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GOVERNANÇA CORPORATIVA - DESCOMPLICA

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GOVERNANÇA CORPORATIVA
ASPECTOS GERAIS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA 
Nesse módulo iremos explorar os conceitos das palavras “Governança” e
“Corporação”, com o objetivo de traçar o pano de fundo para posteriormente
avançarmos em direção a um maior entendimento do surgimento e da evolução da
“Governança Corporativa”; possibilitando, dessa forma, uma maior reflexão acerca do
seu significado e da sua importância para o sucesso e a longevidade das
organizações. Introdução A palavra Governança deriva do termo governo, e pode ter
várias interpretações, dependendo do enfoque. Segundo o Banco Mundial,
“governança é a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos
sociais e econômicos de um país visando o desenvolvimento, e a capacidade dos
governos de planejar, formular e programar políticas e cumprir funções”. 
Já a palavra Corporativa deriva de Corporação, a qual pode ser definida como: um
grupo de pessoas que se associam por possuírem alguma afinidade profissional, ou
que se juntam por compartilharem as mesmas causas, objetivos, profissões etc.
Geralmente, esta organização é governada através de um regulamento e/ou estatuto
que é “o contrato que, complementando a legislação, rege e estabelece a forma de
funcionamento da organização, incluindo as alçadas e as atribuições de cada agente
de governança.” O estatuto contribui para dar transparência ao sistema de governança
e para fomentar a confiança nas relações com todas as partes interessadas
relevantes. Partindo-se da premissa do Banco Mundial podemos deduzir que um das
causas de necessidade da Governança surge da separação entre a propriedade e a
gestão e, dependendo da natureza das organizações surgem os diferentes tipos da
Governança Corporativa, entre eles: Governança Econômica, Governança de
Projetos, Governança de Empresas Familiares, Governança de Gestão de Recursos
Públicos e etc. Atualmente, diante dos escândalos de corrupção, desvio de verbas e
enriquecimento ilícito que a cada dia ganham mais espaço nas manchetes dos
noticiários nacionais e internacionais, a adoção de melhores práticas de governança
corporativa (e compliance) ganham cada vez mais relevância e sobem para o topo da
lista das prioridades a serem adotadas pelas organizações. O processo de adequação
aos novos padrões internacionais de governança, além de possibilitarem o resgate da
credibilidade das instituições juntos a seus parceiros, viabilizam também que essas
operarem de forma mais eficiente; seja pela melhora na utilização dos recursos
disponíveis, pela maior transparência, ou pelo aumento do controle e harmonia de
forças em ação para o atingimento dos objetivos propostos. 
O Triângulo da Fraude de Cressey O Triângulo de Fraudes é uma teoria
desenvolvida por Donald Cressey, no início da década de 50, sobre as causas das
fraudes corporativas. Essa teoria baseia-se na tese de que a ocorrência das fraudes é
condicionada pela existência conjunta das seguintes dimensões: pressão,
oportunidade e racionalização. A pressão, também denominada como motivação, é
decorrente dos problemas financeiros não compartilhados. A oportunidade pressupõe
que os fraudadores têm o conhecimento e a oportunidade para cometer fraude, ao
passo que a racionalização é o processo no qual um fraudador classifica o ato de
perpetrar uma fraude como aceitável e justificável, tendo em vista a solução de seu
problema. A hipótese formulada por Cressey baseia-se na possibilidade de que as
pessoas que ocupam cargos de confiança tornam-se fraudadores, quando se veem
com um problema financeiro não compartilhado, e estão cientes que podem resolvê-lo
secretamente pela violação do cargo de confiança. Percebe-se que tal dilema está
relacionado a um conflito de Agência, assunto que será tratada mais adiante quando
falarmos sobre a Teoria de Agência. Revisão de Literatura Para citar alguns autores,
Silveira (2002, pág. ii) afirma que a governança corporativa “visa aumentar a
probabilidade de os fornecedores de recursos garantirem para si o retorno sobre seu
investimento, por meio de um conjunto de mecanismos no qual se inclui o Conselho de
Administração.” Na acepção de Marquez (2007, pág. 12), a governança corporativa
“abrange os assuntos relativos ao poder de controle e direção de uma empresa, bem
como as diferentes formas e esferas de seu exercício e os diversos interesses que, de
alguma forma, estão ligados à vida das sociedades comerciais.” Finalmente, Júnior
(2013, pág. 415) a define como sendo “o instrumento utilizado para aperfeiçoar a
administração da sociedade empresária, de modo a realizar um esforço conjunto entre
acionistas, conselho de administração, conselho fiscal, assembleia geral, auditoria e
outros entes da empresa em benefício ao desenvolvimento da mesma, garantindo
também a sua longevidade.”
Observem que os principais conceitos de governança corporativa refletem e enfatizam:
as inter- relações entre os agentes, os sistemas de valores, as estruturas de poder e
os meios de regulação que garantam o retorno dos investimentos dos financiadores
sejam eles: acionistas; instituições financeiras, investidores privados e/ou órgãos
públicos. Histórico A governança corporativa ganhou dinâmica nova desde 2001 com a
aprovação da Lei Sarbanes- Oxley, nos EUA, devido aos sérios escândalos financeiros
enfrentados por grandes corporações norte-americanas como a Enron Corporation e
Worldcom que contabilizam operações no mercado de futuros e derivativos pelo seu
valor de mercado, manipulando as informações financeiras para aumentar seu
resultado e, por consequência, valorizar o preço de suas ações, a fim de atrair novos
investimentos. Atualmente, a governança corporativa é uma área de estudo com
múltiplas abordagens. Uma de suas principais preocupações é garantir a adesão dos
principais atores do mercado à códigos de conduta pré-acordados, através de
mecanismos que tentam reduzir ou eliminar os conflitos de interesse e as quebras do
dever fiduciário. Além desses benefícios a Governança Corporativa também: (i)
permite que os indivíduos tomem decisões mais acertadas e equânimes, (ii) promove
o balanceamento do fluxo de informações e poder dentro das empresas e (iii) estimula
uma postura proativa no sentido de mapear riscos e acompanhar os resultados das
estratégias levados a cabo, reforçando aquelas que deram certo e propondo ações
corretivas e/ou de melhorias para as que não funcionaram. 
Pode-se dizer que a Governança Corporativa surge da separação entre:
a- Propriedade X Gestão(CORRETO)
b - Colaboradores X Funcionários
c - Stakeholders X Shareholders
d - Família X Trabalho
e - Clientes X Fornecedores
A evolução das sociedades empresariais levou a sepa ração da propriedade e da 
gestão. A partir de então começaram a surgir confli tos de interesse entre os 
“donos” das empresas, detentores da propriedade, e o gestores, contratados 
para administração das mesmas. A isto chamou-se de conflito de agência, que 
foi um dos principais pontos que contribuiu para su rgimento da governança 
corporativa, e que será tratado mais adiante.
Segundo o triângulo da Fraude de Cressey é condicionada pela existência conjunta 
das seguintes dimensões:
a - Pressão, Oportunidade, Racionalização.(CORRETO)
b - Vantagem, Oportunidade, Lacuna da Lei.
C - Esperteza, Impunidade, Racionalização.
D - Necessidade, Vontade, Racionalização.
E - Nenhuma das anteriores.
O Triângulo de Fraudes é uma teoria desenvolvida po r Donald Cressey, no início 
da década de 50, sobre as causas das fraudes corpor ativas. Essa teoria baseia-
se na tese de que a ocorrência das fraudes é condic ionada pela existência 
conjunta das seguintes dimensões: pressão, oportuni dade e racionalização .
Qual o nome da lei criada com o objetivo de garantir a criação de mecanismos de 
auditoria e segurançaconfiáveis nas empresas, e que foi motivada por escândalos 
financeiros corporativos (dentre eles o da Enron, que acabou por afetar drasticamente 
a empresa de auditoria Arthur Andersen)?
A - Lei de Improbidade Administrativa.
B - Lei das S.A.
c - Lei de Reponsabilidade Fiscal.
D - Lei Sarbanes-Oxley (SOX).(CORRETO)
e - Lei Rouanet.
A Lei Sarbanes-Oxley (em inglês, Sarbanes-Oxley Act ) lei dos Estados Unidos, 
assinada em 30 de julho de 2002 pelo senador Paul S arbanes (Democrata de 
Maryland) e pelo deputado Michael Oxley (Republican o de Ohio).
TEORIA DA FIRMA E A CONCEPÇÃO DE VALOR
Nesse módulo, além de delinear alguns aspectos sobre a natureza humana com o
objetivo de identificar o papel dos indivíduos como agentes de criação e transformação
da sociedade, iremos também abordar o conceito de Teoria da Firma e os conflitos de
interesses inerentes à maximização de valor pelos indivíduos e empresas. 
A Evolução do Papel do Indivíduo na Sociedade A natureza humana foi
compreendida pelos pensadores iluministas entre os séculos XVI e XVIII, das
seguintes formas: 
• Hobbes (1558-1629) / Absolutista / “O homem é mau e egoísta” 
• Locke (1632-1704) / Liberalista / “O homem é bom e só faz guerra para defender a
sua propriedade” 
• Rousseau (1712-1778) / Democrata / “O homem é bom, mas é corrompido pela
propriedade”. 
O iluminismo foi um movimento cultural que se desenvolveu na Inglaterra, Holanda e
França seguindo o desenvolvimento intelectual denominado Renascimento o qual, por
sua vez, teve origem na região italiana da Toscana e que caracterizou uma transição
do feudalismo para o capitalismo, significando uma evolução em relação às estruturas
medievais, e que revestia o ser humano de uma nova dignidade e colocava-o no
centro da criação; o iluminismo deu origem a ideias de liberdade política e econômica
defendidas pela burguesia. 
A burguesia “é um termo com vários significados históricos, sociais e culturais. A
palavra se origina do latim burgus, significando "cidade", adaptada para várias línguas
europeias. Burgueses, por extensão, eram os habitantes dos burgos, em oposição aos
habitantes do campo.” Esse conhecimento é fundamental para contextualizarmos a
importância do papel do(s) indivíduo(s) na sociedade atual, atuando como peça chave
para o desenvolvimento do ecossistema organizacional contemporâneo, onde as
firmas (ou empresas) ganham um papel de destaque em uma sociedade
fundamentada no consumo, produção e venda de bens e serviços. 
A Teoria da Firma A Teoria da Firma é um conceito criado pelo economista britânico
Ronald Coase, em seu artigo The Nature of Firm, de 1937. Na Teoria de Firma o
enfoque é dado para os aspectos internos das empresas, ou seja, em como alcançar o
ponto ótimo entre: matérias-primas, capital e trabalho, de forma a se atingir o modelo
ideal de produção para os produtos e/ou serviços que serão disponibilizados para o
mercado. De acordo com essa teoria as firmas são de extrema importância para os
mercados, pois reúnem em si o capital e o trabalho, e são as responsáveis por agregar
valor às matérias-primas utilizadas nesse processo, com uso de tecnologia. Além
disso, com base na Teoria da Firma a empresa é vista como uma unidade técnica de
produção, propriedade de indivíduos ou famílias que compram fatores de produção
para produção de bens e serviços. 
O Surgimento da Geração Z É certo que desde os tempos da revolução industrial
(Séc. XVIII e XIX) até os dias atuais muitas coisas foram modificadas, entre elas, por
exemplo, os novos conceitos de utilidade e valor que parecem já vir embarcada no
DNA da geração Z, composta por indivíduos nascidos, em média, entre meados dos
anos 1990 e início dos anos 2010, ou seja, é a geração que corresponde à idealização
e nascimento da World Wide Web. Alguns especialistas sugerem que, por estarem
passando pela primeira grande crise econômica desde a Grande Depressão e que
atinge, sobretudo os jovens, as gerações Y e Z passaram a ser dominadas por um
sentimento de insatisfação e insegurança quanto à realidade e ao futuro da economia
e da política. Esta geração é confrontada com uma diferença de renda cada vez maior
em todo o mundo e uma classe média encolhendo, o que tem levado ao aumento dos
níveis de estresse nas famílias. Esse cenário é favorável ao surgimento de indivíduos,
grupos e movimentos políticos e sociais anti- establishment, resultado do
aprofundamento da polarização ideológica na sociedade, através da chamada
Ciberpolítica e que atrai uma parcela dessa geração que almeja por uma sociedade
mais equânime e justa. 
O Conceito de Valor e o Despertar de Uma Nova Consc iência Corporativa 
Diante do diagnóstico feito acima, e somando-se a isso os vários aspectos sócio-
ambientais que vêm sendo percebidos como maléficos aos seres humanos e a
sociedade de uma maneira geral, percebe- se o despertar de uma nova consciência
social e corporativa que venha trazer mais harmonia e justiça nas interrelações sociais
e de consumo, onde se busca substituir o “capitalismo do valor para o acionista” pelo
“capitalismo do valor para o cliente”, regressando a Peter Drucker, que sempre
sublinhou que as empresas são criadas para ter “como propósito primordial adquirir,
satisfazer e manter clientes”. O resto (lucros, dividendos para os acionistas,
remunerações adicionais dos gestores de topo pelo seu desempenho) é um derivado. 
Os indivíduos nascidos, em média, entre meados dos anos 1990 e início dos anos 
2010, são denominados:
a - Geração X.
b - Geração Z.(CORRETO)
c - Geração Y.
d - Baby Boomers.
E - Millenials.
Geração Z, composta por indivíduos nascidos, em méd ia, entre meados dos 
anos 1990 e início dos anos 2010.
Segundo qual pensador iluminista "o homem é mau e egoísta”?
A - Hobbes.(CORRETO)
b - Locke.
C - Rousseau.
D - Coase.
E - Voltaire.
Hobbes (1558-1629) / Absolutista / “O homem é mau e egoísta”
De acordo com que pensador iluminista o “homem é bom, mas é corrompido pela 
sociedade”?
A - Hobbes.
B - Locke.
C - Rousseau.(CORRETO)
d - Coase.
E - Voltaire.
O homem é bom por natureza. Rousseau disse que o ho mem nasce bom, e a 
sociedade o corrompe
O CAPITALISMO MODERNO E A ESTRUTURA DE PROPRIEDADE DAS EMPRESAS
Nesse módulo iremos abordar algumas características do capitalismo moderno,
destacando o papel dos grandes conglomerados industriais e empresariais, assim
como compreender a relevância do desenvolvimento de uma missão e visão
estratégica que esteja em linha com os anseios econômicos e sociais atuais. Além
disso, trataremos também sobre as diferentes estruturas de capital das empresas que
emergiram junto com os avanços do capitalismo contemporâneo, assim com a origem
da separação entre a propriedade e a gestão. 
O Capitalismo Moderno Ao longo dos séculos XX e XXI observamos o surgimento de
grandes conglomerados industriais, fruto da produção de armamentos bélicos, de
fusões e aquisições industriais, ou pelo próprio gigantismo que algumas organizações
adquiriram ao expandirem suas operações a nível internacional, consolidando-se no
que chamamos de globalização do mercado. Como fruto desse movimento algumas
consequências podem ser observadas, entre elas: (i) a dispersão do controle das
grandes corporações a partir da alocação de subsidiárias em outros países e
continentes e (ii) a diluição da estrutura de poder como consequência de
financiamentos obtidos no mercado de capitais através da emissão de ações. Outro
ponto que merece destaque é fato de algumas empresas se tornaram tão grandes, a
ponto do seu valor de mercado superar o Produto Interno Bruto (PIB) de muitos países
em desenvolvimento no mundo; para citar alguns nomes: Apple, Google, Amazon e
Microsoft, entre outras. Isso nos faz refletir sobre a influência e a responsabilidade que
esses novos conglomeradosempresariais passam a ter no cenário econômico
mundial. Dentro dese contexto as estratégias adotadas por essas empresas,
fundamentadas em suas respectivas: Missão, Visão e Valores passam a ter um reflexo
significativo no desdobrar dessa nova consciência corporativa que uma boa
governança busca despertar. É sabido que na prática, a teoria é outra; ou seja, muitos
desses valores acabam não correspondendo ao que acontece no dia a dia das
organizações, no entanto, o “tone at the top”, em tradução livre para o português “o
tom no topo” é que irá definir os sucesso ou fracasso dos seres humanos como
sociedade. É evidente que não devemos nos esquecer do papel dos governos como
coadjuvantes no estabelecimento dessa nova ordem mundial, regulando as relações
comerciais com o objetivo de trazer mais equidade e responsabilidade social ao
mercado. 
A Estrutura de Propriedade das Companhias Abertas A estrutura de propriedade
das empresas é um tema que tem sido explorado na literatura de finanças,
especialmente sob dois aspectos: os graus de concentração e dispersão do capital e a
natureza dos proprietários. Além disso, tal estrutura interna é considerada como o
principal mecanismo de controle interno da Governança Corporativa. A expressão
governança corporativa está associada à definição de um sistema de relações entre os
acionistas, auditores independentes e executivos da empresa, liderados pelo Conselho
de Administração. Sob esse contexto, a estrutura de propriedade das firmas é vista
como um mecanismo de governança, pois revela como se divide a propriedade da
empresa e, paralelamente, seu controle. 
Dentre os principais tipos de estrutura de capital temos: 
Controle definido : nele a figura do controlador ou do bloco de controle, definido por
acordo de acionistas, tem formalmente mais de 50% das ações com direito a voto da
companhia; 
Controle difuso : é definido pela Bovespa como o poder de controle exercido por
acionista detentor de menos de 50% do capital social, e 
Controle disperso ou pulverizado : nele não existe poder de controle definido, ou
seja, não existe a figura do acionista controlador. A composição acionária está
dispersa entre um grande número de acionistas. 
É o processo de aproximação entre as diversas sociedades e nações existentes por 
todo o mundo, seja no âmbito econômico, social, cultural ou político. Porém, o principal
destaque está na integração de mercado existente entre os países:
a - Liberalização.
B - Privatização.
C - Inflação.
D - Globalização.(CORRETO)
e - Industrialização.
A globalização é um dos processos de aprofundamento internacional da 
integração econômica, social, cultural e política, que teria sido impulsionado 
pela redução de custos dos meios de transporte e co municação dos países no 
final do século XX e início do século XXI.
Representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais 
produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), 
durante um período determinado (mês, trimestre, ano etc).
A - Produção.
B - PIB.(CORRETO)
c - Economia.
D - Infraestrutura.
E - Emprego.
O produto interno bruto representa a soma de todos os bens e serviços finais 
produzidos numa determinada região durante um perío do determinado.
O controle de uma sociedade anônima que é exercido por um acionista ou grupo de 
acionistas, vinculado por acordo de sócios ou sob controle comum, é denominado de:
a - Controle Definido.(CORRETO)
b - Controle Difuso.
C - Controle Pulverizado.
D - Controle Disperso.
E - Controle Compartilhado.
Controle definido: nele a figura do controlador ou do bloco de controle, definido 
por acordo de acionistas, tem formalmente mais de 5 0% das ações com direito a 
voto da companhia.
Alguns aspectos sobre a Teoria de Agência + Procedi mentos para a Divulgação 
de Informações Confidenciais
Nesse módulo iremos tratar sobre o Conflito de Agência que tem como uma das suas
principais origens a separação entre a propriedade e a gestão. No mercado brasileiro,
podemos citar como um marco regulatório nesse sentido a implantação das regras que
regem as Sociedades por Ação, ou Sociedades Anônimas, a Lei das S.A., vista como
muitos como uma cópia do Model Business Corporation Act (MBCA), o modelo federal
de legislação societária dos Estados Unidos. Vamos buscar estabelecer também uma
conexão entre o Conflito de Agência e a Teoria da Firma, dado que a primeira pode ser
entendida como um desdobramento da segunda, principalmente pela origem da
relação entre os Agentes inerentes a Firma. É certo que o conflito de agência, pela
ótica do conceito econômico de Utilidade parece ser inerente à própria natureza
humana, sendo a faculdade da inteligência a responsável pelo ser fazer as escolhas
que tragam um nível de satisfação maior dependendo da escolha feita pelo
indivíduo. Para enriquecer um pouco o conteúdo falaremos um pouco também sobre
economia colaborativa, assimetria informacional, e sobre algumas regras para a
divulgação de informações confidenciais. 
Economia Colaborativa 
Uma das marcas da sociedade capitalista é que os recursos também são possuídos e
alocados por organizações não governamentais, tais como empresas familiares e
cooperativas. Com vista nesse conceito e com o impulso proporcionado pelo
desenvolvimento tecnológico, temos visto florescer um novo conceito econômico
denominado Economia Colaborativa, onde o uso compartilhado ganha uma nova
significância e permite uma utilização mais consciente, além de mais em conta, de
alguns recursos. De acordo com a definição do SEBRAE “A economia colaborativa
(compartilhada ou em rede, como também é conhecida) é um movimento de
concretização de uma nova percepção de mundo. Ela representa o entendimento de
que, diante de problemas sociais e ambientais que se agravam cada vez mais, a
divisão deve necessariamente substituir o acúmulo. Trata-se, assim, de uma força que
impacta a forma como vivemos e, principalmente, como fazemos negócio.” No Brasil
muitas dessas empresas já são conhecidas por todos, entre elas: UBER, AIRBNB e
COWORKS, isso só para citar as maiores, e talvez um dos nossos principais desafios
para que o conceito deslanche de vez, seja tornar o acesso à internet possível a um
número cada vez maior de pessoas, como também resolver o problema da segurança
que tanto nos isola e retrai. Outro aspecto interessante para refletirmos é que o
mercado acionário, também possibilitou, mesmo que em estágio ainda potencial, que a
propriedade das empresas também seja compartilhada pelos usuários de seus
produtos e serviços, ou por pessoas que desejem investir em determinado ramo de
atividade. 
A Teoria de Agência Como mencionado anteriormente, a Teoria de Agência nasce da
divergência de interesses entre os Proprietários (ou Acionistas) e os Gestores (ou
Administradores dos Recursos), e tal divergência pode ter origem em: (i) diferentes
modalidades de personalidade ou graus de aversão ao risco, (ii) conflito de metas
dentros das organizações, e/ou (iii) assimetria informacional. É importante
destacarmos que para que o interesse da organização sempre prevaleça, o conselho
deve prevenir e administrar situações de conflitos de interesses, administrar
divergências de opiniões e prestar contas aos sócios regularmente. Outro aspecto
importante é que as ações para prevenção dos possíveis conflitos acarretam um custo
para a organização, seja ele proveniente da contratação de uma empresa de auditoria,
de treinamentos comportamentais, implantação de sistemas e tecnologias de
monitoramento e controle e/ou implantação de conselhos e órgãos de arbitragem. 
Antes de avançarmos é importante destacar que o famoso “bom, bonito e barato”, na
prática, apresenta uma equação difícilde solucionar, dado que para um projeto, por
exemplo, rápido e com qualidade será improvável encontrar alguém disposto a
executá-lo por um valor baixo, excluindo-se obviamente as pessoas que trabalham pro
bono. Esse seria um exemplo típico de conflito de agência; ou qualquer outro modelo o
qual tenha que equilibrar as variáveis: tempo, dinheiro e competência. 
Assimetria Informacional É um fenômeno que ocorre quando dois ou mais agentes
econômicos estabelecem entre si uma transação econômica com uma das partes
envolvidas detendo por tal meio informações qualitativa e/ou quantitativamente
superiores aos da outra parte, o que pode ser denominado de Informação
Privilegiada. Pela definição da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Informação
Privilegiada é definida como “uma informação que não é pública e que é material”.
Assim, na sua definição, é importante que consideremos alguns aspectos relativos à
confidencialidade e materialidade. Confidencialidade, por definição, é uma informação
que, até que se torne pública, deve ser tratada como confidencial. Por isso, é
importante conhecer os procedimentos necessários a serem seguidos para torná-la
pública e levar em conta o tempo necessário para que ela se propague. Por outro lado,
de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, materialidade para execução
da auditoria independente significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao
considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo. Finalmente, é
importante ressaltar que o uso de informações privilegiadas em benefício próprio ou de
terceiros é ilegal, antiético e viola o princípio de equidade. Tal uso prejudica não só a
integridade do mercado como também a organização envolvida e seus sócios; e o
responsável pela conduta ilícita se sujeita a implicações nas esferas civil, criminal e
administrativa. 
Procedimentos para Divulgação de Informações Confid enciais Em geral, nas
empresas, o Diretor de Relações com Investidores é o responsável pela correta
divulgação ao mercado de informações relevantes relacionadas ao emissor. Além
disso, de acordo com a CVM, a divulgação da informação relevante deve se dar por
meio de, no mínimo, um dos seguintes canais de comunicação: 
• Jornais de grande circulação utilizados habitualmente pela companhia; 
• Pelo menos 1 portal de notícias com página na rede mundial de computadores que
disponibilize, em seção disponível para acesso gratuito, a informação em sua
integralidade. 
Ademais, as negociações com ações da organização por membros dos conselhos de
administração e fiscal com eventual uso de informação privilegiada devem ser
monitoradas tanto pela diretoria de relação com investidores, e com o apoio da equipe
de auditoria interna. Em caso de dúvidas ou mais informação a esse respeito
recomenda-se consultar a instrução CVM 358 que Dispõe sobre a divulgação e uso de
informações sobre ato ou fato relevante relativo às companhias abertas. 
Qual o conceito econômico que traz relação ao nível de satisfação relativa dos 
indivíduos?
A - Utilidade.(CORRETO)
b - Fatores de Produção.
C - Bens de Consumo.
D - Bens Econômicos.
E - Nenhuma das anteriores.
Em economia, a utilidade, é o grau de rentabilidade ou satisfação que obtemos 
do uso das coisas, uma medida de satisfação relativ a a um agente da economia. 
A análise da sua variação permite explicar o compor tamento que resulta das 
opções tomadas por cada agente para aumentar a sua satisfação.
Ela representa o entendimento de que, diante de problemas sociais e ambientais que 
se agravam cada vez mais, a divisão deve necessariamente substituir o acúmulo. 
Trata-se, assim, de uma força que impacta a forma como vivemos e, principalmente, 
como fazemos negócio.
A - Consumo Consciente.
B - Globalização.
C - Economia Colaborativa.(CORRETO)
d - Outsourcing.
E - Nenhuma das anteriores.
Consumo colaborativo, também conhecido por economia colaborativa ou 
economia compartilhada, é um ecossistema sócio-econ ômico construído em 
torno do compartilhamento de recursos humanos, físi cos e intelectuais.
É um fenômeno que ocorre quando dois ou mais agentes econômicos estabelecem 
entre si uma transação econômica com uma das partes envolvidas detendo por tal 
meio informações qualitativa e/ou quantitativamente superiores aos da outra parte:
a - Mútua Dependência.
B - Repercussão Relativa.
C - Inversão Monetária.
D - Assimetria Informacional.(CORRETO)
e - Desigualdade de Valores.
Na teoria dos contratos e na economia, a assimetria de informações lida com o 
estudo de decisões em transações em que uma parte t em mais ou melhor 
informação do que a outra parte.
O Conceito Econômico de Utilidade e a Racionalidade das Escolhas + Contratos 
e Mecanismos de Incentivo
Dando continuidade ao conceito de Utilidade, iremos nesse módulo explorar um pouco
a ideia da racionalidade das escolhas, em outras palavras, o quanto eu estou disposto
a abrir mão de uma coisa por outra. Sendo o nosso objetivo final, perceber que o
conceito de satisfação é relativo e que varia de indivíduo para indivíduo; daí a beleza e
a dificuldade em se encontrar a medida certa para cada proposição.Ao final do
módulo, trataremos sobre Contratos e Mecanismos Contratuais de Incentivo.
 O Dilema dos Prisioneiros
O dilema do prisioneiro foi originalmente formulado em 1950 por Merrill Flood e Melvin
Dresher enquanto trabalhavam numa instituição de Pesquisa e Desenvolvimento que
desenvolve análises e trabalhos para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. 
O dilema do prisioneiro funciona da seguinte forma (extraído da Wikipedia):
Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia tem provas insuficientes para
condená-los com a pena máxima, mas, separando os prisioneiros, oferece a ambos o
mesmo acordo: se um dos prisioneiros, confessando, testemunhar contra o outro e
esse outro permanecer em silêncio, o que confessou sai livre enquanto o cúmplice
silencioso cumpre 10 anos de sentença. Se ambos ficarem em silêncio, a polícia só
pode condená-los a 1 ano de cadeia cada um. Se ambos traírem o comparsa, cada
um leva 5 anos de cadeia. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber que decisão
o outro vai tomar, e nenhum tem certeza da decisão do outro. A questão que o dilema
propõe é: o que vai acontecer? Como o prisioneiro vai reagir?
 O fato é que pode haver dois vencedores no jogo, sendo a opção em que os dois
ficam em silêncio a melhor para ambos, quando analisada em conjunto. Entretanto, os
jogadores se confrontam com alguns problemas, entre eles: confiam no cúmplice e
permanecem negando o crime, mesmo correndo o risco de serem colocados numa
situação ainda pior, ou confessam e esperam ser libertados, apesar de que, se o outro
fizer o mesmo, ambos ficarão numa situação pior em comparação com aquela em que
ambos permanecessem calados?
 O Enigma do Trem
A situação é a complicada: um trem avança sem freios e está prestes a atropelar cinco
pessoas que estão sobre a linha férrea. Você está ao lado da estrada, em frente a uma
alavanca que, caso seja puxada, consegue desviar o trajeto da composição. No
entanto, se você acionar o equipamento, o trem vai atropelar outra pessoa na linha ao
lado.Você tem dez segundos para tomar uma decisão. Se não fizer nada, cinco
pessoas morrem. Se você puxar a alavanca, elas serão salvas, mas, como
consequência, outra pessoa vai morrer. O que fazer?
Por um lado, há quem acredite que o correto seria causar o menor dano possível, ou
seja, a melhor opção seria puxar a alavanca para salvar mais vidas, mesmo que uma
pessoa acabe morrendo. Do outro lado, alguns argumentam que seria imoral intervir
na situação, causando um dano que não ocorreria sem a interferência, mesmo que as
intenções sejam boas.A espiral de perguntas poderia ser infinita: salvar cinco pessoas
é melhor que salvarapenas uma? É correto salvar cinco pessoas, mas matar uma que
não estava correndo risco? Quem escolheu não puxar a alavanca, mudaria de opinião
se fossem 100 pessoas a morrer e não apenas cinco? E se essa única pessoa fosse a
sua mãe, ou o seu filho?
 Conflito Ético
A ideia ao trazer esses casos é fazer com que percebamos o quão complicado é fazer
um julgamento de valor correto sobre os fatos e, além disso, destacar o quando as
nossas escolhas são influenciadas por nossos sentimentos e crenças, sem que na
maioria das vezes tomemos consciência dessas variáveis que estão direcionando as
nossas escolhas.
 “A paciência, a benignidade e a tolerância, são manifestações de ética superior.
Quando se exalta o fervor pela retidão dos pensamentos e ações, também se enaltece
o conceito ético pela compreensão de seu significado social. Assim, todo pensamento,
toda ação e toda palavra deverão estar condicionados a uma norma de conduta que
dignifique e não menos cabe o próprio conceito perante ao juízo dos demais. Cada
palavra deverá levar ao semelhante uma impressão de confiança, em virtude ou em
nome de uma invariável norma ética. Entre as pessoas cultas existe, pode-se dizer,
uma linguagem ética só entendida pelos que a praticam e usam, e que inspira o
respeito e a consideração daqueles com quem se trata. Seria de anelar que essa
linguagem fosse utilizada por todos, regendo e ordenando a vida como fórmulas de
verdadeira elevação moral.”C.B.González Pecotche (RAUMSOL), extraído da Revista
Logosofia Tomo I, pág. 160
 Contratos
Um contrato é um pacto entre duas ou mais pessoas, que se obrigam a cumprir o que
foi entre elas combinado sob determinadas condições. Além disso, os contratos
deveriam, por princípio, guardar valores de probidade e boa-fé.De acordo com suas
características particulares os contratos podem ser classificados de diversas formas,
entre elas: contratos unilaterais, bilaterais ou plurilaterais, onerosos ou gratuitos,
paritários ou por adesão e etc.
Mecanismos Contratuais de Incentivo
O Incentivo Contratual tem sua origem no “problema do esforço”, ou seja, quando os
administradores das empresas são empregados assalariados, geralmente surge o
problema de agenciamento por esforço, ou melhor dizendo, da “falta de esforço”; dado
que, motivado pelo seu próprio instinto, o ser humano tende a defender primeiramente
seus interesses pessoais, versus os interesses organizacionais.Contudo, não basta
incentivar os colaboradores se não encontramos formas de mensurar a contribuição
de cada, até para eventualmente poder distribuir com justiça e equidade a fatia a que
cada um dos contribuintes tem direito sobre determinado resultado.Assim como os
contratos, os mecanismos contratuais de incentivo também possuem diferentes
modalidades, sendo as principais indicações feitas por Posner: Flat-Rate Contract,
High Power Incentive Contract e Mixed Contract. Além dessas formas de contrato,
podemos observar outros benefícios oferecidos pelo mercado, sendo os mais
populares: Planos de Previdência Privada, Participação Anual nos Resultados,
Remuneração por Metas (meritocracia) e Concessão de Ações. 
A teoria que busca mensurar o quanto estamos dispostos a abrir mão de uma coisa 
por outra é denominado:
a - Racionalidade das Escolhas.(CORRETO)
b - Imparcialidade.
C - Balança de Satisfação.
D -Preferências e Desejos.
E - Nenhuma das anteriores.
A teoria da racionalidade das escolhas é um conjunt o de ideias sistemáticas que
nasceram na área da economia e pretendiam explicar como as pessoas tomam 
decisões. Este corpo teórico foi posteriormente int egrado na psicologia e na 
sociologia com o mesmo objetivo. Isto é, explicar o s mecanismos pelos quais as
pessoas escolhem algumas opções e descartam outras.
Um __________ é um pacto entre duas ou mais pessoas, que se obrigam a cumprir o 
que foi entre elas combinado sob determinadas condições.
A - Dilema.
B - Contrato.(CORRETO)
c - Segredo.
D - Enigma.
E - Ensaio.
Um contrato é um pacto entre duas ou mais pessoas, que se obrigam a cumprir 
o que foi entre elas combinado sob determinadas con dições .
Não se enquadra com um benefícios contratual de incentivo.
A - Acordo Coletivo.(CORRETO)
b - Concessão de Ações.
C - Participação nos Resultados.
D - Previdência Privada.
E - Remuneração Variável.
O acordo colectivo de trabalho, ou ACT, é um ato ju rídico celebrado entre uma 
entidade sindical laboral e uma ou mais empresas co rrespondentes, no qual se 
estabelecem regras na relação trabalhista existente entre ambas as partes.
A Governança Corporativa no Brasil
Nesse módulo buscamos identificar o estágio de adesão das empresas brasileiras ao
Código Brasileiro de Governança Corporativa, além de entender os critérios mínimos
para enquadramento dessas empresas em relação ao Novo Mercado BM&F Bovespa. 
 Introdução
Um marco da Governança Corporativa no mercado brasileiro foi através da criação do
IBGC, que é uma organização exclusivamente dedicada à promoção da governança
corporativa no Brasil e o principal fomentador das práticas e discussões sobre o tema
no país, tendo alcançado reconhecimento nacional e internacional.O seu principal
objetivo é gerar e disseminar conhecimento a respeito das melhores práticas em
governança corporativa e influenciar os mais diversos agentes em sua adoção,
contribuindo para o desempenho sustentável das organizações e, consequentemente,
para uma sociedade melhor.Seu papel é fundamento dado que a governança
corporativa adquire ainda mais importância em mercados emergentes onde a
confiança nas instituições é frágil e a insegurança no ambiente empresarial e no
sistema jurídico é significativa, sobretudo em relação ao enforcement, ou seja, à
capacidade do sistema de oferecer soluções tempestivas e eficazes a disputas
judiciais.
 Alguns Marcos da Governança no Brasil
O combate à corrupção no Brasil é um problema que já se arrasta há décadas, sem
solução, e esse fato nos leva a fazer algumas reflexões importantes, entre eles:
A corrupção gera ineficiência, desigualdade e pobreza;
Não seremos capazes de dar fim a corrupção apenas prendendo corruptos;
Um debate franco sobre as formas de financiamento dos políticos precisa ser
implantado; 
Precisamos de uma política nacional séria de combate à corrupção.
É certo que ao longo desse processo algumas leis foram criadas, apesar de seus
efeitos sempre brandos e viesados, dada a impunidade que permeia os sistemas de
poder da nação. Além disso, as leis por si só também não resolvem o problema, dadas
as lacunas que deixam, atreladas a criatividade do “jeitinho” brasileiro.Na realidade,
dentro do contexto do mercado brasileiro, os principais avanços da governança
corporativa, apesar dos benefícios ainda bastante restritos para a sociedade de uma
maneira geral, se deram através da iniciativa privada, e com grande destaque para o
mercado de capitais; como por exemplo:
O lançamento pela Bovespa dos segmentos especiais de listagem (2000);
As mudanças na Lei das Sociedades por Ações (2001);
Edição da Cartilha da CMV com suas Recomendações sobre a Governança (2002);
E mais recentemente, em 2015, o lançamento do Prêmio “Sou do Esporte” de
Governança no Esporte.
Podemos considerar como o marco da Governança Corporativa para o mercado
brasileiro:
a - O Código Brasileiro de Governança Coporativo (IBGC).(CORRETO)
b - A Lei Sarbanes-Oxley.
C - Lei 9.613/1998.
d - Lei 12.846/2013.
e - Lei 13.303/2016.
O Código Brasileiro de Governança Corporativa – Com panhias Abertas é um 
marco na história do mercado de capitais do Brasil. Alinhado aos códigos de 
governança corporativa que são referência no mundo, o Código adota a 
abordagem “pratique ou explique” e foi incorporado à regulação com a edição 
da Instrução 586 da CVM.
“Gerar e disseminarconhecimento a respeito das melhores práticas em governança 
corporativa e influenciar os mais diversos agentes em sua adoção, contribuindo para o
desempenho sustentável das organizações e, consequentemente, para uma 
sociedade melhor.” Esse é o objetivo do:
a - Poder legislativo.
B - Congresso.
C - IBGC.(CORRETO)
d - BM&F Bovespa.
E - Presidente.
Insituto Brasileiro de Governança Coporativa
Não é um segemento do Novo Mercado:
a - Novo Mercado
b - Nível 2
c - Nível 1
d - Bovespa Mais
e - ISO 9001(CORRETO)
A expressão ISO 9001 designa um grupo de normas téc nicas que estabelecem 
um modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que 
seja o seu tipo ou dimensão.
Os Princípios Básicos da Governança
Introdução
Nesse módulo iremos abordar os princípios básicos da governança, entre eles:
transparência, equidade, accountability e responsabilidade corporativa.
 Os Princípios Básicos da Governança Corporativa
Transparência: A transparência visa assegurar um acesso rápido e confiável às
informações relevantes sobre fatos, atos e decisões da sociedade empresarial. Ela
pode ser compreendida como o desejo de disponibilizar, para o público interessado, as
informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por
disposições de leis ou regulamentos. O conceito de transparência não deve restringir-
se ao desempenho econômico-financeiro, mas contemplar também os demais fatores
que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor
da organização.
 Equidade: Igualdade é dar às pessoas as mesmas oportunidades, ao passo que a
equidade busca adaptar as oportunidades deixando-as justas. De acordo com a
Wikipedia a equidade: “consiste na adaptação da regra existente à situação concreta,
observando-se os critérios de justiça. Pode-se dizer, então, que a equidade adapta a
regra a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa. Ela é uma forma de se aplicar
o Direito, mas sendo o mais próximo possível do justo para as duas partes. Essa
adaptação, contudo, não pode ser de livre-arbítrio e nem pode ser contrária ao
conteúdo expresso da norma. Ela deve levar em conta a moral social vigente, o regime
político Estatal e os princípios gerais do Direito. Além disso, a mesma não corrige o
que é justo na lei, mas completa o que a justiça não alcança".
Accountability: É um termo da língua inglesa que pode ser traduzido para o
português como responsabilidade com ética, ou seja, assumir integralmente as
consequências de seus atos e omissões, e atuando com diligência e responsabilidade
no âmbito dos seus papéis.
 “Também traduzida como prestação de contas , significa que quem desempenha
funções de importância na sociedade deve regularmente explicar o que anda a fazer,
como faz, por qual motivo faz, quanto gasta e o que vai fazer a seguir. Não se trata,
portanto, apenas de prestar contas em termos quantitativos mas de auto-avaliar a obra
feita, de dar a conhecer o que se conseguiu e de justificar aquilo em que se falhou.”
 Responsabilidade Corporativa:
A responsabilidade corporativa busca promover os aspectos que são essenciais para o
negócio. Isso envolve a qualidade dos serviços, a diversidade das equipes, o
compromisso com a comunidade e o impacto ambiental.Pode ser compreendida
também como “o conjunto de ações que beneficiam a sociedade e as corporações que
são tomadas pelas empresas, levando em consideração a economia, educação, meio-
ambiente, saúde, transporte, moradia, atividades locais e governo”.
 Objetivos da Governança
A Governança Corporativa procura evitar o abuso de poder, minimizar os casos de
conflito de interesses e bloquear as brechas existentes para a ocorrência de fraudes.
Uma boa governança melhora a credibilidade institucional, aprimora os mecanismos
internos de controle, tende a assegurar a longevidade das organizações e agrega
valor às principais partes interessadas na organização.Como consequência a
governança otimiza as condições de acesso às fontes de capital, assegura o
aprimoramento de práticas de transparência, divulgação de informações e
responsabilidade corporativa, além de qualificar a gestão e o sistema de tomada de
decisões corporativas. 
 A diferença entre Shareholder e Stakeholder
Shareholder : É uma palavra em inglês bastante comum no contexto empresarial, que
em português significa acionista, ou seja, é uma pessoa que possui pelo menos uma
ação de uma organização ou empresa.
Stakeholder : Uma pessoa ou um grupo de pessoas que têm interesse na empresa,
podendo ou não ter feito um investimento pecuniário no negócio. Alguns exemplos:
Colaboradores, Clientes, Governos e a própria Comunidade Local.
A _______________ visa assegurar um acesso rápido e confiável às informações 
relevantes sobre fatos, atos e decisões da sociedade empresarial
a - Equidade.
B - Responsabilidade Social.
C - Transparência.(CORRETO)
d - Prestação de Constas.
E - Agilidade.
A transparência otimiza o valor da organização
Adapta a regra a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa:
a - Aribtrariedade.
B - Moralidade.
C - Equidade.(CORRETO)
d - Responsabilidade Corporativa.
E - Ética.
Ela é uma forma de se aplicar o Direito, mas sendo o mais próximo possível do 
justo para as duas partes.
Além de shareholder é também um stakeholder:
a - Acionistas.(CORRETO)
b - Colaboradores.
C - Clientes.
D - Fornecedores.
E - Governo.
Shareholders são acionistas que também são pessoas que tem interesses na 
empresa stakeholders.
Os Pilares da Governança
Introdução
Os pilares fundamentais da governança formam um pentágono, são eles: stakeholders
(representado pelos acionistas), conselho de administração, Gestão (representada
pelo CEO e Diretores Executivos), Conselho Fiscal e Auditoria Independente.
Permeando todo esse sistema se tem um Código de Conduta Ética consubstanciando
os princípios básicos da Governança Corporativa. 
Sócios ou Acionistas
São as pessoas físicas ou jurídicas que contribuem para a formação da organização.
No caso das empresas, os acionistas são aqueles que detêm a propriedade do capital
social das mesmas. Os direitos, deveres, papéis e responsabilidades dos principais
membros da organização deverão estar detalhados no Contrato Social (ou
Estatuto). O Estatuto é o contrato que, complementando a legislação, rege e
estabelece a forma de funcionamento da organização, incluindo as alçadas e as
atribuições de cada agente de governança. Ele contribui para dar transparência ao
sistema de governança da organização e para fomentar a confiança nas relações com
todas as partes interessadas relevantes.Além do Estatuto, é imprescindível que as
atividades dos conselhos e órgãos de monitoramento, fiscalização e controle, sejam
disciplinados por um Regimento Interno, com o objetivo de regular o funcionamento e
formalizar os seus respectivos processos internos, proporcionando uma atuação em
consonância aos preceitos definidos pelo estatuto.
Assembléia Geral Ordinária
É o órgão de participação direta pelo qual os sócios tratam das grandes decisões da
organização. É também momento relevante de prestação de contas e exercício de
transparência pela administração, e oportunidade valiosa para que os sócios possam
contribuir com a organização, apresentando ideias e opiniões.Realiza-se, uma vez por
ano, normalmente nos quatro primeiros meses após o encerramento do exercício
social, e tem por objetivo o cumprimento das normas legais estatuídas no art. 132 da
lei das S.A.
Dentre suas principais competências temos: 
1. Tomada de conta dos gestores
2. Exame e votação dos demonstrativos financeiros
3. Definição sobre a destinação dos lucros apurados
4. Eleição dos membros diretivos de conselhos e órgãos de monitoramento e
controle.
As regras de convocação da assembleiageral (ex.: forma e agenda, incluindo
exposição da ordem do dia, local, data e horário) devem favorecer a presença do
maior número possível de sócios e conferir tempo adequado para que eles se
preparem para a deliberação. Ela deve ocorrer com, no mínimo, trinta dias de
antecedência.
Assembléia Geral Extraordinária
A Assembléia Geral Extraordinária é a assembleia que, à exceção das matérias
pertinentes à AGO, pode ser convocada para discutir e deliberar sobre quaisquer
outros assuntos de interesse social. Diferente da AGO, não tem prazo estipulado para
sua realização, nem objeto determinado.
Conselho de Administração
O Conselho de Administração é o órgão central do sistema de governança. Ele deve
ser visto como o guardião dos princípios, valores, objeto social e sistema de
governança da organização, sendo seu principal componente. Além de decidir os
rumos estratégicos do negócio, compete ao conselho de administração, conforme o
melhor interesse da organização, monitorar a diretoria, atuando como elo entre esta e
os sócios.O conselho de administração deve ser composto tendo em vista a
diversidade de conhecimentos, experiências, comportamentos, aspectos culturais,
faixa etária e de gênero. Ele deve garantir que a diretoria estabeleça e divulgue
políticas que propiciem igualdade de oportunidades para o acesso de mulheres a
posições de alta liderança na organização.Recomenda-se um número ímpar de
conselheiros, entre cinco e onze. Esse número pode variar conforme o setor de
atuação, porte, complexidade das atividades, estágio do ciclo de vida da organização
e necessidade de criação de comitês.
CEO e Diretoria
É o órgão responsável pela gestão da organização, cujo principal objetivo é fazer com
que a organização cumpra seu objeto e sua função social. Ela executa a estratégia e
as diretrizes gerais aprovadas pelo conselho de administração, administra os ativos da
organização e conduz seus negócios.Na qualidade de administradores, os diretores
possuem deveres fiduciários em relação à organização e prestam contas de suas
ações e omissões à própria organização, ao conselho de administração e às partes
interessadas.O diretor-presidente (CEO) é o responsável pela liderança da diretoria.
Cabe a ele atuar como elo entre a diretoria e o conselho de administração. Ele deve
ser orientado e supervisionado pelo conselho de administração ou, na falta deste,
diretamente pelos sócios.A diretoria deve disseminar a cultura organizacional,
reforçando seus valores e princípios, desdobrá-los em políticas, práticas e
procedimentos formais e estabelecer formas de monitorar, permanentemente, se as
suas decisões, ações e impactos estão alinhados a eles. Em caso de desvios, deve
propor as medidas corretivas e, em última instância, punitivas, previstas no código de
conduta.O relatório anual, de responsabilidade da administração, deve ser a forma
mais abrangente de prestação de informações da organização às partes interessadas.
Ele não deve inibir a realização de comunicações eventuais que garantam a
tempestividade e a periodicidade das informações. Deve prover informações
financeiras, devidamente auditadas, assim como não financeiras, objeto de
asseguração.
Conselho Fiscal
Representa um mecanismo de fiscalização independente dos administradores para
reporte aos sócios, instalado por decisão da assembleia geral, cujo objetivo é
preservar o valor da organização. Os conselheiros fiscais possuem poder de atuação
individual, apesar do caráter colegiado do órgão.Ao menos um de seus membros deve
ter experiência comprovada na área contábil, financeira ou de auditoria; e a sua
eleição deve ser intercalada à dos membros do conselho de administração. Além
disso, para cumprir sua função, o conselho fiscal deve analisar, idealmente a cada
trimestre, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente
pela organização, e opinar sobre elas.É natural que haja alguma superposição de
atividades quando o comitê de auditoria e o conselho fiscal estiverem em
funcionamento. Nesse caso, os dois órgãos podem coordenar algumas de suas
atividades, inclusive com reuniões conjuntas.Nas organizações em que haja controle
definido, os sócios controladores devem abrir mão da prerrogativa de eleger a maioria
dos membros do conselho fiscal e permitir que a maioria seja composta de membros
eleitos pelos sócios não controladores.
Auditoria Independente
A atribuição principal do auditor independente é emitir, observadas as disposições
aplicáveis, opinião sobre se as demonstrações financeiras preparadas pela
administração representam adequadamente, em todos os seus aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira da organização.Assegurar a independência dos
auditores é fundamental para que eles possam avaliar com isenção as demonstrações
financeiras e contribuir para a formação de um ambiente de confiança entre
administradores, sócios e demais partes interessadas.
A independência do auditor pode ser ameaçada quando:
� Audita o produto de seu próprio trabalho;
� Promove ou defende os interesses da entidade auditada;
� Desempenha funções gerenciais para a entidade auditada.
A equipe de auditoria independente deve reportar-se ao conselho de administração,
por meio do comitê de auditoria, se existente. Deve ter o cuidado de manter, quando
apropriado, a diretoria informada de todos os aspectos do desenvolvimento do seu
trabalho.
Não é um pilar fundamental da governança:
a - Conselho Fiscal.
B - Conselho de Administração.
c- Diretoria Executiva.
D - Auditoria Independente.
E - Comitê de Projetos.(CORRETO)
Os pilares fundamentais são cinco (pentágono): stak eholders, conselho de 
administração, conselho fiscal, gestão e auditoria independente.
O órgão central do sistema de governança é:
a - Comitê de Auditoria.
B - Conselho de Administração.(CORRETO)
c - Diretor-Executivo.
D - Conselho Fiscal.
E - Auditoria Interna.
O Conselho de Administração é um órgão colegiado en carregado do processo 
de decisão de uma empresa em relação ao seu direcio namento estratégico. É o 
principal órgão do sistema de Governança
A auditoria independente deve reportar-se a(o):
a - Auditoria Interna.
B - Conselho de Administração.(CORRETO)
c - Conselho Fiscal.
D - Management.
E - Comitê de Gestão.
A auditoria independente deve se reportar ao consel ho de administração, por 
meio de comitê, se existente.
Live: Unindo transformação digital e humana
É bem provável que no futuro, o ano de 2020 seja lembrado pela mais veloz, impressionante e 
necessária mudança de comportamento da história. As maiores cidades do mundo ficaram 
paralisadas, ruas vazias e as pessoas tendo que rapidamente se adaptar a um “novo normal”.
Todos com máscaras, higienização constante das mãos e dos objetos, muitos
indivíduos enclausurados em suas casas, empresários preocupados, empresas
fechando, chefes de família perdendo seus empregos... todos à espera do final da
pandemia. Mas eis a pergunta? Quando esse final irá chegar?
Será que essa pandemia veio nos mostrar possibilidades anteriormente inimaginadas?
Será que já atingimos toda a nossa capacidade em termos de utilização da tecnologia
disponível?
Podemos aproveitar este momento para que ele tenha um efeito positivo sobre o
futuro da humanidade? Como?
Quando falamos em tecnologia logo pensamos em diversos equipamentos do nosso
dia a dia, tais como: Relógios, monitores de TV, computadores, celulares etc. No
entanto, não podemos esquecer que a relação do homem com a tecnologia começou
há muito tempo, nos primórdios da humanidade, quando o homem descobriu que
poderia facilitar e melhoras o seu modo de vida através das suas próprias criações.
Foia partir desse momento que começamos a mudar o mundo, e não paramos mais...
HUMANIZAÇÃO:
O processo de humanização implica a evolução do homem, pois ele tenta aperfeiçoar
as suas aptidões através da interação com o seu meio envolvente. para cumprir essa
tarefa, os indivíduos utilizam recursos e instrumentos como forma de auxílio. a
comunicação é uma das ferramentas de grande importância na humanização.Os
avanços tecnológicos alcançados até hoje mudaram rápida e drasticamente os hábitos
e costumes da nossa sociedade, uma sociedade que se tornou altamente voltada para
um universo de consumo desenfreado e informação abundante e ilimitada.
Como educar as novas gerações? Qual o nosso papel em guiar o curso dessa
história? Precisamos, mais do que nunca, refletir sobre o curso que estamos tomando
e, mais do que isso, precisamos pensar sobre o nosso papel como protagonistas
desse novo ambiente digital; afinal de contas vamos ser “usuários” ou “usados” por
ele? 
O que significa a sigla IoT?
A - Internet of things(CORRETO)
b - Innovation of things
c - Introduction of things
d - Inclusion of thoughts
e - Nenhuma das respostas anteriores
Internet of things=INERNET DAS COISAS
 ________________: é a ação ou efeito de humanizar, de tornar
humano ou mais humano, tornar benévolo, tornar afável.
A humanização é um processo que pode ocorrer em várias áreas,
como Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências
Exatas etc
a - Socialização
b - Humanização(CORRETO)
c - Aglomeração
d - Caridade
e - Nenhuma das respostas anteriores
HUMANIZAÇÃO é a ação ou efeito de humanizar, de tornar
humano ou mais humano, tornar benévolo, tornar afável.
A humanização é um processo que pode ocorrer em várias áreas,
como Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências
Exatas etc 
Aquilo que está contido dentro do indivíduo:
a - Compartilhado
b - Interindividual
c - Intraindividual(CORRETO)
d - Relação
e - Nenhuma das respostas anteriores
Modelagem Ágil 
Nesta aula iremos discutir o processo de condução de Projetos Ágeis, segundo as
melhores práticas de modelagem recomendadas. Vamos iniciar pelas pela
fundamentação de motivos para a aplicação destas práticas e seguiremos com a
descrição da forma de aplicação da Modelagem Ágil.
 Motivação da Modelagem Ágil
Os métodos ágeis representam um esforço para sanar fraquezas perceptível no
desenvolvimento de projetos de forma tradicional. Originalmente foram desenvolvidos
para aplicação na engenharia de software, mas se mostraram igualmente adequados
em uma série de outros tipos de projetos.Na atualidade, é praticamente impossível
prever como um determinado projeto irá evoluir com o tempo. As condições do
mercado mudam frequentemente; as necessidades dos clientes ou simplesmente as
suas preferências se alteram; e os competidores modificam suas estratégias sem
aviso. Em diversas situações, não se conseguirá definir de forma precisa o que deverá
ser feito antes que um projeto se inicie. É necessário que se seja ágil o suficiente para
dar uma resposta adequada a um ambiente extremamente volátil de negócios.A
volatilidade dos ambientes de negócios implica em mudanças e mudanças são caras.
Se forem executadas sem controle ou mal gerenciadas, podem consumir todos os
recursos disponíveis para o projeto, sem que se alcance os objetivos desejados.Uma
das motivações mais significativas da abordagem ágil é a sua capacidade potencial de
reduzir os custos de mudança ao longo de todo processo de desenvolvimento de
projetos.Isto significa que os novos desafios nos autorizam a descartar os princípios
tradicionalmente sugeridos por abordagens como o PMBOK, do PMI? A resposta é
não! Como em todas as áreas de conhecimento, o desenvolvimento de projetos
continua a evoluir, devendo ser adaptado constantemente aos desafios apresentados
pela necessidade cada vez maior de agilidade na condução de projetos.
 Modelagem Ágil E Diversidade
Um ponto relevante a ressaltar é que as equipes que desenvolvem projetos
apresentam grande variedade de estilos de trabalho, com diferenças significativas no
seu grau de maturidade, criatividade, habilidade, organização, coerência e facilidade
de comunicação. Por esta razão, grandes organizações optam por estabelecer
padrões mais ou menos rígidos na condução de seus projetos.Os modelos prescritivos
de desenvolvimento de projetos têm dificuldade de lidar com essa variabilidade. Por
outro lado, as metodologias ágeis incorporam, com mais facilidade e tolerância, a
variabilidade de perfis existentes dentro das equipes de projeto.Os modelos de
desenvolvimento de projetos devem fornecer uma perspectiva realista para lidar com
características heterogêneas dentro das equipes, permitindo certa tolerância, ao
mesmo tempo em que procurem estimular a disciplina necessária ao desenvolvimento
de projetos. Mas é preciso lembrar que há sempre um trade-off a se considerar: as
práticas tolerantes são mais facilmente aceitas pelas pessoas envolvidas, porém
podem ser menos produtivas!
 Agilidade E Condução de Projetos
Agilidade se tornou uma palavra de moda. Se exige agilidade em tudo, respondendo
apropriadamente a quaisquer mudanças que surgem e as mudanças podem acontecer
a partir de qualquer motivação: mudanças na especificação do cliente, mudanças nos
membros da equipe, mudanças devido à incorporação de novas tecnologias etc.
Mudanças de todos os tipos que forçosamente terão impacto sobre o resultado
desejado.Mas a agilidade deve implicar em algo mais do que uma resposta mudança.
Deve abranger toda a filosofia proposta no Manifesto Ágil. Incentiva uma estruturação
e atitudes diferenciadas, que tornam a comunicação mais fácil em todas as direções:
entre os membros da equipe, entre o pessoal ligado à tecnologia, entre o pessoal da
área comercial, entre os diversos stakeholders e entre cada um destes
grupos.Assumisse que o cliente passa a fazer parte da equipe de desenvolvimento do
projeto e que trabalha ativamente contra a postura “nós e eles”, que tristemente
continua a interferir no desenvolvimento de muitos projetos.A quebra do paradigma
que separa os diversos grupos envolvidos no projeto com visões e metas
desarticuladas e muitas vezes conflitantes é um dos objetivos da metodologia ágil.
Através de uma interação constante de todos, as alterações que surgem ao longo do
desenvolvimento do projeto se tornam potencialmente menores. E para evitar grandes
impactos, a ideia de entregas incrementais permite que se estabilize partes do projeto
de forma mais adequada, reduzindo-se retrabalho, tempo e custos que, de outra
maneira, se tornariam insuportáveis para grande parte dos projetos desenvolvidos.As
entregas incrementais, associadas a um feedback constante por parte dos clientes,
permitem que se construa adequadamente o que se costuma definir como um
processo ágil: um processo de negócio (ou de software, como originalmente foram
aplicadas) com a capacidade de sofrer adaptações, ao mesmo tempo em que o
desenvolvimento se mantém constante e as entregas são validadas pelo cliente.Um
processo ágil, portanto, deve ser adaptável em função da imprevisibilidade
frequentemente presente ao longo de projetos no que diz respeito à alteração,
modificação, inclusão e exclusão de requisitos de projeto; a frequente dependência
das etapas posteriores de projetos em relação ao trabalho já desenvolvido; e às
flutuações no ambiente de negócio.Não se trata, pois, de um processo imune a
mudanças, mas que convive com elas e reduz o impacto que elas podem ter sobre
custos e prazos gerais de desenvolvimento e/ou implantação.
 Entendendo A Modelagem Ágil
A Modelagem Ágil é uma metodologia baseada em práticaspara modelagem e
documentação eficazes de projetos. Dito de outra forma, a Modelagem Ágil é uma
coleção de valores, princípios e práticas para modelagem de processos dentro de
projetos (originalmente voltada para o desenvolvimento de software e posteriormente
aplicada de forma geral a outros tipos de projetos) que pode ser aplicada de forma
eficaz e leve[1].A Modelagem Ágil é adequada à uma adaptação a outras
metodologias (como no caso das metodologias XP ou RUP para o desenvolvimento de
softwares), permitindo que se desenvolva processos que realmente atendam às
necessidades especificadas (com um mínimo de distorções ou desvios) e
aproveitando as vantagens de todas as metodologias adotadas.A chave para o
sucesso de modelagem consiste em se ter uma comunicação eficaz entre todos os
participantes do projeto; se esforçar para desenvolver a solução mais simples possível
que atenda todas as suas necessidades; obter feedback frequentes e imediatos sobre
seus esforços; ter a coragem de fazer e implementar o fruto de suas decisões; e ter a
humildade de admitir que não se sabe tudo e que os outros também têm condição de
agregar valor ao projeto.A Modelagem Ágil é baseada em uma coleção de princípios,
tais como a importância de buscar simplicidade quando você está modelando; e lidar
com a mudança no que você está trabalhando porque requisitos vão mudar ao longo
do tempo. Você deve reconhecer que a mudança incremental no que se está
desenvolvendo ao longo do tempo permite agilidade e que você deve se esforçar para
obter feedback rápido sobre o seu trabalho, para garantir que ele reflete com precisão
as necessidades dos stakeholders do projeto. Você deve modelar com um propósito:
se você não sabe por que você está trabalhando em algo, ou você não sabe o que o
público do modelo/documento realmente requer então você não deveria estar
trabalhando nisso. Além disso, você precisa dominar múltiplos modelos[2] para ser
eficaz.
Dada a urgência no desenvolvimento de um projeto, a equipe designada resolveu 
utilizar uma das metodologias ágeis amplamente disponível e validada. Um dos 
princípios destas metodologias é dar maior prioridade:
a - Aos procedimentos e ferramentas do que às pessoas e suas interações.
B - Ao desenvolvimento de uma documentação abrangente do que às funcionalidades
a serem contempladas.
C - À negociação de contratos do que à colaboração com clientes.
D - A responder a mudanças do que a seguir um plano pré-estabelecido.(CORRETO)
E - Ao desenvolvimento completo do projeto do que a fazer entregas parciais.
A metodologias ágeis dão prioridade às pessoas e suas interações e não aos 
procedimentos e ferramentas. Priorizam as funcionalidades a serem contempladas e 
não o desenvolvimento de uma documentação abrangente. Também dão extrema 
relevância à colaboração com clientes, sem o que a negociação de contratos seria 
impossível. E preveem entregas parciais, com estratégia para melhoria do impacto de 
mudanças, a invés de se focarem no desenvolvimento completo do projeto. 
Finalmente, acertadamente dão mais importância a responder a mudanças do que a 
seguir um plano pré-estabelecido. 
Duas ou mais metodologias ágeis usadas no contexto de desenvolvimento de projetos:
a - Podem ser usadas em conjunto, criando uma metodologia híbrida própria, de 
forma a unir as boas práticas recomendadas.(CORRETO)
B - Utilizam reuniões diárias (Daily Meetings) de 15 minutos em pé para ajudar a 
tornar as reuniões mais produtivas, colaborativas e úteis.
C - Podem ser usadas juntas, desde que em um contexto em que o gerenciamento do
projeto seja realizado por um framework como o PMBOK.
D - Não podem ser usadas em conjunto por serem ambas voltadas para a gestão do 
processo de desenvolvimento de projetos.
E - Podem ser usadas em conjunto, já que forçosamente atuam sobre diferentes 
óticas conflitantes.
As metodologias ágeis podem ser combinadas com outras metodologias, desde que 
haja critério em sua adoção. Falar em reuniões “em pé” é um absurdo! E o seguimento
do framework do PMBOK não é mandatório para que se combine metodologias. Por 
fim, é totalmente impraticável que se adote metodologias conflitantes entre si: uma 
delas seria necessariamente descartada. 
É correto afirmar que a introdução de metodologias ágeis em grandes empresas é 
difícil porque:
a - Pode haver resignação cultural aos métodos ágeis quando a organização utiliza 
processos convencionais.
B - Pode ser provável que haja uma pequena gama de habilidades e de capacidades 
entre os membros da equipe.
C - Geralmente grandes organizações possuem procedimentos e padrões de 
qualidade que todos os projetos devem seguir.(CORRETO)
D - Os gerentes de projeto que têm experiência em métodos ágeis podem relutar em 
aceitar o risco de uma nova abordagem.
E - As metodologias ágeis só são eficazmente aplicáveis em pequenas empresas.
Resignação cultural significa adoção da cultura ágil: não seria o caso. Quanto à 
disponibilidade de habilidades, isto é totalmente aleatório, pelo que não se pode 
garantir também que haja experiência em metodologias ágeis e, se isto houvesse, não
seria razão para se relutar em adotá-las. Além disto, desde que bem aplicadas, as 
metodologias ágeis podem ser empregadas em empresas de qualquer porte. Mas a 
rigidez de certas normas pode provocar relutância em sua adoção 
Considere a afirmação:
Metodologias ágeis aplicam técnicas de desenvolvimento iterativo e evolutivo de 
tempo limitado, por isso excluem qualquer tipo de documentação, apoiando-se apenas
em conversas informais.
A partir da afirmativa acima e do texto de apoio da aula, discorra sobre o porquê de 
estar a mesma correta ou equivocada.
Está equivocada porque deve haver algum tipo de documentação para registro. 
Por mais que possa ser simples e objetiva de estar registrado para controle do 
que foi solicitado. Não sendo necessário muita rígidez como nos processos 
tradicionais. 
Gestão de Riscos 
Antes de se começarmos a comentar a gestão de riscos em projetos ágeis, é 
importante se conceituar o que chamamos riscos, uma vez que este conceito pode ser
traduzido de diferentes formas.
Neste texto, o risco é um evento ou condição incerta, que se ocorrer, terá um efeito
positivo ou negativo sobre o projeto. Note que mesmos as coisas consideradas
positivas, se não forem devidamente previstas e criadas condições para o seu
aproveitamento, significarão perda para um projeto.Um risco se caracteriza pela sua
probabilidade de ocorrência e o seu impacto em uma determinada circunstância. Por
outro lado, risco é diferente de problema ou questão: o risco é um evento que pode
ocorrer no futuro, enquanto um problema ou uma questão é alguma coisa que já
ocorreu e com o que somos forçados a lidar.Como os projetos têm várias fontes de
riscos e envolvem frequentemente grande mobilização de recursos, a gestão de riscos
é uma área sensível a ser considerada, independentemente da metodologia usada:
tradicional ou ágil.E a Gestão de Risco pode ser conceituada como o processo de
tomada de decisão, devidamente sistematizado, que eficientemente planeja, organizar,
monitória, controla e documenta riscos, para aumentar a probabilidade de se alcançar
os objetivos do projeto e diminuir a probabilidade de que os riscos se tornem um
problema no futuro.
O Que Os Riscos Podem Afetar
Tradicionalmente os riscos afetam três grandezas distintas: a qualidade das entregas,
o tempo necessário para sua realização e o custo envolvido.
Normalmente nós podemos atuar sobre duas destas grandezas: a terceira fica
automaticamente definida. Significa, por exemplo, que se pode fazer proposições que
alterem a qualidade e o custo do projeto, mas a duração do projeto tempo ficará
condicionada pelas proposições feitas sobre as outras grandezas. Não importa que
duas grandezas escolhamos: a terceira não poderá serlivremente definida.Mas não
somente as proposições que fazemos podem alterar a articulação das três grandezas:
os riscos, quando atuam sobre pelo menos uma delas, afetarão as demais pela
sinergia que existe entre elas.
O Processo de Gestão de Riscos
O processo de Gestão de Riscos é geralmente tocado em quatro etapas que se
articulam num ciclo repetido continuamente, durante a execução do projeto:
�Identificação : onde são levantados os riscos potenciais;
�Avaliação : onde são revistos, analisados e priorizados os riscos a serem
tratados;
�Planejamento das respostas : onde é definida a forma como os riscos serão
tratados. Eles podem ser minimizados, transferidos, evitados ou
desconsiderados e as ações correlatas devem ser inseridas no backlog;
�Execução do planejamento : que implica na aplicação das estratégias de
resposta aos riscos, conforme o planejamento feito.
Estas etapas são vistas como constituintes de um ciclo porque toda vez que atuamos
sobre os riscos, alteramos as condições presentes, o que nos obriga a considerar o
surgimento de novos riscos ou o desaparecimento de riscos existentes anteriormente.
Mas mesmo que não atuássemos sobre o ambiente de riscos, as constantes
mudanças no ambiente, nos requisitos e em outros aspectos significativos para os
projetos nos obrigariam a repetir as etapas.
Gestão de Riscos em Projetos Ágeis
A Gestão de Riscos em projetos ágeis é inerente à "inspeção e adaptação".
Concentrar-se na maximização do valor (oportunidade) do projeto, na minimização das
ameaças, na inspeção regular e iterativa (retrospectiva) e na constante aplicação das
lições aprendidas.Neste contexto, a agilidade pode ser traduzida como a nossa
capacidade de responder a mudanças. O foco do ágil é valor do projeto, com um
desenvolvimento de alto desempenho medido segundo duas dimensões:
�Eficiência de resposta : que considera tempo, custo e recursos gerias para
responder às mudanças; e 
�Extensão do trabalho : que considera a quantidade de mudanças que devem
ser incorporadas.
Estas duas dimensões não são propriamente conflitantes entre si, mas o resultado de
um esforço para melhorar uma delas pode afetar o nível de desempenho que se possa
já ter atingido em relação à outra.A Gestão de Riscos me projetos ágeis incorpora a
questão da visualização e do ajuste da lista de pendências (backlog) e, na medida em
que o gráfico de burndown é construído, o risco do projeto se reduz.A identificação de
riscos deve ser uma responsabilidade de todos na equipe de desenvolvimento e
algumas atitudes devem ser estimuladas no grupo:
�A consciência de que riscos existem; 
�A assertividade no planejamento de resposta; 
�A avaliação de riscos como complemento necessário à sua identificação; e 
�O planejamento participativo, com extenso aproveitamento das reuniões para
discutir o contexto do projeto, comunicar ao cliente a ocorrência de riscos
elevados e o trabalho com o cliente para manter os riscos em níveis toleráveis.
Fontes de Riscos Em Metodologias Ágeis
Os riscos em projetos que usam metodologias tradicionais estão muitas vezes
associados às lições aprendidas de projetos anteriores. Porém, devido às
características de alta volatilidade dos ambientes onde as metodologias ágeis são
empregadas, frequentemente não há referências específicas àquela situação
vivenciada e as rotas planejadas podem sofrer significativas mudanças, afetando as
linhas de base do projeto, principalmente em seu custo e prazo. As correções e
mudanças na estratégia ao longo do projeto, às vezes drásticas, afetam de forma
diferenciada os riscos neste ambiente. Mas isto não necessariamente quer dizer que
os riscos em projetos ágeis são maiores. No caso de projetos orientados à valor, em
cenários de grande incerteza, ao investir muito no planejamento (metodologias
tradicionais), é criada uma situação de risco específica, pois o projeto estará baseado
em premissas que podem se tornar falsas ao longo da sua execução, obrigando tantas
mudanças no plano que o trabalho de adaptação deixaria de compensar os benefícios
do plano original. Significa que o esforço de reavaliação de riscos pode ser igualmente
grande em ambas as metodologias.Como fontes de risco características do ambiente
de projetos ágeis, a serem tratadas, temos:
�O tratamento do backlog, onde determinados itens podem ser eliminados
devido ao seu custo de implementação, desconsiderando, por exemplo,
questões regulatórias que obrigariam a sua manutenção.
�A Dívida técnica (retrabalho resultante de escolhas feitas erroneamente pela
equipe de projeto) não é abordada em tempo hábil.
�Novos requisitos são injetados no meio de etapas do projeto.
�A equipe não tem membros suficientemente maduros para estimar a
velocidade.
�A velocidade efetiva da equipe não é suficiente para cumprir os compromissos
do cronograma.
�A solução adotada para condução do projeto tornou-se frágil e/ou não
alinhada com as prioridades do projeto.
�O cliente não forneceu acesso a usuários ou outras partes interessadas
importantes.
�A equipe não sabe quem são as partes interessadas.
Além destas fontes de riscos que precisam ser constantemente monitoradas, as outras
fontes de risco, dos projetos conduzidos tradicionalmente, persistem:
�Maturidade da organização.
�Estabilidade dos apoiadores do projeto.
�Experiência técnica geral da equipe.
�Estabilidade das fontes de recursos.
�Nível de informação disponível.
�Qualidade da informação disponível etc.
Os modelos ágeis de desenvolvimento NÃO:
a - Reconhecem que modificações representam um risco que deve ser evitado.
(CORRETO)
B - Ressaltam a importância de equipes auto-organizadas, como uma das formas de 
combate aos riscos.
C - Enfatizam que o acesso aos stakeholders é uma forma de redução de certos 
riscos.
D - Reconhecem a simplicidade como estratégica para atenuar riscos.
E - Acreditam que os entregáveis intermediários ajudam no aprendizado sobre riscos.
As metodologias ágeis reconhecem que a auto-organização das equipes é um dos 
seus pontos fortes, o que melhora inclusive a gestão de riscos. E os riscos diminuem 
quando há a proximidade com os stakeholders, devido à redução de oportunidades de
falhas no entendimento dos objetivos do projeto. Por outro lado, quanto mais simples 
as soluções aplicadas, mais fácil sua análise e mais fácil a previsão dos riscos 
incorridos. Quanto aos entregáveis, por permitirem várias oportunidades de interação 
com o cliente, ajudam a desenvolver uma curva de aprendizagem que se aplica 
também à gestão de riscos. Sobra a afirmativa correta de que os modelos ágeis não 
reconhecem que modificações representam um risco que deve ser evitado, já que 
preconizam a aceitação das mudanças como algo natural. 
“Quem tem olho em terra de cego é rei’. 
-Este ditado aplica se perfeitamente às 
organizações que efetuam a gestão de risco". De acordo com esta citação anterior, 
analise as afirmativas a seguir.
I. Uma boa gestão de riscos reforça a importância da comunicação do que se passa 
no projeto, facilitando maior visibilidade dos principais riscos e ameaças para a 
organização.
II. A análise da curva de backlog fornece base para se identificar certos riscos que 
possam ocorrer no projeto.
III. A gestão de riscos ajuda a mitigar riscos nos projetos, mas não os elimina 
integralmente.
IV. A avaliação de riscos é um processo sistematizado, com regras claras, de forma a 
propiciar adequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço venha 
a ser desenvolvido conforme os objetivos fixados.
Estão corretas as afirmativas:
a - I, II, III e IV.(CORRETO)
B - I e II, apenas.
C - I, II e III, apenas.
D - I, III e IV, apenas.
E - III e IV, apenas.
Leia o parágrafo abaixo, relacionado às metodologias ágeis, e, em seguida, assinale

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