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8 -aula - Estatuto da OAB

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Art. 12. Licencia-se o profissional que:
I - assim o requerer, por motivo justificado;
II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o
exercício da advocacia;
III - sofrer doença mental considerada curável.
- O advogado licenciado continua inscrito na OAB, mas estará impedido
de praticar atos privativos de advogado.
- Atos praticados por licenciado são nulos.
- O licenciado não precisará pagar anuidades durante o pedido do
licenciamento
Estatuto da OAB:
Art. 4º (...)
Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado
impedido - no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que passar
a exercer atividade incompatível com a advocacia.
Art. 12. Licencia-se o profissional que:
I - assim o requerer, por motivo justificado;
- No cancelamento não cabe deferimento ou indeferimento por parte da
OAB.
- Já no caso de licenciamento é cabível análise por parte da Seccional.
- O pedido deve ser fundamentado pelo solicitante e a decisão que
autoriza ou denega o licenciamento deve também ser motivada pela
Seccional.
- No caso de indeferimento, poderá o advogado acionar o judiciário caso
a motivação apresentada pela Seccional não seja por ele considerada
suficiente.
- A licença não retroage. Será concedida a partir da data do protocolo
da solicitação.
- O licenciamento não cancela o número da OAB.
Exemplos de casos justificáveis para licenciamento:
1) Para acompanhar família no exterior.
2) Doença grave.
3) Dedicação exclusiva para cursar pós-graduação.
- Dificuldade financeira provisória não seria justificativa suficiente para
solicitar o licenciamento. Todavia, no caso concreto, essa justificativa pode
ser acatada.
- Se o advogado licencia-se na Seccional de inscrição principal
automaticamente deverá ser considerado licenciado nas inscrições
suplementares.
- Todavia, caso o advoga licencie-se em seccional em que possui inscrição
suplementar não estará licenciado nas outras seccionais em que tiver
inscrição suplementar ou principal.
Art. 12. Licencia-se o profissional que:
(...)
II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade
incompatível com o exercício da advocacia;
- Quando o advogado passar assumir cargos públicos
incompatíveis que são de livre nomeação e exoneração.
- Assumir cargos eletivos com mandato determinado (prefeito,
governador, Presidente, membros das mesas do poder
legislativo etc.)
- O servidor em estágio probatório, mesmo não sendo efetivo,
estará assumindo um cargo efetivo e, portanto, não poderá
solicitar o licenciamento, devendo a sua inscrição ser
cancelada
Art. 12. Licencia-se o profissional que:
(...)
III - sofrer doença mental considerada curável.
- Deve ser provado pelo advogado ou pela família que
a doença é curável mediante documentos médicos.
- A OAB poderá solicitar que o advogado faça perícia
médica
- Pode ser feito a requerimento ou de ofício.
 Art. 13. O documento de identidade profissional, na forma prevista no
regulamento geral, é de uso obrigatório no exercício da atividade de
advogado ou de estagiário e constitui prova de identidade civil para
todos os fins legais.
REGULAMENTO GERAL:
Art. 32. São documentos de identidade profissional a carteira e o cartão
emitidos pela OAB, de uso obrigatório pelos advogados e estagiários
inscritos, para o exercício de suas atividades.
Parágrafo único. O uso do cartão dispensa o da carteira.
Lei nº 6.206/75
Art. 1º é válida em todo o Território Nacional como prova de identidade,
para qualquer efeito, a carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal,
controladores do exercício profissional.
- CARTEIRA DA OAB
- CARTÃO DA OAB
- CARTÃO DE IDENTIDADE ESTAGIÁRIO
REGULAMENTO GERAL:
Art. 35. O cartão de identidade do estagiário tem o mesmo modelo e
conteúdo do cartão de identidade do advogado, com a indicação de
“Identidade de Estagiário”, em destaque, e do prazo de validade, que não
pode ultrapassar três anos nem ser prorrogado.
Parágrafo único. O cartão de identidade do estagiário perde sua validade
imediatamente após a prestação do compromisso como advogado.
- Deve constar obrigatoriamente a expressão “Identidade de Estagiário”.
- O prazo de validade de no máximo 3 anos - não pode ser prorrogado.
- Perde a validade no momento em que o estagiário presta compromisso –
passando a ser advogado.
INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR:
REGULAMENTO GERAL
Art. 34.(...)
§ 1º No caso de inscrição suplementar o cartão é específico, indicando-se:
“Nº da Inscrição Suplementar:” (em negrito ou sublinhado).
DOADOR DE ÓRGÃOS
 Pode o advogado requerer seja feito o registro das expressões "doador
de órgãos e tecidos" e "não doador de órgãos e tecidos", nas páginas
destinadas a anotações, na Carteira de Identidade do Advogado, ou no
espaço destinado a "observações e impedimentos", no verso do Cartão
de Identidade.
 Lei nº 9.434/97, que trata da doação de órgãos
Art. 14. É obrigatória a indicação do nome e do número de inscrição em
todos os documentos assinados pelo advogado, no exercício de sua
atividade.
- Obrigatório nome e número da OAB em todos os documentos que
subscrevem.
- Nas procurações também deve constar o nome e número de inscrição;
- Se a procuração for de sociedade de advogados deve constar o nome
e o número de inscrição de todos os advogados e também o número de
registro na ordem.
- Nos processos digitais deve-se tomar cuidado para que a assinatura
digital efetivamente seja relativa ao advogado que a subscreve, sob
pena de a peça jurídica ser considerada inexistente.
Art. 14. (...)
Parágrafo único. É vedado anunciar
ou divulgar qualquer atividade
relacionada com o exercício da
advocacia ou o uso da expressão
escritório de advocacia, sem
indicação expressa do nome e do
número de inscrição dos advogados
que o integrem ou o número de
registro da sociedade de advogados
na OAB.
- Todo tipo de anúncio (permitido)
da advocacia deve constar o
nome e número da OAB do
advogado.
- No caso de sociedade de
advogado é obrigatório anunciar o
número de registro da sociedade
de advogados ou o número da
OAB de todos os membros.
Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de
advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no
regulamento geral. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)
§ 1º A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem
personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional
da OAB em cuja base territorial tiver sede. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)
§ 2o Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de advocacia o Código de
Ética e Disciplina, no que couber. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)
§ 3º As procurações devem ser outorgadas individualmente aos advogados e indicar a sociedade
de que façam parte.
§ 4o Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir mais de
uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de
advogados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área
territorial do respectivo Conselho Seccional. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)
§ 5o O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado no
Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade unipessoal
de advocacia, obrigados à inscrição suplementar. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)
§ 6º Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional não podem representar em juízo
clientes de interesses opostos.
§ 7o A sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da concentração por um advogado das
quotas de uma sociedade de advogados, independentemente das razões que motivaram tal
concentração. (Incluído pela Lei nº 13.247, de 2016)
Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade
simples de prestação de serviços de advocaciaou
constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma
disciplinada nesta Lei e no regulamento geral.
(Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)
- A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal é
uma sociedade simples sui generis.
- Os dispositivos do Código Civil aplicam-se a sociedade
de advogados apenas subsidiariamente.
- Única sociedade de profissionais com regulamentação
própria na legislação brasileira – Estatuto da OAB e
Regulamento Geral.
- A sociedade de advogados deve ser constituída
exclusivamente de advogados.
- Não pode uma outra sociedade de advogados se sócia de
sociedade de advogados.
- Deve ter como única finalidade a prestação de serviços
advocatícios, sendo vedada atuação em área diversa.
- Os advogados devem estar inscritos na seccional onde a
sociedade irá se estabelecer, devendo realizar inscrições
suplementares, se necessário.
- Não é permitida a inserção de estagiário como sócio.
- VANTAGEM PRINCIPAIS:
- Diminuição da carga tributária sobre os rendimentos;
- Divisão dos custos;
- Auxílio mútuo;
- Aumento do leque de áreas atendidas.
- Sociedade de advogados no NOVO CPC:
- A sociedade de advogados pode:
• Receber intimações (art. 272, §§ 1º e 2º);
• credenciar prepostos para a retirada de autos (art. 272, §§
6º e 7º)
• receber honorários sucumbenciais (art. 85, § 15) sem
descaracterizar sua natureza alimentar (art. 85, § 14).
Provimento N. 112/2006 - CONSELHO FEDERAL:
Art. 5º Nos casos em que houver redução do número de sócios à
unipessoalidade, a pluralidade de sócios deverá ser reconstituída em até 180
(cento e oitenta) dias, sob pena de dissolução da sociedade. - REVOGADO
Art. 15. (...)
§ 7o A sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da concentração
por um advogado das quotas de uma sociedade de advogados,
independentemente das razões que motivaram tal concentração. (Incluído
pela Lei nº 13.247, de 2016)
- A atual legislação permite a formação de sociedade unipessoal de
advogado.
- Tem como objetivo permitir que o advogado aproveite os benefícios
existentes para as empresas individuais (EIRELI).
- Portanto, sob a atual regra, se houve redução do número de advogados
para sociedade unipessoal deverá o advogado apenas regularizar a
mudança de sociedade de advogados para sociedade unipessoal
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13247.htm#art2
Art. 15. (...)
§ 1º A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro
aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base
territorial tiver sede.
- A personalidade jurídica da sociedade de advogados se inicia a partir do registro
na seccional competente
- Nas sociedades em geral é necessário o registro na junta comercial ou no cartório
de registro de pessoas jurídicas.
- É vedado criação de sociedade de advogados com registro em local diverso da
seccional, como na junta comercial ou cartório de registro de pessoas jurídicas.
ESTATUTO DA OAB
Art. 34. Constitui infração disciplinar:
(...)
II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta lei;
Art. 15. (...)
§ 2º Aplica-se à sociedade de advogados o Código de Ética e
Disciplina, no que couber.
- O exemplo mais comum de aplicação do Código de Ética e
Disciplina as sociedade de advogados são os referentes à
publicidade inadequada.
§ 3º As procurações devem ser outorgadas individualmente aos
advogados e indicar a sociedade de que façam parte.
Art. 15 (...)
§ 4o Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de
advogados, constituir mais de uma sociedade unipessoal de advocacia, ou
integrar, simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma sociedade
unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do
respectivo Conselho Seccional. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)
- O advogado pode integrar apenas 1 sociedade de advogado em cada
seccional.
- Caso a sociedade de advogado decida abril uma filial em outro estado
obrigatoriamente o advogado deverá realizar a inscrição suplementar.
- O advogado poderá ser sócio de mais de uma sociedade de advogados,
desde de que em seccionais diferentes.
- Se por algum motivo uma das matrizes abra uma filial em seccional que o
advogado já é membro de outra sociedade de advogados ele deverá
desvencilhar-se de alguma das associações.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13247.htm#art2
§ 5o O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da
sociedade e arquivado no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os
sócios, inclusive o titular da sociedade unipessoal de advocacia, obrigados à
inscrição suplementar. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)
- A constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade (na
seccional da matriz) e arquivar na seccional onde irá se estabelecer (na
seccional da filial).
- É permitido advogado com inscrição principal na filial e suplementar na
matriz – desde que esteja inscrito nas seccionais (seja principal ou
suplementar) onde houver a matriz e as filiais cumpre-se a exigência legal
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13247.htm#art2
§ 6º Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional não podem
representar em juízo clientes de interesses opostos.
NOVO CÓDIGO DE ÉTICA:
Art. 19. Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou
reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, não podem
representar, em juízo ou fora dele, clientes com interesses opostos.
- Essa proibição vale no âmbito judicial e extrajudicial.
Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de
sociedades de advogados que apresentem forma ou características de sociedade
empresária, que adotem denominação de fantasia, que realizem atividades
estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou titular de sociedade unipessoal
de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente proibida de
advogar. (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)
§ 1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um
advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido,
desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo.
§ 2º O licenciamento do sócio para exercer atividade incompatível com a
advocacia em caráter temporário deve ser averbado no registro da sociedade, não
alterando sua constituição.
§ 3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas
juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de
advocacia.
§ 4o A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser
obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a
expressão ‘Sociedade Individual de Advocacia’. (Incluído pela Lei nº 13.247, de
2016)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13247.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13247.htm#art2
Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de
advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem
denominação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como
sócio ou titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou
totalmente proibida de advogar.
- Forma ou característica de sociedade empresária: evitar a mercantilização dos serviços de
advocacia e buscar preservar a função social da profissão.
- Adotem denominação fantasia: evitar a mercantilização e para que haja a devida
identificação do advogado.
- Realizem atividades estranhas à advocacia: evitar a mercantilização e a captação de
clientes.
- que incluam como sócio ou titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita
como advogado ou totalmente proibida de advogar: Apenas advogados podem participar de
sociedade ou sociedade unipessoal de advogado.
§ 1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nomede, pelo
menos, um advogado responsável pela sociedade, podendo
permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal
possibilidade no ato constitutivo.
Deve adotar obrigatoriamente razão social:
• O nome (completo ou sobrenome) de ao menos um sócio.
• Não é possível contar apenas o primeiro nome (João, José,
Pedro etc.) – nome completo ou apenas sobrenome.
• É possível incluir o nome de alguns ou de todos os sócios.
• Não se admite a adoção de nome mediante o uso de sigla ou
de designação. – única exceção sigla “&”.
A razão social deve conter indicativo de que trata-se de uma
sociedade, podendo conter expressão como:
- advogados,
- advocacia,
- sociedade de advogados,
- advogados associados
- No caso de sociedade unipessoal “sociedade individual de
advogado”.
“§ 4o A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve
ser obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou
parcial, com a expressão ‘Sociedade Individual de Advocacia’”.
- É vedado o uso das expressões “S/C” (sociedade civil) ou “S/S”
(sociedade simples) bem como das designações próprias das
sociedades mercantis (Limitada, Ltda., S/A, Cia., Companhia).
• Não pode existir 2 nomes de sociedade de advogados 
iguais, por isso existe um banco nacional de sociedades.
• No caso de igualdade de nomes prevalecerá o nome 
para a sociedade com registro mais antigo.
- Permanência de nome de membro falecido: é possível
desde que haja previsão no contrato social da
sociedade.
§ 2º O licenciamento do sócio para exercer atividade incompatível com a
advocacia em caráter temporário deve ser averbado no registro da
sociedade, não alterando sua constituição.
- Se algum advogado passar a exercer atividade incompatível com a
advocacia é obrigatória a averbação da saída do advogado da
sociedade, excluindo-o do quadro de sócio.
- No caso de licenciamento, não há alteração no quadro societário. Todavia
é necessário averbar o período de licenciamento na seccional.
§ 3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e
nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a
atividade de advocacia.
- Qualquer outro tipo de sociedade ou associação não pode oferecer
serviços jurídicos.
Art. 17. Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de
advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos
clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da
responsabilidade disciplinar em que possam incorrer. (Redação dada pela Lei nº
13.247, de 2016)
- A responsabilidade dos sócios das sociedades de advogados é ilimitada e
subsidiária.
- Apenas alcança os bens pessoais do advogado quando os bens da sociedade
não forem suficientes.
Provimento n. 147/2012: obrigatório ter em todos os contratos sociais de sociedades
de advogados:
Art. 2º- (...) XI - é imprescindível a adoção de cláusula com a previsão expressa de 
que, além da sociedade, o sócio ou associado responderá subsidiária e 
ilimitadamente pelos danos causados aos clientes, por ação ou omissão, no 
exercício da advocacia. 
(...)§ 2º- As obrigações não oriundas de danos causados aos clientes, por ação ou 
omissão, no exercício da advocacia, devem receber tratamento previsto no art. 
1.023 do Código Civil."
- É proibida e ilegal qualquer cláusula nos contratos advocatícios
que limitem a responsabilidade da sociedade de advogados.
- Cada advogado responde pelo dano que causar, salvo a
existência de clausula de responsabilidade solidária.
- Se o Advogado A pagou dano causado a cliente que foi culpa
de B, o advogado A poderá, posteriormente, solicitar o
ressarcimento dos valores pagos, tendo em vista a culpa ter sido
de B.
- As infrações éticas-disciplinares não “passam” de um advogado
para outro ou para a sociedade. Portanto, no caso de infração
ético-disciplinar, caso apenas um advogado tenha culpa,
apenas ele poderá ser punido.

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