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Fichamento - ERIKSEN, T. H.; NIELSEN, F. S. História da Antropologia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. Capítulo 3: quatro pais fundadores (pp. 49-68).

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Curso: Bacharelado em Psicologia
	Ano: 2021
	Semestre: 1
	Disciplina: Antropologia
	Turma: PSICO1NA
	Professor(a): Daniela Carneiro
	Aluno (a): Maria Vitória Silva Dias
REFERÊNCIA
ERIKSEN, T. H.; NIELSEN, F. S. História da Antropologia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
Capítulo 3: quatro pais fundadores (pp. 49-68).
“Menos de duas décadas do início do novo século, uma guerra devastadora deixou a velha Europa em ruínas e a Revolução Russa estabeleceu uma nova, assustadora ou atraente versão do racionalismo moderno. Foi nesse período turbulento de decadência e renovação, desilusão e novas utopias que a antropologia se transformou numa ciência social moderna.”(p 50).
Comentário: Só depois de duas décadas do inicio do novo século jutamente com uma guerra devastadora e a revolução russa estabeleceu uma nova visão sobre o racionalismo moderno, nesse mesmo periodo a antropologia se transformou em uma ciência moderna.
“Os homens cuja obra constitui a espinha dorsal deste capítulo foram Franz Boas (1858-1942), Bronislaw Malinowski (1884-1942), A.R. Radcliffe-Brown (1881- 1955) e Marcei Mauss (1872-1950).”(p 51)
Comentário: todos eles realizaram uma renovção de 3 das 4 tradções nacionais (a americana, britanica e a francesa) no caso da quarta tradição a alemã o difusionismo conservou sua hegemonia.
“Boas seria professor e mentor de duas gerações de antropólogos americanos. A mensagem que passava a seus alunos era simples. Ele havia estudado com professores alemães que eram céticos com relação ao evolucionismo e viam o difusionismp com simpatia. Como muitos outros de sua geração, ele estava convencido de quç o desenvolvimento da teoria geral dependia totalmente de uma base empírica sólida. Assim, a principal tarefa do antropólogo consistia em coletar e sistematizar dados detalhados sobre culturas particulares. Só então seria possível dedicar-se a generalizações teóricas”(p 52).
Comentário: Boas será o professor e mentor de duas gerações de antropólogos americanos. A mensagem que ele passa para seus alunos é simples. Ele estudou com professores alemães que são céticos em relação à evolução e tratam o proliferacionismo com simpatia. Como muitos outros de sua geração, ele está convencido de que o desenvolvimento da teoria geral depende inteiramente de uma base empírica sólida. Portanto, a principal tarefa de um antropólogo é coletar e sistematizar dados detalhados sobre uma determinada cultura. Só assim podemos nos dedicar à generalização teórica
Boas foi um dos primeiros e mais incansáveis críticos do racismo e da ciência inspirada por ele - esta contava com defensores entre o establishment da antropologia vitoriana. Esses antropólogos haviam afirmado que cada “raça” tinha um potencial inato distintivo para desenvolvimento cultural. Boas respondeu que a cultura era sui generis- sua própria fonte - e que diferenças inatas não podiam explicar o volume impressionante de variação cultural que os antropólogos já haviam documentado. O termo rela-tivismo cultural, a que nos referimos várias vezes acima, foi efetivamente cunhado por Boas. Mesmo atualmente, a pergunta que muitos fazem é se o relativismo deve ser compreendido como um imperativo metodológico ou moral, e a resposta mais frequente é que o relativismo cultural é um método. Para Boas isso sem dúvida soaria estranho, pois método e moralidade eram para ele dois lados da mesma moeda. (p 54).
Comentário: Boas foi um dos primeiros críticos do racismo e da ciência que inspirou e um dos defensores da antropologia vitoriana. Esses antropólogos afirmam que cada "raça" tem um potencial de desenvolvimento cultural inato único. Boas respondeu que a cultura é especial - sua própria fonte - diferenças inatas não podem explicar as diferenças culturais impressionantes que os antropólogos documentaram. O termo relativismo cultural que mencionamos muitas vezes acima foi, na verdade, cunhado por Boas. Mesmo hoje, a pergunta que muitas pessoas ainda fazem é se o relativismo deve ser entendido como um imperativo metodológico ou moral, e a resposta mais comum é que a relatividade cultural é um método. Para Boas, isso deve soar estranho, porque método e moralidade são dois aspectos da mesma moeda para ele.
“[...] O que Malinowski “inventou” não foi o trabalho de campo, mas um método de trabalho de campo específico, que ele denominou obseiyação participante.jA idéia simples, mas revolucionária, que inspirava esse método consistia em viver com as pessoas que estavam sendo estudadas e em aprender a participar o máximo possível de suas vidas e atividades. Para Malinowski, era essencial permanecer tempo suficiente no campo para familiarizar-se totalmente com o modo de vida local e capacitar-se a usar o idioma local como instrumento de trabalho.”(p 56)
Comentário: O que Malinowski "inventou" não foi a pesquisa de campo, mas um método específico de pesquisa de campo, que ele chamou de obsessão participativa. A ideia simples mas revolucionária que inspirou esse método é viver com as pessoas que estão sendo estudadas e aprender a fazer o melhor. Pode participar da suas vidas muito. E atividades. Para Malinowski, ele deve permanecer no país o tempo suficiente para estar totalmente familiarizado com o modo de vida local e ser capaz de usar o idioma local como ferramenta de trabalho.
“Os “mecanismos” que Radcliffe-Brown esperava identificar eram de origem durkheimiana, análogos talvez às representações coletivas de Durkheim, Mas Radcliffe-Brown alimentava esperanças explícitas de transformar a antropologia numa ciência “real”, um objetivo que provavelmente não fazia parte dos planos de Durkheim. [...]Na obra de Radcliffe-Brown a estrutura social existe independentemente dos atores individuais que a reproduzem. Às pessoas reais e suas relações são meras agenciações da estrutura, e o objetivo último do antropólogo é descobrir sob o verniz de situações empiricamente existentes os princípios que regem essa estrutura” (59-60).
Comentário: O "mecanismo" que Radcliffe-Brown espera encontrar originou-se em Durkheimian, talvez semelhante ao representante coletivo de Durkheim, que fazia parte do projeto Durkheim. Pessoas reais e seus relacionamentos são apenas uma coleção de estruturas.O objetivo final dos antropólogos é descobrir os princípios que controlam a estrutura sob a superfície da experiência.
“Mauss considerava-se continuador do trabalho de Durkheim, e os dois tinham uma concepção holistica da sociedade, a idéia de que a sociedade era um todo organicamente integrado, um “organismo social”. Baseado nesse conceito, Mauss dividiu o estudo da antropologia em três níveis de pesquisa: etnografia, o estudo detalhado de costumes, crenças e da vida social; etnologia, o estudo empírico da comparação regional; e antropologia, o esforço teórico-filosófico de generalizar sobre a humanidade e a sociedade fundamentado nas descobertas feitas pelos dois estudos anteriores.”(p 63)
Comentário: Mauss se considera uma continuação da obra de Durkheim, e ambos possuem o conceito de sociedade como um todo, ou seja, a sociedade é um todo organicamente integrado, ou seja, um "organismo social". Com base nesse conceito, Moss divide o estudo da antropologia em três níveis de pesquisa: etnografia, um estudo detalhado dos costumes, crenças e vida social, e o estudo da antropologia. Etnologia, pesquisa empírica comparativa regional; com base na antropologia e na antropologia, com base nas conclusões dos dois estudos anteriores, um esforço teórico e filosófico para generalizar a humanidade e a sociedade.
FACULDADE MATER DEI
Rua Mato Grosso, 200 - Centro - Pato Branco/PR - 85501-200 Tel: (46) 2101-8200
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Código de Segurança:
Para efetuar a validação da veracidade acessar o endereço eletrônico https://materdei.jacad.com.br/academico/docs e informar o código de segurança.
20/10/2020 08.33.09	JACAD - Sistema Acadêmico	Pág. 1 de 5
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