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Juliane nascimento da costa;3P- Matrizes do Pensamento em Psicologia Psicanálise

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UNIRON
Aluna: Juliane Nascimento da Costa.
Turma: 3 Período de Psicologia.
Turno: Noturno.
Disciplina: Matrizes do Pensamento em Psicologia – Psicanálise
O Inconsciente 
Em todo estudo Freudiano, podemos afirmar que o termo "Inconsciente" pode ser designado como conceituação fundamental e essencial da psicanálise e que delineia perfeitamente a descoberta Freudiana a respeito do inconsciente. Anteriormente a descoberta Freudiana, alguns conceitos a respeito do inconsciente foram designadas. Entretanto, podemos afirmar que nenhuma destas se vinculava a ideia de existência de um sistema psíquico diferente de outros e que tinha consigo capacidade de atividade própria. Assim, concluímos que nenhuma das conceituações não tinha propriedade para fundamentar algo relevante e de carácter decisivo para o processo de entendimento da subjetividade. 
Segundo os estudos de Freud a respeito do inconsciente, dizemos que o inconsciente marca uma distinção radical, sendo esta a psicologia da consciência. Deste damos a impropriedade da palavra psicologia profunda, para assim descrevermos substitutivamente o campo da psicanálise. Esta não é uma psicologia das então profundezas, onde no grau que o "profunda" direciona para um tipo de "subsolo da mente" até então não conhecido e que esta se submeta a efetuar uma exploração. Freud nos apresenta o sistema psíquico composto pelo sistema Inconsciente e o sistema Pré-consciente/ Inconsciente, onde este podemos afirmar que é em certa dimensão é inconsciente (adjetivalmente), todavia este não é o inconsciente. Esse sistema psíquico e sua composição é o registro do inconsciente que Freud apresenta. Além de também de fazer irredutível a outra qualquer Psicologia profunda. No momento em que Freud determina a regra fundamentalista da situação analítica a associação livre, enfatiza que o valor da metodológico de associação livre se estancia no fato de que este jamais é livre. Freud afirma que no tempo em que o paciente se encontra livre do domínio consciente, não viabilizando que a coerência lógica se institua a seu relato, que uma outra determinada venha a ser acessível, sendo está o inconsciente. Assim, a associação livre tem consigo a função de efetuar a substituição de uma determinada determinação por uma outra. O sistema psíquico inconsciente tem consigo uma ordenação e sintaxe, onde este tem consigo uma estruturação.
Em sua obra "O Inconsciente", Freud dispõe a ideia de que é por meio de lacunas das manifestações do tipo consciente que temos que buscar o percurso do inconsciente. Onde, essas lacunas viabilizam um primeiro meio de investigação de caráter psicanalítico, também conhecido e nomeado por Lacan como formação do inconsciente, sendo estes: o sonho, os aros falhos, os sintomas, os chiste e o lapso. As lacunas citadas anteriormente, viabilizam determinadas descontinuidades no discurso consciente e também sensação de ultrapassagem que acompanham estes. Os sentimentos de ultrapassagens e também de perplexidade atuarão como indicadores para o sujeito (do enunciado/do significado), de um então outro sujeito oculto e que se encontra em oposição a ele (sujeito de enunciação/significante). A esses variados sujeitos citados anteriormente, Freud diz em sua obra do inconsciente, que todo o conjunto de atos e manifestações que ele percebe em si mesmo e que este não sabe vincular ao restante de sua vida mental devem vir a ser julgados como se este fosse pertencido a outrem. A este outro sujeito citado, é o sujeito pertencente ao inconsciente, este na qual possuímos determinadas indicações seguras se nos direcionarmos em direção aos fenômenos lacunares referenciados anteriormente. 
Inicialmente alguns fenômenos normais despertaram a atenção de Freud, entre eles podemos citar: As parapraxias, os sonhos e chistes. Essa atenção se dá pelo fato de que esses fenômenos citados anteriormente agem como indícios seguros do determinismo psíquico e também dos motivos inconscientes. Lacan a respeito do sujeito e do Eu, efetua uma diferenciação entre desconhecimento e ignorância. O desconhecimento é citado como um compromisso com a verdade, ou seja, com o conhecimento, e é formado por meio do conhecimento. Assim na situação analítica, quando o sujeito vai a busca de uma determinada verdade escondida do desejo, funda esse sujeito como um então sujeito do desconhecimento. Esse desconhecimento é gerado pelo conhecimento. Por meio podemos afirmar que o desconhecimento é a comparência de uma ausência. Distinto do desconhecimento, dizemos que a ignorância é o vazio. Podemos dizer que é essa ausência citada anteriormente, que as parapraxias nos lembra. Podemos concluir que a lacuna originada pelo esquecimento não se encontra vazia, mas ao contrário, está se encontra ocupada por um determinado nome que não se encontra presente no determinado momento e que dificulta então que outro ocupe e tome seu lugar. O desconforto que é visualizado é desenvolvido pelo preenchimento de forma não adequada. 
Os fenômenos lacunares podem ser descritos como indicadores de demais ordens, irredutível à ordenação consciente e que, portanto, ocorre a insinuação desta nas lacunas e também no silêncio desta última em questão. A essa segunda ordem dizemos que é a do inconsciente, estrutura secundária, e que não se diferencia somente topográficamente da diferente da consciência, mas fizemos que esta é formalmente distinta desta. Assim, o inconsciente não é classificado como o mais profundo, instintivo, tumultuado, e lógico, mas dizemos que é uma outra estrutura, distinta da consciência, mas existe uma igualdade inteligível. 
Dizemos que a natureza simbólica do inconsciente é a única apta a responder determinadas exigências da psicoanálise. O inconsciente só há se também houver a presença do simbólico. Essa relação pode ser vista dentro do recalcamento, pois este é quem gera o inconsciente e este processo se vem por exigência do simbólico. A prática de acesso ao simbólico é disposta como circunstância essencial para a constituição do inconsciente e também do consciente. Esses dois sistemas psíquicos se constituem por efeito de um determinado mesmo ato e não a consciência como epifenômeno do inconsciente. É o adquirimento da linguagem que viabiliza o acessamento ao simbólico e também a consequente clivagem da subjetividade. Todavia, a linguagem é um instrumento do sistema consciente. O inconsciente é formado de representações do tipo imagéticas, onde pôr fim a linguagem limitada ao campo do pré-consciente/consciente. A questão de a linguagem ser um instrumento do sistema pré-consciente/ consciente não excluí, contudo, a possível possibilidade da existência de determinados significantes pré-verbais antecedentes à criação dos duplos sistemas. Segundo Lacan, a linguagem viabiliza um determinado distanciamento do sujeito em relação à vivência, o que viabiliza a autonomia em relação a realidade e também nomear a sí mesmo como Eu. 
 
Freud define o inconsciente como um lugar psíquico, lugar que achamos representações, representações psíquicas da Pulsão, onde há inscrição da pulsão nesses determinados sistemas psíquicos. Há a ocorrência de distinção a respeito das representações das palavras (pertencentes ao sistema pré-consciente/consciente) e representações das coisas. Assim, os sistemas psíquicos contêm consigo afetos e também representações, na qual são seus conteúdos. Como citado anteriormente, as representações podem ser vistas em duas classificações, representações das coisas e das palavras. Já o inconsciente é formado por representações das coisas e ao sistema pré-consciente/ consciente, pelas representações das palavras e o afeto restritos ao sistema que pertence. 
Estabelecer a concepção freudiana do inconsciente por meio do ângulo de visão tópica, econômico e também dinâmico, passa a deixar claro que Freud tinha consigo a preocupação em executar e estabelecer a diferença tópica dos sistemas psíquicos. Freud estabelece a divisão tópico, como uma relevante divisão em seu estudo, pois é por meio desta que a psicanálisevai colocar-se fora da problemática a respeito da consciência e consequentemente fora da problemática do campo da Psicologia. Essa distinção tem por objetivo estabelecer que as concepções a respeito da psicanálise e da Psicologia são inclusas em problemáticas diferentes, onde o ponto que as diferencia é o conceito de inconsciente. Sendo o inconsciente citado o sistemático. É válido ressaltar que é possível uma representação do sistema inconsciente fugir de censuras, este pode vim a entrar no sistema pré-consciente/consciente. Mas essa passagem não quer dizer que este veio a se tornar uma representação consciente, mas sim que está pode vir a algum momento se tornar consciente. Está então é ainda inconsciente, mas não é mais pertencente ao sistema inconsciente, devido sua passagem e entrada em outro sistema. Assim, nessa situação, a representação é classificada adjetivamente inconsciente, todavia está não é classificada como inconsciente no sentido sistemático. Freud apresenta consigo dúvidas a respeito do que ocorre com a representação pertencente ao sistema inconsciente passa a ser consciente. Todavia, Freud não opta em escolher entre as hipóteses funcionais e topográficas. 
Em sua obra "O inconsciente", especificamente na sessão IV deste artigo, Freud põe em termos econômicos que o processo de passagem de uma determinada representação do sistema inconsciente para o pré-consciente/ consciente pode ser evidenciada por meio da catexia de cada sistema. Assim, a explicativa econômica exclui a hipótese de dupla inscrição e adere a hipótese funcional. Freud estabelece a suposição de que cada sistema psíquico tem consigo uma energia de investimento que é específica, de maneira que o ocasionamento da passagem da representação de um determinado sistema psíquico que tem consigo energia que tem seu tipo específico de investimento, de maneira que a passagem de uma representação de um sistema para outro sistema é explicada por meio da atenuação do investimento dessa representação, por meio do sistema antecedente e também por reinvestimento do sistema posterior. Assim, concluímos que não há a ocorrência de dupla inscrição da representação, e sim a ocorrência de uma transformação funcional supondo a exclusão do estado anterior.
Tendo como ponto de referência o processo de recalcamento, onde este atua na divisa entre o sistema Inconsciente e pré-consciente/consciente, e que desempenha função de proteção do sistema pré-consciente/consciente das representações vinculadas às pulsões e que pertencente ao sistema inconsciente. Assim, pelo fato de as representações receberem investimentos pela pulsão, estas devem ser contidas no inconsciente ou, no caso de obterem acesso ao pré-consciente, são retiradas de volta para o inconsciente. Isso ocorre pela ação de retirada do investimento vinculado as representações e também consequentemente o uso da energia que se encontra disponível em determinadas operações defensivas do ego desse sujeito para impedir que a representação que veio a se tornar inconsciente possa a vir novamente ter possibilidade de acesso à consciência. Assim, a adversidade da concepção se encontra no ponto de que Freud estabelece a existência de uma então energia de caráter específica a determinados sistemas e no mesmo momento dizer que todas essas energias de investimento têm como fonte as pulsões, onde toda essa energia citada é a libido. Nesse processo, a energia de um determinado sistema não é deslocada para um outro, o que se desloca é somente a representação. Há a existência de uma determinada energia do tipo inconsciente e consciente. 
	Freud quando faz referência ao sistema inconsciente fala que seu núcleo consiste em determinados representantes pulsionais que buscam fazer o descarregamento de sua catexia. Ou seja, este constitui-se em certos impulsos repleto de desejo. Assim, no sistema inconsciente pode vir a ocorrer uma coexistência, lado a lado, as duas representações que se contradizem sem que isso implique a exclusão de uma dessa duas. No sistema inconsciente não existe lugar para se se efetuar negação: esta só vem ser visualizada por meio do trabalho da censura na divisa dos sistemas inconscientes e pré-conscientes. Esses dois citados têm consigo uma maneira de funcionamento, sendo este o processo primário e processo secundário. O processo primário, o então modo de funcionamento do sistema inconsciente, tem consigo uma caracterização de dois mecanismos considerados básicos, onde estes são conhecidos como deslocamento e a condensação. Já no meio de vista econômico, os processos citados anteriormente possuem relação dos dois meios de escoamento de energia psíquica, sendo estes a energia livre ou móvel e também a energia ligada. O processo primário, esta energia psíquica ocorre de forma livre, transpassando de uma determinada representação para outra representação e buscando a descarga de forma mais veloz e direta que se pode ter, enquanto, no processo secundário, esse processo de descarga ocorre sobre um processo de retardo da forma a viabilizar um escoamento controlado. Consequentemente no processo secundário as representações sofrem investimentos estáveis, e no primário ocorre um deslize contínuo desse investimento, de uma determinada representação para uma outra, o que lhe concebe o caráter aparentemente absurdo que se evidencia. 
Sistema Ics — Processo Primário — Energia livre — Princ. de Prazer.
Sist. Pcs/Cs — Processo Secund. — Energia ligada — Princ. de Realidade.
O inconsciente que é estruturado seguindo os mecanismos da condensação e de deslocamento, estes que Lacan, por meio de Jakobson, vai efetuar a interpretação como determinados análogos referentes as figuras linguísticas da metonímia e da metáfora, para fazer a afirmação que o sistema inconsciente tem formato estruturado como uma linguagem. 
	A parte central da concepção de Lacan é o que dispõe ao simbólico o papel de componente do sujeito humano. Podemos afirmar que o simbólico exerce função de mediador da realidade e também o que compõe o sujeito como individuo humano. Assim, podemos detectar uma determinada originalidade a respeito da forma como por meio das contribuições removidas das linguísticas e da antropologia estrutural. Fazendo assim a releitura de Freud e por meio disso assinalar os variados níveis de estruturamento do simbólico e constituição do inconsciente por meio da linguagem. As fontes de pensamento de Lacan podem ser definidas como a linguística de Ferdinand de Saussure tal como esta foi mostrada por meio de alguns alunos com o tema de “curso de linguística geral”. Onde a ideia principal de Saussure era a conceituação a respeito linguístico como uma unidade que tem consigo duas partes, sendo este o significado e significante. Onde o signo não condiz a união de uma coisa e de um nome, mas a união de um determinado conceito e imagem do tipo acústica. 
	O pensamento de Lacan do signo de diferencia em diversos aspectos da que nos disponibiliza Saussure. Onde em primeiro momento, Lacan faz a inversão da saussuriana do signo. Em segundo momento, a barra que separa um do outro indica para Lacan uma determinada autonomia do significante em relação a um então significado. Já para Saussure o signo se compõe como uma unidade constituída pelo significante e também do significado, unidade esta que tinham consigo a marca do caráter indissociável de suas regiões componentes, onde para Lacan a barra fazia indicação de duas ordens diferentes, sendo estas a do significado e significante, colocando sobre estas uma determinada barragem que tinha resistência a significação. 
Está distorção citada é originada pelos mecanismos de deslocamento e condensação. Onde Lacan estabelece uma assimilação destes à metáfora e também a metonímia. No mecanismo de condensação temos sobre a imposição dos significantes originando a origem da metáfora. Já no mecanismo de deslocamento, o substituimento dos significantes com referência na contiguidade, temos então o equivalente da metonímia. Em sua obra a interpretação dos sonhos fica claroque os mecanismo são descritos como causadores da elaboração onírica não fica contida aos sonhos, pelo contrário, estas são direcionadas como mecanismos essenciais do sistema inconsciente de forma geral. Se olharmos pela visão psicanalista, a diferenciação entre os dois mecanismo não é tão evidente. Apesar de apresentarem semelhanças a metáfora à condensação e também a metonímia ao deslocamento, não há uma distinção evidente, exceto em alguns casos mais precisos.
Freud em sua obra "O recalcamento" relata ter a existência de uma primeira fase do processo de recalcamento que se resume na inibição de um determinado representante da pulsão pelo sistema consciente e que por meio desta se disponha uma fixação continuando o representante em relação ao inconsciente e vinculado à pulsão. Por meio de Laplanche vemos que este tem a concepção de uma etapa caracterizada pela indiferenciação primitiva mítica, antecedente ao recalque originário, e se direciona para o processo de inclusão do indivíduo no simbólico como a origem do inconsciente. Laplanche o processo que evidência marcas no recalque é vista na etapa de nível de simbolização, uma rede de oposições significantes toma espaço no universo subjetivo, mas não deixando que um significado particular fique contido a uma gama particular dessa rede. Antes do imaginário teríamos a pulsão, todavia está faz parte do que chamamos de impensável, onde nunca se tem por si própria, todavia está se mostra por meio de representes psíquicos. A dominação do meio imaginário não é fácil de ser efetuar pensamento. Antes do simbólico, este imaginário irá compor o inicial corte com o exércicio considerado pleno da pulsão. Dizemos que a líbido com limitações da fase antecedente ao imaginário equivale a líbido com limitações no plano do imaginário. Essas limitações mencionadas tem sua originação no processo de perda originária, que é a divisória de um determinado bebê que acabou de vir ao mundo de sua mãe. A criança quando deixa de ter o cordão umbilical passa a não ter mais uma parte de si, sendo está um complemento anatômico e também a membrana que exerce proteção a este bebê.
	O sujeito ao nascer já vivencia uma determinada castração, onde está vai vir a ocorrer em várias fases de sua vivência. Como citado anteriormente, após o nascimento ocorre o corte umbilical e após este processo, o recém nascido pode vir a ter sentimentos de estar incompleto, há ali uma falta. Com essa falta, este sujeito vai buscar por meio de objetos externos os que podem vir a ocupar esse vazio e falta que encontra em si. Podemos afirmar que o seio da mãe é descrito como uma dos objetos que podem vir a ocupar esse sentimento de falta e também pode ser descrito como o inicial objeto de Pulsão da vida dessa criança. Neste exemplo podemos visualizar não somente a pulsão, como também o apoio, onde a primeira surge quando a segunda em sua função de autoconservação, vem a ser uma satisfação vinculada ao estado de excitação de uma determinada necessidade, no caso a fome do bebê, e assim desenvolve o prazer de sugar o seio de sua mãe. Assim, os objetos que podem vir a promover satisfação a pulsão não são evidenciados pela exterioridade. O mecanismo pode fazer com que o ego do indivíduo compatibilize com o que vem a ser agradável e o que gera transformação de ego de realidade original, que diferencia o externo e interno, em situação de ego de prazer. Assim, esse estado pode ser classificado como o de acontecimento do autoerostismo. A transição do exterior para o meio interior se dá pelo modo fantasmático, o que nos lembra ao imaginário. Onde o nível deste é que serão cravados os primeiros significantes.

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