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SEMIOLOGIA EM TERAPIAS ORIENTAIS

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SEMIOLOGIA EM TERAPIAS ORIENTAIS
PROFESSORA: Andréa Carolina Machado
Ficha de anamnese
Dados Pessoais – preencher todos os campos de identificação do paciente.
Data – do dia do atendimento
Queixa Principal (QP) – escreve-se com as palavras do paciente entre aspas. “O que mais te incomoda no momento?” “O que te trouxe à Shiatsuterapia/Acupuntura?”
Histórico da Doença Atual (HDA) – dissecar a QP: início da doença, fatores de piora e melhora, horário e periodicidade dos sintomas, localização dos sintomas.
Histórico Patológico Pregresso – todas as doenças e cirurgias que o paciente teve ou fez.
6. Histórico Familiar (HF) – doenças na família – avós, pais e irmãos
7. Medicamentos em uso – todos os medicamentos que o paciente estiver usando.
8. Tratamento anterior e Tratamento atual – relacionam-se à QP.
9. Exames – anotar os laudos, se o paciente trouxer.
10. Disposição Física e Mental – como o paciente acorda: bem ou mal disposto, cansado, irritado, com dor, etc.
11. Temperamento – citar as cinco emoções dos zang fu (medo, irritabilidade, ansiedade/euforia, pensamento repetitivo, tristeza) e pedir ao paciente que gradue de 0 a 3 de acordo com as manifestações dessas emoções nele.
12. Sono – horas de sono e se são suficientes, qualidade do sono (agitado, presença de pesadelos, se fala durante o sono, sono leve ou profundo), insônia (inicial, intermitente ou terminal e a frequência das insônias), sonolência ou letargia e o momento do dia em que acontecem.
13. Temperatura Corporal/Sensibilidade Térmica – se o paciente é friorento ou calorento ou se prefere calor/frio ou como o corpo reage melhor, no calor ou no frio; verificar a temperatura das extremidades com o dorso da sua mão e comparar com a temperatura da face anterior do antebraço e da perna.
14. Sudorese – se o paciente transpira, localização, horário, se espontânea ou sob esforço.
15. Cefaleia – sim ou não, início, localização/irradiação, hora do dia, tipo de dor
16. Vertigem/Tontura – intensidade (leve/severa), tipo (rotatória, vazio, escurecimento), sintomas que acompanham.
17. Zumbido – início, tipo, agravantes e atenuantes.
18. Apetite – aumentado ou diminuído, necessidade de algum sabor.
19. Sede – se sente sede, com ou sem vontade de beber água, aumentada ou diminuída, temperatura da água (natural, misturada ou gelada), pequenos ou grandes goles, quantidade de água ingerida.
20. Paladar – bom ou diminuído, algum gosto estranho na boca.
21. Hábito alimentar – número de refeições, alimentos preferidos, se ingere líquidos durante as refeições.
22. Digestão – se boa, rápida ou lenta, plenitude pós prandial, náuseas, azia, regurgitação ácida, dor epigástrica, gases.
23. Evacuação – se o paciente costuma evacuar diariamente ou não, se observa as fezes, coloração das fezes, consistência das fezes(firmes, pastosas, em bolinhas, em pedaços, finas ou grossas, com ou sem restos de alimentos, ressecadas, boiam ou afundam, se faz força para evacuar, odor.
24. Diurese – se é compatível com a quantidade de água ingerida, se tem dor ou ardência ao urinar(Disuria), coloração da urina (clara ou escura), se acorda para urinar e quantas vezes, se tem odor forte.
25. Menstruação – idade da primeira menstruação (Menarca), se estiver na menopausa questionar sobre a idade em que entrou, se o ciclo é/era regular (Rim), fluxo (aumentado/diminuído), coloração do sangue (vermelho vivo, pálido ou escuro), se tem coágulos (vermelhos ou escuros), cólicas (antes, durante ou depois da menstruação), TPM.
26. Dores – relatar todas as dores que o paciente tenha, localização e caracterização.
27. Circulação – câimbras, dormências, varizes, hemorroidas.
28. Respiração – presença de falta de ar (Dispneia): esforço/espontânea, frequência, atenuantes/agravantes, horário.
29. Palpitação e Taquicardia – se apresenta, horário, agravantes/desencadeantes.
30. Audição – boa ou diminuída
31. Visão – se os olhos coçam, ressecam, embaçam ou ficam vermelhos, se tem escotomas visuais (pretos ou cintilantes).
32. Olfato – bom ou diminuído.
33. Faneros (cabelos e unhas) – fortes ou fracos, se as unhas desfolham ou são quebradiças.
34. Dentes e gengivas – se fortes ou fracos, se as gengivas sangram espontaneamente ou a escovação.
HISTÓRICO DA DOENÇA ATUAL
Tempo de início:
Muito tempo – Crônico/Deficiência
Pouco tempo – Agudo/Excesso
Recidivas e surtos – Estagnação
Atenuantes e agravantes:
Piora com o mesmo fator
Melhora com fator contrário: Frio/Calor, Repouso/Movimento, Pressão
Horário:
Sempre no mesmo horário – Plenitude do Zang Fu
À noite – doença no Yin
Durante o dia – doença no Yang
Localização:
Pele, músculos, canais – superficial/externa
Zang Fu – profunda/interna
CALAFRIOS E FEBRE
Febre na MTC indica mais uma sensação subjetiva de calor do que a temperatura de fato.
Febre sem aversão ao Frio – Calor interior
Febre alternada com calafrios – Invasão de Vento Frio ou Vento Calor
Febre com aversão ao Frio – Invasão de Vento Calor
Febre baixa que aparece ou piora à tarde – Defic. Yin
Febre no meio da noite, em adultos – Defic. Yin
Febre no meio da noite, em crianças – Retenção de Alimentos
Temperatura baixa constante – Calor-Umidade
Em patologias de Interior, os calafrios significam Frio interior causado pela deficiência de Yang e melhoram quando o paciente se cobre.
Calafrios com aversão ao Frio – Invasão de Vento Frio ou Vento Calor
DORES
Generalizadas pelo corpo:
Início repentino com calafrios e febre – Invasão vento Frio
Com sensação de cansaço – Defic. QI/XUE
Após o parto e surda – Defic. XUE
Após o parto e severa – Estase
Nos MMSS ao caminhar – Estag. QI Fígado
Generalizadas nos músculos com sensação quente na pele – Calor no Estômago
Com sensação de peso - Umidade
DORES
Nas articulações:
Migratórias de uma articulação para outra – Vento
Resistente – Frio
Com edema e parestesia – Umidade
Lombar:
Surda e contínua – Defic. Rim
Severa, agravada com o tempo frio e úmido – Invasão de frio e Umidade
Contínua com dificuldade para girar a cintura – Estase
Que se estende até os ombros – ataque Exterior
PARESTESIAS
Nos MMSS ou MMII bilateralmente – Defic. XUE
MMSS (braços, cotovelos e dedos (nos três primeiros) – Agitação Vento Interno Fígado e Fleuma
TÓRAX E ABDOME
O tórax está sob influência do Coração e Pulmão.
Os flancos estão sob influência do Fígado e da VB.
O abdome é influenciado pelo Fígado, IG,ID, BP, Rim e Bexiga.
Dor no tórax – Estase no Coração cuja raiz é a Defic. Yang
Dor no tórax, tosse e expectoração amarela – Calor no Pulmão
Sensação de distensão e plenitude no hipocôndrio – estag. QI Fígado
Dor severa no hipocôndrio – Estase
Sensação de plenitude no Epigástrio – Defic. QI BP/Umidade
Dor abdominal inferior – Frio interno/Estag. Qi ou XUE Fígado/Estase no IG ou ID/Estase no Útero
Dor abdominal que melhora com a evacuação – Excesso
Dor abdominal que piora com a evacuação - Deficiência
SONO
Relaciona-se com o Shen, Hun (Coração e Fígado), Yin e Xue.
Sono agitado/pesadelos – Fogo no Coração e Fígado
Sono leve – Defic. QI BP
Sonambulismo/Falar à noite – defic. Yin/Xue do Fígado (Hun vagando) do 
Insônia Inicial – Defic. Xue Coração
Insônia Intermitente – Defic. Yin
Insônia Terminal – Defic. Rim/Coração/VB
Sonolência/Letargia – Defic. QI/Yang ou Umidade
Letargia com sensação de frio – Defic. Yang Rim
Letargia com sensação de calor – Invasão Calor CS
ALIMENTAÇÃO E PALADAR
Avalia o estado do Baço e do Estômago
Alimentação:
Alivia com a ingestão de alimentos – Deficiência
Agrava com a ingestão de alimentos – Excesso
Pouco apetite – Defic. QI BP
Muito apetite – Calor no Estômago
Plenitude e distensão após ingerir alimentos – retenção de Alimentos
Alimentos quentes – síndrome de Frio
Alimentos frios – síndrome de Calor
Paladar:
Amargo constante – Calor no Fígado
Amargo pela manhã – Calor no Coração
Necessidade de doce – Defic. QI BP
Aversão ao doce – Calor-Umidade
Ácido – Retenção de alimentos no Estômago ou desarmonia entre Fígado e Estômago
Salgado – preferência ou necessidade: Defic. Yin Rim
Picante – necessidade: Defic. QI Pulmãoou Estagnação
Ausência de paladar ou diminuído – Defic. QI BP
VÔMITO
Ácido – Fígado invadindo o Estômago
Amargo – Calor no Fígado ou na VB
De cor clara e aquoso – Frio no Estômago com retenção dos Fluidos
Logo após a ingestão de alimentos – Calor
Repentino – Excesso
Acontece vagarosamente - Deficiência
SEDE
A quantidade de água ingerida depende do padrão energético do indivíduo.
Sede aumentada – Defic. Jin ye, Defic. Yin, Síndrome de Calor (água gelada em grandes goles).
Diminuída – Defic. Yang, Síndrome de Frio, Acúmulo de Umidade.
Sede sem vontade de beber – Fleuma
Ausência de sede – Frio BP/E
Sede em pequenos goles e água natural – Defic. Yin
SITUAÇÃO DIGESTIVA
Serão avaliados os seguintes Zang Fu: VB, Fígado, Estômago, BP, Intestino Delgado.
Plenitude pós prandial (após a alimentação) – Defic. BP
Náuseas e vômitos – Retenção de alimentos no Estômago e Estag. QI Fígado. Ambos os casos provocarão Rebelião do QI do Estômago.
Azia/Dor epigástrica em queimação – Calor vazio ou cheio no Estômago
Desconforto abdominal/Flatulência – Defic. QI/Yang BP, Síndrome de Frio, Calor-Umidade (gases com odor).
Condição aliviada pela ingestão de alimentos – Vazio
Condição agravada pela ingestão de alimentos – Cheio
Anorexia – Defic. QI BP
Fome constante – Calor Estômago
Plenitude e distensão Epigástrica – retenção de alimentos no Estômago
Preferência por alimentos quentes – Frio
preferência por alimentos frios - Calor
FEZES
Aspectos ideais das fezes: 
Coloração – Marrom claro
Consistência – firmes, cilíndricas, hidratadas
Frequência – diariamente, de acordo com o número de grandes refeições, eliminadas sem força.
FEZES
Consistência/Forma:
Com restos de alimentos – Defic. Yang do BP
Tendência a diarreia – Defic. QI BP
Alternância entre diarreia e constipação – estag. Qi Fígado
Ressecadas – Calor no IG ou Estômago
Bolinhas – Estag. QI Fígado
Finas – Frio
Grossas – Calor
Afundam - Umidade
FEZES
Cor:
Pretas e ressecadas – Estag. QI Fígado
Pretas e diarreicas – Fleuma-Calor no aquecedor médio
Amareladas e consistentes – Calor
Amareladas e diarreicas – Calor-Umidade
Esverdeadas – Umidade afetando a VB
Sangue vivo nas fezes – Calor
Sangue escuro nas fezes – Defic. BP
FEZES
Sintomas que acompanham:
Força/Dor – Defic. Yang
Dor e fezes grossas – Calor
Sudorese – Defic. QI
Queimação no ânus – Calor
Sintomas que pioram com a evacuação – Vazio
Sintomas que melhoram com a evacuação – Plenitude
Odor fétido – Calor-Umidade
CONSTIPAÇÃO
Acompanhada de sede e saburra amarela e seca – Calor no Estômago e nos Intestinos
Em idosos – Defic. XUE
Em mulheres após o parto – Defic. XUE
Com fezes em bolinhas – Estag. QI Fígado (fezes úmidas com força) e Calor nos Intestinos (fezes secas com força).
Com dor abdominal – Defic. Yang
Com fezes secas e ausência de sede – Defic. Yin Rim e/ou Estômago
DIARREIA
Acompanhada de dor – Calor com envolvimento do Fígado
Com odor pútrido – Calor
Ausência de odor – Frio
Crônica – Defic. Yang BP e do Rim
Crônica que acontece diariamente pela manhã – Defic. Yang Rim
Com dor abdominal – Frio nos Intestinos
Com muco – Umidade nos Intestinos
Fezes pastosas com evacuação frequente – Defic. QI BP/E
Fezes pretas ou escuras – Estase
Fezes com sangue vermelho vivo e respingos – Umidade-Calor nos Intestinos
Acompanhada de borborigmos – Defic. BP
OLHOS
DOR:
Aguda com hiperemia de conjuntiva – Fogo Fígado
Com edema e hiperemia de conjuntiva – Invasão de Vento Calor/Fogo Fígado
SECURA – Defic. Yin Rim e/ou Fígado/Defic. XUE Fígado
PRESSÃO NOS OLHOS – Defic. Yin
ESCOTOMAS PRETOS OU CINTILANTES – Defic. XUE Fígado
COÇAM, RESSECAM OU EMBASSAM – Defic. XUE Fígado
SITUAÇÃO URINÁRIA
Aumento na frequência com diminuição do volume – Defic. QI Rim
Aumento na frequência com aumento do volume – Defic. Yang Rim
Diminuição na frequência com diminuição do volume – Defic. Yin Rim/Calor
Retenção de Urina – Umidade-Calor na Bexiga
Frequência urinária aumentada à noite – Defic. Yin Rim
Enurese – Defic. Rim
SITUAÇÃO URINÁRIA
COR:
Clara – Frio/Defic. Yang Rim
Amarelo escuro – Calor ou consumo de Jin Ye
Escura – Calor-Umidade
Turva – Umidade
ODOR:
Forte – Calor/Calor-Umidade
SITUAÇÃO URINÁRIA
DOR:
antes de urinar – Estagnação de QI
Durante a micção – Calor-Umidade
Após a micção – Defic. QI
SUDORESE
 Síndrome Externa ou Interna.
Síndrome Externa: Invasão de Vento Frio
Com suor – Deficiência
Sem suor – Excesso
Síndrome Interna:
Defic. Yang
Excesso de Yang = Calor ou Fogo
Calor-Umidade
Defic. Yin
SUDORESE
ÁREA:
Cabeça – Calor no estômago/Calor-Umidade
Frontal com suor oleoso – Colapso de Yang
MMSS e MMII – Defic. BP/E
Mãos – Defic. QI Pulmão/Coração (Ansiedade)
Corpo todo – Defic. QI Pulmão
5 Palmos – DeficYin
SUDORESE
HORÁRIO:
Dia – Defic. QI/Yang
Noite – Defic. Yin/Calor-Umidade
A pequenos esforços – Defic. QI/Defic. QI Coração
CONDIÇÃO DA PATOLOGIA:
Profusa e fria durante uma patologia severa – Colapso Yang
Oleosa em forma de pérolas – Colapso do Yang – eminência de morte
CEFALEIA
INÍCIO:
Súbito, recente, agudo – excesso
Gradual, recorrente, em crises – Síndrome Interna/Deficiência
HORÁRIO: 
Dia – Defic. QI/Yang
Noite – Defic. Yin/Xue 
CEFALEIA
LOCALIZAÇÃO:
Nuca – Invasão Vento Frio/Defic. QI Rim
Temporal ou Parietal – Invasão Vento Frio/Invasão Vento Calor/ Ascensão Fogo Fígado/Hiperatividade Yang VB
Vértice: a) Melhora ao deitar – Defic. Xue
 b) Piora ao deitar – Hiperatividade Yang
Cabeça toda – Invasão Vento Frio/Defic. Yang do Rim (sensação de cabeça oca)
Frontal: a) Com sensação de peso – Defic. QI BP
 b) Sem sensação de peso – Calor no Estômago
CEFALEIA
CONDIÇÃO:
Aversão ao Vento Frio – Invasão
Agravada com o Frio – Síndrome de Frio
Agravada com o Calor – Síndrome de Calor
Piora com o cansaço/melhora com repouso – Defic. QI
Relacionada com as emoções – Fígado
Relacionada com atividade sexual – Defic. Rim
Após a alimentação – Mucosidade
Jejum prolongado – Defic. QI
Antes da menstruação – hiperatividade Yang do Fígado
Durante a menstruação – estase ou Fogo Fígado
Após a menstruação – Defic. Xue
Melhora com a pressão – Deficiência
Piora com a pressão - Excesso
CEFALEIA
TIPO DE DOR:
Sensação de peso – Umidade/Fleuma
No “interior” da cabeça – Defic. Rim
Em distensão, pulsátil – Hiperatividade Yang Fígado
“Maçante”, em facadas - Estase
ZUMBIDOS
Elemento Água/Madeira/Fogo/Metal
Água – o Rim abre-se nos ouvidos
Madeira – o canal da VB flui através da orelha
Fogo – as orelhas são influenciadas pelo Coração já que uma das funções da Mente (SHEN) é a de controlar os orifícios dos sentidos e os sentidos.
Metal – o Pulmão alberga a Alma Corpórea (PO), a qual influencia todos os sentidos.
Início súbito: Fogo Fígado/Hiperatividade Yang VB/ Mucosidade
Início gradual: Defici. Essência Rim/Fraqueza do QI do Aquecedor Superior/Defic. Xue Coração (intermitente e baixo)
TIPOS:
Apito alto – Hiperatividade Yang F/VB, Fogo Fígado/VB (tensão emocional)
Cigarra/grilo – Agitação ascendente de Fleuma-Fogo 
Som de água baixo – Defic. Rim
VERTIGEM
Acentuada, tudo roda, perde o equilíbrio – Agitação do vento Interno do Fígado
Discreta, sensação de peso ou torpor – Fleuma (impede o Yang puro de ascender à cabeça).
Discreta que piora com cansaço ou esforço – Defic. QI
Acompanhada por sinais e sintomas de Calor (garganta seca e irritada, face avermelhada, irritabilidade, sede intensa, gosto amargo na boca, urina escassa e escura, fezes secas) – Fogo
Início súbito – Excesso
Início gradual - Deficiência
OBSERVAÇÃO DA LÍNGUA
Etapa diagnóstica fundamental junto com a palpação do Pulso. É o melhor parâmetro para avaliar a intensidade ou o grau das patologias.
Importante como representação fiel da condição do paciente, 98 % do exame da língua mostra o diagnóstico real e permite monitorar o progresso ou a falta de progresso do paciente.
Avaliação mais fiel do que o Pulso pois este revela mais as condições do QI, enquanto que a Língua avalia a condição do Zang Fu, XUE, Essência e Jin Ye.
Cuidados no exame da Língua:
Pedir ao paciente que não escove a língua.
Observar comoo paciente expõe a língua.
Solicitar ao paciente que evite ingerir alimentos que possam colorir a saburra: café, refrigerante de cola, mate, balas coloridas, etc.
Iluminação natural é melhor.
Etapas no exame da Língua:
SABURRA: camada mais externa, revestimento da língua. Revela os padrões de Exterior e a qualidade do QI do Estômago. Avaliar: cor, espessura, hidratação e distribuição.
CORPO: massa muscular e de mucosa – é a língua propriamente dita. Revela os padrões de Interior e o funcionamento dos Zang Fu. Avaliar: tamanho, forma, presença de rachaduras (tipo e localização), movimentos, espessura, áreas específicas.
VEIAS DA BASE: revelam as condições do XUE. Avaliar: cor, calibre, presença de nodulação.
Aspectos da Língua considerados ideais:
Saburra – branca, fina, e úmida, discretamente brilhante, distribuída por toda língua, com raiz.
Corpo: rosado ou vermelho claro, forma regular, sem rachaduras e tamanho coerente com a comissura labial.
Veias da Base: finas, sem nodulações, não muito arroxeadas, sem outras veias ao redor.
SABURRA
	Formada pela evaporação em ascendência dos resíduos de alimentos amadurecidos e transformados pelo estômago. Representa o QI do Estômago.
	Indica a presença de Fator Patogênico Exterior ou Interior além de sua intensidade através da sua espessura.
	Se houver falha na Saburra, há algum comprometimento no Estômago e deve-se tratar o Yin (BP6, E36, VC12).
COR:
A Saburra ´pode apresentar as seguintes cores: 
Branca
Amarela
Acinzentada
Esverdeada
Preta 
Espessura:
Fina – ideal
Acentuada (percebe-se o corpo e a cor da língua) - FPE/Excesso/Fleuma/padrão de BP/E
Espessa (não percebe-se o corpo da língua) com raiz – FPE ou Interno
Espessa sem raiz – Deficiência Yin Rim e/ou QI Estômago
Branca e fina – ideal
Branca e acentuada – Frio (Interno ou Externo)
Amarela – Calor
Acinzentada, clara e úmida – Frio
Acinzentada, escura e seca – Calor
Esverdeada – doença de longa duração por Frio ou Calor
Preta – consumo de Essência
Hidratação:
Dá o brilho à língua. Pode apresentar-se: ressecada, muito úmida ou pegajosa.
Ressecada – Deficiência de Yin ou de Jin Ye
Muito úmida – acúmulo de Jin Ye por Deficiencia QI/Yang BP ou de origem alimentar;
Pegajosa – patologia gerando Fleuma
Distribuição da Saburra:
Avaliar o local caso a distribuição seja irregular.
No centro e/ou raiz – padrão de Interior
Na ponta ou nas laterais – padrão de Exterior
Na lateral direita – FPE no lado direito do corpo ou desarmonia na VB
Na lateral esquerda – FPE no lado esquerdo do corpo ou desarmonia no Fígado
Avaliando o Estômago:
Saburra branca e fina – QI é bom
Saburra sem raiz – Deficiência do Estômago
Saburra espessa com raiz – presença de um Fator Patogênico porém o QI do Estômago está bom.
Saburra espessa sem raiz – presença de um Fator patogênico e Deficiência de QI/Yin do Estômago
COR DA LÍNGUA
Representa o estado do XUE, do QI nutritivo e dos sistemas Yin, reflete os órgãos Yin/Yang, presença de Calor/Frio
Pode ser: rosada (ou vermelho claro), pálida, vermelha, púrpura ou violácea.
Rosada – ideal
Pálida e úmida – Deficiência de Yang
Pálida e seca – Deficiência de XUE
Pálida nas laterais – Deficiência XUE Fígado
Vermelha - Calor
Vermelha sem saburra – Calor Vazio (Defic. Yin)
Vermelha com saburra amarela – Calor Cheio
Púrpura – Estase
Púrpura-avermelhada – Calor e Estase
Púrpura-violácea – Frio (Defic. QI/Yang) e Estase
Violácea – Estase (Frio/traumatismo/longo período de estagnação do QI) ou patologias do Coração ou Pulmão (Asma, Enfisema Pulmonar, Doença Coronariana)
Pálida com laterais avermelhadas – Defic. QI/XUE + Calor no Fígado
Vermelha com laterais pálidas – Calor com Defic. XUE Fígado
Rosada com laterais pálidas – Defic. XUE Fígado
Rosada com laterais vermelhas – Calor no Fígado
Rosada/vermelha com laterais violáceas – Estase Fígado
Rosada com ponta vermelha – Calor no Coração
Vermelha com ponta mais vermelha – Fogo Fígado e Coração
Rosada/vermelha com ponta violácea – Estase Coração
Rosada com centro vermelho – Calor no Estômago
Alaranjada – Defic. XUE
MANCHAS OU PONTOS
Avaliar local, tamanho e cor.
Pontos vermelhos planos – Calor ou Estagnação
Pontos vermelhos abaulados – Calor
Pontos púrpuros – Estag. QI/XUE ou Frio gerando Estase
Pontos acastanhados – síndrome crônica lesando a Essência
Manchas – grande comprometimento da Essência
FORMA DA LÍNGUA
As alterações na forma da língua referem-se à fisiologia do QI/XUE e Zang Fu;
Sua modificação é lenta se compararmos à saburra e à cor;
Analisa-se o tamanho, formato, rachaduras e fissuras, espessura.
Tamanho aumentado – Calor ou Fleuma
Tamanho diminuído – Defic. QI/Essência
Fina e pálida – Defic. XUE
Fina e vermelha – Defic. Yin
Alargada – Defic. QI BP
Edemaciada – Calor-Umidade
Ponta ou laterais edemaciadas – Calor Coração/Fígado
Geográfica (saburra falhada em todo corpo) – Defic. Yin Estômago/Alergia
PULSOLOGIA RADIAL
Exame mediante a palpação das artérias radiais na altura do punho, desempenha papel fundamental na medicina oriental.
Permite avaliar as funções dos Zang Fu e a quantidade de energia em cada órgão e víscera no momento da avaliação.
Segundo o Livro dos Pulsos (Mei Ching) compilado pelo médico Wang-She-Ho, o valor deste método repousa na visão geral do estado de saúde do paciente além de fornecer dados de valor prognóstico e profilático.
A palpação da artéria radial é feita no segmento que corresponde ao punho, à altura do Processo Estiloide do Rádio, em três áreas correspondentes aos pontos do Canal do Pulmão:
P 7 – Proximal ou Supra estiloide
P 8 – Medial ou Estiloide
P 9 – Distal ou Infra estiloide
Neste método posiciona-se os dedos indicador, médio e anelar sobre o segmento da artéria radial correspondente aos pontos P9, P 8 e P 7 respectivamente.
O examinador sente as pulsações da artéria radial nas três posições. A sua mão direita examinará o pulso esquerdo do paciente e a mão esquerda tomará o pulso direito.
PULSOLOGIA RADIAL GERAL
Inicialmente são sentidos os pulsos de ambas as mãos, percebendo-se as diferenças que existem entre eles.
Acomodar o paciente sentado, elevando suas mãos até a altura do peito (a região do tórax é onde encontra-se o aquecedor Superior e portanto o Coração e os Pulmões. Assim o QI/XUE circularão sem esforço).
As palmas das mãos devem estar voltadas para cima e relaxadas.
Realizar o exame em ambiente calmo, o paciente em repouso físico e mental (evitar a avaliação assim que o paciente entra no consultório).
O avaliador deve estar tranquilo, consciente e concentrado na tarefa de avaliação.
PULSOLOGIA RADIAL GERAL: Pulso superficial e profundo
O pulso superficial é percebido apoiando-se os 3 dedos ou pressionando-se levemente a artéria radial.
Para chegar ao pulso profundo, é preciso pressionar a artéria até deter o fluxo sanguíneo e, logo após relaxar lentamente a pressão até sentir a volta da pulsação.
O pulso profundo relaciona-se aos órgãos e o superficial relaciona-se às vísceras.
Pulso Basal – pressionamos a artéria radial com os 3 dedos simultaneamente, em posição média:
Procede-se da mesma forma para chegar ao pulso profundo e depois relaxa-se mais um pouco a pressão até chegar na posição média entre o superficial e o profundo.
Se os pulsos superficiais estiverem mais fortes que os profundos, caracteriza-se um quadro de Excesso.
Se os pulsos profundos estiverem mais fortes que os superficiais, caracteriza-se um quadro de Deficiência.
Estes pulsos patológicos podem indicar Doenças crônicas que podem mudar o quadro a longo prazo.
PULSOLOGIA RADIAL GERAL: DIREITO E ESQUERDO
O homem é Yang e a mulher Yin, o lado esquerdo do corpo é Yang e o direito é Yin.
Para avaliar os pulsos esquerdo e direito faz-se necessário chegar ao pulso basal.
No homem, o pulso esquerdo deve estar mais forte ou igual ao direito.
Na mulher, o pulso direito deve estar mais forte ou igual ao esquerdo.
Se os pulsos estiverem invertidos (patológicos), podem estar relacionados a: Doenças congênitas, Doenças hormonais crônicas, Doenças graves ou Estagnações.PULSOLOGIA RADIAL GERAL: PULSO PROXIMAL E DISTAL
Os pulsos proximais e distais devem estar iguais.
Quando os pulsos proximais estiverem mais fortes, isso pode apontar para um quadro de Deficiência.
Quando os pulsos distais estiverem mais fortes, pode ser um indicativo de um quadro de Excesso.
Esse pulso patológico também pode indicar uma Doença aguda ou de manifestação recente, sendo quase sempre rapidamente controlada.
PULSO NORMAL X PULSO PATOLÓGICO
	PULSO NORMAL	PULSO PATOLÓGICO
	Esquerdo, no homem, igual ou mais forte que o direito e na mulher o inverso.	Direito, no homem, encontra-se mais forte e na mulher o inverso.
	Pulsos profundos iguais ou ligeiramente mais fortes que os superficiais.	Pulsos superficiais mais fortes que os profundos ou os profundos muito mais fortes que os superficiais.
	Pulsos proximais e distais são iguais quantitativamente.	Quando há predominância dos pulsos distais em relação aos proximais e vice-versa.
	O pulso apresenta 4 pulsações por ciclo respiratório.	Quando o ritmo apresenta-se alterado, para mais ou para menos de 4 pulsações por ciclo respiratório.
	Quando o ritmo é suave e sem sobressaltos.	
	Intensidade vigorosa, tanto à palpação superficial quanto em profundidade e sensível em todos os pontos de pesquisa.	
FATORES QUE PODEM PROVOCAR ALTERAÇÕES NO PULSO NORMAL
Atividade física ou mental desgastante, com perda de energia nutriente;
Após relação sexual, com perda de energia dos Rins por meio do sêmen. Nas mulheres a perda dessa energia é mais lenta, sendo maior apenas durante as gestações.
No período menstrual, com a perda de sangue.
Após grande ingestão de alimentos ou bebidas alcoólicas, pela congestão da energia dos alimentos e no trabalho de sua transformação.
Numa súbita acentuação das emoções com o extravasamento ou estagnação das energias.
Todas essas alterações têm caráter transitório, são consideradas normais dentro desses parâmetros, e desaparecem após breve período.
Caso permaneçam, indicam uma alteração no ciclo das energias pelos meridianos, causando alterações nos pulsos que auxiliarão no diagnóstico da causa de sua instalação e a melhor maneira de corrigir o desequilíbrio das energias relacionadas.
PULSOLOGIA RADIAL QUANTITATIVA
Cada um dos pontos de avaliação dos pulsos está relacionado com um dos Zang Fu do corpo.
Podemos analisar a quantidade das energias que estão circulando por cada um dos Zang Fu e de que forma essas energias dentro de cada um dos elementos é capaz de influenciar os outros.
Se as energias em um dos elementos não circulam adequadamente, as energias em seus meridianos também não estarão circulando de forma apropriada.
Assim, ao avaliarmos cada órgão isoladamente, podemos ter uma ideia, não apenas da quantidade de energia que cada Zang Fu contem, mas se ela está circulando adequadamente, permitindo que a sua passagem pelos outros Zang Fu se faça de forma correta.
Cada pulso é individualizável quantitativamente ou qualitativamente.
Podemos encontrar neles representações de natureza Yin (deficiência) ou Yang (excesso).
Quando as relações Yin x Yang não estão equilibradas, acarretará um aumento ou diminuição do tônus de um em relação ao outro.
Para avaliarmos o pulso quantitativo (tônus), comparamos o pulso avaliado com o pulso basal do mesmo lado.
Se estiverem iguais, indica um estado de equilíbrio.
Se o individual estiver mais forte ou mais fraco, estará reconhecido o desequilíbrio: mais forte excesso, mais fraco deficiência.

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