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4 Acúmulo de substância intra e extracelular

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DEGENERAÇÕES OU 
ACÚMULOS DE 
SUBSTÂNCIAS 
LARISSA FERNANDES MAGALHÃES 
Introdução: 
 De forma geral, os acúmulos podem ser divididos em três categorias: 
 
1) constituinte celular normal produzido a uma taxa normal ou aumentada, mas a 
taxa de metabolismo é inadequada para removê-lo. Acumulado em excesso, 
como a água, lipídeos, carboidratos e proteínas. 
 
2) substância endógena normal ou anormal acumula por defeito genético ou 
adquirido no metabolismo, processamento, transporte ou secreção dessas 
substâncias (ex: defeito no dobramento da proteína). 
 
3) Substância exógena anormal. 
 
 
Introdução: 
 Podem ser transitórias ou permanentes. 
 
 Inofensivas ou tóxicas. 
 
 Citoplasma, núcleo ou interstício. 
 
 Produção própria ou armazenamento. 
 
 Transtorno sistêmico e controlado -> reversível. 
 
 Doenças de acúmulo genético -> progressivo. 
Lipídios  ESTEATOSE 
 
 Acúmulo de triglicerídeos e outros metabólitos lipídicos (ésteres de colesterol ou 
fosfolipídeos) dentro das células parenquimatosas. 
 
 Músculo cardíaco, esquelético, rins e fígado. 
 
 A patogênese da esteatose está centrada sobre as vias bioquímicas da formação e 
metabolismo de ácidos graxos livres. 
 
 
(Fígado gorduroso, lipidose hepática) 
 
No fígado a maioria dos ácidos graxos livres são 
esterificados em triglicérides, são convertidos em 
colesterol ou em fosfolipídeos ou oxidados na 
mitocôndria em corpos cetônicos para fornecer energia. 
 
Para serem secretados os triglicerídeos intracelulares 
precisam ser complexados a moléculas específicas de 
apoproteínas para formar lipoproteínas. 
 
O acúmulo de triglicérides ocorrerá quando houver 
alguma falha no processo metabólico descrito acima. 
 
Etiologia 
1. Liberação excessiva de ác. graxos livres provenientes do tecido adiposo ou 
intestino. 
 
2. Diminuição da β-oxidação de ácidos graxos em corpos cetônicos e em outras 
substâncias devido à lesão mitocondrial (hipóxia, toxinas). 
 
3. Síntese prejudicada de apoproteína (aflatoxicose, CCL4). 
 
4. Combinação prejudicada de triglicerídeos e proteínas para formação de 
lipoproteínas (incomum). 
 
5. Liberação prejudicada de lipoproteínas do hepatócito (incomum). 
Toxemia da gestação 
Cetose 
Aumento da mobilização dos estoques de gordura... 
Obesidade, deficiência de proteínas na dieta, inanição, secundária em doenças 
genéticas e endócrinas. 
 Macroscopia da esteatose: 
 
Fígado aumentado, friável, 
amarelo, bordos arredondados. Ao 
corte, pode sofrer protusão, 
parênquima friável e de aspecto 
untuoso. 
Flutuar no formol. 
 Aspecto microscópico: 
 
Vacúolos bem definidos. 
Podem ser únicos ou múltiplos 
 
Distendem o citoplasma e deslocam o núcleo para a 
periferia. 
 
Corantes (DIFERENCIAR!!!) 
Congelação: Sudan III e IV, e Vermelho-O de óleo 
 
Infiltração gordurosa – EXTRACELULAR!! 
CARBOIDRATOS: DEG POR GLICOGÊNIO: 
 Etiologia: 
1) Metabolismo de glicose ou glicogênio anormal (diabetes melito). 
2) Doenças de armazenamento de glicogênio (glicogenoses  doenças 
genéticas). 
3) Corticosteroides. 
 
OBS: animais bem nutridos. 
(Degeneração por glicogênio) 
 Macroscopia: em grande quantidade....fígado aumentado e duro, bege ou 
marrom, não untuoso. 
 
 Microscopia: vacúolos claros no citoplasma das células, espaços claros 
irregulares com contornos não definidos, geralmente com núcleo no centro, 
citoplasma fosco. Grande quantidade: núcleo deslocado. Coloração: PAS. 
http://anatpat.unicamp.br/lamdegn1.html
PROTEÍNA: DEG. HIALINA EPITELIAL 
 Nos rins: 
Patogenia (rim): células dos túbulos renais  glomérulos lesados deixam passar 
proteínas para o filtrado (proteinúria)  proteínas são pinocitadas pelas células 
tubulares e se unem aos lisossomos formando fagolisossomos  gotícula hialina. 
(Hialinose Epitelial, Degeneração Hialina Goticular) 
 
PROTEÍNA: Corpúsculo de inclusão viral: 
 Acúmulo de proteínas virais. 
 Intranucleares, intracitoplasmáticos ou ambos. 
 Eosinofílicos ou basofílicos. 
ACÚMULOS 
EXTRACELULARES: 
- AMILOIDOSE 
 Amilóide: glicoproteína de aspecto fibrilar à microscopia eletrônica, que se deposita 
ENTRE as células, na membrana basal de vários tecidos ou órgãos. 
 
 Locais: Glomérulo renal, sinusóides do fígado, folículos linfóides do baço, parede 
dos vasos sanguíneos ou ao redor deles. 
 
 Ocupação de espaço. 
 
 Micro: substância extracelular amorfa, eosinofílica (H.E.) e hialina. 
- Vermelho Congo: alaranjada. 
AMILOIDOS
E: 
1) AL (amiloide leve): discrasia imunocítica. 
 
2) AA (amiloide associado): sintetizado a partir de uma proteína precursora AAS 
(associado ao amiloide sérico) secretado pelo fígado em casos de inflamação 
crônica. 
 
3) Amiloidose hereditária (Shar Pei e gatos abissínios). 
 
4) Β-amiloide: cães idosos. 
- AMILOIDOSE 
AMILOIDOSE 
 Glomérulo: lesão causa vazamento de proteínas e eventualmente obliteração 
dos glomérulos  redução do filtrado glomerular  uremia. 
 Casos de intensa deposição de substância amilóide: hipotrofia dos túbulos 
renais e isquemia por compressão dos vasos. 
 
Fígado  espessamento da parede dos sinusóides  comprime os hepatócitos e 
prejudica o transporte de substâncias para dentro e para fora dos hepatócitos. 
 Depósito nos espaços de Disse e entre os capilares sinusóides  hipotrofia dos 
cordões de hepatócitos. 
 
 
AMILOIDOSE 
 Baço: periferia dos folículos linfóides e parede da arteríola central do folículo. 
 
 Classificação: 
* Amiloidose Focal: aspecto de sagu, pela presença de pontos milimétricos de 
coloração esbranquiçada, espalhados pelo órgão. Micro: substância amilóide 
depositada nos centros germinativos, junto das arteríolas e corada em róseo 
pela HE; 
 
 * Amiloidose Difusa: substância amilóide depositada por todos os espaços 
intersticiais do parênquima, dando ao baço o aspecto de presunto. 
 
 
CALCIFICAÇÃO 
PATOLÓGICA: 
Distúrbios no metabolismo mineral: CALCIFICAÇÃO 
 Cálcio exerce várias funções. 
 
 Níveis plasmáticos: 9 a 10,5 mg/dL. 
 
 Controle da calcemia: vitamina D e hormônios (PTH e calcitonina). 
 
 
Calcificação Patológica 
 Deposição anormal de cálcio nos tecidos que não sejam ossos. 
 
 Calcificação X Mineralização. 
 
 Macro: quando o tecido é cortado, parece arenoso e faz a faca ranger. Se os 
depósitos estão presentes em grandes quantidades eles tornam o tecido de 
coloração esbranquiçada, duros ao tato. 
 
 Micro: aparecem como depósitos amorfos ou granulares negro-azulados, 
assemelhando-se a borrões de tinta, cora-se em azul pela HE. 
 
 
Tipos de Calcificação Patológica 
1) CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA: 
 
- Ocorre em tecidos previamente lesados e nas cúspides das valvas cardíacas e 
tendões de animais idosos. 
 
- Independe dos níveis plasmáticos de cálcio e fósforo. 
 
- Tecidos com maior afinidade em tomar o cálcio: músculo, válvulas cardíacas e 
tumores. 
 
 
 
CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA - DISTRÓFICA 
- Indicador de lesão*. 
 
- Intra ou extracelular. 
 
- Lesões crônicas que causam destruição tecidual com necrose e não 
absorção (tuberculose, nódulos parasitários, histoplasmose, linfadenite 
caseosa). Abatedouro** 
 
 
CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA 
2. CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA 
- deposição de sais de cálcio em membranas basais e fibras elásticas de diversos 
órgãos, devido à ocorrência de hipercalcemia. 
 
Causas de hipercalcemia: 
1) Hipersecreção de PTH (hiperparatireoidismo renal e nutricional, adenoma de 
paratireoide ou peptídeo análogo ao PTH). 
 
2) Hipervitaminose D (plantas tóxicas). 
 
3) Tumores/metástases no osso. 
 
 
 
“Espichadeira” 
Necropsia: 
Calcificação metastática disseminada (artérias, 
endocárdio e pulmão). 
- Atrofia das paratireoides. 
- Hiperplasia/hipertrofia das células C da 
tireoide. 
- Hiperosteose. 
 
Solanum malacoxylonCOLESTEROL 
- Aterosclerose (íntima das artérias). 
 
- Focos de hemorragia ou necrose. 
 
- Indicador de lesão. 
 
- Micro: imagem negativa do cristal. 
 
- Equino idoso -> resposta inflamatória granulomatosa  COLESTEATOMAS. 
 
GOTA ÚRICA 
- Deposição de cristais de ácido úrico e uratos. 
 
- Aves e répteis. 
 
- Particularidades do metabolismo proteico (purinas): 
- Purina->hipoxantina->xantina->acido úrico e urato de sódio. 
 
- Forma: articular ou visceral. 
 
- Nas aves a ocorrência da gota está associada a deficiência da função renal e da 
eliminação de uratos, certos excessos nutricionais (proteína e cálcio); deficiências 
nutricionais (avitaminose A) e desidratação. 
 
 
 
Forma articular 
Forma visceral 
TOFO: Cristais de ácido 
úrico rodeados por 
inflamação.

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