ACÚMULOS INTRACELULARES, PIGMENTOS E CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA

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M E D I C I N A U N I F A C I S A
PATOLOGIAPATOLOGIAPATOLOGIA
ACÚMULOS INTRACELULARES E OUTRAS ALTERAÇÕESACÚMULOS INTRACELULARES E OUTRAS ALTERAÇÕESACÚMULOS INTRACELULARES E OUTRAS ALTERAÇÕES
RESUMO BASEADO NO LIVRO BASES PATOLÓGICAS DAS DOENÇAS ROBBINS
ACÚMULOS - CAP 2
INTRODUÇÃO: UMA DAS MANIFESTAÇÕES DE
ALTERAÇÕES METABÓLICAS NAS CÉLULAS É O ACÚMULO
INTRACELULAR DE QUANTIDADES ANORMAIS DE DIVERSAS
SUBSTÂNCIAS QUE SÃO INOFENSIVAS OU ESTÃO
ASSOCIADAS COM GRAUS VARIADOS DE LESÃO. A
SUBSTÂNCIA PODE ESTAR LOCALIZADA NO CITOPLASMA,
DENTRO DAS ORGANELAS, OU NO NÚCLEO, E É
SINTETIZADA PELAS PRÓPRIAS CÉLULAS AFETADAS, OU
PODE TER SIDO PRODUZIDA EM OUTROS LOCAIS. 
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LIPÍDIOS: TODAS AS CLASSES PRINCIPAIS DE LIPÍDIOS
PODEM SE ACUMULAR NAS CÉLULAS: TRIGLICERÍDEOS,
COLESTEROL/ÉSTERES DE COLESTEROL E
FOSFOLIPÍDIOS. ALÉM DISSO, COMPLEXOS ANORMAIS DE
LIPÍDIOS E CARBOIDRATOS SE ACUMULAM NAS DOENÇAS
DE DEPÓSITO LISOSSÔMICO. 
1-ESTEATOSE (DEGENERAÇÃO GORDUROSA): OS
TERMOS ESTEATOSE E DEGENERAÇÃO GORDUROSA
DESCREVEM ACÚMULOS ANORMAIS DE
TRIGLICERÍDEOS DENTRO DAS CÉLULAS
PARENQUIMATOSAS. COM FREQUÊNCIA, A
DEGENERAÇÃO GORDUROSA É VISTA NO FÍGADO
PORQUE ESTE É O PRINCIPAL ÓRGÃO ENVOLVIDO NO
METABOLISMO LIPÍDICO, MAS TAMBÉM OCORRE NO
CORAÇÃO, MÚSCULOS E RINS. AS CAUSAS DE
ESTEATOSE INCLUEM SUBSTÂNCIAS TÓXICAS,
DESNUTRIÇÃO PROTEICA, DIABETES MELITO,
OBESIDADE E ANOXIA. 
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RESUMO BASEADO NO LIVRO BASES PATOLÓGICAS DAS DOENÇAS ROBBINS
ACÚMULOS - CAP 2
COLESTEROL: O METABOLISMO CELULAR DO
COLESTEROL É FINALMENTE REGULADO DE MODO QUE A
MAIORIA DAS CÉLULAS USA O COLESTEROL PARA A
SÍNTESE DAS MEMBRANAS CELULARES SEM ACÚMULO
INTRACELULAR DE COLESTEROL OU ÉSTERES DE
COLESTEROL. NO ENTANTO O ACUMULO DESSAS
SUBSTÂNCIAS PODEM SER OBSERVADOS EM CERTAS
PATOLOGIAS. 
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1-ATEROSCLEROSE: NAS PLACAS
ATEROSCLERÓTICAS, AS CÉLULAS MUSCULARES
LISAS E OS MACRÓFAGOS DENTRO DA TÚNICA ÍNTIMA
DA AORTA E DAS GRANDES ARTÉRIAS ESTÃO
REPLETOS DE VACÚOLOS LIPÍDICOS, A MAIORIA DOS
QUAIS COMPOSTA DE COLESTEROL E ÉSTERES DE
COLESTEROL. ALGUMAS DESSAS CÉLULAS CHEIAS DE
GORDURA SE ROMPEM, LIBERANDO LIPÍDIOS NO
ESPAÇO EXTRACELULAR. 
2-XANTOMAS: AGLOMERADOS DE CÉLULAS
ESPUMOSAS SÃO ENCONTRADOS NO TECIDO
CONJUNTIVO SUBEPITELIAL DA PELE E TENDÕES,
PRODUZINDO MASSAS TUMORAIS CONHECIDAS
COMO XANTOMAS. 
3-COLESTEROLOSE: ESTE TERMO REFERE-SE AOS
ACÚMULOS FOCAIS DE MACRÓFAGOS CHEIOS DE
COLESTEROL NA LÂMINA PRÓPRIA DA VESÍCULA
BILIAR. 
4-DOENÇA DE NIEMANN-PICK TIPO C: ESTA DOENÇA
DE DEPÓSITO LISOSSÔMICO É CAUSADA POR
MUTAÇÕES QUE AFETAM UMA ENZIMA ENVOLVIDA
NO TRANSPORTE DO COLESTEROL, RESULTANDO EM
ACÚMULO DE COLESTEROL EM MÚLTIPLOS ÓRGÃOS. 
PROTEÍNAS: OS ACÚMULOS INTRACELULARES DE
PROTEÍNA GERALMENTE APARECEM COMO GOTÍCULAS,
VACÚOLOS, OU AGREGADOS ARREDONDADOS E
EOSINÓFILOS NO CITOPLASMA. 
DEGENERAÇÃO HIALINA: REFERE-SE A UMA ALTERAÇÃO
DENTRO DAS CÉLULAS OU NO ESPAÇO EXTRACELULAR,
QUE CONFERE UMA APARÊNCIA RÓSEA, VÍTREA E
HOMOGÊNEA. 
GLICOGÊNIO: O GLICOGÊNIO É UMA RESERVA DE
ENERGIA PRONTAMENTE DISPONÍVEL ARMAZENADA NO
CITOPLASMA DE CÉLULAS SAUDÁVEIS. DEPÓSITOS
INTRACELULARES EXCESSIVOS DE GLICOGÊNIO SÃO
ENCONTRADOS EM PACIENTES COM UMA
ANORMALIDADE NO METABOLISMO DA GLICOSE OU DO
GLICOGÊNIO. 
PIGMENTOS: SÃO SUBSTÂNCIAS COLORIDAS, ALGUMAS
DAS QUAIS SÃO CONSTITUINTES NORMAIS DAS CÉLULAS,
ENQUANTO OUTROS SÃO ANORMAIS E ACUMULAM-SE
NAS CÉLULAS SOMENTE SOB CIRCUNSTÂNCIAS
ESPECIAIS. PODEM SER EXÓGENOS, PROVENIENTES DE
FORA DO CORPO, OU ENDÓGENOS, SINTETIZADOS
DENTRO DO PRÓPRIO CORPO. 
PIGMENTOS - CAP 2
1-PIGMENTOS EXÓGENOS: O PIGMENTO EXÓGENO
MAIS COMUM É O CARBONO (POEIRA DE CARVÃO).
QUANDO INALADO, É ASSIMILADO PELOS
MACRÓFAGOS DENTRO DOS ALVÉOLOS E, ENTÃO,
TRANSPORTADO ATRAVÉS DOS VASOS LINFÁTICOS
PARA LINFONODOS REGIONAIS NA REGIÃO
TRAQUEOBRÔNQUICA. O ACÚMULO DESSE
PIGMENTO CONFERE COR NEGRA AO TECIDO
PULMONAR.
2-PIGMENTOS ENDÓGENOS: UM EXEMPLO É A
LIPOFUSCINA, UMA SUBSTÂNCIA QUE TEM FUNÇÃO
DE SER UM SINAL DENUNCIADOR DE LESÃO POR
RADICAIS LIVRES E PEROXIDAÇÃO LIPÍDICA. É
OBSERVADA EM CÉLULAS QUE SOFREM ALTERAÇÕES
REGRESSIVAS LENTAS E É PARTICULARMENTE
PROEMINENTE NO FÍGADO E CORAÇÃO DE PESSOAS
IDOSAS OU EM PACIENTES COM DESNUTRIÇÃO
GRAVE E CAQUEXIA DO CÂNCER. NOS CORTES
HISTOLÓGICOS, ELA APARECE COMO UM PIGMENTO
CASTANHO-AMARELADO. 
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RESUMO BASEADO NO LIVRO BASES PATOLÓGICAS DAS DOENÇAS ROBBINS
CALCIFICAÇÃO - CAP 2
CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA: É A DEPOSIÇÃO ANORMAL
DE SAIS DE CÁLCIO NOS TECIDOS, JUNTO COM
QUANTIDADES MENORES DE FERRO, MAGNÉSIO E
OUTROS SAIS MINERAIS. HÁ DUAS FORMAS DE
CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA. 
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QUANDO A DEPOSIÇÃO OCORRE LOCALMENTE EM
TECIDOS MORTOS, É CONHECIDA COMO
CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA. EM CONTRASTE, A
DEPOSIÇÃO DE SAIS DE CÁLCIO EM TECIDOS NORMAIS É
CONHECIDA COMO CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA, E
QUASE SEMPRE RESULTA DA HIPERCALCEMIA
SECUNDÁRIA A ALGUM DESEQUILÍBRIO NO METABOLISMO
DO CÁLCIO. 
1-CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA: É ENCONTRADA EM
ÁREAS DE NECROSE, SEJAM ELAS DO TIPO
COAGULATIVA, CASEOSA OU LIQUEFATIVA, E EM
FOCOS DE NECROSE ENZIMÁTICA DA GORDURA.
2-CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA: ELA OCORRE
NOS TECIDOS NORMAIS SEMPRE QUE HÁ
HIPERCALCEMIA. ELA PODE OCORRER EM QUALQUER
LUGAR DO CORPO, MAS AFETA PRINCIPALMENTE OS
TECIDOS INTERSTICIAIS DA MUCOSA GÁSTRICA, RINS,
PULMÕES, ARTÉRIAS SISTÊMICAS E VEIAS
PULMONARES.