊNCIAS
Gabriela da Silva Cota
Jaynni Lage Rodrigues
Julia Garcia dos Santos
Luana da Silva Ferreira
Maria Alice Toledo da
Silva Bauduina
Rafaela de Paula Klug
Thais Nunes Resende