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RELATORIO DE ESTAGIO CLINICO SUPERVISIONADO (1)

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FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IVAÍ
Mantida pela Instituição cultural e Educacional de Ivaiporã – ICEI
Credenciada pela Portaria nº 3.511 – Ministério de Educação e Cultura de 26/11/03 D.O.U. 27/11/03
INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS E PÓS-GRADUAÇÃO
GISLANE DOS SANTOS DRONOV
IZABELA MARTINS RODRIGUES PEREIRA
KAROLINY CRISTINA CARDOSO
MÁRCIA CRISTINA MARTINS DOS SANTOS
THAINARA LIMA DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CLÍNICO EM PSICOPEDAGOGIA
DOURADOS
2019
FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IVAÍ
Mantida pela Instituição cultural e Educacional de Ivaiporã – ICEI
Credenciada pela Portaria nº 3.511 – Ministério de Educação e Cultura de 26/11/03 D.O.U. 27/11/03
INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS E PÓS-GRADUAÇÃO
GISLANE DOS SANTOS DRONOV
IZABELA MARTINS RODRIGUES PEREIRA
KAROLINY CRISTINA CARDOSO
MÁRCIA CRISTINA MARTINS DOS SANTOS
THAINARA LIMA DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CLÍNICO EM PSICOPEDAGOGIA
Estudo de Caso apresentado à disciplina de Estágio Supervisionado em Psicopedagogia Clínica para aquisição do título de Especialista em Psicopedagogia Clínica sob orientação da Profª. Ma.Gisele Fermino Demarque Jeronymo.
______________________________________________________
DOURADOS
2019
SUMÁRIO
1.	INFORME PSICOPEDAGÓGICO............................................................01
1.1.	APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO............................................01
1.2.	AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA SITUACIONAL...............................02
1.2.1.	DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.................................................................02
1.2.2.	DESCRIÇÃO DA DEMANDA:.................................................................03
1.3.	CONTEXTO ESCOLAR..........................................................................03
1.3.1.	Sala de aula............................................................................................03
1.3.2.	Relato da Professora..............................................................................04
1.4.	CONTEXTO SÓCIO FAMILIAR..............................................................04
1.4.1.	Composição Familiar..............................................................................04
1.4.2.	Dados do Desenvolvimento....................................................................04
1.4.3.	Rendimento Escolar................................................................................05
1.5.	PRIMEIRA HIPÓTESE DIAGNÓSTICA..................................................05
2.	RECURSOS AVALIATIVOS E RESULTADOS:....................................06
2.1.	PROVAS PROJETIVAS:.........................................................................06
2.2.	ÁREA DE HABILIDADES PERCEPTO LINGUÍSTICAS:........................06
2.3.	DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA:.................................................................07
2.4.	TESTE INFORMAL DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA (PHF)..............07
2.4.1.	Análise Quantitativa................................................................................08
2.4.2.	Análise Qualitativa...................................................................................08
2.5.	ÁREA DE LINGUAGEM..........................................................................09
2.5.1.	Realismo Nominal...................................................................................09
2.5.2.	Oralidade.................................................................................................09
2.5.3.	Leitura......................................................................................................09
2.5.4.	Escrita......................................................................................................09
2.6.	ÁREA DE ARITMÉTICA:..........................................................................09
2.7SEGUNDO SISTEMA DE HIPÓTESES.........................................................10
3 DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO: .........................................................10
3.1 PROVA DE CONSERVAÇÃO DE ELEMENTOS DISCRETOS..........10
3.2 PROVA DE CONSERVAÇÃO DE MASSA..........................................10
3.3 PROVA DE CONSERVAÇÃO DE LÍQUIDOS......................................11
3.4 PROVA DE DICOTOMIA........................................................................11
3.5 PROVA DE INCLUSÃO DE CLASSES..................................................11
3.6 PROVA DE INTERSECÇÃO DE CLASSE.............................................12
3.7 PROVA DE SERIAÇÃO DE PALITOS...................................................12
3.8 TERCEIRO SISTEMA DE HIPÓTESES................................................13
4 TDE.........................................................................................................13
4.1 ANÁLISE QUANTITATIVA.....................................................................13
4.2 ANÁLISE QUALITATIVA........................................................................13
5.	CONCLUSÃO.............................................................................................14
6.	INDICAÇÕES..............................................................................................14
7.	PLANEJAMENTO GERAL.........................................................................14
7.1.	PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA....,.............14
7.2.	ACHADOS CLÍNICOS.................................................................................15
7.2.1.	Área Percepto Linguística............................................................................15
7.2.2.	Área da Linguagem......................................................................................15
7.2.3.	Área da Aritmética........................................................................................15
7.3.	LINHA GERAL DE TRATAMENTO..............................................................16
7.4.	OBJETIVOS................................................................................................16
7.4.1 Objetivos Gerais................................................................................16
7.4.2 Objetivos Específicos........................................................................16
8.	REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................17
9.	RELATO DAS SESSÕES DE INTERVENÇÕES REALIZADAS................20
10.	CONCLUSÃO DA INTERVENÇÃO.............................................................29
REFERÊNCIAS......................................................................................................30
ANEXOS................................................................................................................31
ANEXO A – AUTORIZAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS/PAIS PARA REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA.................................................................................32
ANEXO B – FICHA DE CONTROLE DE AVALIAÇÃO.........................................33
ANEXO C – DEVOLUTIVA REALIZADA..............................................................34
ANEXO D – PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÃO DIARIO POR SESSÕES..........................................................................................................35
ANEXO E – CONTROLE EVOLUTIVO DAS SESSÕES DE INTERVENÇÃO..........................................................................................36
ANEXO F – REGISTROS DAS ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO DA CRIANÇA...................................................................................................37
ANEXO G – REGISTRO DE ATIVIDADES/FOTOS DE INTERVENÇÃO COM A CRIANÇA...................................................................................................42
1. INFORME PSICOPEDAGÓGICO
O estágio supervisionado do curso de psicopedagogia clinica se baseia na aplicação dos pressuposto teórico-práticos adquiridos ao longo do curso, no desempenho pedagógico por parte das estagiarias, capacitando-as á atuação competente, com habilidades desenvolvidas para o exercício de sua profissão.1.1. APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO
	O aluno foi encaminhado para avaliação psicopedagógico que é a investigação do processo de aprendizagem do indivíduo visando entender a origem da dificuldade e/ou distúrbio apresentado, porque não está com um bom desempenho acadêmico, para verificar as possíveis dificuldades de aprendizagem, de acordo com Pichon_Reviére (1982) muito contribuiu para a compreensão das dificuldades de aprendizagem resultantes de ansiedades vividas pelo sujeito no momento em que se vê colocado em situação de aprendizagem nova, muitas vezes, pedagogicamente de forma inadequada e que possamos promover conhecer, analisar e verificar as possíveis Intervenções, como estratégias que visam a recuperação, por parte das crianças, de conteúdos escolares avaliados como deficitários; Procedimentos de orientação de estudos (organização, disciplina, etc); Atividades como brincadeiras, jogos de regras e dramatização realizadas na escola e fora dela, com objetivo de promover a plena expressão dos afetos e do desenvolvimento da personalidade de crianças com e sem dificuldades de aprendizagem; Atendimentos em consultórios de crianças com dificuldades de aprendizagem na escola ( encaminhamentos feito pela própria escola); E pesquisa de instrumentos que podem ser utilizados para auxiliar o processo de aprendizagem de crianças, bem como seu desenvolvimento, no que se refere a inteligência e afetividade, de acordo com o observado neste estudo de caso, para que ocorra o processo corretor.
1.2. AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA SITUACIONAL
1.2.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome: Maria Eduarda Ferreira da Silva Lemes
Data de Nascimento: 19/10/2011
Idade: 8 anos 1 m
Escolaridade: 2º ano
Natural: Fátima do Sul
Filiação: Pai: Edivaldo de Almeida Lemes 	Mãe:Roseli Ferreira da Silva 
Solicitante: GISLANE DOS SANTOS DRONOV
 IZABELA MARTINS RODRIGUES PEREIRA
 KAROLINY CRISTINA CARDOSO
 MÁRCIA CRISTINA MARTINS DOS SANTOS 
 THAINARA LIMA DA SILVA
1.2.2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA:
		Ela chegou até nós através da coordenadora da referida escola, do qual nos passou informação de a aluna Maria Eduarda do 2º ano vespertino se encontrava com dificuldades de aprendizagem, que até então não encontrada nenhuma justificativa para a mesma. Com relação a criança nos chamou a atenção nos seguintes aspectos: ela não tinha conhecimento das letras, não sabia escrever, não tinha noção de lateralidade, não tinha coordenação motora, expressão facial, não tem conhecimento dos numerais, esquecimento muito alarmante, baixa autoestima, insegurança. 
		Com relação aos professores percebemos que alguns muito pouco se preocupam e outros literalmente largaram mão.
Nossa observação com escola foi que nenhuma providência foram tomada com relação ao ajudar essa criança. Já com a mãe no primeiro momento percebemos que as mesma dificuldades hora vinda da filha já existia na mãe.
		Portanto, vimos a necessidade de aprofundar um conhecimento mais a fundo da mãe e descobrimos que a mesma já havia passado por uma instituição para portadores de necessidades especiais, com seguinte laudo: epilepsia, então percebemos que pode ser genético. 
1.3. CONTEXTO ESCOLAR
 			Atualmente frequenta o Ensino Fundamental l, na Escola Municipal São Francisco, no 2º ano, no turno vespertino.
1.3.1. Sala de aula
 		 A criança se encontrava sempre retraída e sem amigos, os colegas a tratavam mal, e vimos que a mesma era considerada desinteressante para o professor.
1.3.2. Relato dos Professores
 A professora relatou que em fatores intelectuais ela age como uma criança de inteligência abaixo do normal, sabe seguir instruções dada individualmente mais não sabe seguir dadas coletivamente, não tem espírito de iniciativa, não acompanha histórias e não sabe reproduzi lá, não consegue apanhar as ideias principais do que é ensinado, não consegue assimilar e aplicar o que é ensinado, seu ritmo de trabalho é muito lento.
1.4. CONTEXTO SÓCIO FAMILIAR
 
1.4.1. Composição Familiar:
A família da aluna é composta pela mãe Roseli Ferreira da Silva, com idade 33 anos, tem ensino fundamental incompleto, não trabalha, mora com a mãe aposentada e pela filha mais nova Gabriele com idade de 1 ano.
Foi percebido que aluna Maria Eduarda Ferreira da Silva Lemes, com 8 anos de idade, cursando o segundo ano do ensino fundamental tem dificuldade de aprendizagem e não possui nenhum diagnóstico médico. Visto que a mãe possui deficiência intelectual conforme consta no laudo, ela não soube responder nossas perguntas sobre quando a M. E começou apresentar tal problema e se a encaminhou para algum especialista.
 
1.4.2. Dados do Desenvolvimento
A mãe relata que a criança não havia sido planejada, foi uma gravidez de carnaval, ela primogênita de duas filhas com pais diferentes onde a mãe se encontra solteira, a mãe encontrava-se com 25 anos na época em que engravidou.
Durante a gestação não houve nada que a mãe caracterizava antes da normalidade. Ela relata que chorou muito e houve algumas vezes ingestão de bebida alcoólica; Com relação ao parto ela conseguiu apenas relatar que foi cesárea não se lembrava de nada.
A mãe relata que o sono dela é tranquilo, dorme no mesmo quarto com mãe e a bebê; sua alimentação no período em que foi amamentada a mãe descreveu que ela mamou até os 5 anos, e que sua preferência alimentar é macarrão com carne, tem bom apetite e não faz excesso de outro tipo alimentar. O desenvolvimento da fala 
 e o desenvolvimento psicomotor não foi recordado pela mãe, no quesito amigos durante a entrevista descobrimos que ela tem dificuldade e sempre prefere brincar sozinha.
Sobre a questão de saúde na sua infância a mãe disse que apenas teve febre; Não fez o uso de chupeta nem chupar o dedo ou qualquer outro tique durante esse tempo; Seus hábitos de higiene foram descritos pela mãe que ela consegue elabora lós sozinha, calçar sapatos, se vestir, colocar meias, se pentear, e não possui nenhuma responsabilidade por tarefas no lar; A criança reside na casa dos fundos da casa da avó. Mora apenas com a mãe e a irmã onde avó provê todo o sustento; Com relação a antecedentes familiares ela não soube relatar.
1.4.3. Rendimento Escolar
Percebemos mediante sua dificuldade que é claro a sua necessidade de auxílio tanto na escola quanto em casa, tem uma frequência regular, só que ao mesmo tempo não gosta de ir para a mesma, pois os colegas a tratam mal e a maioria dos professores não têm interesse em ajuda lá como devia. Quanto aos funcionários têm uma boa relação; Verificamos que a única atividade extraclasse é somente a sala de recurso que ela passou a frequentar depois da nossa visita.
1.5. PRIMEIRA HIPÓTESE DIAGNÓSTICA
 Após analisarmos a circunstâncias concluímos que pode ser uma deficiência intelectual, visto que a causa pode ser genética, devido ao laudo da mãe e a descoberta de que o irmão da mãe também tem laudo e estudou na APAE.
2. RECURSOS AVALIATIVOS E RESULTADOS:
	Para avaliação foram utilizadas 08 sessões. No início da avaliação M. E. comportou-se de maneira introspectiva depois de estabelecer vínculo com as estagiárias o comportamento foi totalmente diferente se sentiu mais segura. 
	Os instrumentos utilizados para avaliação foram: PROVAS PROJETIVAS, DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO, TESTE DE DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA DA SEED, PROVAS INFORMAIS DE LEITURA, ESCRITA E ARITIMÉTICA, CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA, HABILIDADES PERCEPTO LINGUÍSTICAS, TDE – TESTE DE DESEMPENHO ESCOLAR E JOGOS. 
2.1. PROVAS PROJETIVAS
	Na prova projetiva do Par Educativo, que verifica o vínculo da criança com a aprendizagem sistemática, percebesse que a aluna se sentiu bem no ambiente respondeu a todas as atividades, só que os resultados não foi como esperado.
	Na prova projetiva da Planta da Minha Casa, que verifica a percepção da criança quanto a organização espacial de sua casa, verificou se que M.E. não conhece o espaço que reside, não demonstra orientação espacial e teve dificuldadena representação do ambiente em que vive. 
 No desenho da planta da minha casa ela desenhou formas que se pareciam muito mais com um bolo do que com uma casa. Logo ao lado ela fez um esboço que depois ela qualificou como sendo sua casa, de forma bem primária. 
	Na prova projetiva Fazendo que mais Gosto, que levanta as preferências do aluno (a) foi impossível perceber as preferências de M.E. Ela relatou gostar de bonecas, mas fez um desenho diferente do que falou, mudou o desenho quando indagada sobre o que seria o mesmo. Mostrando então, que não foi possível mostrar sua preferência através do desenho.
2.2. ÁREA DE HABILIDADES PERCEPTO LINGUÍSTICAS:
	Esquema corporal identifica e nomeia em si e nos outros: cabeça, braço, pé, perna, dedos. ela não conseguiu executar a atividade.
	A criança em relação ao domínio da Lateralidade, demonstra ainda não ter revelado o conhecimento de direita-esquerda, ou qualquer outra atividade correlacionada a este tipo de exercício.
	Na noção temporal e espacial a aluna ainda não apresenta noções cíclicas de: meses do ano, dias da semana, estações do ano, datas comemorativas, dia do aniversário e noções de passado presente e futuro, assim como horas inteiras e com minutos.
	Em relação a Dominância Lateral, a criança não revelou lateralidade só que os resultados indicaram (DDD) Mão direita. Só que, diante dos teste de intervenção verificamos que a M.E elaborou com as duas mãos. Sendo assim deixamos claro que a mesma ainda se encontra indecisa quanto a sua lateralidade.
	Percepção e discriminação visual o aluno obteve um desempenho satisfatório.
	Nas tarefas de análise e síntese o aluno obteve o desempenho insatisfatório. Porque durante o teste não realizou de forma adequada e depois de obter 8 erros consecutivos paramos o teste.
	O aluno em relação as cores: identifica e nomeia as cores primárias e não conseguiu nomear as secundárias como a tonalidade.
	Em relação as formas geométricas o aluno: identifica e nomeia o quadrado, identifica o círculo, mas nomeia de bola, não identifica e nem nomeia o triângulo.
2.3. DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA
	A discriminação auditiva está relacionada com a habilidade para reconhecer, diferenciar, sistematizar e lembrar sons. O teste informal aplicado no aluno M.E. consiste em 60 pares de palavras, algumas com sons iguais e outras com pequenas diferenças, que o aluno de costas para examinadora deve ouvir e atribuir um conceito de igual ou diferente. É necessário inicialmente, verificar se a criança compreende o conceito de igual e diferente para não afetar o teste. 
	No teste de Discriminação Auditiva o aluno não conseguiu identificar corretamente 8 pares consecutivos de palavras, não discriminando o som de: gato – cato e rumba – tumba; por terem pontos articulatórios, contudo o desempenho do aluno está insatisfatório.
2.4. TESTE INFORMAL DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA (PHF)
O teste “Perfil de Habilidades Fonológicas” (Alvarez, Carvalho e Caetano, 2004) em que foi baseado o TESTE INFORMAL DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA aplicado neste estágio tem como objetivo fornecer dados sobre a capacidade de o indivíduo processar os aspectos fonológicos da nossa língua.
	Este é formado pelos itens que identificam e compõem as habilidades fonológicas: Análise, Adição, Segmentação, Subtração, Substituição, Percepção de Rimas, Reversão Silábica. 
Nos itens análise inicial, segmentação vocabular, percepção de rima, os acertos contam dois pontos, enquanto, nas provas de análise final e medial, adição de sílabas e fonemas, segmentação frasal, subtração de sílabas e fonemas, substituição e reversão silábica, a contagem é de um ponto. 
Os valores são somados ao final de cada item e novamente ao término da aplicação totalizando 60 pontos.
2.4.1. Análise Quantitativa
	Análise Inicial (8p)
	Análise Medial (4p)
	Análise Final (4p)
	Adição de Sílabas (4p)
	Adição de Fonemas (4p)
	Segmentação Frasal (4p)
	0
	0
	0
	3
	0
	1
	Segmentação Vocabular (8p)
	Subtração de Sílaba (4p)
	Subtração de Fonema (4p)
	Substituição de sons-sílabas (4p)
	Percepção de Rimas (8p)
	Reversão Silábica (4p)
	1
	0
	0
	0
	1
	0
	Total
	7
2.4.2. Análise Qualitativa
- Nas atividades que envolvem Análise inicial, final e medial, o aluno não identificou o som das sílabas inicial das quatro palavras propostas com facilidade, nem a sílaba final e a medial também não conseguiu identificar.
- Nas atividades referentes à Adição, o aluno não conseguiu juntar as sílabas para formação das palavras corretamente e não conseguiu juntar os fonemas /s/, /e/, /u/, /o/, /m/, mesmo com o uso de pistas concretas.
- Em relação à Segmentação frasal, o aluno não conseguiu identificar a quantidade de palavras em três de quatro frases propostas, adicionando uma palma a frase, já na Segmentação vocabular, não teve facilidade para separar as sílabas das palavras proposta.
- Nas atividades envolvendo Subtração silábica e fonêmica, o aluno não conseguiu subtrair sílabas de todas as palavras propostas, no item de subtração de fonema não conseguiu realizar em nenhuma das palavras propostas.
- No item Substituição som-sílaba, o aluno não conseguiu realizar as quatro questões de substituir as sílabas propostas para formação de novas palavras, tendo dificuldade quando teria que substituir apenas a letra ou um som.
- Na Recepção de Rimas, o aluno não conseguiu perceber todas as palavras que rimavam.
- Na atividade envolvendo Reversão Silábica, o aluno não conseguiu realizar nenhuma das atividades propostas para inverter as sílabas na formação de novas palavras, mesmo com apoio de pistas concretas.
	Comparamos o desempenho da M.E. no teste com os valores estabelecidos na tabela inferencial comparativa com a do manual (valores por faixa etária) que classificam o desempenho quantitativamente e concluímos que apresentou um desempenho fora do esperado para sua faixa etária. A M.E se apresenta como uma criança com o nível de atenção de 5 anos na consciência fonológica.
2.5. ÁREA DE LINGUAGEM
	
2.5.1. Realismo Nominal
	O aluno ainda não superou esta fase acreditando que palavras grandes representam coisas grandes e pequenas coisas pequenas.
2.5.2. Oralidade
A M.E não se comunica com os colegas e professores.
2.5.3. Leitura
	Na leitura oral a criança não lê de forma lenta e nem silabando, sílaba por sílaba, não faz omissões de plural, nem de letras no final das palavras ou no meio, não apresenta uma leitura fonológica, com tudo em algumas palavras tenta adivinhar usando a rota lexical na forma inadequada.
 Tem a compreensão do texto insatisfatório.
2.5.4. Escrita
	Foi realizada a Sondagem da Escrita Espontânea com a criança, em que lhe foi ditado o grupo semântico de palavras de animais, com as palavras (centopeia – polissílaba, formiga – trissílaba, lesma– dissílaba e rã- monossílaba, e a frase A formiga mora no jardim). 
	O registro da criança foi (centopeia-ARMNT, formiga-TANTR, lesma-ETNO, rã-AOOL) 
	Ao analisar o registro feito pela criança percebe-se que ela encontra-se na fase pré-silábica.
	Na produção de texto não apresenta uma escrita apoiada na oralidade, com muitos erros ortográficos, com uma sequência lógica inadequada e pouco criativa.
	Em relação a fase da escrita, a criança se encontra na fase pré-silábica não conseguindo identificar nenhuma letra. A criança faz associações com objetos concretos na construção da escrita. 	
2.6. ÁREA DE ARITMÉTICA:
	Em relação ao ditado de números de um a dez o aluno não consegue identificar e registrar o numeral adequadamente, conta sucessivamente até o numeral 10, e não estabelece a relação entre número e quantidade, consegue apenas quantificar até o número 5. Não compreende sucessor e antecessor, como também ainda não compreende a noção de dúzia e meia dúzia. Nas resoluções de problemas não resolveu de forma parcial os concretos e os lógicos intuitivos teve muita dificuldade obtendo um desempenho insatisfatório.
2.7. SEGUNDO SISTEMA DE HIPÓTESES
	
	Verificando as provas realizadas a hipótese encontrada por nós com base nas evidências de suas verificaçõesfoi exatamente a mesma já mencionada anteriormente, provável quadro de Deficiência Intelectual.
3. DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO: 
		
		Piaget classificou o desenvolvimento infantil em estágios de acordo com as estruturas cognitivas delineadas por idade. Porém, considera esta classificação um processo contínuo de etapas pelas quais toda criança passa a adquirir novos esquemas de conhecimento e maior complexidade cognitiva. Piaget definiu quatro estágios do desenvolvimento infantil: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.
		As provas operatórias desenvolvidas por Piaget podem abranger todos os tipos de conhecimentos para atingir um parâmetro amplo de avaliação da criança. Através da aplicação das provas é possível investigar se há uma defasagem no conhecimento da criança e se sua idade cronológica está de acordo com seus aspectos cognitivos. Com base na aplicação de provas envolvendo as operações lógicas e infralógicas. Piaget podia através das respostas e do diálogo, analisar a criança, neste processo o erro constitui parte importante e reveladora. 
	Para Piaget não existem respostas erradas ou certas, elas devem ser interpretadas para que o processo seja entendido, e assim capturar a essência do pensamento da criança e então classificá-la de acordo com um estágio determinado de desenvolvimento cognitivo. Desta forma, tem-se a estrutura das provas: com o objetivo final de descobrir algo sobre os raciocínios que se escondiam nas respostas certas, mas com interesse pelos processos que estavam intrínsecos nas respostas erradas.
		Ao realizar uma prova operatória, deve-se analisar e formular uma percepção crítica acerca do envolvimento e afetividade na aplicação e análise. Estes aspectos devem ter relevância, pois, podem alterar os resultados de forma significativa e deve ser considerado e avaliado para se obter uma conclusão realista. 
		O autor aponta como o contexto influencia nas aquisições cognitivas quando diz que a criança, desde cedo, já tem o conhecimento de determinada operação e não for estimulada a realizá-la por meio do prolongamento de ações sobre as coisas, ela não conseguirá compreender a operação, os conceitos, os porquês. A aprendizagem ativa estimula a criação no sujeito.
3.1. PROVA DE CONSERVAÇÃO DE ELEMENTOS DISCRETOS
	Esta prova avalia os estágios de desenvolvimento da conservação de quantidade descontínuas e se reconhecem três estados: o de correspondência global (não existe preocupação com quantificação), o de correspondência indutiva (já utiliza a correspondência termo a termo, porém se mudar pode não perceber que a quantidade permanece a mesma) e o de correspondência operatória (quando mesmo com as modificações espaciais o aluno libera-se da percepção, pois já quantifica); (VISCA, 2008).
Para esta prova o aluno M.E. encontra-se no estágio não conservador.
 
3.2. PROVA DE CONSERVAÇÃO DE MASSA 
	Esta prova avalia os estágios de desenvolvimento da conservação de quantidade descontínuas para conservação da matéria frente a modificação de sua forma. Quando a criança é conservadora utiliza argumentos de identidade (tem a mesma quantidade), de reversibilidade (se juntar tudo terá o mesmo) e de compensação (não tirou e não colocou nada); (VISCA, 2008).
Para esta prova o aluno M.E encontra-se no estágio intermediário.
3.3. PROVA DE CONSERVAÇÃO DE LÍQUIDOS
	Esta prova verifica se o aluno compreende que a quantidade de líquido, permanece constante apesar das mudanças de formas, caracterizando a superação da impressão perceptual e o conceito, (VISCA, 2008).
Para esta prova o aluno M.E. encontra-se no estágio conservador.
3.4. PROVA DE DICOTOMIA
	Esta prova analisa duas operações lógicas fundamentais: a seriação e a classificação. A seriação consiste na capacidade de ordenar os objetos de forma crescente ou decrescente por um atributo (comprido, pesado); a Classificação implica na capacidade de agrupá-los por um atributo comum (forma, tamanho, peso). Ambas operações permitem introdução do princípio de ordem: (maior que, menor que, igual, pertence, não pertence). A classificação pode se dar em estádios: o estádio de coleção de figuras (2 a 5a) alinha sem plano, continuamente com mudanças de critérios, condutas intermediárias entre alinhamentos e objetos complexos e objeto complexo (flor, trem); o estádio de coleção não figurais a partir dos 6 a 8a. pequeno agregado não incluído classes mais gerais e começa a quantificar “todos” sem dispor da “classe” parte de pequenos conjuntos; o estádio das classes e classificações hierárquicas a partir de 8a., consegue realizar a classificação por: cor, forma e tamanho e hierárquicas. Tudo com o objetivo de verificar a capacidade de classificar objetos, (VISCA, 2008).
Para esta prova o aluno M.E. encontra-se no estágio pré operatório.
3.5. PROVA DE INCLUSÃO DE CLASSES
	Esta prova verifica se a criança dispõe de esquemas antecipatórios que lhe permite combinar de forma móvel os procedimentos ascendentes e descendentes, como quantificar a inclusão. Verificaremos a classificação espontânea do material, de hierarquia de classes, de quantidade de inclusão sem reversibilidade e quantidade de inclusão com reversibilidade, (VISCA, 2008).
Nesta prova o aluno M.E encontra-se no nível pré-operatório.
3.6. PROVA DE INTERSECÇÃO DE CLASSE
	Nesta prova verificamos a capacidade de estabelecer intersecções entre classes que consiste em reconhecer que dados três conjuntos de elementos, um deles possui simultaneamente atributos dos outros dois. Até 5a. a criança compreende onde tem mais fichas vermelhas do que azuis, redondas que quadradas, somente com 7-8a. que compreende que há a mesma quantidade de fichas redondas que vermelhas, onde utilizamos critérios de classificação diferentes, (VISCA, 2008).
No momento M.E encontra-se no nível pré-operatório .
3.7. PROVA DE SERIAÇÃO DE PALITOS
	Verifica a capacidade de seriar que consiste em poder ordenar em forma crescente ou decrescente, objetos em função de um atributo dos mesmos. Nível I: forma-se pares descoordenados entre si, constroem por ensaio e erro, ordenar observando um extremo apenas, constrói uma série de cinco elementos e não consegue inserir mais; Nível II: já ordena de maior para menor ou vice versa, contudo ainda por ensaio e erro e o Nível III: ordena numa linha de base e vai ordenando, na inserção do 11º palito. Sujeitos abalados emocionalmente colocam palitos de formas diferentes das citadas, (VISCA, 2008).
No momento, encontra-se no estágio pré-operatório.
3.8. TERCEIRO SISTEMA DE HIPÓTESES
Verificando as provas realizadas a hipótese encontrada por nós com base nas evidências de suas verificações foi exatamente a mesma já mencionada anteriormente, pode apresentar algum quadro de Deficiência Intelectual.
	 
4. TDE
	Teste de Desempenho Escolar foi desenvolvido para verificar a capacidade para desempenho escolar em escrita, aritmética e leitura. Desenvolvido para escolares de 2º ao 7º ano e em alguns casos 8º e 9º ano. Identifica as dificuldades por série, para orientar para o desenvolvimento de habilidades. (STEIN, 1994)
4.1. ANÁLISE QUANTITATIVA
	RESULTADOS
	ESCORE BRUTO (EB)
	CLASSIFICAÇÃO
	PREVISÃO EB A PARTIR DA IDADE
	Escrita
	0
	INFERIOR 
	17
	Aritmética
	5
	INFERIOR 
	9
	Leitura
	1
	INFERIOR 
	47
	Escore Bruto Total (EBT)
	6
	INFERIOR
	73
4.2. ANÁLISE QUALITATIVA
Aluna encontra-se no 2º ano, com 8 anos, na observação por série a aluna encontra-se inferior, contudo na observação por idade ela encontra-se abaixo na escrita e aritmética e abaixo na leitura. Ao observarmos em que nível por série ela estaria no 1º série (2º ano).
5. CONCLUSÃO
	Diante das observações haverá necessidade de intervenções e mudanças estratégicas nas áreas: percepto linguísticas, principalmente na noção: 
· temporal e espacial; 
· leitura; 
· escrita e aritmética. 
 Haverá necessidade de estabelecer vínculos positivos com a aprendizagem escolar, assim como a auto estima positiva.
Inferimos que a defasagem da aluna dar-se-á pelo atraso na linguagem epode ter algum fator neurofisiológico.
6. INDICAÇÕES
	Sugerimos que M.E faça uma avaliação neurológica para descartar qualquer tipo de problema, assim como um acompanhamento psicológico devido ao comportamento relatado pela mãe.
	Que faça acompanhamento psicopedagógico especializado e que se for possível na escola que seja encaminhado para Sala de Recursos ou Sala de Apoio para auxiliar no processo pedagógico.
Dourados, 03 de Dezembro de 2019.
GISLANE DOS SANTOS DRONOV
Pós-graduanda de Psicopedagogia 
 
IZABELA MARTINS RODRIGUES PEREIRA
Pós-graduanda de Psicopedagogia 
 
KAROLINY CRISTINA CARDOSO
Pós-graduanda de Psicopedagogia 
 
MÁRCIA CRISTINA MARTINS DOS SANTOS 
Pós-graduanda de Psicopedagogia 
 
 THAINARA LIMA DA SILVA
Pós-graduanda de Psicopedagogia 
7. PLANEJAMENTO GERAL
	As intervenções psicopedagógicas podem se traduzir em uma fala, um assinalamento, uma interpretação que o psicopedagogo realiza em crianças com déficit de aprendizagem, além de outros fatores específicos somados aos sinais apresentados pela criança na escola e/ou no meio social. Consideramos então, que um dos principais objetivos da psicopedagogia é a intervenção, realizando a mediação entre adolescentes, crianças ou adultos e os seus objetivos específicos de conhecimento.
 A psicopedagogia busca a melhoria das relações com a aprendizagem. Isso porque o seu objeto central de estudo está estruturado em torno do processo de aprendizagem humana: seus padrões evolutivos normais e patológicos. Na intervenção psicopedagógica o procedimento adotado visa interferir no processo, com o objetivo de compreendê-lo explicitá-lo ou corrigi-lo, introduzindo novos elementos para o paciente, quebrando o padrão e as dificuldades anteriores gradativamente, aprimorando suas habilidades e superando seus déficits de aprendizagem.
7.1PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
SESSÃO Nº 01
LINHA GERAL DE TRATAMENTO
Noção temporal
LE BOULCH (1992) ressalta dois aspectos da percepção temporal: um qualitativo que envolve ordem e organização e outro quantitativo que diz respeito a itervalos ou períodos de duração.
	
De acordo com MATTOS e NEIRA (2007) todas as nossas ações ocorrem em um determinado tempo e precisam ser organizados dentro dele. O corpo é, então, o que intermedia a relação entre espaço e tempo no meio ambiente.
OBJETIVO GERAL
Memorizar e reproduzir a imagem.
Ordenar as fases do dia, através do jogo
Pular corda.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Saber reproduzir a imagem apresentada.
Colocar na sequência as ações feitas no dia.
Pular corda
ENCAMINHAMENTO
1º atividade
Será mostrada para ela a imagem de palitos por alguns segundos e ela terá que reproduzir essa imagem.
2º atividade
Será um jogo onde a criança terá que colocar em ordem as imagens de acordo com as fases do dia, de manhã de tarde e de noite.
3ª atividade
Pular corda
RECURSOS/JOGOS
Palitos, folha A4, EVA, corda.
TEMPO DE APLICAÇÃO
Cada sessão com duração de 45 minutos.
SESSÃO Nº 02
LINHA GERAL DE TRATAMENTO
Orientação espacial
Orientação espacial é a capacidade que o indivíduo tem de situar-se e orientar-se, em relação aos objetos, às pessoas e o seu próprio corpo em um determinado espaço. É saber localizar o que está à direita ou à esquerda; à frente ou atrás; acima ou abaixo de si, ou ainda, um objeto em relação a outro. É ter noção de longe, perto, alto, baixo, longo, curto (ASSUNÇÃO; COELHO, 1996, p.91-96).
Boulch (1987, p. 9) afirma que “o espaço é o primeiro lugar ocupado pelo corpo e no qual se desenvolvem os movimentos corporais. Este espaço vivido com limites suaves é objeto de uma experiência emocional intensa [...]” E estes movimentos corporais têm origem em diversos aspectos, entre eles os sociais e os neurológicos, que são de grande importância. A orientação espacial é a consciência do corpo com o meio.
OBJETIVO GERAL
Colocar as figuras na ordem mostrada.
Desenvolver noção espacial através da atividade dentro e fora.
Que ela venha ter noção de espaço de acordo com o jogo de boliche.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Saber colocar a figura na ordem, de acordo com a foto mostrada.
Distinguir o que é dentro e fora através da atividade desenvolvida com a música.
Ter percepção espacial e conseguir derruba as garrafas.
ENCAMINHAMENTO
1º atividade
Ela terá que reproduzir a mesma imagem que ela irá ver dos balões.
2º atividade
Essa atividade é feita da seguinte maneira: estará posicionado um bambolê na frente da criança e tocara uma música (dentro e fora), quando a música falar dentro, ela entra dentro do bambolê e quando falar fora, ela sai de dentro do bambolê.
3º atividade
O jogo será o boliche onde será colocado as garrafas e ela terá que mirar nessas garrafas para derrubá-las com a bola.
RECURSOS/JOGOS
Papel a4, bambolê, som, garrafa pet, tnt, cola quente.
TEMPO DE APLICAÇÃO
Cada sessão com duração de 45 minutos.
SESSÃO Nº 03
LINHA GERAL DE TRATAMENTO
Quantidade
Ao esclarecer a formação psicogenética natural das operações lógico matemáticas, Piaget (1979), afirmou como condição para que esta se efetive, a utilização de métodos nos quais a criança participe ativamente, e que o ensino deve propiciar a reconstrução do conhecimento, não somente transmissão do mesmo. 
Suas pesquisas sobre a elaboração das classificações, noções de quantidade, número, ordem, entre outras, deixaram bem claro que “a lógica não é absolutamente inata na criança” e que o indivíduo não poderia adquirir suas estruturas mentais mais essenciais sem o fator social ou educativo, como condição do desenvolvimento (Piaget, 1972:31-33).
	
OBJETIVO GERAL
Aprender a somar;
Relacionar quantidade e símbolo;
Compreender como se constrói uma operação matemática;
Aplicar a soma a um contexto real;
Trabalhar os numerais de 1 a 10
OBJETIVO ESPECÍFICO
Reconhecer os numerais por meio da brincadeira;
Conseguir distinguir quantidade com os números;
Que consiga fazer a soma de adição.
Com a história ela consiga conhecer os numerais
ENCAMINHAMENTO
1° Atividade
Ensinar os números de 1 a 10 e os numerais em ordem decrescente através de uma história.
2° Atividade
Colocar latinhas com números 1 a 10 ela terá que relacionar quantos palitos vai colocar em cada latinha. Ex. se na lata estiver o número dois vai pegar dois palitos e colocar dentro da lata e assim por diante.
3° Atividade
Jogo de adição para ensinar e praticar a soma, a criança joga o dado o número que ela tirar ela vai colocar na tampinha, joga o dado novamente e coloca outro número, e vai baixar os dedos do painel, depois que ela baixou os dedos, vai contar os dedos baixados, vai pega o número e colocar no resultado.
4° Atividade
Jogo da adição, relacionar a quantidade com o número e somar.
RECURSOS/JOGOS
Papel A4, lápis, borracha, Tampas de garrafas, palitos, latas.
TEMPO DE APLICAÇÃO
Cada sessão com duração de 45 minutos.
SESSÃO Nº 04
LINHA GERAL DE TRATAMENTO
Letras inicial e final.
Tanto Piaget quanto Vygotsky informam que, no jogo e no brincar, a criança consegue submeter-se às regras como fonte de prazer. Esse autocontrole interno sobre o conflito, entre o seu desejo e a regra da brincadeira, é uma aquisição básica para o nível de sua ação real e para a modalidade adulta futura. Em relação à alfabetização, para Vygotsk, a brincadeira também contribui para o desenvolvimento da língua escrita na medida em que a simbolização do jogo abre espaço para a expressão gráfica, seja por meio do desenho, seja por meio da escrita propriamente dita.
OBJETIVO GERAL
Conhecer as letras e escrever seu nome através de brincadeira;
Reconhecer as letras do seu nome;
Ordenar as letras que compõem seu nome.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Com que a criança identifique a primeira letra do nome;
Que consiga montar o nome completo;
Identificar as letras do alfabeto.
ENCAMINHAMENTO
1° Atividade
Escrever a letra M em uma cartolina, e pintar a criança colorir com estrelinhas,
bichinhos.
2° Atividade
Ela identificar qual a letraestou falando mais sem sair o som, ela irá circula o objetos que se inicial com a letra.
3° Atividade
Montar o nome com palitos vai ter vários palitos com as letras e a criança terá que pega um por uma e montar o nome.
RECURSOS/JOGOS
Papel A4, lápis, borracha, palitos, lápis de cor, cartolina.
TEMPO DE APLICAÇÃO
Cada sessão com duração de 45 minutos.
SESSÃO Nº 5
LINHA GERAL DE TRATAMENTO
Esquema corporal
Para Wallon (1974) o esquema corporal é a consciência do corpo como meio de comunicação consigo mesmo e com o meio. Para esse autor, é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança, permitindo a ela a conhecer o seu mundo, desenvolvendo sua aprendizagem motora e cognitiva.
De acordo com o pensamento de Oliveira (1997), é necessário trabalhar nas aulas de educação física os fatores da psicomotricidade com as crianças, ao longo do seu desenvolvimento. Elas vão criando laços de afetividade, aceitando e explorando mais o seu espaço e tomando consciência de si mesmo.
OBJETIVO GERAL
Trabalhar a representação global que a criança tem do próprio corpo, sendo este elemento básico e indispensável para a formação da personalidade de qualquer criança.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Proporcionar desenvolvimento do esquema corporal, evolução da motricidade, das percepções espaciais e temporais e da afetividade. O conhecimento adequado do esquema corporal podem ser desenvolvidos atividades que favoreça o conhecer do corpo como um todo, conhecer o corpo segmentado, controle dos movimentos globais e segmentados, o equilibrar estático e dinâmico, o expressar corporal harmônico.
ENCAMINHAMENTO
Atividade 1
Conversar sobre cada parte do corpo, e para que serve esta parte do corpo, em seguida cantar a música cabeça, ombro joelho e pé, cantar a música fazendo os movimentos e em seguida pedir para que complete no desenho as partes do corpo que está faltando. (Anexo)
Atividade 2
Brincar de sombra! A partir de agora ela será minha sombra e imitarão todas as minhas ações enquanto ando e executo ações simples (ou seja, andando no lugar, andando pela sala, movendo os cotovelos até o joelho, levantando os braços acima da cabeça, etc).
Atividade 3
Trabalhar a música cabeça, ombro, joelho e pé repetindo os gestos.
Atividade 4
Twister, (pé esquerdo, mão direita, pé direito, mão esquerda) é um jogo divertido que utiliza o corpo e trabalha a coordenação motora e flexibilidade da criança.
RECURSOS/JOGOS
Caixinha de som, desenho do corpo, tnt, e eva.
TEMPO DE APLICAÇÃO
Cada sessão com duração de 45 minutos.
SESSÃO Nº 6
LINHA GERAL DE TRATAMENTO
CORDENAÇÃO MOTORA
A base para o aprendizado são a tonicidade e o equilíbrio. Esses estados posturais dão o sentido de atenção e de vigilância que permitem a criança adquirir aquisições mais complexas como a leitura e a escrita. Segundo Fonseca 2008, a motricidade emerge da tonicidade e do equilíbrio que seguem seu desenvolvimento, partindo do afetivo (tentar agarrar o que está próximo, o que chama atenção, como o objeto ou a pessoa) e chega ao cognitivo quando a criança já relaciona o afetivo e o cognitivo.
OBJETIVO GERAL
Estimular as crianças a desenvolverem com maior precisão as atividades de coordenação motora fina.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Desenvolver a coordenação motora em atividades que envolvam utilização de movimentos finos de pressão, encaixe e recorte;
Identificar pontos de referências no espaço, representando pequenos percursos e trajetos;
Interessar-se por escrever ainda que não de forma convencional;
Expressar suas necessidades, desejos e sentimentos com a fala clara e organizada; Experimentar e explorar diferentes objetos e materiais para expressar sua criatividade e fantasia na construção de trabalhos artísticos.
ENCAMINHAMENTO
Atividade 1
Separando os grãos
Pegue dois tipos diferentes de grânulos e coloque-os em um mesmo recipiente.
Depois, peça à criança para separá-los. Esse processo faz com que o pequeno exercite o controle de seus dedos, assim como a musculatura;
Atividade 2
- Confecção de colares.
- Alinhavo
Atividade 3
- Tampas de garrafa pet (encaixe da garrafa com a tampa)
Atividade 4
- prendedores de roupa (movimento pinça)
TEMPO DE APLICAÇÃO
Cada sessão com duração de 45 minutos.
SESSÃO Nº 07
LINHA GERAL DE TRATAMENTO
Esquema corporal mais avançado.
A constituição do esquema corporal é fundamental para o desenvolvimento da criança, já que esta organização é uma referência para as diversas possibilidades de ação (ROSA NETO, 2002). Amaro (2010) afirma que, para a psicologia moderna, a noção do corpo é definida como esquema corporal e envolve o reconhecimento do corpo, de postura correta e do posicionamento dos seus segmentos. Sendo assim o corpo representa toda a forma de comunicação, movimentação e expressão relacionada com atividade motora, obtida pelas experiências adquirida através da movimentação corporal, adjacente da união de partes do corpo se transforma em um todo.
OBJETIVO GERAL
Compreender as partes do corpo;
Entender suas funções e importância;
Higiene do corpo.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Levar a refletir sobre a i importância de cada parte do corpo e que é preciso cuidar dele com carinho.
Descobrir para que serve cada parte do corpo humano.
ENCAMINHAMENTO
1° Atividade
Será entregue uma boneca de plástico e perguntaremos o que ela está vendo, em seguida pediremos para ela descrever o que ela vê;
Conversar sobre para que serve cada parte do corpo;
Após compreender um pouco mais o corpo humano, será montado a figura de uma boneca onde ela terá que preencher as partes que falta.
RECURSOS/JOGOS
Boneca de plástico;
Boneca de papel para montar as partes.
TEMPO DE APLICAÇÃO
Cada sessão com duração de 45 minutos.
SESSÃO Nº 08
LINHA GERAL DE TRATAMENTO
Esquema temporal mais avançado
LE BOULCH (1992) ressalta dois aspectos da percepção temporal: um qualitativo que envolve ordem e organização e outro quantitativo que diz respeito a intervalos ou períodos de duração.
De acordo com MATTOS e NEIRA (2007) todas as nossas ações ocorrem em um determinado tempo e precisam ser organizados dentro dele. O corpo é, então, o que intermedia a relação entre espaço e tempo no meio ambiente.
OBJETIVO GERAL
Capacidade de situar em função da sucessão dos acontecimentos passado, futuro e presente;
Capacidades de lidar com os conceitos de ontem, hoje e amanhã, os dias da semana, os dias do meses, as estações do ano;
Ordem numeral.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Compreender a noção de tempo e ordem;
Entender as estações do ano;
Identificar presente, passado e futuro.
ENCAMINHAMENTO
1° Atividade
Montar imagens na ordem correta e cronológica;
Tempo e acontecimentos;
Mostrar as estações do ano através de imagens. Ao mostrar cada figura solicitar que observe e relate sua impressão;
Discutir como está o clima do dia, falar sobre os vários climas;
Montar a ordem correta das estações do ano no cartaz e suas características.
RECURSOS/JOGOS
Papel com imagens sobre as estações do ano e clima.
TEMPO DE APLICAÇÃO
Cada sessão com duração de 45 minutos.
SESSÃO Nº 09
LINHA GERAL DE TRATAMENTO
-Trabalhar o nome
 “Ler não equivale a decodificar as grafias em sons e que, portanto, a leitura não pode ser reduzida a puro decifrado” FERREIRO e TEBEROSKY, (1999, p.37). 
Cabe ao educador, por meio da interação pedagógica, promover a realização da aprendizagem com o maior grau de significado possível, uma vez que esta nunca é absoluta- sempre é possível estabelecer relação entre o que se aprende e a realidade, conhecer as possibilidades de observação, reflexão e informação (...). (PCN-Introdução, p.53).
OBJETIVO GERAL
O objetivo maior do trabalho com a escrita do nome é fazer com que cada um se reconheça como um sujeito importante que possui um nome que é só seu, além de propiciar um início de alfabetização, afinal de contas estão aprendendo as letras de seu nome e estabelecendo relações com letras de outros nomes ou palavras do dia a dia.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Colagem com papel crepom ou outro material colorido: Tem como objetivo trabalhar a coordenação motorae identificar as letras.
Comparação de tamanho de nomes: utilizando pregadores com letras do alfabeto colado neles os alunos serão estimulados a observarem qual o maior e o menor nome, estabelecendo comparações entre a quantidade de letras presentes em cada nome. Mostrar que nem sempre o tamanho da pessoa corresponde ao tamanho de seu nome, como nem sempre o tamanho de animais, objetos e coisas, corresponde ao tamanho de sua escrita.
Salada de letras: Os educandos recebem um alfabeto móvel ou sílabas móveis, com as letras/sílabas utilizadas para construir seu nome; com as quais são estimulados a construírem seus nomes com o auxílio do crachá; após o trabalho com o alfabeto móvel/ sílabas móveis.
ENCAMINHAMENTO
1º Momento: Apresentar o jogo para a criança e mostrar como funciona e suas regras.
2º Momento: Organizar a mesa para iniciar a brincadeira.
3º Momento: Iniciar com a colagem do papel crepom em cima das letras que compõe o nome da criança. Depois pedir para ela identificar quais são as letras.
4º Momento: Apresentar os pregadores para a criança, mostrar como funciona e estimular a mesma a formar seu próprio nome, começando sempre
da esquerda para a direita.
5º Momento: Salada de letras, a criança recebe uma caixa com letras soltas do alfabeto, fixos em tampa, onde a criança irá tentar formar seu nome encaixando as tampas nos bocais que estão fixos na caixa.
RECURSOS/JOGOS
Bolinhas de papel crepom ou outro material colorido e cola;
Tampas de leite com letras do alfabeto;
Pregadores com letras do alfabeto.
TEMPO DE APLICAÇÃO
Cada sessão com duração de 45 minutos.
SESSÃO Nº 10
LINHA GERAL DE TRATAMENTO
-Memória.
De acordo com Martins (2011), a memória faz parte de um processo interfuncional denominado psiquismo, que é composto também por outras funções psicológicas1 como: sensação, percepção, atenção, linguagem, pensamento, imaginação, emoções e sentimentos.
Os estudos sobre a imagem e a memória ganharam destaque quando Vygotsky e Luria (1996), autores da psicologia histórico-cultural, descobriram que o desenvolvimento qualitativo dessa função psíquica contribuía, fundamentalmente, para o progresso dos demais processos psicológicos em crianças pequenas, principalmente quando já frequentavam o espaço escolar.
OBJETIVO GERAL
Exercitar a memória de forma prazerosa e interessante dentro de um ambiente adequado, que favoreça a concentração, direcionando todos os sentidos para esse momento de aprendizagem.
OBJETIVO ESPECÍFICO
O jogo da memória
São os tradicionais cartões de associação que primeiramente são expostos para as crianças e depois virados para baixo de modo que as imagens fiquem ocultas. A primeira tarefa é usar o breve tempo em que os cartões ficam expostos para memorizar a posição das imagens iguais, pois quando eles são virados para baixo o desafio passa a ser lembrar onde estão os pares certos, mesmo sem vê-los.
Memórias auditivas
Canções infantis, crianças adoram músicas infantis e elas podem ser usadas em favor da memória. Escolhemos algumas daquelas músicas que eles ouvem sempre, deixá-las tocar até certo ponto, parar a música e então pedir para que completem a letra da música cantando o que falta.
O que mudou?
Funciona de modo parecido com “O que tinha aqui”, mas sem que tiremos todos os objetos da mesa. Nesse jogo, depois de dar à criança tempo suficiente para que memorize aquilo foi exposto, pede-se para que ela vire de costas ou que feche os olhos. Enquanto isso, algo tem de ser modificado na disposição dos objetos na mesa. Pode ser uma troca de lugar, a ausência de um deles ou algum acréscimo.
ENCAMINHAMENTO
1º Momento: Iniciar com o jogo da memória, com imagens coloridas de personagens já conhecidos pela criança.
2º Momento: Apresentar o jogo para a criança e mostrar como funciona e suas regras.
3º Momento: Organizar a mesa para iniciar a brincadeira.
4º Momento: Canções infantis, escolher algumas músicas conhecidas, deixa-la tocar até certo ponto, parar e então pedir para que ela continue cantando.
5º Momento: Colocar objetos do dia a dia em cima da mesa, deixar por algum tempo e pedir para que ela visualize bem, depois pedir para que ela vire de costas, nisso escondemos um objeto e pedimos para ela olhar e ver qual objeto está faltando.
RECURSOS/JOGOS
Jogo da memória;
Músicas;
Objetos.
TEMPO DE APLICAÇÃO
Cada sessão com duração de 45 minutos.
6.1. ACHADOS CLÍNICOS
Síntese dos resultados das avaliações feitas com o(a) aluno (a).
6.1.1. Área Percepto Linguística
· Dificuldade em nomear o esquema corporal; 
· Lateralidade indefinida; 
· Dificuldade na organização temporal e espacial;
· Ainda não identifica e não nomeia as figuras geométricas (quadrado, triângulo e círculo); 
6.1.2. Área da Linguagem
· Ainda não realiza a correspondência fonema/grafema; 
· Escrita no pré silábico II; (tenho dúvidas)
6.1.3. Área da Aritmética
· Ainda não se apropriou da sequência numérica: 0-9; 
· Ainda não realiza correspondência termo a termo;
· Encontra-se no estágio pré-operatótio.
6.2. LINHA GERAL DE TRATAMENTO
· Trabalho com a orientação temporal e espacial;
· Desenvolvimento da correspondência biunívoca;
· Correspondência grafema / fonema;
· Consciência Corporal;
· Utilização de jogos e brincadeiras (associação desenho/palavra, jogo da memória, dominó de letras entre outros).
6.3. OBJETIVOS
6.3.1. Objetivos Gerais
· Aperfeiçoar na área percepto linguística: o esquema corporal assim como a noção temporal e espacial;
· Desenvolver a correspondência biunívoca;
· Compreender grafema/fonema;
· Utilizar jogos e brincadeiras.
6.3.2. Objetivos Específicos
· Identificar e nomear as letras do alfabeto na sequência e letras iniciais em palavras em revistas e jornais;
· Identificar, nomear e quantificar numerais até 5 utilizando jogos pedagógicos;
· Discriminar: hoje, ontem, amanhã, cedo, tarde, noite em jogos e figuras;
· Identificar e nomear as partes do corpo em si e no outro, tanto as partes principais como os detalhes (olho, sobrancelha, nariz, ouvido, cabelo, pescoço, cílios, boca, dentes, ombro, braço, mão, dedos, unha, cotovelo, abdômen, virilha, perna, joelho, tornozelo, glúteo, pés) através de músicas e brincadeiras
· Identificar seu primeiro nome escrito com diferentes tipos de letra em revistas e jornais, assim como escrevê-lo e lê-lo realizando correspondência letra/som.
7. REFERENCIAL TEÓRICO
Após a avaliação com objetivo de conhecer este ser aprendente, temos de lançar mão de algo que o ajude a modificar a situação que se encontra de não aprendente, buscando mediar nas dificuldades verificadas.
Alicia Fernández (2001), nos fala sobre a intervenção que seria “inter-versão” colocar, incluir outra versão sem anular as inúmeras possibilidades de aprendizagem que o aluno teria, mas modificando a situação de não aprendizagem atual.
Diante do observado no estudo de caso percebemos a necessidade de trabalhar alguns aspectos da linguagem e conceitos fundamentais para a construção da mesma.
	Assim, Fonseca (1995) nos coloca que “a aprendizagem da leitura começa com a aquisição da linguagem auditiva,” assim a dificuldade na aquisição desta, pode gerar problemas de aprendizagem. Zorzi (2002) corrobora dizendo que a aprendizagem das crianças inicia-se primeiro pela apropriação da leitura para depois partirem para a escrita, o que leva os mesmos a fazerem trocas comuns vistas na escola. Isso quer dizer que a criança toma como referência sua fala para transportá-la a escrita, levando-nos a pensar no sistema de representação gráfica do português como fonético e não alfabético. 
Para a construção da escrita a criança utilizará como referência uma correspondência um a um: som falado/letra que escreve, nossa intervenção partirá para melhoria do conhecimento e identificação dos sons e grafemas.
	Para que realmente aconteça uma intervenção que fará mudanças efetivas no aprendente, será necessário intervir com materiais diferenciados, organizados como propostas capazes de irem ao encontro das dificuldades apresentadas, pois segundo Fonseca (1988),a psicomotricidade é uma integração entre o meio e a criança, como um instrumento pelo qual a consciência se forma e se materializa, trabalharemos assim com atividades diferenciadas e jogos. 
Na mesma linha de intervenção seguiremos desenvolvendo as noções espaciais e temporais juntamente com a consciência de si para possibilitar o autoconhecimento e a ampliação das possibilidades de construção do sistema de linguagem: leitura e escrita.
8. RELATO DAS SESSÕES DE INTERVENÇÕES REALIZADAS
1ª SESSÃO DATA: 11 / 11 / 2019
Linha geral de tratamento: comportamento/autonomia
Objetivo Específico: 
▪ Estimular o aluno a participar, aprender e descobrir de maneira autônoma as atividades propostas;
▪ As atividades devem ser no nível do interesse do aluno para que possibilite o seu envolvimento com a tarefa e assim possa refletir antes de responder e/ou executá-la;
▪Propor atividades curtas e concretas, adequadas ao nível de interesse do aluno, oportunizando a aprendizagem prazerosa e significativa, proporcionando um envolvimento com a tarefa, através do qual o aluno possa refletir antes de responder. Aumentar, gradativamente a complexidade e a abstração das tarefas propostas;
▪Orientar atividades que permitam a criação e manutenção de hábitos de Higiene.
Intervenção Aplicada: 
Primeiro foi feito uma atividade com ela sobre comportamento e autonomia, onde ela se olhava no espelho pra observar seu rosto. Depois de ter observado ela irá fazer 
As partes que compõem seu rosto, após isso ela vai fazer expressões no desenho de rosto que está na folha, como triste, alegre, nervoso e depois foi feito com ela um quebra Cabeça de uma menina e um menino mostrando as partes do corpo pra ela pinta e recorta para montar um quebra cabeça. Ela conseguiu desenvolver essa atividade, fez todas as etapas.
Depois foi dado um jogo, onde era mostrado uma imagem com a ordem e ela tinha que reproduzir essa ordem. Nessa ela teve dificuldades, não conseguiu reproduzir a imagem igual.
E por último foi dado um quebra cabeça sobre higiene, para ela monta. Nesse ela desenvolveu até bem, conseguiu monta o quebra cabeça mais monta uma peça errada só.
2ª SESSÃO DATA: 12 / 11 / 2019
Linha geral de tratamento: Atenção e Concentração 
Para o trabalho de atenção e concentração foi pensado atividades diversificadas, como tangram, jogo da memória e a brincadeira do ABC dos copos Palavra cantada que são atividades atrativas e curtas. Oportunizando ao aluno maior envolvimento com as atividades escolares.
Foi proporcionado atividades que desenvolvam a memória auditiva sequencial (mediata e imediata) atenção e concentração.
Objetivo Específico: 
Incentiva a concentração, a imaginação e a criatividade.
Colabora para a memorização das formas geométricas e cria desenhos, usando suas formas geométricas.
Jogo da memória: Além da diversão, os jogos de memória trazem muitos benefícios, como o desenvolvimento do raciocínio rápido, da noção espacial, da memória fotográfica, ajuda a construir a ideia de competição e a importância de saber ganhar ou perder, e incentiva a socialização, já que o jogo permite que mais de uma pessoa participe.
ABC dos copos Palavra cantada: Foi pensado com intuito de trabalhar mais a sua memória auditiva sequencial, sua atenção e sua concentração de forma bem divertida através da musicalização.
Intervenção Aplicada: 
O tangram foi apresentado a ela de forma bem simples. Mostramos a ela qual era o objetivo do jogo, espalhamos então as peças sobre a mesa e pedimos para identificar suas formas, cores e quantidade de peças existentes. Logo em seguida apresentamos um quadro com várias imagens feitas de tangram e então pedimos que escolhesse uma e tentasse formar. Sua primeira tentativa foi a figura de um gato, o resultado final não foi alcançado. Tentamos novamente, e nessa segunda tentativa ela escolheu um peixe, também não teve um resultado positivo. Na sua terceira tentativa, escolheu uma árvore, fez semelhante mas não igual a figura escolhida. Portanto, nessa atividade concluímos que seu aproveitamento foi de zero por cento.
Quanto ao jogo da memória apresentamos a ela e perguntamos se já havia jogado ela disse que não. Então explicamos como funciona, colocamos as carta na mesa e começamos a jogar. No início ela teve dificuldade, queria ficar virando as cartas, foi um pouco desorganizada no ato de virar e desvirar as cartas, mas logo depois pegou o jeito e não queria mais parar.
ABC dos copos Palavra Cantada, é colocado copos de plásticos sobre a mesa para cada uma das pessoas presentes. Para iniciar a brincadeira é necessário uma música (ABC dos copos) onde cada um deve fazer exatamente o que diz a música. Foi bem interessante pois percebemos claramente sua falta de concentração e coordenação. O resultado claro não foi positivo, mas percebemos muita vontade em continuar aquela brincadeira, então resolvemos aplicar ela sempre antes das sessões posteriores, para estimular sua atenção e concentração. Com isso vimos que a continuidade deu certo e ajudou também nas outras atividades.
3ª SESSÃO DATA: 13 / 11 / 2019
Linha geral de tratamento: Alfabetização
Objetivo Específico:
 ▪ Retomar o processo de alfabetização, trabalhando as dificuldades
específicas apresentadas pelo aluno;
▪ Retomar o processo de alfabetização, revendo métodos e técnicas,
adequando-os de maneira atrativa, diversificada e prazerosa;
Intervenção Aplicada:
 Trabalhei com as letras iniciais e finais do nome, após mostrar a Letra M ela conseguiu fazer com a massinha, a letra E ela já sabia não teve dificuldade. 
Conseguiu identificar o nome M. com os palitos e colocar na ordem certa teve um resultado satisfatório, já no segundo nome E. conseguiu colocar na ordem certa, mas teve dificuldade em identificar as letras D e U. 
Identificação das letras teria que me falar quais objetos ou animais começariam com a letra A E M, teve muita dificuldade só conseguiu identificar apenas duas palavras.
4ª SESSÃO DATA: 14 / 11 / 2019
Linha geral de tratamento: Coordenação Motora 
Objetivo Específico: 
Induzir a prática de movimentos determinantes para o desenvolvimento da criança, desenvolver a agilidade, atenção, desenvolver a coordenação motora em atividades que envolvam utilização de movimentos de encaixes recortes.
Intervenção Aplicada:
 Tampas de garrafa pet (encaixe da garrafa com a tampa) foi proposto abrir e fechar e contar as tampas consegui concluir a atividade com sucesso.
Borboleta com encaixes de garrafa pet.
Nessa atividade ela precisava encaixar as tampinhas de acordo com a cor, nesta etapa ela conseguiu realizar obtendo resultado satisfatório, a sequência das cores foram mudadas várias vezes ela tinha que tirar as tampas e colocar a sequência de acordo com a sequência solicitada. Além de desenvolver a coordenação motora, ela desenvolveu a concentração e trabalhou as cores, realizando a atividade com sucesso.
- Atividade de recortar
Foi proposto atividades onde tinha que recortar seguindo o traçado. Foi proposto 06 (seis) atividades de traçado diferentes. Com o traçado mais aberto desenvolveu bem, teve dificuldade em duas atividades com o traçado mais fechado, onde ela recortou aleatório ao que foi pedido, as vezes cortava com a mão esquerda e depois com a mão direita.
- Atividade Massa de modelar
Fez com a massinha formas geométricas, realizando assim a atividade proposta, em seguida brincou com a massinha desenvolvendo criatividade alcançando resultados satisfatório.
5ª SESSÃO DATA: 18 / 11 / 2019
Linha geral de tratamento: jogo da memória, capacidade de análise (tátil, auditiva e paladar), quebra cabeça.
Objetivo especifico: Oferecer atividades que favoreçam o desenvolvimento da capacidade de análise, síntese e organização visual do espaço por meio de jogos de encaixe, quebra cabeça, memória, seleção e complementação de figuras, gravuras, damas, dominó. Trabalhar o processo de análise e síntese, iniciando pela representação do corpo e ações até jogos de quebra-cabeça de figuras complexas, explorando outras vias de informaçãosensorial (tátil, auditiva e sintética);
Intervenção aplicada: no primeiro momento trabalhei jogo da memória e quebra cabeça. Segundo momento foi a degustação de alimentos, coloquei água com sal em um copo, açúcar em outro e folhas de cidreira em outro copo, manga de vez. Com os olhos vendados coloquei cada mistura na boca da M.E para que ela identificasse o que era doce, azedo salgado e se conseguisse identificar o que era, o que pude observar é que ela conseguiu com êxito identificar os gostos,
até mesmo da cidreira na água, pois ela disse que era chá.
6ª SESSÃO DATA: 19 / 11 / 2019
Linha geral de tratamento: movimentos com o corpo, dançar, andar em diversas posições, ritmo com e sem música, obstáculos, pular e correr.
Objetivo especifico: 
Trabalhar o corpo em atividades que envolvam movimentos amplos, tais como andar em diversas direções, posições, ritmo com e sem obstáculos, pular, rolar, correr, utilizando materiais diversos como caixas de papelão, garrafas plásticas cheias de areia, pneus, bolas, bambolês. Também atividades de imobilidade, cobradas de maneira lúdica, brincadeiras de modelo, estátua...
 Cantar/tocar canções com ritmo diferenciado, levando o aluno a identificá-los com precisão e expressá-lo através de atividades corporais (palmas, passos, movimentos corporais, danças, mímicas);
Intervenção aplicada: foi feito um pequeno circuito onde ela pulava os bambolês, virava cambalhotas no colchão, andava em linha reta e em curvas e zigue-zague, por último passando debaixo de uma ‘ponte’, foi muito bem demonstrando mudanças em seu ritmo. Logo após o exercício foi trabalhado duas músicas da qual usamos uma folha de papel para fazer os sons mais fortes. Tais sons iria se modificando conforme a música iria mudando. A outra música tinha um ritmo mais africano da qual faríamos movimentos com as mãos, nas pernas e estalos. Ficou bastante perdida e não conseguiu realizar os ritmos, mas se divertiu bastante.
7ª SESSÃO DATA: 20 / 11 / 2019
Linha geral de tratamento: Expressões de Emoções 
Objetivo Específico:
Trabalhar as emoções, incentivar a criatividade, a imaginação e a fantasia, ampliar o vocabulário, desenvolver a linguagem oral e conhecer os sentimentos.
Intervenção Aplicada:
Contação de história a “Ilha dos sentimentos”, terminada a história sobre os sentimentos ela não conseguiu prestar atenção nas perguntas parecia estar querendo fazer outra coisa.
Quebra cabeça – expressões faciais no início teve dificuldade em montar as expressões pedidas, mas depois conforme foi passando o tempo alternando as figuras conseguiu realizar a atividade.
Espelho – sobre a mesa foi colocado um espelho de frente para a Maria Eduarda e foi pedido para que realizasse algumas expressões com triste, alegre, assustada, surpresa e feliz. Conseguiu se expressar diante do espelho realizando a atividade.
8ª SESSÃO DATA: 21 / 11 / 2019
Linha geral de tratamento: Raciocínio Lógico 
Objetivo Específico:
Oportunizar ao aluno atividades que desenvolvam de forma vivenciada a
reversisbilidade de pensamento como também conservação, compreensão e quantidade de elementos.
Intervenção Aplicada:
 A criança tinha que colocar latinhas com números 1 a 10 ela terá que relacionar quantos palitos vai colocar em cada latinha. Ex. se na lata estiver o número dois vai pegar dois palitos e colocar dentro da lata e assim por diante ela conseguiu colocar certinho.
Jogo dos palitos olhar quais palitos serão necessários para reproduzir a sequência exige atenção e concentração, mostre o cartão, peça que ele memorize a sequência e em seguida vire o cartão para que ele construa a sequência usando só a informação visual, ela teve muita dificultada só conseguiu acerta um os outros ela esquecia como teria que fazer.
9ª SESSÃO DATA: 22 / 11 / 2019
Linha geral de tratamento: Organização do Pensamento
Trabalhamos com a contação de histórias que é, com certeza, uma das primeiras maneiras de transmitir conhecimento e estimular a imaginação dos alunos. Por essa razão, a prática de contar histórias pode e deve ser usada nas escolas, principalmente no segmento da educação infantil.
A atividade colabora com a reformulação do espaço de sala de aula, incentiva a criatividade e a manifestação de diversas formas de expressão. É uma prática pedagógica que colabora para o desenvolvimento da escrita e da oralidade, além de desenvolver a percepção de representações simbólicas.
Objetivo Específico: Realização de exercícios de associação de ideias, completar frases, oralmente, descrever pessoas, objetos, contar e interpretar histórias ouvidas, bem como criar histórias, estimulando o desenvolvimento da linguagem e ampliando o vocabulário receptivo e emissivo.
Intervenção Aplicada: Foi a história da Casa Sonolenta, onde mostramos através do computador. Percebemos muito interesse e concentração na história. Depois fomos contar a história sem o auxilio do recurso. Ela respondeu as perguntas de forma correta, relatou todos os personagens e sua sequência exata. Concluímos um resultado positivo nessa atividade. 
Depois usamos como recurso objetos tirado dentro d uma malinha onde ela teria que contar uma história com esses objetos. Usamos a mesma metodologia da Casa Sonolenta, repassar todos os personagens, assim ela trabalharia além da organização de pensamento, também sua concentração e criatividade. Ela se saiu muito bem, foi muito interessante.
10ª SESSÃO DATA: 25 / 11 / 2019
Linha geral de tratamento: Conceitos, Lateralidade e Figuras Geométricas.
Objetivo Específico:
▪ Rever conceitos ainda não estabelecidos referente a esquema corporal,
formas geométricas, organização espacial e temporal;
▪ Trabalhar os conceitos de lateralidade (direita – esquerda em si, no outro,
cruzada);
▪ Rever o processo de discriminação, identificação e nomeação das formas
geométricas básicas;
Intervenção Aplicada:
Foi feito um jogo de memória com as formas geométricas básicas, que são o círculo, quadrado, retângulo e triangulo. Nesse jogo ela tinha que identificar a forma geométrica corresponde, ou seja, ela tinha que achar o par da forma geométrica. Vai trabalhar a identificação das formas geométricas, organização, memoria e concentração. Nessa atividade ela teve dificuldades, foi pouco os acertos, não conseguiu assimila.
O segundo jogo foi o jogo do labirinto onde ela tinha que movimentar a bolinha até chegar na saída, mas com alguns obstáculos pela frente. Nesse jogo vai estimular a lateralidade, coordenação motora, concentração. Nesse jogo ela foi bem, no começo ela não consegui, fico tentando ai na quarta vez ela conseguiu chegar na saída passando pelo obstáculos sem cair neles, depois disso, jogo mais vezes e não errou acertou 4 vezes seguidas.
9. CONCLUSÃO DA INTERVENÇÃO
Diante dos objetivos específicos e as atividades propostas, assim como os resultados, o que foi percebido de mudanças quanto as dificuldades anteriormente verificadas foi exatamente o que esperávamos. Uma pequena melhora, pois o seu grau de dificuldade é muito grande. 
Contudo, concluímos que existe uma grande necessidade de apoio dentro da sala de aula e um atendimento direcionado para suas necessidades no contra turno. Somente assim M.E. terá condições de progredir na sua caminhada estudantil, assim como todos os seus colegas.
REFERÊNCIAS
ALVAREZ, A. M. M. A.; CARVALHO, I. A. M. de; CAETANO, A. L. Perfil de Habilidades Fonológicas. São Paulo: Via Lettera. 2004.
FERNÁNDEZ, Alicia. Os Idiomas do Aprendente: Análise das modalidades ensinantes como família, escolas e meios de comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2001. 223 p.
FONSECA, V. Desenvolvimento Psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed. 2008, p.26-27.
___________. Manual de Observação psicomotora: Significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas. 1995.
___________. Psicomotricidade. 2ª. ed. São Paulo: Martins Fontes,1988. 
 LE BOULCH, Jean. O desenvolvimento psicomotor: do nascimento aos 6 anos. Trad. De Ana G. Brizolara,2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
STEIN, L. M. TDE – Teste de Desempenho Escolar: Manual para aplicação e Interpretação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.
VISCA, J. O Diagnóstico Operatório na Prática Psicopedagógica. São José dos Campos: Pulso. 2008. 208 p.
ZORZI, Jaime. Aprendizagem e Distúrbio da Linguagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
ANEXOS
ANEXO A – AUTORIZAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS/PAIS PARA REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
ANEXO B – FICHA DE CONTROLE DE ESTÁGIO
ANEXO C – DOCUMENTO DE DEVOLUTIVA 
ANEXO D – PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÃO DIÁRIO POR SESSÕES
ANEXO E – CONTROLE EVOLUTIVO DAS SESSÕES
ANEXO F – REGISTRO DE ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO DA CRIANÇA
ANEXO G – REGISTRO DE ATIVIDADES/FOTOS DE INTERVENÇÃO DA CRIANÇA
 
 
 
 
FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IVAÍ
 
Mantida pela Instituição cultural e Educacional de Ivaiporã 
–
 
ICEI
 
Credenciada pela Portaria nº 3.511 
–
 
Ministério de Educação e Cultura de 26/11/03 D.O.U. 27/11/03
 
 
INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS E PÓS
-
GRADUAÇÃO
 
 
GISLANE DOS SANTOS DRONOV
 
IZABELA MARTINS RODRIGUES PEREIRA
 
KAROLINY CRISTINA CARDOSO
 
MÁRCIA CRISTINA MARTINS DOS SANTOS
 
THAINARA LIMA DA SILVA
 
 
 
 
 
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CLÍNICO EM PSICOPEDAGOGIA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOURADOS
 
2019
 
 
 
 
 
FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IVAÍ 
Mantida pela Instituição cultural e Educacional de Ivaiporã – ICEI 
Credenciada pela Portaria nº 3.511 – Ministério de Educação e Cultura de 26/11/03 D.O.U. 27/11/03 
 
INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS E PÓS-GRADUAÇÃO 
 
GISLANE DOS SANTOS DRONOV 
IZABELA MARTINS RODRIGUES PEREIRA 
KAROLINY CRISTINA CARDOSO 
MÁRCIA CRISTINA MARTINS DOS SANTOS 
THAINARA LIMA DA SILVA 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
CLÍNICO EM PSICOPEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOURADOS 
2019

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