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TCC PEDAGOGIA UNIVESP 2022

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Ensino à distância na Educação Fundamental I em tempos de pandemia:
A percepção dos professores em relação ao uso da tecnologia na educação 
ALINE KAREN PEREIRA DE SOUZA RA 208878, ANA PAULA JAQUELINE LUCAS RA 2011202, ELISANGELA SANTOS MENEZES RA 2013618, PRISCILA BARBOSA SILVEIRA MENEZES RA 2013623
Bragança Paulista - SP 
 2022
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Ensino à distância na Educação Fundamental I em tempos de pandemia:
A percepção dos professores em relação ao uso da tecnologia na educação 
Trabalho desenvolvido para a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso como requisito para obtenção para o diploma de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). 
Orientador: João Lorandi Demarchi
Bragança Paulista – SP 
2022
RESUMO
O distanciamento social, uma das formas usadas para evitar a propagação da Corona Vírus (Covid 19) neste momento de pandemia, trouxe muitas preocupações e desafios em relação ao ensino na modalidade de ensino à distância (EAD). Abordamos em específico os professores da Educação Fundamental I, onde os alunos estão migrando para um ensino mais independente, estão sendo alfabetizados e obtendo novos conhecimentos. Professores e profissionais da área da educação vêm se reinventando para cumprir suas tarefas de ensino- aprendizagem com êxito e competência no ensino remoto a partir do uso de ferramentas tecnológicas, porém, encontraram algumas dificuldades em relação ao uso das tecnologias. O desafio encontrado muitas das vezes encontrado por falta de conhecimento ou capacitação no que tange a essas ferramentas é abordado nos resultados da pesquisa aplicada aos educadores; e suas perspectivas. Realizamos uma pesquisa em caráter qualitativo com os professores dos anos iniciais, e ao fim dela, pudemos compreender as maiores dificuldades encontradas em lecionar tendo a tecnologia como intermediadora do processo de ensino-aprendizagem. 
PALAVRAS-CHAVE: Educação na Pandemia, professores, tecnologia, educação à distância, Ensino Fundamental I 
ABSTRACT
Social distancing, oneofthewaysusedtopreventthe spread of Corona Virus (Covid19) atthis time ofpandemic, broughtmanyconcernsandchallenges in relationtodistancelearning (EAD) teaching. WespecificallyaddressElementaryEducation I teachers, wherestudents are migratingto more independenteducation, are beingliterateandgaining new knowledge. Teachersandprofessionals in thefieldofeducationhavebeenreinventingthemselvestosuccessfullyfulfilltheisteaching- learningtasksandcompetence in remoteeducationusingtechnological tools, however, theyhaveencountered some difficulties in relationtothe use oftechnologies. The challengeoftenencounteredduetolackofknowledgeor training regardingthese tools isaddressed in theresultsofresearchappliedtoeducators; andalsoyour prospects. Wecarried out a quantitativeresearchwithteachersfromtheearlyyears, andattheendof it, wewereabletounderstandthegreatestdifficultiesencountered in teachingwithtechnology as anintermediary in theteaching-learningprocess. 
KEYWORDS: Education in Pandemic, teachers, technology, distanceeducation, ElementarySchool I
Sumário
1 INTRODUÇÃO	1
2 DESDOBRAMENTOS DA EDUCAÇÃO DURANTE A PANDEMIA DE SARS-COV2	3
3 HISTORICO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA	3
3.1 História da educação no Brasil	3
3.2 Princípios da educação infantil	4
 3.3. Estrutura do Ensino Fundamental I.............................................................................6
 3.4 Educação mediada por tecnologias...........................................................................7
 3.5 O EAD E o ensino presencial na educação............................................................10
4 MUDANÇAS NA EDUCAÇÃO PERANTE A PANDEMIA	11
4.1 A pandemia, a paralização do ensino fundamental e seus desdobramentos	11
4.2 Métodos empregados	11
 4.3 Pesquisa....................................................................................................................12
5 RESULTADOS	12
Gráfico 1- Redes de ensino 
Gráfico 2- Idade 
Gráfico 3- Tecnologia na relação com os alunos antes da pandemia 
Gráfico 4- Recursos didáticos utilizados nas aulas remotas 
Gráfico 5- Recursos tecnológicos utilizados nas aulas remotas 
Gráfico 6- Como manteve contato com os alunos
Gráfico 7- Ferramentas utilizadas para o acesso à internet 
Gráfico 8- Adaptação dos alunos às aulas remotas
Gráfico 9- Rendimento dos alunos nas atividades remotas
Gráfico 10- Dificuldades no processo de ensino aprendizagem 
Gráfico 11- Dificuldades na retomada das atividades online 
Gráfico 12- Retomada das atividades de modo online
Gráfico 13- Domínio prévio em ferramentas e recursos tecnológicos
Gráfico 14- Dificuldades no uso de algumas ferramentas 
Gráfico 15- Apoio financeiro da instituição escolar
Gráfico 16- Capacitação para o uso da tecnologia 
Gráfico 17- Meio de ensino remoto pós-pandemia 
6 CONCLUSÃO	22
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS	24
ANEXOS	30
1 INTRODUÇÃO
 Aos profissionais da Educação que sempre ministraram aulas presenciais, eis que um novo desafio lhe é imposto: aulas à distância. E como o fazer contemplando os mesmos objetivos e resultados no processo de ensino aprendizagem? 
De acordo com o site Visão Mundial desde março de 2020, temos enfrentado esta situação emergencial, onde cerca de 48milhões de estudantes deixaram de frequentar as atividades presenciais nas mais de 180 mil escolas de ensino básico espalhadas pelo Brasil como forma de prevenção à propagação do Coronavírus.
Em um momento em que o mundo tem que se reinventar por conta da pandemia causada pela COVID-19, em que o isolamento e distanciamento social são requisitos primordiais para se evitar o contágio com o Coronavírus; o ensino remoto tomou conta da Educação. Mesmo quem não era familiarizado com o modelo, às ferramentas e aos meios utilizados, teve que encarar um verdadeiro desafio, a tecnologia foi um recurso utilizado para se tentar alcançar os objetivos educacionais propostos e ao mesmo tempo um meio que ajuda a respeitar os protocolos de segurança em meio a pandemia. 
Segundo professora ouvida por reportagem da Agência Brasil:
 “Tivemos que aprender algo que nunca foi desenvolvido ao longo da nossa vida, que foi encarar a tecnologia a curto prazo”.
esta fala da professora demonstra parte do desafio o qual teriam de enfrentar os educadores neste momento, visto que o ensino a distância se tornou um meio de manter o processo de ensino aprendizagem ativo e ainda respeitar os protocolos de segurança; ainda que na educação superior já houvesse certo engajamento nesta parte de ensino EAD, e portanto alguns professores desta modalidade já tivessem conhecimentos em termos tecnológicos para a educação a distância, a educação básica ainda não fazia uso intensivo e regular desta modalidade de ensino. 
Mas como fazê-lo quando se trata de ensino fundamental? Como trabalhar com as crianças que estão saindo do infantil, em fase de pré-alfabetização ou alfabetização? Como avaliar seus rendimentos? Como tornar a aula didática dinâmica? Como se capacitar? Qual o melhor método? Essas dificuldades foram e são encontradas pelos professores em tempos de aulas à distância para crianças tão pequenas. 
Os desafios são grandes. Por um lado, muitos professores não tiveram formação para o ensino a distância. De outro, as diferenças socioeconômicas dos alunos foram acentuadas com a pandemia, trazendo prejuízo na sua aprendizagem, principalmente pela maioria dos alunos da rede pública não terem acesso a recursos tecnológicos e digitais, alunos desabituados a esta modalidade de ensino, escolas sem estruturas e suporte, a e famílias despreparadas para dar um amparo significativo às crianças. Coube aos profissionais da área educacional, em conjunto com sociedade, famílias e alunos, desvendar a relação tecnologia- educação- aluno, e procurar meios e métodos paraauxiliarem as crianças de melhor forma nesta fase de alfabetização, e os professores a minimizarem essas dificuldades em fazer uso das tecnologias nesta modalidade EAD. 
Os profissionais da educação se empenharam para minimizar essas dificuldades e se adequarem ao uso dos meios tecnológicos, buscando aprimoramento e ferramentas capazes de auxiliar neste processo de ensino aprendizagem, bem como informações sobre toda a metodologia e didática envolvida. 
 Com a paralisação forçada, educadores, pesquisadores e gestores da área da Educação estão buscando meios de renovar o ensino (Sae Digital,2020). Alguns professores, por exemplo, encontraram recursos oferecidos no site Instituto Neuro Saber sobre métodos para ensino infantil à distância, onde são sugeridos vídeo aulas, livro digital, contação de histórias, fantoches, danças, cantos, entre outros; também no CIEB (Centro de Inovação para a Educação Brasileira), que desenvolveu um Guia de Implementação de Atividade Remota, onde os professores podem encontrar ferramentas significativas a fim de ajudar os profissionais a desenvolverem estratégias para o ensino remoto, e ainda uma seção que ajuda a incluir as famílias. Esses sites fornecem ajuda e auxiliam os professores neste momento a pensar em métodos e formas de ensino através do uso das tecnologias. 
Com a tecnologia como papel essencial no dia a dia do professor neste momento, fala-se em muitos pontos positivos e vantagens nesta “parceria”, como por exemplo, aulas mais dinâmicas e professores mais atualizados. Isso caminha em direção àquilo que Saviane (2003, p. 75) defende como papel da escola, quando afirma que:
“a escola tem o papel de possibilitar o acesso das novas gerações ao mundo do saber sistematizado, do saber metódico, científico. Ela necessita organizar processos, descobrir formas adequadas a essa finalidade”. 
2 DESDOBRAMENTOS DA EDUCAÇÃO DURANTE A PANDEMIA DE SARS-COV2
A pandemia de SARS-COV2 em 2019 levou à obrigatoriedade temporária do isolamento social. Com isso, as escolas tiveram que, em primeiro momento, encerrar suas atividades educativas (antecipando as férias escolares) e, posteriormente, adotar o ensino remoto. Essa realidade pegou grande parte das escolas de surpresa, levando o ensino presencial a adotar o ensino remoto de maneira abrupta no uso de tecnologias para a educação à distância. Assim sendo, o problema de pesquisa deste trabalho apresenta-se como forma de identificar quais foram os maiores obstáculos que os professores do Ensino Fundamental 1 encontraram no uso de tecnologias para o processo de ensino a distância nas escolas públicas da cidade de Bragança Paulista mediante tal situação decorrente do distanciamento social e a adequação aos profissionais da educação para lecionar utilizando-se de meios tecnológicos.
identificando os problemas que o docente encontra no uso da tecnologia no processo de ensino a distância, relatando assim as dificuldades quanto ao uso da tecnologia no ensino à distância durante a pandemia para o Ensino Fundamental I nas escolas públicas da cidade de Bragança Paulista.
3 HISTORICO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
3.1 A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
O cenário da Educação no Brasil passou e ainda passa por mudanças. Podemos perceber como se fez a evolução da educação no Brasil e como ainda hoje temos mudanças significativas no processo de ensino aprendizagem. A educação é direito de todo e a qualquer cidadão, garantida pelo Art 205 da Constituição Brasileira: 
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” 
Então quando falamos em educação, não podemos deixar de levar em conta sua obrigatoriedade como direito do cidadão e sua oferta como dever do Estado, independentemente da localidade, gênero, raça, etnia etc. A educação deve ser garantida pelo Estado junto à família. 
Antes de chegar ao atual cenário de uma educação remota, na qual as portas das escolas se fecharam devido à pandemia da Covid19, iremos ressaltar a história da educação para que seja possível entender a linearidade dos fatos e reconhecer que a educação passou por muitas mudanças, mas que muitos problemas de acesso a uma educação de qualidade ainda se fazem presentes atualmente. 
No Brasil, a educação se iniciou através dos trabalhos dos jesuítas na Colônia pela pregação da fé católica e o trabalho educativo junto aos indígenas, mas logo perceberam que seria impossível converter os índios sem que eles soubessem ler, escrever e falar o português (NISKIER, 1969). 
Para os jesuítas os povos brasileiros eram pessoas selvagens e atrasadas na questão dos estudos. Segundo Figueira (2005, p. 239), “Os jesuítas também lhes davam aulas de moral e religião; mais receptivas que os adultos, as crianças poderiam, posteriormente, influenciá-los”. Por isso iniciaram seu trabalho com as crianças afim de que elas fossem mais receptivas aos métodos de ensino e que houvesse os melhores resultados na catequização. 
De acordo com Niskier (1969), as aulas das primeiras escolas eram muitas vezes realizadas ao ar livre ou em cabanas improvisadas; a pedagogia praticada era baseada na repetição, memorização e provas. Já em 1570, apenas vinte e um anos após a chegada dos jesuítas, a Ordem já podia contar com cinco escolas de instrução elementar: Porto Seguro, Ilhéus, Espírito Santo, São Vicente e São Paulo de Piratininga; e três colégios: Salvador, Rio de Janeiro e Olinda. 
 A influência dos jesuítas durou 210 anos no Brasil e teve fim em 1759 quando Marquês de Pombal deu ordens para a abolição das escolas jesuítas alegando que eles conspiraram contra o reino. No lugar das escolas jesuítas, foram criadas as Aulas Régias de Latim, Grego e Retórica que não possuíam a mesma finalidade pedagógica. Elas eram destinadas apenas para a elite, tendo aulas ministradas por apenas um professor sem nenhuma sistematização do ensino. Com isso, escolas que antes eram para a fé e religião, agora seria para interesses do Estado (ARANHA, 2006). 
Dessa forma os alunos aprendiam a ler, escrever e habilidades em afazeres para assumirem posições na sociedade. Esta era uma perspectiva muito restrita e elitista da educação, sendo estruturada para manter privilégios e direcionar apenas aqueles que já eram parte da elite para carreiras de destaque. Com a chegada de D. João VI no Brasil, muitas modificações foram realizadas. Foram criadas escolas de nível superior para formar oficiais do Exército e da Marinha, novamente a educação seguindo o rumo de criar cidadãos úteis para a sociedade da época. 
Com a declaração da Independência em 1822, D. Pedro I, outorgou a primeira Constituição Brasileira, que trazia em seu artigo 179 que a “instrução primária é gratuita para todos os cidadãos”. Segundo Aranha (2006), em 1826, um decreto instituiu três graus de instrução, a saber: Liceus, Ginásios e Academias. Nesse período, o ensino era composto por cinco anos de curso primário, quatro de curso ginasial e três de colegial. No mesmo ano, o imperador D. Pedro I criou duas faculdades de Direito no País. 
Com o capitalismo, surge então no contexto da educação a necessidade de criar cidadãos para as atividades do comércio e produção. 
3.2 PRINCIPIOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Criadas a princípio no Brasil com a função assistencialista, as creches eram lugares de crianças aos quais as mães trabalhavam e não tinham onde e nem com quem deixar seus filhos, os quais eram vistos como crianças carentes.
Enquanto para as famílias mais abastadas pagavam uma babá, as pobres se viam na contingência de deixar os filhos sozinhos ou colocá-los numa instituição que deles cuidasse. Para os filhos das mulheres trabalhadoras, a creche tinha que ser de tempo integral; para os filhos de operárias de baixa renda, tinha que ser gratuita ou cobrar muito pouco; ou para cuidar da criança enquanto a mãe estava trabalhando fora de casa, tinha que zelar pelasaúde, ensinar hábitos de higiene e alimentar a criança. A educação permanecia assunto de família. Essa origem determinou a associação, creche, criança pobre e o caráter assistencial da creche (DIDONET, 2001, p.13). 
Com o passar dos anos, houve mudanças com relação à forma com que as crianças eram vistas e, consequentemente, tratadas. Foram, assim, ganhando espaço e sendo vistas como seres pensantes e constituintes de uma sociedade. As creches passaram a atender todas as mulheres e mais adiante, deixa de ser assistencialista e passa a ter caráter pedagógico, visando contemplar todas as crianças. 
Segundo Oliveira (2000) o brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando- se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar- se consigo mesma e como mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece por meio de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Assim, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade. 
A partir do explicitado, podemos dar ênfase à importância dos anos iniciais escolares da criança, de terem uma vida ativa, brincar de diversas brincadeiras e em diferentes contextos, correr, pular, imaginar e ainda conviver com outras crianças. Isto se dá de forma melhor na escolarização, onde as brincadeiras tem intencionalidade, o ambiente é estimulante e tudo é pensado em prol deste desenvolvimento. 
	
3.3 ESTRUTURA DO ENSINO FUNDAMENTAL I
A educação básica no Brasil contempla 5 anos letivos que dão- se vão dos 6 aos 10 anos de idade, ou seja, da 1ª ao 5º ano, período obrigatório para todos. Nesta fase, a criança está sendo preparada para a sua vida escolar onde irá desenvolver habilidades e ser alfabetizada para prosseguir a vida acadêmica com êxito. 
A Carta Constitucional já orienta para a definição de uma base nacional comum curricular ao estabelecer no art.210, que “Serão fixados conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais”. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), toda criança deverá estar plenamente alfabetizada até o fim do 2º ano e deve aprender o domínio da língua escrita e falada, domínios matemáticos, a noção de espaço e tempo, princípios científicos, além de ter um convívio com a arte e a estética. A carga horária anual deve ser de no mínimo 800 horas, distribuídas em no mínimo 200 dias letivos efetivos. 
A transição da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental requer muita dedicação por parte dos profissionais da educação, uma vez que se deve dar continuidade aos processos de aprendizagem das crianças. Nesta fase, a criança está passando por muitas mudanças cognitivas, sociais, emocionais, e é preciso levar em conta seus interesses e suas necessidades. Essa mudança da educação infantil para a fundamental deve trazer intencionalidade e implicar em práticas pedagógicas específicas. 
3.4 EDUCAÇÃO MEDIADA POR TECNOLOGIAS
Vivemos hoje sobre um novo olhar para a educação, em que a pandemia fez com que os professores enxergassem a tecnologia de forma diferente, o contexto exigiu novos saberes e novas metodologias de ensino para que se adequassem as aulas remotas. Em discussão sobre a tecnologia, Strey & Kapitanski (2011, p. 55), afirmam que: 
 “Nunca se falou tanto em tecnologia como nas últimas décadas. Seu desenvolvimento tem permitido a existência não de uma nova ciência, mas de uma nova cultura. O progresso e as inovações tecnológicas provocam mudanças rápidas no modo de vida da sociedade, nas formas de educar e aprender, nas concepções de ensino e nas qualificações. Além de simples mudanças, essa chegada tecnológica tem se caracterizado como um fenômeno que muitas vezes, impõe à sociedade moderna hábitos e comportamentos diferentes, transformando a relação do ser humano com o outro, com o meio ambiente e consigo próprio.” 
Em março de 2020 as aulas foram suspensas, porém ainda não tínhamos dimensão do quanto a pandemia afetaria nossas vidas. Algumas escolas optaram por antecipar as férias escolares, acreditando que logo tudo voltaria ao normal. Porém, o surto e contágio da Covid19 começaram a ganhar mais intensidade no Brasil e novas medidas foram necessárias para tentar frear o contágio de novas pessoas. Segundo FIOCRUZ (2020): 
 A estimativa de infectados e mortos concorre diretamente com o impacto sobre os sistemas de saúde, com a exposição de populações e grupos vulneráveis, a sustentação econômica do sistema financeiro e da população, a saúde mental das pessoas em tempos de confinamento e temor pelo risco de adoecimento e morte, acesso a bens essenciais como alimentação, medicamentos, transporte, entre outros. Além disso, a necessidade de ações para contenção da mobilidade social como isolamento e quarentena, bem como a velocidade e urgência de testagem de medicamentos e vacinas evidenciam implicações éticas e de direitos humanos que merecem análise crítica e prudência. 
Por conta deste contexto, as aulas passaram a ser online, em plataformas de ensino intituladas como sendo a “nova sala de aula”, e em meio a tantas ferramentas tecnológicas, o professor se deparou com um novo jeito de dar aula, passando também a ser aluno, aprendendo a utilizar os mais diversos recursos digitais para dar suas aulas. 
Segundo Lévy (1999) a utilização de tais recursos enriquecerá o cenário da educação. Porém, para que o professor possa ajudar seus alunos, é necessário que ele conheça as funcionalidades de seu equipamento, tenha recursos disponíveis para que faça o uso correto e adequado durante esse novo cenário educacional. Com isso, os professores passaram a fazer uso de vídeos, áudios, jogos e muitos outros recursos tecnológicos. Segundo Garcia et al. (2020, p.09): 
“Aprender é uma atitude cuja competência precisa ser desenvolvida. A pró atividade, a inventividade, a responsabilidade e o compromisso são condutas que precisam ser construídas e incentivadas. No ensino remoto, o estudante terá de ser gradativa e continuamente incentivado e provocado para a aprendizagem.” 
A aprendizagem é individual, o professor busca por diversas maneiras ensinar e respeitar o tempo de aprendizagem de cada criança e no ensino remoto essa preocupação fica ainda mais intensa em relação ao processo de ensino e aprendizagem. Assim como o professor, o aluno também teve que aprender novas ferramentas para dar continuidade em seus estudos. 
Este momento de pandemia, de quarentena, deixou o professor mais distante de seus alunos. Por isso, além da carga educacional, o professor levou consigo a carga emocional, de fazer com que suas aulas fossem um abrigo para as crianças, pensando em seu rendimento escolar e na sua interação com os demais colegas. 
VICTÓRIA OLIVEIRA (2020) retrata: 
Os professores, por exemplo, em razão da suspensão das aulas por conta do distanciamento social, precisam lidar com a pressão de adaptar-se a ferramentas virtuais, preparar atividades que mantenham os alunos estimulados e, ao mesmo tempo, estar disponíveis para esclarecer dúvidas. Também se preocupam com o bem-estar e alimentação dos alunos, além de questões como conectividade para que ninguém fique para trás durante a suspensão das aulas.
 Esse relato nos mostra algumas preocupações que geraram dificuldades em relação ao trabalho que o professor teve que enfrentar para ministrar suas aulas online. Além disto, precisaram se adequar às ferramentas e aos recursos necessários, pois muitos professores não tinham recursos, conhecimento e formações (cursos, palestras) para poder se adequar ao ensino remoto. 
 Houve professor que relatou o aumento da carga de trabalho, aprendizagem de recursos tecnológicos, adequação de atividades, novos modelos de avaliações, que acabam se esgotando tornando o desafio das aulas onlineum trabalho ainda mais árduo, Franco (2020): 
“O aumento do fluxo de trabalho também foi comum ao professor de Física, Rafael Victor, de Goiânia/GO, que leciona para estudantes do ensino fundamental, ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), na rede pública e privada. “O volume de trabalho aumentou bastante depois do regime de aulas à distância. Como eu não estava acostumado com esse tipo de trabalho tive que aprender a utilizar muitas ferramentas, sem falar que o formato das atividades feitas a distância é bastante diferente das feitas em sala de aula e isso é bastante desafiador”. 
Desafios não faltaram para os professores, mediar a educação por meios tecnológicos não fazia parte da realidade de muitos, porém, a tecnologia é uma grande aliada para a educação. As Tecnologias Digitais estão se expandindo e trazendo muitos benefícios para a sociedade, por meio dessas novas tecnologias há diversas formas das pessoas se comunicarem (SILVA, 2019). 
É necessário levar em conta sobre os saberes e ferramentas que os alunos e professores têm acesso para assim dar continuidade no processo de ensino e aprendizagem; conforme Vilaça & Araújo (2016, p.165), “ao falar de educação escolar e o uso de novas tecnologias deve-se levar em conta a relação que há entre comunidade, alunos e professores por meio dessas ferramentas, enfatizando que seu uso não é indiferente às suas vivências e saberes construído”. 
Moreira & Kramer (2007) apontam que as tecnologias não asseguram o desaparecimento das desigualdades econômicas e divergências das cidades e comunidades. Neste sentido, os autores defendem a ideia de “sociedade da informação” ou “sociedade do conhecimento”, que não deve ser generalizada. Sarlo (2014), em seus estudos, também discute sobre a parcela dos usuários da cidade que são excluídos da “modernização”. Barton e Lee (2015, p. 12) ressaltam que “ainda há muitos problemas de acesso e diferenças entre pessoas e grupos”. Contudo, a tecnologia não é de acesso integral aos alunos, com isso, os professores também tiveram que levar em conta o acesso e os recursos disponíveis que seus alunos possuem. 
Em dado coletado pela Pesquisa do Instituto Península, por Morales (2020), é que mais de 88% dos docentes nunca tinham realizado uma aula à distância antes da pandemia. Sendo que 83% dos professores brasileiros ainda se sentem despreparados para o ensino a distância, “além de enfrentar a vergonha para gravar os vídeos e as dúvidas sobre como produzir um conteúdo atrativo” (Morales, Guia do Estudante, 2020). A dificuldade enfrentada pelos professores se dá ao norte de que a tecnologia não era um recurso tão usado quando falamos em educação, e muitos profissionais só passaram a usar o computador mediante as aulas online, por isso não tinham tanta prática e familiaridade com os recursos tecnológicos. 
As escolas e departamentos educacionais nem sempre fornecem capacitação necessária para que os professores se aprofundem na questão da tecnologia, por isso, as novas práticas e modelos educacionais passaram por mudanças significativas referentes ao uso de novos recursos tecnológicos, como diz Silva &Volpato (2013), “com a expansão rápida dos recursos tecnológicos as escolas também aderiram às tecnologias”, pois trata- se de recursos valiosos que antes não eram dados ênfases, mas que agora fará parte do cotidiano do professor tanto em sala de aula como também no ensino remoto. 
3.5 O EAD E O ENSINO PRESENCIAL NA EDUCAÇÃO
O ensino a distância (EAD), diferente do ensino presencial, tem as tecnologias como principal meio de interação entre alunos, professores e aprendizagem. Com aulas gravadas onde pode se ver onde e quando quiser ou remotamente que faz com que os alunos tenham que estar em uma sala de aula virtual em determinado dia e horário.
Porém, o ensino EAD escancarou uma realidade que antes era deixada de lado, a desigualdade, cerca de, ao menos, 4,3 milhões de estudantes brasileiros não tinham acesso à internet no final de 2019 e em sua grande maioria eram alunos de escola pública segundo o site Uol.
“Muitos já têm perfil no TikTok ou Instagram, mas não têm acesso à conexão de internet. Além disso, não foi ensinado a eles o potencial educativo que existe no mundo digital. Eu não conseguia chegar a pelo menos 40% dos meus alunos”
Mendes _ site UOL_ 28 abril 202
 4 MUDANÇAS NA EDUCAÇÃO PERANTE A PANDEMIA
4.1 A PANDEMIA, A PARALIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL E SEUS DESDOBRAMENTOS.
A pandemia mudou fundamentalmente a vida social, afetando o trabalho, a convivência e os processos educacionais. Escolas demonstraram necessidade de suspender eventos presenciais e criar alternativas para garantir o processo educacional. Nesse sentido, escolas em todo o país, buscaram diversas alternativas para atender os alunos através do ensino remoto em um cenário emergencial utilizando-se de diversos instrumentos tais como vídeos e atividades impressas. No Município de Bragança Paulista, os pais retiravam essas atividades nas portas das escolas e levavam para casa a fim de que seus filhos pudessem resolvê-las. Após, devolviam para os professores os quais corrigiam e davam um feedback sobre o assunto abordado. Nesse mesmo diapasão, diversas pesquisas foram realizadas sobre o abandono escolar, que foi um dos efeitos mais danosos em nossa realidade educacional advinda como consequência das transformações sofridas pela sociedade brasileira durante esse período de pandemia.
4.2 MÉTODOS EMPREGADOS 
Nesta pesquisa, nos utilizamos do método Survey de pesquisa, em que o nosso instrumento de pesquisa é um questionário a ser respondido de forma virtual, e a nossa unidade de análise são professores do Ensino Fundamental I, visto que em cada etapa de aprendizagem podem ser obtidos diferentes resultados dependendo dos seus respondentes. A coleta de dados de um Survey pode ser realizada via entrevistas pessoais (face a face), por telefone, por correio ou mesmo pela internet. Tais meios podem exigir ou não a presença do entrevistador. Porém, qualquer que seja o meio utilizado, o questionário é o instrumento essencial para se chegar ao objetivo desejado. A pesquisa Survey pode ser descrita como a obtenção de dados ou informações sobre características, ações ou opiniões de determinado grupo de pessoas, indicado como representante de uma população-alvo, por meio de um instrumento de pesquisa, normalmente um questionário (Tanur apud Pinsonneault & Kraemer, 1993). Portanto, este método nos mostrará de forma quantitativa as opiniões dos professores em relação ao uso de tecnologia no processo de ensino neste momento de pandemia.
De acordo com as especificações do método Survey, na elaboração das questões, teremos a preocupação em fazer perguntas os quais pudéssemos medir a gradação das respostas deixando de forma clara e objetiva a fim de alcançar melhores resultados. Os dados coletados nos possibilitaram apreender a percepção dos professores em relação aos desafios impostos pela pandemia aos profissionais do Ensino Fundamental I. Além disso, também será possível verificar quais as técnicas e ferramentas mais utilizadas pelos professores no dado momento.
Semelhante ao Censo, o método Survey distingue-se do primeiro justamente por sua característica amostral, na qual “as conclusões descritivas e explicativas obtidas pela análise são […] generalizadas para a população da qual a amostra foi selecionada” (BABBIE, 1999, p. 77).
4.3 PESQUISA
O avanço prático do trabalho se dá por meio da análise dos resultados obtidos pelo Survey, com foco em professores do ensino em Educação Fundamental I. 
Para sua divulgação, fizemos levantamentos de e-mails de escolas públicas e particulares a fim de que fosse repassado aos professores do Ensino Fundamental I e que pudessem realizar o preenchimento do formulário de pesquisa colaborando para que obtivéssemos os resultados aqui apresentados. O formulário também foi publicado em um grupo de estudantes de Licenciatura em pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) no aplicativoFacebook e ainda enviado a conhecidos que atuam nesta área e modalidade de ensino. 
O formulário ficou aberto a respostas por 15 dias, tempo suficiente para atingir uma quantidade adequada de preenchimento. A partir disso foi feito um levantamento das respostas obtidas, onde analisamos de forma quantitativa o que os professores vêm encontrando de dificuldades desde o início da pandemia em relação à adequação do uso de tecnologias diversas para lecionarem
5 RESULTADOS
Durante as aulas remotas, os professores encontraram diversas dificuldades em questões de infraestrutura e a falta de recursos tecnológicos que os auxiliassem em suas aulas online; além da falta de participação dos alunos. 
Do retorno das 57 respostas obtidas através do formulário, pudemos levantar que pouco mais de 50% dos professores que responderam atua na rede pública de ensino, conforme demonstra o gráfico 1. Apesar das diferenças das redes públicas e privadas, os resultados não apontaram diferença significativa na percepção geral entre os grupos. 
Gráfico 1- Redes de ensino
		
Fonte: Elaboração própria. 
Em relação à idade dos professores, em sua maioria, são jovens entre 20 e 30 anos, o que nos remete a profissionais de uma geração com maior conhecimento tecnológico e, portanto, essa faixa etária foi condicionada pelo modo como foi conduzida a pesquisa. É essa faixa etária que tem, portanto, mais facilidade para responder rapidamente um questionário enviado por meio digitais com menos dificuldades em lidar com o atual contexto educacional. 
Gráfico 2- Idade
Fonte: Elaboração própria. 
Na relação com os alunos antes da pandemia, mais de 40% ainda não usavam esses meios tecnológicos, e isso pode ter sido uma das dificuldades iniciais encontradas pelo professor para o ensino remoto. 
	
Gráfico 3- Tecnologia na relação com os alunos antes da pandemia
Fonte: Elaboração própria.
De acordo com os professores, os recursos didáticos mais utilizados durante as aulas remotas têm sido vídeos e contos e histórias. Destaca-se também que houve um distanciamento significativo entre professor e aluno, visto que menos de 2% utilizaram videochamadas, as quais possivelmente gerariam maior interesse das crianças, por verem seus professores e amigos de classe. 
Gráfico 4- Recursos didáticos utilizados nas aulas remotas
Fonte: Elaboração própria. 
Com base no gráfico 5, os recursos tecnológicos utilizados estão sendo tanto as aulas gravadas, quanto aulas on-line. Demonstra que os professores estão, apesar das dificuldades, tentando trabalhar de diferentes formas a fim de ensinar os conteúdos a partir de diversos meios. 
Gráfico 5- Recursos tecnológicos utilizados nas aulas remotas
Fonte: Elaboração própria. 
O contato com os alunos deu- se majoritariamente por grupos de WhatsApp, o que indica que foi encontrado maior facilidade entre os professores para ministrarem as aulas. A falta de conhecimento ou recursos em relação às ferramentas tecnológicas pode ter sido um fator que colaborou para que fosse maior o uso de aparelho celular e do aplicativo WhatsApp. 
Diante do contexto de pandemia, os pesquisadores na área da educação Magalhães (2020) e Fochi (2020) advertem que as crianças pequenas não podem ficar expostas por longo tempo à tela de computador, e lembram que isso são recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, é impossível dar aula hoje como se dava há 10 anos, os jovens e as crianças são outros, há de fato a necessidade de estarem utilizando-se dos meios tecnológicos para o aprendizado, e os professores precisam se transformar para seguir essa mudança. 
Gráfico 6- Como manteve contato com os alunos
		Fonte: Elaboração própria. 
As principais ferramentas utilizadas para esses acessos, foram o celular, com 75,4%, o que se relaciona diretamente ao maior uso do WhatsApp, e o notebook, com uso de 77,2% dos professores entrevistados. Essa ferramenta tem um melhor manuseio em ambientes diversos, possibilita a geração e formatação de vídeos e permite acesso ao WhatsApp. 
Gráfico 7- Ferramentas utilizadas para o acesso à internet
 Fonte: Elaboração própria. 
Mediante a atual situação, a adaptação dos alunos nas aulas remotas, demonstrado no gráfico 8, está sendo considerada regular e, portanto, o rendimento, de acordo com o gráfico 9, não está discrepante, o que nos remete que se não estão conseguindo se adaptar, consequentemente seus rendimentos não estarão em níveis elevados por assim encontrem essa dificuldade. Castro (2012, p. 67) declara que “nas classes menos favorecidas a porta de entrada para o mundo digital costuma ser o celular, seguido pelo computador”. Muitos alunos acessam as aulas online ou gravações apenas pelo dispositivo móvel, o que dificulta bastante seu envolvimento e permanência nas aulas remotas. 
Gráfico 8- Adaptação dos alunos às aulas remotas
Fonte: Elaboração própria.
 Gráfico 9- Rendimento dos alunos nas atividades remotas
Fonte: Elaboração própria. 
As dificuldades encontradas no processo de ensino- aprendizagem, segundo os professores, foram em sua grande maioria com relação à participação dos alunos. Podemos considerar essa falta de participação à não adaptação dos estudantes ao novo ambiente de aprendizagem, e ainda podemos associar-se à falta de incentivo, ajuda e colaboração dos responsáveis e a falta de fiscalização dos alunos que se sentiram desresponsabilizamos em assistir aula.
Gráfico 10- Dificuldades no processo de ensino aprendizagem
		Fonte: Elaboração própria. 
Com relação à retomada das atividades de modo online, a maior dificuldade apontada foi a falta de colaboração dos responsáveis pelos alunos, visto que as crianças nos anos iniciais do ensino fundamental requerem um acompanhamento mais próximo por ainda serem dependentes e não terem tamanha autonomia e responsabilidade para acessar as atividades online e desenvolvê-las. Assim, é necessário frisar a importância e o dever que a família tem em participar ativamente da vida educacional de seus filhos, tomando como responsabilidade tudo o que envolve esta participação. 
Gráfico 11- Dificuldades na retomada das atividades online
 Fonte: Elaboração própria. 
Além disso, a retomada das atividades de modo online não está sendo considerada satisfatória. As dificuldades citadas anteriormente em relação à adaptação, participação dos alunos e colaboração dos pais, não está trazendo de fato os resultados os quais se esperariam caso as aulas estivessem sendo presenciais.
Gráfico 12- Retomada das atividades de modo online
Fonte: Elaboração própria. 
Em relação aos professores, apenas 12,3% afirmam que já tinham domínio prévio em ferramentas e recursos tecnológicos, demonstrado no gráfico 13. Ainda, 17,5% afirmam terem tido dificuldades em usar algumas ferramentas, enquanto 14% não tiveram nenhuma dificuldade, conforme demonstra o gráfico 14. 
Gráfico 13- Domínio prévio em ferramentas e recursos tecnológicos
Fonte: Elaboração própria. 
Gráfico 14- Dificuldades no uso de algumas ferramentas
Fonte: Elaboração própria. 
As instituições escolares em sua grande maioria, mais de 76%, não proporcionaram apoio financeiro para a aquisição de materiais que auxiliasse seus profissionais nos recursos e aulas remotas, sendo assim, quem tinha ou tem dificuldades, acaba tendo que buscar por si sós recursos e ferramentas além dos fornecidos gratuitamente, como cursos, softwares, aplicativos, entre outros. 
Gráfico 15- Apoio financeiro da instituição escolar
Fonte: Elaboração própria. 
Os professores concordam que houve instituições que forneceram capacitação para o uso da tecnologia. Com base no gráfico abaixo, fica proporcional os resultados negativos e positivos quanto a este fornecimento. Tendo conhecimentos prévios de como dar uma aula remota, minimizam assim as dificuldades antes encontradas por eles e isto colabora com o desenvolvimento dos profissionais. 
Gráfico 16- Capacitação para o uso da tecnologia
Fonte: Elaboração própria. 
De acordo com mais da metade dos professores que responderam à pesquisa, as escolas devempermanecer com algum meio de ensino remoto após a pandemia. 
As novas tecnologias aliadas a educação tornaram-se relevante, pois “o ensino remoto permite o uso de plataformas já disponíveis e abertas para outros fins, que não sejam estritamente os educacionais, assim como a inserção de ferramentas auxiliares e a introdução de práticas inovadoras.” (GARCIA et al., 2020, p.05). Ainda, as tecnologias permeiam o nosso dia a dia, e cada vez mais se fará necessário estarmos nos utilizando dela como recursos educacionais. 
Gráfico 17- Meio de ensino remoto pós-pandemia
Fonte: Elaboração própria. 
Contudo, há de se considerar o que nos diz Lago (2003), que estamos convivendo com ciber-alunos, com ciber-crianças, ciber-adolescentes, conectados em aparelhos e eletronicamente enraizados. A necessidade atual é que se faça uso destes meios tecnológicos para o desenvolvimento escolar, pois nota-se um novo perfil de alunos e de docentes, e estes precisam encontrar novos caminhos nessa nova condição. 
6 CONCLUSÃO
Os dados apontam que o maior desafio dos professores dos anos iniciais da educação fundamental é apresentar ferramentas capazes de proporcionar e dar suporte pedagógico às famílias e crianças nessa fase de quarentena. É preciso que haja conversas entre família e escola para que a função da educação prevaleça, ou seja, sua essência, que é proporcionar um espaço dinâmico e criativo para que a aprendizagem aconteça de forma que se torne uma atividade que traga conhecimento para a criança e não apenas uma forma de avaliar, que o conteúdo seja entendido e aprendido. 
As dificuldades encontradas pelos professores em alcançar resultados mais positivos em relação à participação e ao desenvolvimento dos alunos nesta faixa etária se dão principalmente pela falta de colaboração dos responsáveis, visto que as crianças do Ensino Fundamental I, ainda são muito novas, e assim, são dependentes de um adulto o qual possa auxiliar nas atividades, no acesso às tecnologias e no estabelecimento de uma rotina diária de estudo em casa. 
Os professores, ao lecionarem por meio de aulas online e vídeos, têm percebido o impacto devido à falta de acessibilidade estrutural (a infraestrutura não chega a todos e muitos ainda estão fazendo e entregando as atividades sem o auxílio do professor). O questionamento dos professores se refere também à avaliação diária das atividades, uma vez que não há participação da maioria dos pais nas atividades com os filhos, alegando outras tarefas, além de outros filhos em séries mais avançadas para ensinar. A falta de acompanhamento da vida escolar e desenvolvimento do aluno ficaram evidenciados não só nas classes mais pobres; em todas as camadas sociais o ensinar foi delegado às escolas. 
Os resultados da pesquisa mostram que os profissionais não estavam preparados para tal contexto de aprendizagem por meio remoto. Segundo Schmitt 
(2011, p67), “o professor sai de sua função de mero transmissor de conhecimento, alguém que ensina a aprender, e passa a assumir o papel de aprendiz junto a seus alunos e colegas em situações diversas do cotidiano”. Urge a necessidade de reconstrução do fazer pedagógico, conforme preconiza Freire (1996) quando se refere à prática como sendo um dos principais momentos na formação do professor: 
“E é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática” (FREIRE, 1996, p98). 
Apesar da necessidade atual, o que se faz nas creches e pré-escolas, em princípio, não condiz com o ensino à distância porque, a principal ‘atividade’ nos primeiros anos de vida é a socialização, a convivência e a interação que somente o estar junto é capaz de proporcionar. No ensino fundamental e quando a criança é apresentada ao mundo da alfabetização, a presença do educador é fundamental para apresentar este novo mundo de conhecimento a ela, e esta falta de presença física acaba por trazer mais dificuldades ao educador. 
Algumas respostas da questão aberta da pesquisa, onde deixamos que expusessem algum ponto importante ou experiência que contribuísse com nossa pesquisa, foram muito significativas, e nos levaram também a conclusão de que houve muitas dificuldades com relação ao uso das tecnologias no início da pandemia, porém, que os recursos evoluíram muito em tão pouco tempo; que apesar do desafio de terem que se atualizarem e aprenderem a manusear diversas ferramentas e do pouco apoio das famílias, os professores estão perseverantes e conseguindo se utilizarem dos recursos tecnológicos para promoverem as aulas remotas. 
Nosso grupo mostra como proposta de intervenções para melhorar a relação do ensino fundamental com o uso da tecnologia a formação continuada que deve ser de responsabilidade das secretarias de educação ofertar aos professores.
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ANEXOS 
Pesquisa – A Percepção de Professores de Ensino Fundamental I sobre os desafios e a qualidade do Ensino à Distância durante a Pandemia da COVID-19 
O presente questionário é parte de pesquisa acadêmica para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Pedagogia na Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). Foi criado com o objetivo de averiguar como professores do Ensino Fundamental I utilizaram a tecnologia para o processo de ensino e aprendizagem, suas dificuldades, sua produtividade e suas percepções a respeito do rendimento dos alunos durante as aulas remotas no período da pandemia da COVID-19. A pesquisa é anônima, não sendo exposto nenhum dado pessoal e não sendo publicada em nenhuma rede. 
Agradecemos a sua colaboração. 
Exposto o motivo da pesquisa e seu objetivo, você concorda em participar voluntariamente de forma colaborativa? 
· SIM, concordo em participar da pesquisa 
· NÃO concordoem participar da pesquisa 
1. VOCÊ ATUA NA REDE: 
· PÚBLICA 
· PRIVADA 
1. QUAL SUA IDADE? 
· 20 - 30 ANOS 
· 31 - 40 ANOS 
· 41 - 50 ANOS 
· 50 OU MAIS
1. JÁ USAVA A TECNOLOGIA NA RELAÇÃO COM OS ALUNOS ANTES DA PANDEMIA? 
· Sim 
· Não 
1. QUAIS RECURSOS DIDÁTICOS VOCÊ UTILIZOU DURANTE AS AULAS REMOTAS? 
· JOGOS EDUCATIVOS 
· ATIVIDADES LÚDICAS 
· EXERCÍCIOS 
· CONTOS E HISTÓRIAS 
· APOSTILAS 
· Outros: 
1. QUAIS RECURSOS TECNOLÓGICOS VOCÊ UTILIZOU NAS AULAS REMOTAS? 
· AULAS ON LINE 
· AULAS GRAVADAS 
· AS DUAS OPÇÕES 
1. COMO MANTEVE CONTATO COM OS ALUNOS? 
ATRAVÉS DE GRUPOS DE WHATSAPP 
· GOOGLE SALA DE AULA 
· EMAIL 
· ARQUIVOS NO DRIVE 
· Outros: 
1. QUAL OU QUAIS FERREMENTA(S) USOU PARA O ACESSO A INTERNET? 
· CELULAR 
· COMPUTADOR DE MESA 
· NOTEBOOK 
· TABLET 
1. COMO CONSIDERA A ADAPTAÇÃO DOS ALUNOS AS AULAS REMOTAS? 
· PÉSSIMO 
· RUIM 
· REGULAR 
· BOM 
· ÓTIMO 
· EXCELENTE 
1. COMO VOCÊ AVALIA O RENDIMENTO DOS ALUNOS NAS ATIVIDADES REMOTAS? 
· PÉSSIMO 
· RUIM 
· REGULAR 
· BOM 
· ÓTIMO 
· EXCELENTE 
10 - QUAL OU QUAIS AS DIFICULDADES FORAM ENCONTRADAS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM? 
· DIDÁTICA
· AVALIAÇÃO
· PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS
· Outros:
1. TEVE ALGO QUE POSSIVELMENTE ATRAPALHOU EM RELAÇÃO AO RETORNO DAS ATIVIDADES? 
· FALTA DE ACESSO A TECNOLOGIA 
· FALTA DE ACESSO A INTERNET 
· FALTA DE ENTENDIEMTO DO CONTEÚDO 
· FALTA DE INTERESSE DOS ALUNOS 
· FALTA DE COLABORAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS 
· Outros: 
1. O RETORNO DAS ATIVIDADES FOI SATISFATÓRIO. 
· Discordo totalmente 
· Discordo parcialmente 
· Discordo um pouco 
· Não concordo nem discordo 
· Concordo um pouco 
· Concordo parcialmente 
· Concordo totalmente 
13- JÁ TINHA DOMÍNIO EM FERRAMENTAS E RECURSOS TECNOLÓGICOS. 
· Discordo totalmente 
· Discordo parcialmente 
· Discordo um pouco 
· Não concordo nem discordo 
· Concordo um pouco 
· Concordo parcialmente 
· Concordo totalmente 
14- TIVE DIFICULDADES EM USAR ALGUMAS FERRAMENTAS. 
· Discordo totalmente 
· Discordo parcialmente 
· Discordo um pouco 
· Não concordo nem discordo 
· Concordo um pouco 
· Concordo parcialmente 
· Concordo totalmente 
15- TIVE APOIO FINANCEIRO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR PARA A AQUISIÇÃO DE MATERIAL QUE ME AUXILIASSE NOS RECURSOS E AULAS REMOTAS. 
· Discordo totalmente 
· Discordo parcialmente 
· Discordo um pouco 
· Não concordo nem discordo 
· Concordo um pouco 
· Concordo parcialmente 
· Concordo totalmente 
16- A INSTITUIÇÃO FORNECEU CAPACITAÇÃO PARA O USO DA TECNOLOGIA. 
· Discordo totalmente 
· Discordo parcialmente 
· Discordo um pouco 
· Não concordo nem discordo 
· Concordo um pouco 
· Concordo parcialmente 
· Concordo totalmente 
17- APÓS ESSE PERÍODO DE PANDEMIA E COM A VOLTA DAS AULAS PRESENCIAIS, AS ESCOLAS DEVEM PERMANECER COM ALGUM MEIO DE ENSINO REMOTO. 
· Discordo totalmente 
· Discordo parcialmente 
· Discordo um pouco 
· Não concordo nem discordo 
· Concordo um pouco 
· Concordo parcialmente 
· Concordo totalmente 
18- GOSTARIA DE EXPOR ALGUM PONTO O QUAL CONSIDERA IMPORTANTE OU ALGUMA EXPERIÊNCIA QUE PODERÁ CONTRIBUIR COM A PESQUISA?

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