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TÍTULOS PÚBLICOS E PRIVADOS - Renda Fixa

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS AMÉRICA 
CURSO DE GESTÃO FINANCEIRA 
 
 
 
 
INGRID COSTA SANTOS RA: 153373 
LUANA PEREIRA DA SILVA RA: 118529 
LUCAS PAULO MEDEIROS RA: 027773 
RENATO MARCONDES JÚNIOR RA: 150688 
THIAGO AUGUSTO DA SILVA ALMEIDA RA: 153493 
 
 
 
RENDA FIXA 
Títulos Públicos e Privados. 
 
 
 
 
 
TRABALHO ACADÊMICO 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 2 
2 RENDA FIXA ........................................................................................................... 2 
2.1 Emissor .......................................................................................................... 3 
2.2 Prazo .............................................................................................................. 3 
2.2.1 Curto Prazo .................................................................................................. 3 
2.3 Rendimento .................................................................................................... 4 
2.4 Referenciados ................................................................................................ 4 
2.4.1 Benchmark ................................................................................................... 4 
2.5 Simples .......................................................................................................... 5 
2.6 Dívida Externa ................................................................................................ 5 
3 TÍTULOS PÚBLICOS .............................................................................................. 5 
3.1 Tipos de Títulos Públicos ............................................................................... 6 
3.1.1 Tesouro Pós-fixado ...................................................................................... 6 
3.1.3.1 Tesouro Selic ....................................................................................... 6 
3.1.2 Tesouro Prefixado........................................................................................ 6 
3.1.3 Tesouro IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ............. 7 
3.1.3.2 Tesouro IPCA+ (NTN-B Princ) ............................................................ 7 
3.1.3.3 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) ............................... 7 
3.2 Horário de Funcionamento ............................................................................. 7 
3.3 Mecânica Operacional .................................................................................... 8 
3.4 Títulos Públicos Estaduais e Municipais ........................................................ 8 
3.5 Modalidades de Aplicação ........................................................................... 11 
3.5.1 Investimento Tradicional ............................................................................ 11 
3.5.2 Investimento Programado .......................................................................... 11 
3.6 Prazo para Repasse dos Recursos .............................................................. 12 
3.7 Liquidez ........................................................................................................ 12 
3.8 Tributação .................................................................................................... 13 
4 TÍTULOS PRIVADOS ............................................................................................ 13 
4.1 Tipos de Títulos Privados de Renda Fixa ..................................................... 14 
4.1.1 Certificados de Depósitos Bancários (CDB) .............................................. 14 
4.1.2 Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) ...................... 14 
4.1.3 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) .... 15 
4.1.4 Letras de Câmbio....................................................................................... 16 
4.1.5 Debêntures ................................................................................................ 16 
 
 
4.1.6 Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) ............................. 17 
4.2 Liquidez ........................................................................................................ 17 
4.3 Tributação .................................................................................................... 18 
4.4 Risco de Crédito ........................................................................................... 19 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 20 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22 
 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Neste trabalho acadêmico iremos analisar e destrinchar todos os títulos 
públicos e privados de renda fixa comercializados nacionalmente por entidades 
bancárias, órgãos governamentais, entidades financeiras e sociedades anônimas. 
Explicaremos os conceitos de renda fixa e dos títulos públicos e privados, suas 
modalidades, formas, tributações, liquidez, entre outras. 
Primeiramente abordaremos o conceito de renda fixa, quais são critérios 
mais importantes no para cada tipo de perfil. São eles: emissor, o prazo, rendimento, 
referenciados, simples e a dívida externa. Falaremos também dos Certificados de 
Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) e suas particularidades. 
Depois passaremos a contextualizar os títulos públicos, os tipos (Tesouro 
Pós-fixado, Pré-fixado e o IPCA), o horário de funcionamento, as modalidades de 
aplicação, o prazo para repasse dos recursos, liquidez e tributação. 
Por último falaremos sobre os títulos privados, as modalidades 
(Certificados de Depósitos Bancários, Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio, 
Letras de Câmbio, Debêntures e Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), a 
liquidez, tributação e o sobre o risco de crédito. 
Portanto, a fim de corresponder às indagações levantadas, a finalidade 
deste trabalho acadêmico é pesquisar os títulos públicos e privados de renda fixa no 
mercado. 
 
2 RENDA FIXA 
 
O conceito de renda fixa é o ato de emprestar verba a um emissor do papel, 
que pode ser uma instituição financeira, um empreendimento ou uma administração 
governamental. Em contrapartida, será pago com juros e / ou atualização financeira 
por determinado período, podendo também receber parcelas denominadas de 
amortização. 
A característica dos títulos de renda fixa é que eles possuem regras claras 
de vencimentos. Ou seja, são títulos cujos retornos são previamente conhecidos 
(taxas de juros fixas) ou dependem de taxas de câmbio ou taxas de inflação, taxas de 
juros, entre outros. 
3 
 
 
A aplicação em títulos de renda fixa requer a análise de alguns 
requerimentos da classe de ativos. 
2.1 Emissor 
 
A destaque do emissor do título está relacionada aos riscos de crédito 
incluído na aplicação em títulos emitidos transmitidos por empreendimentos ou 
bancos. Portanto, é necessário investigar qual é a classificação de crédito ou o cenário 
financeiro do emissor do papel antes de adquirir. 
 
2.2 Prazo 
 
O período de garantia envolve a visão do risco de crédito e a visão do 
investidor sobre a taxa de juros obtida para o período de investimento. O vencimento 
do título está relacionado a dois tipos de riscos (de crédito e de oscilação das taxas 
de juro), porque à medida que o vencimento do título aumenta, os riscos de flutuação 
de crédito e de taxa de juros aumentam. 
 
2.2.1 Curto Prazo 
 
O atributo fundamental deste tipo de renda fixa está associado ao prazo de 
vencimento dos títulos que constituem sua carteira de investimentos com prazo 
máximo de 375 dias, e prazo médio inferior a 60 dias. 
Os administradoresresponsáveis por esses fundos estão direcionados a 
investir em: 
• Títulos públicos federais ou privados pré-determinados; 
• Títulos públicos federais ou privados ordenados com base nas taxas de juros 
do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), outras taxas de juros ou 
índices de preços; 
• Títulos privados que o gestor considera de baixo risco de crédito; 
• A quota de fundos de índice aplicável a esses títulos; e 
• Operações de recompra lastreadas em títulos do governo federal. 
Classificados como conservadores em termos de risco e alinhado com as 
finalidades de aplicações de curto prazo, pois suas ações não são muito sensíveis às 
oscilações das taxas de juros. 
4 
 
 
2.3 Rendimento 
 
 A taxa de retorno dos títulos refere-se à definição do padrão para correção 
ou compensação dos investimentos. Há títulos com vencimento predeterminado, 
como Letras do Tesouro (LTN) e Certificados de Depósito Bancário (CDB). Além 
dessa forma de receita, também encontramos títulos indexados. Podem ser 
vinculados a taxas de câmbio, como Notas do Tesouro Nacional (NTN), ajustadas por 
meio de alteração cambial, e podem ser ordenados com taxas de juros overnight, 
como Letras Financeiras do Tesouro (LFT), ou índices de inflação indexados, como 
Nota do Tesouro Nacional tipo B, (NTN-B), irão gerar alterações cumulativas do Índice 
de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-A), enquanto as Notas do Tesouro Nacional 
série C (NTN-C) vão gerar variações cumulativas do Índice Geral de Preços de 
Mercado (IGP-M). 
 
2.4 Referenciados 
 
O capital de renda fixa de referência busca conduzir as mudanças de um 
indicativo de parâmetro ou benchmark, que pode ser um modelo de mercado ou uma 
taxa de juros. A tipagem mais conhecida é chamada de "fundo DI", cujo objetivo é 
acompanhar as variações diárias das taxas de juros entre os bancos. 
Para esta finalidade, devem preservar pelo menos 95% do patrimônio 
líquido aplicado em ativos que atendam à meta e ter pelo menos 80% do patrimônio 
representado por títulos públicos federais, sejam cotas de fundos de índice que 
aplicam em ativos com esses atributos ou ativos de renda fixa de pouco risco. 
 
2.4.1 Benchmark 
 
São utilizados para a avaliação de cada fundo, é o índice utilizado como 
parâmetro para o desempenho da carteira. Alguns fundos de renda fixa usam a taxa 
de juros do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) como benchmark. Já outros 
escolhem os critérios de rentabilidade atrelados à inflação, como o IMA-B, que conduz 
a atividade média dos títulos públicos vinculados ao Índice Nacional de Preços ao 
Consumidor Amplo (IPCA). 
 
5 
 
 
2.5 Simples 
 
O objetivo da criação do Fundo Simples é fornecer às pessoas 
investimentos alternativos simples, seguros e de baixo custo para ajudar a aumentar 
a taxa de poupança do país e promover a primeira entrada no mercado de capitais. 
Em relação aos títulos de investimento, um fundo simples deve deter, no 
mínimo, 95% dos seus títulos públicos federais, sendo que o risco de crédito das 
operações compromissadas ou instituições financeiras de emissão do fundo deve ser 
pelo menos igual ao risco soberano. O administrador também deve manter um 
planejamento de inversão com o objetivo de proteger o fundo de perdas e flutuações. 
É proibido investir no exterior ou focar no crédito privado. 
Devem ser constituídos exclusivamente sob a forma de condomínio aberto 
e, para reduzir custos, todos os seus documentos e informações devem ser 
disponibilizados preferencialmente por meio eletrônico. 
Além disso, para facilitar aos investidores a obtenção dessa opção de 
aplicação, a adesão ao fundo simples dispensa a assinatura das cláusulas de adesão, 
conhecimento do risco, a comprovação do investimento no fundo de acordo com o 
cliente (suitability) e se não há outras aplicações no mercado de capitais. 
 
2.6 Dívida Externa 
 
Eles detêm pelo menos 80% de seus ativos líquidos para caracterizar as 
dívidas externas da União. Normalmente, eles não controlam ou investir recursos no 
país, exceto por certas premissas na regulamentação, como usar os recursos 
remanescentes para realizar investimentos e derivativos. Transações de produtos 
para proteger a carteira de investimentos. 
 
3 TÍTULOS PÚBLICOS 
 
São títulos de crédito governamentais. Os investidores concedem capital 
ao governo, e ele retorna o principal e a remuneração adicional (os juros podem ser 
pré-fixados ou pós-fixados). 
Indicado para quem deseja aplicar e busca de opções à poupança, os 
títulos do governo está sujeito ao baixo rendimento. 
6 
 
 
Os benefícios de adquirir títulos públicos incluem na liquidez elevada, 
rentabilidade garantida, baixo risco dos papéis, introdução acessível, valor reduzido 
inicial requisitado para o investimento e clareza da aplicação. 
Negócio com maior renda e proteção, indicado para quem procura opção à 
poupança. Porém não há grandes rentabilidades de renda fixa, como os papéis de 
prazos mais longos e títulos privados. 
 
3.1 Tipos de Títulos Públicos 
 
3.1.1 Tesouro Pós-fixado 
 
Este é o título mais habitual dos títulos públicos. Nessa alternativa, os 
compradores podem ordenar uma aplicação, como a Selic, que é a taxa de câmbio 
básica da economia nacional. Nestes títulos, é impossível saber antecipadamente a 
rentabilidade, apenas no momento do resgate dos títulos. 
 
3.1.1.1 Tesouro Selic 
 
O Tesouro Selic está relacionado às variações da taxa básica de juros 
econômica. Isso significa que a renda aplicada está atrelada com o índice da taxa 
Selic. 
O título também aparece Letra Financeira do Tesouro (LFT), ideal para 
buscar uma carteira com alta liquidez e baixo risco. Como a Selic pode flutuar, a 
rentabilidade do Tesouro da Selic é pós-fixada. 
 
3.1.2 Tesouro Prefixado 
 
Título do governo com taxa de juros anual fixa, que é exibido no ato da 
aplicação. Com este recurso, é possível saber o quanto será a rentabilidade ao final 
do vencimento deixando o dinheiro investido até o término do investimento 
(geralmente prazo mais curto). 
Diante disso, seu pagamento é recebido imediatamente na data de 
vencimento, o que difere do Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, que recebe 
7 
 
 
receita semestralmente na data de vencimento, porém as datas garantidas geralmente 
são de longo prazo. 
 
3.1.3 Tesouro IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) 
 
É o título cujo a rentabilidade está ligada ao índice IPCA (termômetro da 
inflação). Ele se define como pós-fixado, é recomendado para finalidades financeiras 
de longo prazo. 
Indicado para quem quer investir e garantir que aumentará ou manterá o 
poder aquisitivo, pois sempre trará uma margem de lucro superior à inflação. 
Existe também o IPCA +, que salda juros semestral e salda os investidores 
no mesmo período. 
 
3.1.1.2 Tesouro IPCA+ (NTN-B Princ) 
 
O rendimento do Tesouro IPCA + (NTNB Princ) é expresso em percentual 
de juros ao ano mais a variação do IPCA no período. A remuneração e os descontos 
do imposto de renda ocorrem quando os títulos expiram. 
 
3.1.1.3 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) 
 
Conceituado como os juros anuais sobre a flutuação do IPCA no período. 
A dessemelhança está no vencimento, que é pago semestralmente (com incidência 
de recolhimento de Imposto de Renda semestralmente). 
 
3.2 Horário de Funcionamento 
 
O site do Tesouro Direto oferece serviços de consultoria 24 horas por dia, 
7 dias por semana. 
Entre 9h30 e 18h nos dias úteis, há a possibilidade de aplicações e efetuar 
resgates com valores de acordo com o ato do negócio. 
Fora do horário de funcionamento (das 18h00 às 05h00), em dias não úteis, 
os valores e taxas apresentados são referenciais apenas do interessado, ou seja, 
serão considerados do próximo mercado aberto. 
8 
 
 
O status de manutenção do sistema inicia entre 5h e 9h30 nos dias de 
semana. 
 
3.3 Mecânica OperacionalOs investidores podem adquirir títulos de lançados pelo do governo federal 
diretamente do Tesouro Nacional intermediado pelo site do Tesouro Direto. Pode-se 
aplicar nesses títulos com pontuação mínima de 0,10 títulos (ou seja, 10%), 
observando o valor mínimo de R $ 30,00. Para as aquisições feitas mediante ao 
agendamento, a margem mínima é de 0,01 títulos, que corresponde a 1% do valor 
dos títulos, e o máximo é de R $ 1.000.000,00. Ademais, para os investidores não há 
necessidade de conhecer sobre complexidade de cálculos a fim de encontrar a 
rentabilidade dos diversos títulos transacionados pelo Tesouro Direto, afinal os órgãos 
governamentais se manifestam sobre taxas e valores de transação dos títulos. Se 
necessário, os investidores podem revender os títulos anteriormente adquiridos 
mediante do sistema Tesouro Direto (a preços de mercado) para o Tesouro Nacional. 
 
3.4 Títulos Públicos Estaduais e Municipais 
 
Os títulos públicos, estaduais e municipais são lançados da mesma forma 
que os títulos públicos federais com a finalidade de custear o passivo estadual e 
municipal. No entanto, esses títulos apresentam riscos maiores porque, diferente da 
União Federal, os governos estaduais e municipais não têm o direito de lançar moeda. 
Portanto, entre outras razões, esses títulos não são tão populares entre os 
investidores. 
Abaixo está a listagem dos títulos públicos federais (letras e notas) 
atualmente negociados no mercado. Porém, nem todos podem ser adquiridos no 
Tesouro Direto: 
• LTN - Letras do Tesouro Nacional: Títulos com rentabilidade taxa fixa 
(prefixada). Método de pagamento: ao no término do prazo; 
• LFT - Letras Financeiras do Tesouro: Títulos cuja à taxa de juros econômica 
básica (SELIC) está relacionada à remuneração diária. Método de pagamento: ao 
término do prazo; 
9 
 
 
• LFT-A – Letra Financeira do Tesouro – série A: título cuja emissão é destinada 
à assunção, pela União, da dívida de responsabilidade dos Estados e do Distrito 
Federal. Possui Taxa média SELIC acrescida de 0,0245% a.m. Prazo de até 15 anos; 
• LFT-B – Letra Financeira do Tesouro – Série B: título cuja emissão é destinada 
à assunção, pela União, da dívida de responsabilidade dos Estados e do Distrito 
Federal. Possui taxa média SELIC. Prazo de até 15 anos; 
• NTN-A – Nota do Tesouro Nacional – série A: títulos emitidos para a troca por 
títulos emitidos na reestruturação da dívida externa. São emitidas em nove subséries 
distintas: NTN-A1, NTN-A3, NTN-A4, NTN-A5, NTN-A6, NTN-A7, NTN-A8, NTN-A9 e 
NTN-A10. Possui variável até 12% a.a. Prazo de até 27 anos (dependendo da 
subsérie), sendo respeitado o cronograma original de vencimento do título; 
• NTN-B – Nota do Tesouro Nacional – série B: título emitido pelo Tesouro 
Nacional para cobertura de déficit orçamentário, bem como para realização de 
operações de crédito por antecipação da receita. Possui rentabilidade vinculada à 
variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Método de 
pagamento: a cada semestre (juros) e ao término do prazo (principal); 
• NTN-B – Principal: possui rentabilidade vinculada à variação do IPCA, 
acrescida de juros definidos no momento da compra. Método de pagamento: ao 
término do prazo; 
• NTN-C – Notas do Tesouro Nacional – série C: títulos com rentabilidade 
atrelada à alteração do IGP-M, e juros determinado no ato da aquisição. Método de 
pagamento: a cada semestre (juros) e ao término do prazo (principal); 
• NTN-B – Notas do Tesouro Nacional – série B: título com receita associada à 
alteração do IPCA, sobre os juros determinados no momento da aquisição. Método 
de pagamento: a cada semestre (juros) e ao término do prazo (principal); 
• NTN-D – Nota do Tesouro Nacional – série D: título emitido pelo Tesouro 
Nacional para cobertura de déficit orçamentário, bem como para realização de 
operações de crédito por antecipação da receita. Possui taxa de juros Definida quando 
da emissão do título, em porcentagem ao ano, aplicada sobre o valor nominal 
atualizado. Prazo definido no ato da emissão; 
• NTN-F – Notas do Tesouro Nacional – série F: rentabilidade é prenunciada 
mediante à taxa interna de retorno (TIR), que está vinculada ao fluxo de pagamento 
10 
 
 
do título no momento da aquisição. Título com rentabilidade prefixada. Método de 
pagamento: a cada semestre (juros) e ao término do prazo (principal); 
• NTN-H – Nota do Tesouro Nacional – série H: título emitido pelo Tesouro 
Nacional para cobertura de déficit orçamentário, bem como para realização de 
operações de crédito por antecipação da receita. Prazo definido no ato da emissão do 
título; 
• NTN-I – Nota do Tesouro Nacional – série I: título emitido para captação de 
recursos para o pagamento de equalização das taxas juros dos financiamentos à 
exportação de bens e serviços brasileiros amparados pelo PROEX. Taxa de juros 
definida após a emissão título, em porcentagem ao ano, aplicada sobre o valor 
nominal. Prazo definido no ato da emissão; 
• NTN-M – Nota do Tesouro Nacional – série M: título emitido para a troca por 
títulos emitidos na reestruturação da dívida externa (BIB). Taxa de juros 
é Libor semestral, sendo considerada a taxa referente ao segundo dia útil anterior ao 
da repactuação, acrescida de 0,875% a.a., aplicada sobre o valor nominal atualizado, 
respeitada o limite de 12% a.a. Prazo de 15 anos; 
• NTN-P – Nota do Tesouro Nacional – série P: título emitido para serem trocados 
pelo produto em moeda corrente das alienações de bens e direitos ocorridas no 
4/7/2001. Prazo de 15 anos; 
• NTN-R – Nota do Tesouro Nacional – série R: título emitido para aquisição por 
entidades de previdência privada que tenham por patrocinadoras, exclusivas ou não, 
empresas públicas, sociedades de economia mista, federais ou estaduais, autarquias, 
inclusive as de natureza especial e fundações instituídas pelo poder público. Fica 
facultada a aquisição de NTN-R por parte das demais entidades fechadas de 
previdência privada, seguradoras e de capitalização; 
• NTN-R2 – Nota do Tesouro Nacional – subsérie R2: Prazo de 10 anos. Taxa 
de juros de 12% a.a., aplicada sobre o valor nominal atualizado. 
Destes, apenas LTN, LFT, NTN-C, NTN-B, NTN-F atualmente são 
ofertados pelo Tesouro Direto. 
 
11 
 
 
3.5 Modalidades de Aplicação 
 
3.5.1 Investimento Tradicional 
 
São os procedimentos de negociação podem ser praticadas a qualquer 
hora do dia durante o período de operação planejado. 
Depois de entrar à área interna do investidor através do site do Tesouro 
Direto ou da entidade financeira, é disponível optar ao perfil de acordo com as 
alternativas disponíveis. 
A quantia da aquisição pode ser acertada de acordo com o número 
necessário de títulos ou o investimento total. A execução de vendição é praticada da 
mesma forma. 
 
3.5.2 Investimento Programado 
 
Inclui a programação de negociação, a reinvestimento automático dos juros 
semestrais (cupons) e a quantia a ser amortizado na data de vencimento do título. 
Para recém-aquisições, é capaz de providenciar a aquisição de um título 
ou combinações de títulos dentro de um período determinado. A planejamento será 
efetuado de acordo com o valor financeiro. 
No momento da vendição, o dia da venda dos títulos pode ser combinado 
com antecedência em qualquer data de acordo com o número de títulos. 
A transação será realizada de acordo com o preço e taxa válidas no dia da 
liquidação do negócio agendado. 
Esta abordagem torna possível conduzir automaticamente o dinheiro 
recebido quando o título expirar ou de cupons de juros para um novo aplicativo, 
simplesmente indicando que você optou por comprar o novo título. 
Ademais, os clientes podem escolher por reaplicar todos ou parte dos 
fundos recebidos. 
Na véspera da data marcada para a execução, todas as consultas podem 
ser solicitadas, canceladas ou alteradas. 
Se um título envolvido no programanão for mais fornecido, será notificado 
por via correio eletrônico e seu programa poderá ser refeito. Se não alterar a 
programação, ela será cancelada. 
12 
 
 
A função do investimento programado pode ser utilizada de acordo com 
cada instituição financeira. 
 
3.6 Prazo para Repasse dos Recursos 
 
Autonomamente do método de investimento escolhido (tradicional ou 
programado), depois da validação da aquisição do título público, a organização 
notificará o prazo que os fundos que se encontrem na conta do cliente da entidade 
financeiro para a transação intermediária. 
O interessado pode entrar em contato com a agência afim de saber as 
informações da conta onde depositará o montante. 
No vencimento dos títulos ou dos cupons de juros, os bens serão 
disponibilizados na entidade financeira às 13h do mesmo dia do vencimento. 
Os bens financeiros gerados pela pré-venda dos títulos serão 
disponibilizados na conta do cliente da entidade financeira às 13 horas do dia seguinte 
ao da vendição. 
Em ambos os casos, a data e a hora do depósito irão depender das 
execuções funcionais da entidade financeira optante para a transação. 
 
3.7 Liquidez 
 
Refere-se à habilidade de uma aplicação ser transformado em patrimônio 
sem perder a valorização. Quanto mais vertiginosa ser a transformação, mais elevada 
será a liquidez. 
Consequentemente, um saque não programado pode fazer com que os 
depositantes percam renda semanais. No caso dos títulos públicos, a liquidez é maior. 
Um deles é o Selic Tesouro, ideal para compradores que desejam acesso 
rápido aos recursos que investem, quando precisam. Pode ser comercializar a seja 
qual for a ocasião sem sofrer avarias, por isso é considerado o perfil ideal para quem 
procura opções promissoras para investimentos de curto espaço de tempo. 
Já nos títulos públicos (prefixados e indexados à inflação), é indicado 
comercializar apenas no período determinado ou em caso de evidenciação, pois a 
comercialização prematura pode resultar em perda de recursos. 
 
13 
 
 
3.8 Tributação 
 
O Imposto de Renda recolhido em aplicações de títulos públicos é de 
acordo com a tabela geral das aplicações de renda fixa (pública ou privada). 
 
Tabela 1 – As alíquotas do IR referente à investimentos de curto prazo, com duração inferior a 30 
dias, pagam o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). 
BASE DE 
CÁLCULO (R$) 
ALÍQUOTA 
(%) 
PARCELA A 
DEDUZIR DO 
IRPF 
Até 1.903,98 isento isento 
De 1.903,99 até 
2.826,65 
7,50% R$ 142,80 
De 2.826,66 até 
3.751,05 
15% R$ 354,80 
De 3.751,06 até 
4.664,68 
22,50% R$ 636,13 
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 869,36 
Fonte: https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/como-investir-em-titulos-publicos-
vantagens-e-passo-passo 
 
4 TÍTULOS PRIVADOS 
 
São ativos fornecidos por entidades privadas (bancos e empresas 
financeiras). Concordam os vencimentos previamente, pós-fixados (vinculada a 
indicadores), com dividendos (taxa de juros anual fixa) ou renda mista (taxa de juros 
fixa sobre a variação do IPCA, ou seja, inflação oficial). Possuem um rendimento 
acima da poupança. 
Os títulos privados de renda fixa com exceção das debêntures estão 
protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). A organização privada é 
responsável pela garantia aos aplicadores que autoriza o saque de até R$ 250 mil por 
CPF, como recuperação de depósitos ou créditos e para cada entidade que emite 
esses títulos. 
Em outras palavras, caso haja qualquer contratempo com a instituição 
bancária ou financeira e esta não possa cumprir as obrigações anunciadas, o FGC 
garantirá a proteção dos investidores e evitará qualquer possibilidade de escoamento 
do valor do investimento nos prazos acima mencionados limite. 
 
14 
 
 
4.1 Tipos de Títulos Privados de Renda Fixa 
 
4.1.1 Certificados de Depósitos Bancários (CDB) 
 
O produto mais comum. O CDB é muito atraente para aplicadores 
iniciantes, o motivo é que em comparação com a poupança, as remunerações são 
mais atraentes. 
Fornecidos por entidades financeiras, têm rentabilidade oscilante de acordo 
com a instituição definida, que define as taxas e prazos de manutenção da quantia da 
conta. 
As opções de CDB incluem taxas de juros prefixados, onde o consumidor 
tem ciência de quanto receberá pela aplicação assim que contrato é firmado, já o 
sistema o pós-fixado, a opção rentável mais comum atrelada ao CDI e renda mista, 
fusão que utiliza inflação (indexadores) como base. 
Pode-se verificar que os CDBs com liquidez diária ou datas de vencimento 
diferentes podem ter rentabilidade maior do que a diária. Portanto, é fundamental 
compreender o bem e a avaliá-lo antes de investir, afinal pode ser necessário cumprir 
a aplicação até o pagamento do título. Possui a mesma garantia como o Fundo 
Garantidor de Crédito nos mesmos critérios da poupança. 
No CDB, é necessário examinar o background econômico para estipular o 
tipo de rentabilidade: 
• Prefixado, a escolha da remuneração final é conhecida no momento da 
celebração do contrato; 
• Pós-fixado, valor do CDI associado à remuneração; 
• Híbrido, que está relacionado à inflação(indexador). 
 
4.1.2 Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) 
 
Existem duas opções de Letras de Crédito: Imobiliário (LCI) e do 
Agronegócio (LCA). Semelhante ao Certificados de Depósitos Bancários na questão 
rendimento, as duas Letras de Crédito são lançados por entidades bancárias com a 
finalidade de levantar fundos para empréstimos. A finalidade desses empréstimos é 
15 
 
 
alterada de acordo com a escolha do cliente por empreendimento imobiliário ou 
agronegócio. 
Como o Certificados de Depósitos Bancários, o LCI e LCA podem ser 
prefixados ou pós-fixados, a isenção de renda é um dos grandes atrativos em relação 
às outros investimentos de renda fixa. Eles também desfrutam do Fundo Garantidor 
de Crédito como a poupança. 
Os regulamentos para investir em LCI ou LCA se submete à entidade 
bancária ou corretora selecionada. A quantia introdutória para investimento altera para 
cada entidade financeira, mas geralmente fica entre 5.000 reais e 30.000 reais ou 
além. 
O perfil modelo para quem procura alternativas com bom rating de crédito, 
pois tanto LCI e LCA possuem uma rentabilidade líquida superior em relação aos 
títulos públicos e podem garantir sua situação financeira em um vencimento plausível 
e devem ser de acordo com seu perfil de risco. 
 
4.1.3 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) 
 
Portanto, CRI e CRA são investimentos em renda fixa, relacionados ao 
ramo imobiliário e o agronegócio respectivamente, com a mesma lógica. 
Oposto da maioria dos títulos de renda fixa, CRI e CRA são aplicações não 
protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Em outras palavras, são negócios 
mais arriscados. As aplicações baseiam-se da capacitação da amortização da 
financiadora, como uma construtora ou uma fazenda. 
O atributo mais relevante do CRI e CRA é a isenção de imposto de renda 
e IOF, portanto, são investimentos com rentabilidade líquida e sem desconto, o que é 
incomum em aplicações de renda fixa. 
O prazo costuma ser muito elevados, variando de 3 a 5 anos, podendo levar 
mais de 10 anos. Isso ocorre, pois, as empresas que produzem os papéis são de longo 
prazo, então a liquidez das contas é baixa. 
Em casos de remuneração, o CRI e CRA permanecem a padronização da 
maior parte das aplicações de renda fixa e prevê de maneira proporcional de quanta 
receita será gerada. 
 
16 
 
 
4.1.4 Letras de Câmbio 
 
Lançado por financeiras (sociedades de crédito, financiamento e 
aplicações), a Letra de Câmbio, tem a finalidade de captar recursos no mercado de 
crédito. Uma vez que as empresas financeiras não têm a mesma estabilidade que os 
grandes bancos, elas oferecem maior risco. Em comparação com as contrapartes de 
renda fixa, as empresas financeiras geralmenteoferecem taxas de retorno mais 
atraentes para as letras de câmbio. 
Existem três letras de câmbio opcionais no mercado: prefixada, a pós-
fixada, híbrida com os atributos das opções anteriores com alterações que costumam 
estar vinculadas ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). Possui a 
segurança do Fundo Garantidor de Crédito e regulamentos semelhantes ao CDB, 
porém, é necessário que o valor inicial, geralmente, seja mais alto para investir. 
Recomenda-se consultar uma instituição financeira antes de tentar usar 
esta alternativa. Deve-se atentar também para os vencimentos da aplicação, pois 
geralmente estão associados a prazos mais longos nas melhores opções. 
 
4.1.5 Debêntures 
 
Debêntures são uma das formas de financiamento mais antigas do país, 
são títulos de crédito lançados por Sociedades Anônimas (SA), cujos recursos são 
utilizados especialmente para o capital fixo do empreendimento, para o pagamento de 
juros e a presença nos lucros. Eles podem ser de três tipos: prefixados, pós-fixados e 
híbridos. Para a aplicação em debêntures é necessário a abertura de conta corrente 
em instituição bancária ou corretora. 
As debêntures possibilitam transformações em ações ou não e têm a 
mesma alíquota do imposto de renda sobre CDB e letras de câmbio. Geralmente é 
recomendado como uma aplicação de médio a longo prazo e indicado para aplicações 
variadas, recomendável para investidores experientes. Porém possui uma vertente 
que é isenta de imposto de renda chamada Debêntures Incentivadas. Geralmente, 
eles oferecem rendimentos mais elevados do que outros títulos de renda fixa, mas 
não há proteção do FGC. 
 
17 
 
 
4.1.6 Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) 
 
É um fundo que proporciona rentabilidade através de vencimentos que o 
empreendimento deve obter. Para adquirir o Fundo de Investimento em Direitos 
Creditórios há duas modalidades: 
• Fundo aberto: nesse caso é possível a qualquer momento, resgatar suas cotas, 
de acordo com as regras do Fundo em que investiu; 
• Fundo fechado: dessa forma, a cota só pode ser resgatada após o prazo 
previamente especificado, geralmente no ato da assinatura do contrato de FIDC. 
Além das modalidades (aberto e fechado), há dois modos de cotas do 
Fundo de Investimento em Direitos Creditório: 
• Seniores: A prioridade é dada à liberação da aplicação e liquidação e 
rentabilidade é prefixada; 
• Subordinadas: são subordinadas às seniores. Portanto, não há preferência em 
relação à liberação da aplicação e liquidação. 
O Fundo de Investimento em Direitos Creditório É caracterizado pela 
rentabilidade, em algumas ocasiões é superior ao CDI. Outro atributo relevante é a 
respeito dos riscos, nesse caso é categorizado como positivo por agências de rating. 
Ainda em termos de segurança, é marcante ressaltar que esses recursos 
são moderados por diversos órgãos, resultando em maior vigilância. Por sua vez, uma 
vigilância mais rígida geralmente leva a um FIDC mais protegido. Entretanto, os 
fundos de investimento em direitos creditórios não contam com FGC (Fundo 
Garantidor de Crédito). Em comparação com outras aplicações, apresenta menor 
liquidez e maiores riscos, principalmente risco de crédito. 
O FIDC é direcionado a investidores experientes. Na verdade, a maior parte 
dos aportes são feitos por investidores institucionais, como fundos, gestores de fundos 
e seguradoras. 
 
4.2 Liquidez 
 
Existe um modelo de liquidez diária, ou seja, os recursos podem ser 
transferidos a qualquer ocasião que seja dentro de um intervalo definido ou apenas 
ao final do prazo, em que o retorno só é estabelecido no final do prazo e está 
relacionado ao resgate do valor. Porém, quando se trata de debêntures, a regra não 
18 
 
 
segue o mesmo padrão, pois o cenário desta modalidade é irregular na questão de 
grande liquidez. Para essa abordagem, o ideal é atentar à definição o resgate. O 
recomendável é manter parte da economia em outro importante investimento líquido, 
pois se for necessário utilizar os recursos alocados nas debêntures, pode haver perda 
de capital. 
 
4.3 Tributação 
 
O CDBs, as Letras de Câmbio e as Debêntures estão submetidos ao 
imposto de renda. Os impostos são amortizados no ato do pedido de liquidação dos 
investimentos e incidem apenas sobre os rendimentos (os juros liquidados pela 
entidade bancária). 
 
Tabela 2 - Tabela Regressiva de IR Aplicação de Renda Fixa 
De Até (%) 
1 dia 180 dias 22,5 
181 
dias 
360 dias 20 
361 
dias 
720 dias 17,5 
721 
dias 
- 15 
Fonte: https://www.topinvest.com.br/tributacao-do-cdb/ 
 
Para as aplicações com prazo inferior a 30 dias, ainda será recolhido 
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que pode atingir a 96% em um dia de 
investimento. 
 
19 
 
 
Tabela 3 - Tabela Regressiva IOF 
Número de dias 
corridos da aplicação 
Limite tributáveis do 
rendimento (%) 
Número de dias 
corridos da aplicação 
Limite tributáveis do 
rendimento (%) 
1 96 16 46 
2 93 17 43 
3 90 18 40 
4 86 19 36 
5 83 20 33 
6 80 21 30 
7 76 22 26 
8 73 23 23 
9 70 24 20 
10 66 25 16 
11 63 26 13 
12 60 27 10 
13 56 28 6 
14 53 29 3 
15 50 30 0 
Fonte: https://www.topinvest.com.br/tributacao-do-cdb/ 
 
4.4 Risco de Crédito 
 
O risco de crédito dos títulos privados de renda fixa está relacionado à 
perspectiva em que a organização não retornar o valor do investimento e a valorização 
pretendida ao cliente. Em outras palavras, caso as entidades bancárias, os 
empreendimentos financeiros ou organizações de quantia de aplicação entrarem em 
colapso, os clientes não terão vencimentos. 
Embora pareça improvável, esse é um risco a ser avaliado. Portanto, dentro 
dos limites já mencionados neste artigo, os investimentos com garantias do FGC são 
um dos investimentos mais recomendados para quem valoriza as garantias de crédito. 
Como não há garantia, as debêntures são consideradas aplicações de maior risco, e 
20 
 
 
esse risco tem de ser avaliado pois é o investimento que retorna a maior taxa de 
rentabilidade para os investidores. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Ao final desta análise acadêmica, concluímos que de acordo com a 
informações recebidas e pesquisa feita temos a ciência de que a renda fixa é 
conhecida como o ato de empresta verba a um emissor, seja ele instituição privada 
(empreendimento) ou pública (governo), por um determinado prazo e receber os 
vencimentos acrescentados os juros. 
Temos os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio 
(CRA) Portanto, CRI e CRA, são negócios mais arriscados, de longo prazo, são 
isentas de imposto de renda e IOF. 
Os títulos públicos que títulos de crédito governamentais, indicado para 
quem busca opções à poupança, iniciando com investimentos de baixo risco como 
Tesouro Selic (pós-fixado). O tesouro prefixado é um título com taxa de juros anual 
fixa, sendo possível saber a rentabilidade ao final do vencimento. O tesouro IPCA é 
pós-fixado, porém é recomendado para finalidades financeiras de longo prazo. 
Nos títulos privados são ativos fornecidos por entidades privadas (bancos 
e empresas financeiras). Certificados de Depósitos Bancários é o produto mais 
comum, pois em comparação com a poupança, as remunerações são mais atraentes 
por isso é mais procurado por clientes iniciantes. As Letras de Crédito Imobiliário e do 
Agronegócio são similares ao CDB, possuem isenção de imposto de renda, indicado 
para consumidores com perfil de risco. Já as Letras de Câmbio oferecem taxas mais 
atraentes pois são oferecidas por sociedades financeiras e não bancos, porém não 
transmite a mesma segurança das instituições bancárias. E as Debêntures são títulos 
de crédito emitidos por SA, há possibilidade de se transformar em ações. Indicado 
para a utilização como aplicação de médio e longo prazo e uma opção para a variação 
de investimentos. Recomendado para investidores com vasta experiência e nãopossui a proteção do FGC e uma de suas vertentes, as Debêntures Incentivadas, 
estão isentas de Imposto de Renda e 
por último falamos sobre o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios 
que é recomendado para clientes com alto poder aquisitivo, possui duas modalidades 
(aberto e fechado) e há dois modos de cotas (seniores e subordinadas), tem o atributo 
21 
 
 
da alta rentabilidade e porém é um investimento que não dispõe do Fundo Garantidor 
de Crédito, apresenta menor liquidez e maiores riscos, em comparação com outras 
aplicações. 
Após levantarmos as informações, dados e o conteúdo acima analisamos 
e concluímos que atualmente há no Brasil um vasto e abrangente leque de opções no 
ramo de títulos (públicos e privados) de renda fixa, se colocando à disposição de 
consumidores com objetivos, experiências, perfis e poder aquisitivo diversificado, 
porém que procuram opções de investimentos e aplicações em relação à caderneta 
de poupança, algo que é benéfico para economia e desenvolvimento do país e sua 
população. 
 
 
22 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Acesso em: 17 mar. e 2021. 
 
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BTG PACTUAL DIGITAL, São Paulo, 16 de ago. 2019. Disponível em: 
https://bit.ly/3rqcx0t. Acesso em: 24 de mar. 2021. 
 
BTG PACTUAL DIGITAL. O que são Títulos Privados de renda fixa e como 
investir? Investimento: São Paulo, 01 de set. 2017. Disponível em: 
https://bit.ly/2Qu0Dpp. Acesso em: 20 de mar. 2021. 
 
BTG PACTUAL DIGITAL. Títulos Públicos: o que são, rentabilidade e como 
investir. Investimentos; Tesouro Direto: São Paulo, 11 de ago. 2017. Disponível em: 
https://bit.ly/31lkdGA. Acesso em: 20 de mar. 2021. 
 
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Investimentos: São Paulo, c2021. Disponível em: https://bit.ly/3tUejbR. Acesso em: 26 
de mar. 2021. 
 
DUBARD C. O que são títulos privados de renda fixa? Entenda como eles podem 
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Paulo, 05 de dez. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3cpixSF. Acesso em: 24 de mar. 
2021. 
 
GENIAL INVESTIMENTOS. Títulos de renda fixa: quais são os mais populares 
do mercado? Renda Fixa: São Paulo, 12 de jan. 2021. Disponível em: 
https://bit.ly/3sjcMvv. Acesso em: 20 de mar. 2021. 
 
INFOMONEY. Como investir em Fundos de Renda Fixa? Guias: Brasil, c2021. 
Disponível em: https://bit.ly/3cjgG1P. Acesso em: 25 mar. e 2021. 
 
LAFRATTA, C. O que é CRI? E CRA? NUBANK. Dicionário Financeiro: São Paulo, 
2017 - 2021. Disponível em: https://bit.ly/2PrJ4px. Acesso em: 25 mar. e 2021. 
 
23 
 
 
PORTAL DO INVESTIDOR. Fundos de Investimentos Renda Fixa. Investidor; 
Fundos de Investimentos: Brasília-DF. 29 de dez. e 2020. Disponível em: 
https://bit.ly/3sk1qHA. Acesso em: 23 mar. e 2021. 
 
PORTAL DO INVESTIDOR. Títulos Públicos. Investidor: Brasília-DF. 29 de dez. e 
2020. Disponível em: https://bit.ly/3roHphU. Acesso em: 25 mar. e 2021. 
 
REDAÇÃO WARREN. Títulos públicos: entenda o que são e descubra como 
investir nestes papéis de renda fixa. WARREN. Renda Fixa: Porto Alegre. 14 jun. 
2020. Disponível em: https://bit.ly/3siIVTX. Acesso em: 25 mar. e 2021. 
 
STUMPF, K. Tributação do CDB. TOPINVEST. Certificações Financeiras: São 
Paulo 07 nov. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3fncJuO. Acesso em: 25 mar. e 
2021.

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