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MODELO TCC PRIMEIRA PARTE (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br 
 
 
 
Desafios da educação em tempos de pandemia. 
 
Acadêmico(a) Isadora Felix Araujo 
Prof. Rejane Constantino Barreto Machado 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Pedagogia – Ped-1925 
11/04/2021 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
No presente artigo apresento algumas considerações acerca dos desafios da educação em 
tempos de pandemia do COVID-19, também conhecido como Corona vírus. No artigo, realizo 
algumas considerações sobre a reflexão do ato de educar em tempos de distanciamento em virtude 
do caráter emergencial, ou seja, as novas formas de ensinar na educação infantil e anos iniciais, 
especialmente focando na adaptação e superação dos docentes e discentes que estavam acostumados 
à educação presencial. 
Os principais desafios que a educação e, em especial, os educadores têm enfrentado neste 
momento pandemia, para garantir uma formação cidadã dos discentes, bem como apresentar 
alternativas que estão sendo adotadas para superá-los. Percebeu-se que o ensino remoto foi a 
alternativa utilizada para continuar o ano letivo e com ele vários desafios surgiram, como a falta de 
acesso à internet e o despreparo dos docentes para utilizar as plataformas digitais em sala de aula. A 
investigação proposta possibilitou o conhecimento dos desafios a serem superados na área 
educacional e uma reflexão acerca da necessidade de ampliar os estudos e compartilhar os saberes a 
fim de garantir uma educação de qualidade para todos, a principal finalidade do processo educativo. 
 Ao longo dos anos a educação precisou passar por diversas mudanças e isso acontecia de 
forma progressiva. Alguns momentos marcantes como a introdução da Educação à distância, 
inicialmente aplicada ao nível superior, se expandido para o nível técnico até chegar à educação 
infantil e de forma urgente e inusitada. Se por um lado, parece um grande avanço por parecer 
facilitar o acesso para os estudantes, por outro, causa medo, estranhamentos e incertezas. 
 Uma das medidas de enfrentamento da Pandemia pela COVID-19 foi a suspensão das aulas 
nas redes de ensino pública e privada. Com a suspensão das aulas, sem previsão de retorno, as 
instituições de ensino precisaram se adaptar, portanto, adotar o sistema de ensino remoto e a 
distância. A aprovação dessa nova perspectiva de ensino pode vir a causar uma série de fatores, 
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podemos salientar a questão socioeconômicos, e isto, não somente para os pais, discentes mas 
também para gestores 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Em março de 2020, algumas coisas mudaram, o COVID-19 se alastrou pelo mundo e essa 
pandemia trouxe consequências que afetaram em vários aspectos a nossa rotina. Atitudes básicas se 
tornaram indispensáveis para atual realidade. 
O projeto surgiu a partir da nova experiência educacional em que todos nos educadores 
estamos vivendo, a partir da pandemia do COVID-19 no mundo e no Brasil. Refletir junto aos 
profissionais da educação temáticas que surgiram com a suspensão das aulas presenciais, 
transformadas em aulas remotas de um dia para o outro. E também visa discutir as consequências 
desse novo ensino na aprendizagem dos estudantes e nas questões socioemocionais dos 
profissionais, estudante e respectivas famílias. A educação ainda é um desafio constante a cada dia. 
A nova forma de ensinar, adaptar-se à realidade. Diante do momento que estamos vivendo, o que 
antes era certo, hoje não se pode fazer. 
Atualmente, sabemos mais sobre o futuro desse tipo de educação, que se caracteriza pela 
incerteza e pela temporalidade, que têm causado ansiedade e fragilidade emocional em todos os 
nossos educadores e familiares. Educação a distância e uso eficaz da tecnologia de apoio ao ensino. 
Tendo em conta as necessidades dos alunos e os recursos reais, refletir sobre os suportes digitais, 
métodos e métodos de comportamento escolar mais adequados. Sem qualquer aviso, o vírus chegou. 
Fomos pegos desprevenidos. Todos os setores: saúde, economia, segurança e, especialmente, o 
setor de educação estão sofrendo com esta situação. A população ainda está confinada em suas 
residências. 
Entre essa incerteza está a educação. Para evitar encontros e isolamento social, surgiu um 
problema no meio acadêmico. Essas novas formas de "levar a escola para os alunos" são um desafio 
para todos os envolvidos. Para aqueles professores que tiveram que reformular seus planos de aula 
em tempo recorde, eles entraram em um campo da educação a distância e das novas tecnologias 
desconhecidas por muitos. Para os pais, eles estão ocupados no turbilhão de atividades e atenção, e 
estão desempenhando o papel de tutor e educador da criança. Muitas pessoas não sabem o que 
fazer, estão completamente perdidos. 
 
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 “Não estou dando conta de tanto trabalho que a escola tem 
mandado. Não consigo ensinar, não tenho didática e nem 
tempo. Minha filha não está aprendendo e nem se 
desenvolvendo” (Ivanir, mãe de uma aluno de 1 ano). 
 
 Por meio da adaptação de professores e alunos, vários programas, ferramentas e aplicativos 
usados na educação foram modificados. Por exemplo, sistema Moodle, Google ClassRoom, 
Youtube, Zoom, Google Meet e outras ferramentas básicas para educação de emergência. Os 
membros da família se sentem sobrecarregados. Muitas pessoas não conseguem acompanhar a 
quantidade de atividades propostas pela escola e outras não conseguem se adaptar às tecnologias de 
mídia digital. Manter uma comunicação aberta entre a escola e a comunidade é essencial para 
alcançar uma educação de qualidade. Nem todos esses profissionais possuem equipamentos, 
internet, equipamentos suficientes e gerenciamento com recursos técnicos para enfrentar mais um 
desafio. 
 “O professor sai de sua função de mero transmissor de 
conhecimento, alguém que ensina a aprender, e passa a assumir 
o papel de aprendiz junto aos seus alunos e colegas em 
situações diversas do cotidiano” (Schmitt 2011). 
 
Nos últimos anos, o maior desafio da educação infantil é organizar ferramentas que possam dar 
suporte pedagógico às famílias e crianças na fase de separação social indicada pelas necessidades de 
quarentena. O diálogo é necessário para que o pano de fundo da educação infantil, que é a sua 
essência, seja um espaço dinâmico e criativo, e se distancie dos degraus de aperto do mundo. 
Porque, nos tempos modernos, esse tipo de comunicação passou a estar relacionado ao desempenho 
de alunos e professores. Na condução do diálogo online de orientação, devido à falta de 
acessibilidade estrutural, as famílias têm consciência desse impacto. O sistema lança dúvidas sobre 
o desempenho, o desenvolvimento cognitivo e a eficácia das crianças e, ao mesmo tempo, exige que 
os professoresse reformulem para fornecer um método de ensino que atenda às necessidades de 
aprendizagem dos alunos. 
 Embora a educação a distância seja regulamentada pelo MEC, ninguém está preparado para 
utilizá-la. Para a situação atual e desigualdade em nosso país, o uso da tecnologia digital tornou-se 
imprescindível. Durante uma pandemia, retirar alunos da classe não significa retirá-los da escola. 
Atualmente, a educação a distância é considerada a melhor forma de dar continuidade às atividades 
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escolares e diminuir o atraso e as dificuldades dos alunos após o retorno às aulas presenciais. As 
autoridades, a escola, a família e toda a comunidade escolar devem apoiar-se mutuamente e sentir-
se parte indispensável neste processo. Com a pandemia, a ligação entre a escola e a família está 
cada vez mais estreita e a importância desta parceria torna-se cada vez mais evidente. 
 A educação a distância (EAD) está oficializada e empregada desde 2005 e, mesmo antes, no 
Brasil. Como afirma a supracitada lei, essa modalidade educacional ocorre quando a mediação 
didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem se faz com a utilização de meios 
tecnológicos e de comunicação, com pessoal qualificado, também com acompanhamento e 
avaliações compatíveis e que contribuam para alunos que estejam em lugares distintos e tempos 
diversos. Embora a EAD tenha se tornado uma realidade na educação brasileira, ela é quase 
exclusivamente voltada para o ensino superior e faz parte dos cursos técnicos profissionalizantes. 
Na educação básica, as regras gerais da escola tendem a utilizar o ensino a distância apenas como 
forma de educação complementar, podendo o ensino a distância ser utilizado em situações 
específicas do ensino médio, especialmente em cursos profissionalizantes. Além disso, o Artigo 4. 
O artigo 32 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Educação Básica - 
LDB) é definido como “A educação básica será presencial, sendo que o ensino a distância será 
utilizado como complemento da aprendizagem ou utilizado em situações de emergência situações. " 
COVID-19 nos trouxe a uma dessas emergências. A pandemia afastou os alunos do ensino básico e 
superior da sala de aula. Os gerentes de educação ficaram naturalmente surpresos, e a reação durou 
algum tempo. Então, há necessidade de se adaptar e superar desafios na gestão, professores e alunos 
(incluindo a sociedade como um todo). 
 Acreditamos que o mundo não será mais o mesmo, e o termo "voltar ao normal" não terá 
sentido, pelo menos não relacionado ao modelo "normal" de nossas vidas até fevereiro de 2020. As 
lições aprendidas por redes educacionais e profissionais em face desta pandemia são preservadas 
como um legado vivo, permitindo-nos uma melhor implantação de escolas pós-pandêmicas. 
2.1 PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DA EDUCAÇÃO 
 A história da educação no Brasil começou com a chegada dos primeiros jesuítas, e o objetivo 
principal dos jesuítas era localizar os católicos para ganhar mais lealdade à Igreja Católica. Esse 
fato remonta à história da educação no Brasil e, desde então, muitos outros eventos contribuíram 
para a formação da sociedade atual. Esta pesquisa visa refletir a história da educação no Brasil, e 
com isso como objetivo: compreender como todo o processo histórico da educação no Brasil se 
estabelece; analisar quais fatos contribuíram para a educação não convencional e quais são os 
principais pioneiros da educação brasileira. Para tanto, optou-se por realizar uma pesquisa 
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bibliográfica. Os resultados mostram que, no contexto atual, ocorreram muitos incidentes 
conducentes à educação. 
 Após a expulsão dos jesuítas, a educação no Brasil foi definida mais pelo conhecimento do que 
pelo preconceito religioso. Porém, depois que os jesuítas foram expulsos, a educação no Brasil 
começou a falhar porque "repentinamente deixou de existir. Havia 18 instituições de ensino médio e 
cerca de 25 alfabetizadores". (PILETTI; 1990, p. 139) A chegada da família real ao Brasil em 1808 
mudou a situação da educação no Brasil. O Brasil passou a ser a sede do Reino de Portugal. 
DomJoão VI criou alguns cursos profissionalizantes, academia militar, escola de medicina legal, 
biblioteca real e jardim botânico. O ensino do Império é dividido em três níveis: primário, 
secundário e superior. (Gliraldelli Jr, 2001.) 
2.2 EFEITOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
 A Educação à Distância no Brasil surgiu como uma forma mais simplificada e prática de 
conseguir estudar e se preparar melhor no mercado de trabalho. 
 Pontos positivos dessa modalidade: Flexibilização de horários dos alunos, facilidade de realizar 
cursos de graduação, inclusão de pessoas que tem necessidade especiais, educação à distância no 
Brasil possibilita o acesso ao conteúdo a todas as pessoas com acesso à internet, maior interação na 
hora de compartilhar as informações. 
 Em 2019 foi um ano de muitas mudanças na educação brasileira. Por isso, o ensino à distância 
ainda sofre com alguns problemas que pode afetar esse sistema! Seriam eles a dependência 
constante de conexão da internet, preconceito com EAD, nem todas as pessoas estão acostumadas 
com o sistema EAD, qualidade inconstante dos cursos, relação interpessoal fica limitada, perde-se 
os ganhos que são obtidos por meio da interação face a face das trocas de experiências e ideias, a 
falta de disciplina do aluno pode ocasionar uma desistência, fica muito mais dependente muito mais 
de recursos tecnológicos. 
2.3 ENSINO REMOTO NÃO É SINÔNIMO DE AULA ONLINE 
 Existem várias maneiras de estimular as classes de distância e, se as atividades educacionais bem 
estruturadas podem atender mais do que uma função unicamente acadêmica. Uma educação distante 
não deve ser resumida em plataformas de aulas on-line, apresentações, materiais e vídeos de leitura. 
Pode ser uma alteração de experiências de aprendizagem que podem até apoiar uma rotina positiva 
que oferece crianças e adolescentes antes dos eventos de muitas mudanças. A participação das 
famílias é também a chave, porque agora pode e na crise pós-crise, pode haver aliados importantes. 
Uma lição remota não deve ser resumida por aulas on-line. Alterar as experiências de aprendizagem 
permanecem importantes e necessárias. Hoje, já existe uma ampla variedade de tecnologias que 
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podem ser usadas em instruções distantes. Como uma resposta à crise causada pela nova pandemia 
de corona vírus, organizações nacionais, organizações internacionais e organizações multilaterais, 
incluindo conservadores e soluções tecnológicas indicadas para redes de ensino, escolas, 
professores e famílias.Com o objetivo deste momento apoiar o processo de aprendizagem do aluno. 
 O entendimento de que existem várias abordagens para o ensino à distância, e nem todos são 
igualmente eficazes. Como mostrado no teste Ciências da aprendizagem, a tecnologia pedagógica 
não deve ser resumida em plataformas de aula, com slides disponíveis, para professores serem 
gravados e exercícios pendentes. A diversificação de experiências de aprendizagem é por este 
motivo, por exemplo, jogos, visitas ao museus virtual, simulações, uso de laboratórios remotos e 
uma pesquisa sobre outros recursos atualmente disponíveis. 
 Ademais, estratégias pedagógicas já reconhecidas como efetivas no ensino presencial também 
podem ser utilizadas a distância, como aulas que promovem a resolução de problemas mais 
complexos, a investigação e a construção colaborativa do conhecimento. É importante lembrar, 
ainda, que certos conteúdos e disciplinas se adaptam melhor ao ensino virtual do que outros, então 
pode ser importante analisar, no currículo, quais as competências e habilidades conseguem ser 
melhor trabalhadas a distância, para que sejam o foco das atividades pedagógicas neste período de 
fechamento das escolas. 
 Além da contribuição acadêmica que as atividades a distância podem trazer em momentos como 
esse, a experiência de países que passaram por crises similares sugere que há outros importantes 
ganhos quando elas são organizadas e trabalhadas com consistência. Entre eles, destaca-se a 
contribuição que tais atividades podem ter para tornar o ambiente domiciliar mais seguro e estável, 
resgatando assim algum senso de normalidade e esperança às crianças, jovens e seus familiares, em 
especial aqueles em situações de maior vulnerabilidade. Por fim, pesquisas já mostram que o 
envolvimento das famílias na Educação das crianças e dos jovens é fundamental para seu 
desempenho escolar. Questões como ter altas expectativas sobre a aprendizagem, se comunicar com 
frequência a respeito das atividades pedagógicas e incentivar hábitos de estudo e leitura são alguns 
dos principais elementos indicados pela literatura. Sem dúvida, tais hábitos devem ser ainda mais 
estimulados pela política pública diante do quadro atual, aproveitando que os alunos estão em 
contato direto e frequente com suas famílias. 
 Além disso, com a crise, abre-se uma importante oportunidade: investir no fortalecimento da 
relação família-escola agora poderá trazer ganhos não só no curto prazo, mas, fundamentalmente, 
quando a dinâmica presencial das aulas for reestabelecida. Se sustentado pelas redes e escolas no 
pós-crise, será aspecto crucial para a fase de retorno às aulas e, no médio-longo prazo, altamente 
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benéfico para a Educação de modo mais geral. Não obstante essa visão promissora, é importante o 
alerta de que tal movimento só terá chances de sucesso se pautado pela lógica da coparticipação e 
parceria. Afinal, a delegação completa de funções escolares para famílias que, naturalmente, não 
possuem preparo e condições para tanto (em especial, considerando o cenário adverso), certamente 
levará a resultados indesejáveis – tanto para as crianças e os jovens quanto para os seus próprios 
familiares. 
2.4 MESMO À DISTÂNCIA, ATUAÇÃO DOS PROFESSORES É CENTRAL 
 Pesquisas indicam que, quando o assunto é ensino a distância, o trabalho dos professores tem 
papel fundamental no sentido de assegurar uma boa experiência, independentemente da forma 
utilizada. Diante da atualidade, em que são igualmente impactados pela pandemia, apoiá-los, 
pessoal e profissionalmente, é medida absolutamente fundamental. 
 Ainda que as atividades escolares estejam sendo transpostas para dentro dos domicílios, os 
professores seguem sendo essenciais para o processo de ensino-aprendizagem. No caso do uso de 
tecnologias educacionais, por exemplo, as evidências são claras em apontar que os docentes 
possuem papel fundamental para que essas soluções tenham resultado positivo no desempenho 
acadêmico dos estudantes. Mesmo que tais pesquisas não tenham enfoque específico para subsidiar 
a crise atual, seus resultados são úteis na medida em que sugerem, no mínimo, que estratégias de 
ensino remoto que prescindam da atuação do professor provavelmente terão maiores dificuldades de 
engajamento. Ou seja, mesmo no caso de soluções de alcance em escala, diretamente direcionadas 
aos alunos (como o uso da televisão), o envolvimento dos gestores escolares e professores deve ser 
estimulado. 
 Partindo dessa premissa, e considerando a repentina necessidade de adaptação ao ensino remoto, é 
relevante entender o nível de formação dos docentes para trabalhar com recursos tecnológicos. No 
Brasil, apesar de a grande maioria dos professores (76%) terem recentemente buscado formas para 
desenvolver ou aprimorar seus conhecimentos sobre o uso das tecnologias para auxiliar nas aulas, 
apenas 42% indica ter cursado alguma disciplina sobre o uso de tecnologias durante a graduação, e 
somente 22% participaram de algum curso de formação continuada sobre o uso de computadores e 
internet nas atividades de ensino.34 Consequentemente, 67% dos docentes alegam ter necessidade 
de aperfeiçoamento profissional para o uso pedagógico das tecnologias educacionais. 
 Nota-se, portanto, que será de suma importância que o poder público se mobilize para que, 
mesmo sob uma lógica de amenização dos impactos negativos nos estudantes, os professores 
recebam orientações e apoio adequado para lidarem com tamanha tarefa. Nesse sentido, para além 
do uso da tecnologia, pesquisas apontam que os professores em cenários como o atual também irão 
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se deparar com outros desafios em temas que são agravados pelo distanciamento social. Alguns 
exemplos que afetam tanto docentes quanto alunos e que, no caso dos professores, já começa a ser 
revelado por pesquisa de opinião realizada nos últimos dias, são os impactos na saúde mental, a 
falta de engajamento e motivação nas atividades a distância e as dificuldades em realizar gestão do 
tempo e autocontrole para atividades em seus respectivos domicílios. 
 Assim, para minimizar os efeitos que o fechamento de escolas terá na aprendizagem dos 
estudantes, países têm adotado estratégias que não só se preocupam com as soluções tecnológicas 
voltadas diretamente para a aprendizagem dos alunos, mas também com ferramentas que possam 
ser utilizadas para a formação, interação e apoio mútuo entre os docentes.38,39 A mensagem desses 
sistemas é inequívoca: mesmo diante de um cenário com características inéditas, os professores 
seguem sendo o ativo mais importante para enfrentarmos os desafios educacionais que se 
apresentam agora e que, muito provavelmente, só aumentarão no futuro breve. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
ARRUDA, E. P. Educação Remota Emergencial: elementos para políticas públicas na educação 
brasileira em tempos de covid-19. Em Rede – Revista de Educação a distância, v.7, n.1, p.257-
275,2020 
AGUIAR, F. R. M Pandemia da covid-19 e demandas de atuação docente. Revista Diálogos 
Acadêmicos, v. 9, n. 1, 2020. 
ARAÚJO, C.V.; ARAÚJO, C.V; LIMA, G.A.C. Ensino Remoto na Educação Pública de 
Nazarezinho – PB: Desafios Docentes. In: CONGRESSO SOBRE TECNOLOGIAS NA 
EDUCAÇÃO (CTRL+E), 5, 2020, João Pessoa. Anais. João Pessoa: SBC, 2020. p.31-39. 
BACICH, L. Ensino híbrido: muito mais do que unir aulas presenciais e remotas. Inovação na 
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BENEDITO, S. V. C.; DE CASTRO FILHO, P. J. A educação básica cearense em época de 
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Revista Nova Paideia-Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa, v.2, n.3, p. 58-71, 2020. 
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CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Recomendação n.27, de 22 de abril de 2020. Recomenda 
ao Poder Executivo, federal e estadual, ao Poder Legislativo e ao Poder Judiciário, ações de 
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CHADE, J. Proliferação de Coronavírus leva OMS a declarar pandemia. UOL, 2020. Disponível 
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oms-a-declarar-
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