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V CONBRAF – Congresso Brasileiro de Fitossanidade 
Desafios e Avanços da Fitossanidade 
07 a 09 de agosto de 2019 – Curitiba – PR 
 
 
 
Comissão Científica e Temática 
Anais do Congresso Brasileiro de Fitossanidade 
Universidade Estadual Paulista, Câmpus de Jaboticabal, SP (2019) 
Controle biológico de Phytophthora spp. com diferentes bactérias 
do gênero Bacillus 
 
Micaely Cristina de Oliveira Reis1, Miriã Torres Cavalcante2, Josiele Fernandes Siqueira 
Lemgruber1, Luciano dos Reis Venturoso1, Carlos Alberto Huertas Davey3 e Eyder Daniel 
Gómez Lopéz3 
 
1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Ariquemes, RO, Brasil; 2Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Colorado d’Oeste, RO, Brasil; 3Universidad 
Nacional de Colombia, Palmira, Valle del Cauca, Colombia. 
E-mail: micaely.ifro@gmail.com 
 
O manejo alternativo de doenças, como bactérias indutoras de resistência, tem sido 
estudado devido ao uso indiscriminado de agrotóxicos, e seus danos causados ao meio 
ambiente. Deste modo, objetivou-se avaliar o potencial de diferentes bactérias do gênero 
Bacillus no controle in vitro de Phytophthora spp. Foram utilizadas as bactérias Bacillus 
amyloliquefaciens, B. subtilis, B. pumilus, B. simplex e B. thuringiensis isoladas de diferentes 
partes de plantas de Capsicum frutescens coletadas nos municípios de Guacarí e Bolívar no 
estado de Valle del Cauca, Colômbia, as quais juntamente com a testemunha, compuseram 
treze tratamentos. Foi utilizado o isolado BENG 1B obtido a partir de folhas infectadas de 
plantas de abacaxi. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Diagnóstico Vegetal 
da Universidade Nacional da Colômbia, sede Palmira, em delineamento inteiramente 
casualizado, com três repetições. Foram realizadas três réplicas do ensaio. Para a prova de 
antagonismo foi utilizada a técnica de cultivo dual, onde a semeadura da bactéria no meio 
de cultura ágar-nutriente foi realizada em zig-zag e após a incubação das placas de Petri por 
24 horas a 28°C verteu-se o meio ágar-cenoura, alocando-se fragmento com micélio do 
oomyceto no centro da placa. Depois de 72 horas foram realizadas as medições do diâmetro 
com paquímetro digital. Na primeira réplica todas as bactérias testadas proporcionaram 
inibição sobre o crescimento de Phytophthora spp. Na segunda, foram registrados os 
maiores valores de inibição, superiores a 80%, porém, apenas as espécies B. 
amyloliquefaciens, B. subtilis, B. simplex e B. subtilis apresentaram resultados superiores na 
inibição do patógeno, enquanto que na terceira réplica, B. amyloliquefaciens, B. subtilis, B. 
simplex e B. thuringiensis apresentaram resultados promissores. Somente B. 
amyloliquefaciens isolada de folhas e B. subtilis da rizosfera de C. frutescens 
proporcionaram inibição em todas as réplicas realizadas. 
 
Palavras-chave: prova de antagonismo, inibição de crescimento, bactérias benéficas.

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