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Fatores Etiológicos para agressão a célula

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Patologia GeralOdontologiaAmanda Britto
@HimeTiger
Sumário
A objeção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patolog ia.
1. Fatores Etiológicos para agressão a célula (químicos e físicos).......................................p3-17
2. Adaptações................................................................................................................p18-33
3. Lesões Reversíveis.......................................................................................................p34-43
4. Lesões Irreversíveis.....................................................................................................p44-59
5. Fontes e Agradecimentos...........................................................................................p60-62
Nietzsche , Friedrich
Amanda Britto
#01
Fatores Etiológicos para 
agressão a célula
Amanda Britto
CONCEITOS
O que é patológia?
A patologia consiste no estudo de alterações de ordem estrutural, 
bioquímica e funcional em células, tecidos e órgãos, buscando explicar 
os processos por meio dos quais surgem sinais e sintomas de 
doenças.
O que é uma doença patológica?
Uma doença nada mais é do que uma manifestação patológica que 
acontece no organismo humano. Associada a sintomas específicos, a 
doença é, então, considerada como um processo patológico.
Qual a origem do termo?
Etimologicamente, o termo “patologia” significa estudo da doença, 
uma vez que, com origem grega, pathos significa doença e logos, 
estudo.
Amanda Britto
INTRODUÇÃO
A célula tem quatro sistemas 
interdependentes que quando alterados 
podem levar a morte celular: 
1- Membranas - que mantém a homeostasia 
iônica e osmótica da célula e das organelas. 
2- Respiração aeróbica - fosforilação oxidativa 
com produção de ATP (mitocôndrias).
3- Síntese de proteínas e manutenção do 
citoesqueleto. 
4- DNA
Amanda Britto
A lesão celular ocorre quando as 
células são submetidas a um 
estresse tão severo que não são 
capazes de se adaptar, ou quando 
são expostas a agentes lesivos. 
Amanda Britto
ESTA 
LESÃO 
PODE SER
Lesão celular reversível
A célula agredida pelo estímulo 
nocivo sofre alterações funcionais 
e morfológicas, porém mantém-se 
viva, recuperando-se quando o 
estímulo nocivo é retirado ou 
cessa.
Lesão celular é irreversível
A célula torna-se incapaz de 
recuperar-se depois de cessada a 
agressão, caminhando para a 
morte celular.
Amanda Britto
● Fatores determinantes que 
são inerentes ao organismo e 
estabelecem a receptividade 
do indivíduo.
● Fatores determinantes que 
dizem respeito ao ambiente.
Podem ser classificadas, segundo sua origem, 
em endógenas (Internas) e exógenas(Externas).
Endógenas Exógenas
Amanda Britto
Endógenas Exógenas
• Herança genética:
Determinam maior ou 
menor suscetibilidade das 
pessoas em adquirir 
doenças.
• Anatomia e fisiologia do 
organismo humano.
• Estilo de vida.
• Ambiente biológico: 
determinantes biológicos.
- Acidentes,
- Infecções (Microbiologia e 
Entomologia médicas - inseto 
parasita hospedeiro)
• Ambiente físico: 
Determinantes físico-químicos.
Amanda Britto
▪ Feridas cirúrgicas 
▪ Traumática
▪ Fraturas
▪ Hematomas
Físico:
▪ Álcool
▪ Drogas
▪ Cigarros
▪ Monóxido de carbono
▪ Venenos
▪ Chumbo
Químico:
Deficiências 
nutricionais:
TIPOS
Microorganismos
▪ Má nutrição
▪ Hipovitaminose
▪ Obesidade
▪ Vírus
▪ Bactérias
▪ Fungos
▪ Parasitas
Amanda Britto
1) Privação de oxigênio (hipóxia ou anóxia) - asfixia, altitudes extremas 
2) Isquemia - obstrução arterial. 
3) Agentes físicos - trauma mecânico, queimaduras, radiação solar, 
choque elétrico, radiação ionizante.
4) Agentes químicos - álcool, medicamentos, poluentes ambientais, 
venenos, drogas ilícitas.
5) Agentes infecciosos - vírus, bactérias, fungos, protozoários. 
6) Reações imunológicas - doenças autoimunes, reação anafilática. 
7) Defeitos genéticos - anemia falciforme.
8) Alterações nutricionais - obesidade, desnutrição.
Causas de lesão celular 
Amanda Britto
Alterações 
morfológicas nas 
células lesadas
Amanda Britto
Ocorrem 
tumefação 
celular
Alteração 
gordurosa
Bolhas na 
membrana 
plasmática e perda 
das 
microvilosidades
Dilatação do 
retículo 
endoplasmático
Aumento do 
volume das 
mitocôndrias
Alterações morfológicas nas células de Lesão reversível:
Amanda Britto
Podem ocorrer 
aumento da 
célula
Retração e 
fragmentação do 
núcleo e 
extravasamento de 
seu conteúdo
Alteração 
tecidual, na 
necrose.
Alterações morfológicas nas células de Lesão irreversível:
Amanda Britto
Necrose de Coagulação no músculo cardíaco
Após um infarto agudo do miocárdio, podemos ver as fibras do músculo 
estriado cardíaco, onde algumas já perderam seu núcleo (cariólise), e em 
outras fibras musculares o núcleo ainda está sendo fragmentando (cariorrexe).
Amanda Britto
FISIOPATOLOGIA
Amanda Britto
CÉLULA 
NORMAL
(HOMEOSTASE)
Lesão Celular
Apoptose
Alterações
Subcelulares
Lesão Celular
Reversível
Necrose
Adaptação
Ponto de irreversibilidade
Incapacidade de se adaptar
Estímulos
Nocivos
Estresse, 
demanda
aumentada
Amanda Britto
#02
Adaptações e e degenerações
Amanda Britto
INTRODUÇÃO
As células são compostas por: 
• Núcleo celular: Contém o material genético. 
• Citoplasma: Carrega o conteúdo celular.
• Membrana plasmática: Envolve as células, é 
fina e flexível, e apresenta permeabilidade 
seletiva, tendo como função regular a 
passagem e a troca de substâncias.
• Organelas celulares: Possuem funções 
específicas, podendo ser respiração, 
nutrição e excreção das células
Amanda Britto
As moléculas que compõem a 
célula estão em constante 
renovação, exceto o DNA.
• Armazena e transmite informações genéticas.
• Composto por nucleotídeos: 
Um carboidrato de cinco carbonos (pentose), uma 
base nitrogenada, um ou mais grupos fosfato.
• Formado por duas cadeias de polinucleotídeos
(fita).
• Adesina, Citosina, Guanina e Timina são as 
quatro bases encontradas na estrutura do DNA. 
Amanda Britto
ADAPTAÇÃO CELULAR
As células nos tecidos, diante dos variados 
estímulos (fisiológicos e patológicos) que 
recebem, buscam adaptar-se, alterando as 
suas estruturas, de modo que a função celular 
é estimulada ou reduzida ou não alterada, 
segundo as circunstâncias que lhe são 
impostas e a capacidade da célula em se 
adaptar. 
Amanda Britto
O equilíbrio do meio interno (homeostase) depende de vários 
fatores simultâneos: 
✓ Disponibilidade de substratos 
para o metabolismo celular e da 
integridade das vias de síntese 
(anabolismo) e degradação 
(catabolismo)
✓ Integridade do genoma
✓ Interação das células entre si e com 
os componentes da matriz 
extracelular (MEC) produzidos 
pelas células
✓ Graus de diferenciação e 
de especialização 
celulares
Amanda Britto
A capacidade de uma dada célula em 
se adaptar às condições que lhe são 
impostas depende do tipo de 
estímulo, sua intensidade, duração e 
dos graus de diferenciação e 
especialização celulares. 
Acúmulos intracelulares
As células adaptam-se por 
diferentes alterações celulares, 
que repercutem nos tecidos e 
órgãos
Hiperplasia
Hipoplasia
Hipotrofia
Atrofia
Metaplasia
Amanda Britto
Hiperplasia É o aumento no número de células (proliferação) em um tecido ou órgãoo qual também pode mostrar aumento de volume ou de parte do corpo.
• Pode ser fisiológica:
- Pela ação hormonal na mama durante a lactação, e no útero 
durante a gravidez.
- Compensatória como a que se dá na regeneração hepática, 
após hepatectomia parcial.
- Hiperplasia renal contralateral, após nefrectomia, etc.
• Patológica:
- Por excesso de estímulo hormonal ou por fatores de
crescimento, como a hiperplasia endometrial pela ação do
estrogênio.
- Adrenais na Síndrome de Cushing.
- Tireoide no hipertireoidismo.
- Paratireoides no hiperparatireoidismo secundário.
- Linfóide secundária às infecções, entre outras causas, etc.
Amanda Britto
Hiperplasianodular da próstata
Amanda Britto
Hipoplasia
É a diminuição da população celular de um tecido, órgão ou parte do corpo
• Pode ser fisiológica: 
- Involução do timo na puberdade e das gônadas no climatério.
- Órgãos no envelhecimento por aumento da apoptose, etc.
• Patológica:
- Anemias hipoplásicas por hipoplasia da medula óssea, devido 
aos agentes tóxicos e infecções.
- Hipoplasias pulmonar ou renal durante a embriogênese;
- Hipoplasia linfóide na AIDS.
- Hipoplasia do timo nas crianças com doenças crônicas, 
desnutridas, etc.
Amanda Britto
Hipoplasia do esmalte
MATOS, A. B et al, 1998.
Amanda Britto
Hipertrofia
É o aumento do tamanho das células e, consequentemente, dos órgãos, e de 
parte do corpo. As células hipertróficas têm aumento na síntese de suas 
estruturas subcelulares (organelas, citoesqueleto, etc). 
• Pode ser fisiológica:
- Aumento na demanda funcional vista na 
hipertrofia muscular estriada esquelética no 
exercício físico; 
- Estímulo hormonal, como a hipertrofia e a 
hiperplasia das fibras musculares lisas do útero 
durante a gravidez 
- Hipertrofia secundária à hiperplasia mamária 
durante a lactação 
• Patológica: 
- Hipertrofia cardíaca devido à sobrecarga de 
pressão na hipertensão arterial ou na estenose 
valvar;
- Hipertrofia do rim na hidronefrose,
Amanda Britto
Hipertrofia do miocárdio na hipertensão arterial
Amanda Britto
Hipotrofia, Atrofia
É a redução quantitativa dos componentes estruturais celulares, com diminuição 
do volume das células e dos órgãos (dependendo do número de células 
envolvidas) ou de parte do corpo. Muitas vezes é também acompanhada de 
redução no número de células. Em geral há aumento da degradação das proteínas 
celulares. Diz-se atrofia quando a redução é acentuada. 
• Pode ser fisiológica: 
- Desenvolvimento embrionário (atrofia da notocorda; do ducto tireoglosso). 
- Redução uterina no puerpério, etc, ou patológica por: desuso; desnervação
(atrofia muscular).
- Redução do fluxo sanguíneo (isquemia);
- Desnutrição protéico-calórica acentuada (marasmo);
- Hipotrofia/atrofia do timo nas crianças com doenças crônicas, desnutrição; 
- Redução do estímulo hormonal;
- Senilidade (por redução do metabolismo e da proliferação celulares).
- Pressão (compressão extrínseca, e.g. a hipotrofia do endométrio por 
leiomioma submucoso, ou aumento da pressão intrínseca, e.g. hipotrofia do 
tecido nervoso cerebral na hidrocefalia.
- a hipotrofia do parênquima renal na hidronefrose), etc.
Amanda Britto
Metaplasia É a alteração reversível onde um tipo de célula adulta, epitelial ou mesenquimal, é substituída por outro tipo de célula adulta.
- Nos fumantes, a substituição do epitélio pseudoestratificado 
cilíndrico ciliado da mucosa brônquica por epitélio estratificado 
escamoso (metaplasia escamosa);
- Metaplasia escamosa na endocérvice do colo uterino. 
- Metaplasia intestinal na mucosa gástrica devido à gastrite crônica, 
ou na mucosa do esôfago devido ao refluxo crônico gástrico-
esofágico. Ao surgimento de tecido conjuntivo cartilaginoso, ósseo, 
adiposo ou de células hematopoéticas em órgãos, que 
normalmente não os possuem, como o tecido adiposo 
intralinfonodos inguinais, mesentéricos e ilíacos laterais; o tecido 
ósseo que surge em áreas com calcificação distrófica, como em 
cicatriz cirúrgica na derme, a observada no endométrio e a 
encontrada no pilomatricoma (neoplasia benigna da pele, que se 
origina de células primitivas basais da epiderme, que se diferenciam 
em células da matriz do pelo).
- Metaplasia hematopoética hepática nas anemias graves, nos rins 
displásicos císticos, etc.
Amanda Britto
Cervicite crônica inespecífica 
Metaplasia escamosa do colo uterino
Amanda Britto
Acúmulos intracelulares
Constituintes 
celulares normais
Substâncias anormais 
endógenas ou exógenas
Pigmentos 
exógenos
Pigmentos 
endógenos
Podem ser 
caracterizados :
Amanda Britto
#03
Lesões Reversíveis 
Amanda Britto
Todas as lesões celulares leves ou letais
interferem na atividade bioquímica da célula, 
afetando a respiração aeróbica, síntese de 
proteínas, manutenção da integridade de 
membranas celulares e seu material 
genético. 
O processo patológico reversível é 
caracterizado por alterações morfológicas 
bioquímicas e funcionais decorrentes da 
incapacidade celular de manter sua homeostasia, 
resultante em alterações físico-químicas e no 
acúmulo de substâncias no interior (citoplasma) 
das células.
INTRODUÇÃO
Amanda Britto
CÉLULA 
NORMAL
LESÃO 
CELULAR 
REVERSÍVEL
CÉLULA + 
ESTÍMULO 
LESIVO NÃO 
LETAL
Ocorrem tumefação celular, 
alteração gordurosa, bolhas 
na membrana plasmática e perda das 
microvilosidades, aumento do 
volume das mitocôndrias, dilatação 
do retículo endoplasmático, entre 
outras.
Amanda Britto
Baixos níveis de estresse podem causar lesão celular 
reversível; excedendo o limiar resulta em lesão irreversível.
Uma célula submetida a lesão celular reversível pode ser reconhecida pelo inchaço celular e as 
alterações nas concentrações de lípidos nas células.O inchaço celular ocorre em resposta a 
desequilíbrios iónicos ou devido a lesões mecânicas causadas na membrana plasmática. Isso 
afetará o processo de transporte através das membranas, resultando em lesões celulares.
Alterações de lipídios também ocorrem como resultado de lesão celular reversível e 
predominantemente, a acumulação de lipídios pode ser observada durante lesão celular 
reversível.
A lesão celular reversível ocorre 
quando a célula danificada é 
capaz de retornar ao seu estado 
fisiológico normal quando o 
estresse é removido da célula. 
Amanda Britto
Degeneração glicogênica – Carboidratos
Degeneração hidrópica – Água 2.
Degeneração gordurosa – Lipídios 
Degeneração hialina – Proteínas 
Resultados principais de lesão reversível
Amanda Britto
Degeneração hidrópica (edema celular ou 
degeneração vacuolar) é a primeira 
manifestação de quase todas as formas de 
dano celular. 
– Alteração reversível não-letal.
– O acúmulo intracelular de água ocorre pela 
incapacidade da célula de manter o equilíbrio 
iônico e a homeostasia de fluidos, em função 
de falha nas bombas dependentes de energia 
das membranas celulares.
– Quando ocorre em um órgão inteiro, este 
pode se apresentar pálido, com aumento do 
peso e turgor.
(Robbins & Cotran, 2015)
DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA EM PARÊNQUIMA HEPÁTICO
Amanda Britto
Esteatose hepática ou degeneração 
gordurosa do fígado é a condição na qual 
ocorre acúmulo de triglicerídeos dentro dos 
hepatócitos.
– O fígado é o principal órgão envolvido no 
metabolismos das gorduras, mas a esteatose 
também pode ocorrer no coração, no músculo 
e nos rins.
– Causas: toxinas (álcool), desnutrição proteica, 
diabetes mellitus, obesidade e anoxia.
– A esteatose hepática pode ser dividida em 
macrogoticular e microgoticular.
(Robbins & Cotran, 2015)
DEGENERAÇÃO GORDUROSA - ESTEATOSE HEPÁTICA
Amanda Britto
Acúmulo anormal intracelular de glicogenio, 
reversível, conseqüência de desequilíbrios 
na síntese ou catabolismo do mesmo. 
O glicogênio é normalmente encontrado 
nos músculos (0,5 a 1%), no fígado (2 a 8 %), 
no miocardio, no útero pré menstrual e no 
gestante, nas células cartilaginosas, nos 
tecidos fetais, na parótida, na pele, nos rins, 
nos macrófagos e neutrófilos próximos à 
focos inflamatórios e em oncócitos (quanto 
mais indiferenciados forem, maior a 
quantidade de glicogênio).
DEGENERAÇÃO GLICOGÊNICA
Amanda Britto
Alteração da constituição físico-química dos 
elementos protéicos, resultando
em acúmulo no interior do citoplasma, 
caracterizado à microscopia de luz,
pela presença de material vítreo, amorfo, 
hialino (róseo), brilhante e róseo.
DEGENERAÇÃO HIALINA DE MALLORY 
EM HEPATÓCITOS NO ALCOOLISMO
Degenerações
hialinas (DH)
Amanda Britto
Amanda Britto
#04
Lesões Irreversíveis 
Amanda Britto
INTRODUÇÃO
A lesão celular irreversível ocorre quando 
uma célula é submetida a estresse tão 
intenso que resultam na mortecelular. Isso 
é causado por apoptose ou necrose.
A apoptose é a morte celular controlada que 
ocorre em resposta ao envelhecimento 
celular. A necrose é o processo de morte 
celular ocorrendo devido a um agente físico, 
químico ou biológico que causa lesão celular 
irreversível.
Amanda Britto
A causa da necrose pode ter 
diferentes etiologias, dentre elas:
Agentes físicos: como no caos de ação mecânica, 
temperatura, efeitos magnéticos, radiação, entre 
outros.
Agentes químicos: dentro deste grupo estão 
inclusas substâncias tóxicas e não-tóxicas (álcool, 
drogas, detergentes entre outros).
Agentes biológicos: em casos de infecções virais, 
bacterianas ou micóticas, parasitas, entre outros.
Insuficiência circulatória (necroses isquêmicas): 
São compreendidas no grupo as necroses dos 
infartos, das úlceras de decúbito e das 
vasoconstrições.
Amanda Britto
Necrose é a soma das 
alterações morfológicas 
que seguem a morte 
celular num tecido ou 
num órgão vivo. 
Mudanças na morfologia 
são resultantes de:
Desnaturação das proteínas
Digestão enzimática das 
organelas e outros componentes 
celulares
Amanda Britto
Tipos de Necrose
Necrose de coagulação
Necrose de Liquefação
Necrose Caseosa Necrose Gordurosa 
Necrose Gangrenosa
Amanda Britto
1-Picnose : o núcleo reduz-se, tornando-
se mais arredondado do que o normal, e 
cora-se mais intensamente pela 
hematoxilina em virtude da maior acidez em 
sua massa; torna-se homogêneo, pois a 
cromatina se transforma em massa única; o 
núcleo geralmente desaparece.
2-Cariólise: este é o final do processo. 
Desaparecem, respectivamente, o núcleo e 
a cromatina.
3-Cariorrexe: a cromatina distribui-se 
irregularmente, podendo acumular-se em 
grumos na membrana nuclear; há perda dos 
limites nucleares.
1 2 3
Amanda Britto
Ocorre devido a uma hipóxia ou 
isquemia em qualquer tecido, exceto 
o cerebral, que sofre necrose por 
liquefação. Ela é determinada pela 
desnaturação das proteínas 
celulares autolíticas, com o que a 
célula não é destruída e a 
arquitetura tecidual é mantida por 
alguns dias até a digestão e 
remoção da necrose.
Necrose de coagulação
Amanda Britto
Devido à infecção por agentes biológicos ou 
por isquemia ou hipóxia no tecido cerebral. A 
lesão e morte celular são causadas por 
toxinas produzidas pelos micro-organismos 
infecciosos ou por processo inflamatório. As 
células mortas são rapidamente fagocitadas e 
digeridas. A digestão do tecido necrótico 
resultará na formação de uma massa residual 
amorfa, geralmente composta por pus.
Necrose de Liquefação
Amanda Britto
Provocada por isquemia ou pela ação de microrganismos. 
Pode ser úmida ou seca, dependendo da quantidade de 
água existente. 
A forma seca ocorre quando há perdas de líquidos por 
evaporação, insuficiência de afluxo de líquidos nutrientes, 
ou quando os tecidos sofrem a ação de determinadas 
substâncias químicas. Os tecidos apresentam-se secos, 
duros, escuros e apergaminhados (como as múmias).
A forma úmida está associada com a proliferação de 
germes da gangrena, devido à presença de líquidos 
nutridores nos tecidos. Exalam um odor pútrido; 
frequentemente há a formação de bolhas gasosas.
Necrose gangrenosa
Amanda Britto
O tecido necrosado adquire 
um aspecto róseo e vítreo, 
semelhante à fibrina. Ocorre 
em algumas doenças 
autoimunes e na hipertensão 
arterial maligna.
Necrose fibrinoide
Infiltração Fibrinoide
Lesão Vascular Grave
Amanda Britto
Ocorre quando há o 
extravasamento de 
enzimas lipolíticas para o 
tecido adiposo, o que leva 
à liquefação dele. É o tipo 
de necrose que ocorre nas 
pancreatites agudas.
Necrose Gordurosa
Amanda Britto
Como evolui a necrose?
O processo necrótico pode evoluir para 
cicatrização total, devido à proliferação de 
tecido conjuntivo-vascular ou gerar 
ulcerações permanentes ou recidivantes. 
Os processos necróticos maiores podem 
se tornar encapsulados pelo tecido 
conjuntivo que os envolve.
Amanda Britto
Apoptose - Morte celular programada 
o Destruição programada de células durante a embriogênese
o Involução hormônio dependente de tecidos adultos
o Depleção de células de tecidos celulares proliferantes
o Morte de células sanguíneas
Amanda Britto
● Estímulo: Hipóxia e toxinas
● Histologia: Tumefação cellular, 
necrose de coagulação, rompimento
de organelas.
● Mecanismo: Depleção de ATP, lesão
na membrana, danos por RL.
● Reação Tissular: Inflamação
Necrose Apoptose
● Estímulo: Fisiológicos e patológicos
● Histologia: Células isoladas, 
condensação de cromatina, corpos
apoptóticos.
● Mecanismo: Internucleossomal, 
ativação gênica, endonucleases.
● Reação Tissular: Sem Inflamação, 
fagocitose de corpos apoptóticos.
Amanda Britto
Amanda Britto
● A lesão celular reversível resulta em 
alterações morfológicas e celulares que podem 
reverter se o estresse for removido da célula.
● As células podem retornar ao estado celular 
normal quando o estresse é retirado.
● Recursos empobrecidos de ATP, inchaço 
celular e pequenas mudanças nas organelas 
celulares resultam em lesões celulares 
reversíveis
● O depósito de gorduras ou desequilíbrios nas 
concentrações iónicas está envolvido em lesões 
celulares reversíveis..
Lesão Celular Reversível Lesão Celular Irreversível
● A lesão celular irreversível resulta 
em morte celular completa.
● As células não podem retornar ao 
estado normal, mesmo que o estresse 
seja retirado.
● O esgotamento total de ATP, danos 
celulares mecânicos, danos ao DNA, 
destruição total da homeostase de 
cálcio e morte celular resultam em 
lesões celulares irreversíveis.
● A apoptose ou necrose ocorre em 
lesões celulares irreversíveis.
Amanda Britto
#05
Fontes
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia 
básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
(https://www.infoescola.com/citologia/lesoes-celulares/)
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "DNA"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/dna.htm. Acesso em 19 de 
abril de 2020.
Brasileiro Filho, G. – Bogliolo Patologia Geral, 6a edição, Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2018.
MATOS, A. B.; TURBINO, M. L.; MATSON, E. Efeito das técnicas de 
microabrasão no esmalte: estudo em microscopia eletrônica de 
varredura. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 12 , n. 2 , p. 105-111 , abr./jun. 
1998. (Hipoplasia)
KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N.F.; ASTER J.C. Robbins & Cotran, 
Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 8ª ed., Rio de Janeiro-RJ; 
Editora Elsevier, p 03-42, 2010;
ABCMED, 2014. Necrose: definição, causas, tipos, evolução. Disponível 
em: 
<https://www.abc.med.br/p/553812/necrose+definicao+causas+tipos+
evolucao.htm>. Acesso em: 22 abr. 2020.
http://anatpat.unicamp.br/lamdegn20.html
http://anatpat.unicamp.br/lamgin1.html Metaplasia
https://www.ufrgs.br/patologiageral/
https://biomedicinaestetica.com.br/nariz-necrosado/#.XqCPzchKibg
http://www.medicina.ufba.br/patologia_i/microscopia/neccoag.htm
http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php
http://anatpat.unicamp.br/lamuro20.html
Imagens: Google imagens.
FONTES
https://www.infoescola.com/citologia/lesoes-celulares/
http://anatpat.unicamp.br/lamdegn20.html
http://anatpat.unicamp.br/lamgin1.html
https://www.ufrgs.br/patologiageral/
https://biomedicinaestetica.com.br/nariz-necrosado/#.XqCPzchKibg
http://www.medicina.ufba.br/patologia_i/microscopia/neccoag.htm
http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php
http://anatpat.unicamp.br/lamuro20.html
THANKS!
Obrigada professor e todos 
as fontes de pesquisa 
presentes nesse trabalho 
pela oportunidade adquirir 
mais conhecimentos e 
conseguir construir uma 
junção de várias 
informações em um só 
lugar.

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