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25.05.2020, segunda-feira • É um ponto de referência triangular útil na dissecção e na compreensão das relações na região inguinal; • Em pessoas vivas apresenta-se como uma depressão triangular inferior ao ligamento inguinal quando se faz a flexão, abdução e rotação lateral da coxa. • Superior: ligamento inguinal; • Medial: margem lateral do músculo adutor longo; • Lateral: músculo sartório. • O assoalho muscular do trígono femoral é formado: o Lateralmente pelo m. iliopsoas; o Medialmente pelo m. pectíneo; • O teto do trígono femoral é formado pela fáscia lata e fáscia cribriforme, tela subcutânea e pele • O conteúdo do trígono femoral, da região lateral para a medial, é: o Nervo femoral e seus ramos (terminais) o Bainha femoral e seu conteúdo: ▪ Artéria femoral e vários de seus ramos ▪ Veia femoral e suas tributárias proximais (p. ex., as veias safena magna e femoral profunda) ▪ Linfonodos inguinais profundos e vasos linfáticos associados. U £ U § U £ U X TRÍGONO FEMORAL por Carlos Eduardo Campos Mendes DELIMITAÇÕES Conteúdo do trígono femoral A SEQUÊNCIA NO SENTIDO MEDIAL PARA LATERAL É SEMPE NERVO, ARTÉRIA E VEIA; PORTANTO É N.A.V. NA PERNA DIREITA E V.A.N NA PERNA ESQUERDA. TRÍGONO FEMORAL £ U £ U § • É o maior ramo do plexo lombar. • Origina-se dentro do m. psoas maior e desce em sentido posterolateral através da pelve até aproximadamente o ponto médio do ligamento inguinal, e depois entra no trígono femoral, lateralmente aos vasos femorais. • Depois de entrar no trígono femoral, o nervo femoral divide-se em vários ramos para os músculos anteriores da coxa. • O ramo cutâneo terminal do nervo femoral, o nervo safeno, desce através do trígono femoral, lateralmente à bainha femoral contendo os vasos femorais. • Esse ramo acompanha a artéria e a veia femorais através do canal dos adutores; Seguindo logo após em sentido anteroinferior para suprir a pele e a fáscia nas faces anteromediais do joelho, da perna e do pé. • É um tubo fascial afunilado de comprimento variável (geralmente 3 a 4 cm) que passa profundamente ao ligamento inguinal e reveste o compartimento vascular do espaço retroinguinal; Nervo femroral Bainha femoral U £ U £ U § • A bainha femoral que reveste o compartimento vascular é subdividida internamente em três compartimentos menores por septos verticais de tecido conjuntivo extraperitoneal que se estendem do abdome ao longo dos vasos femorais. Os compartimentos da bainha femoral são: o Compartimento lateral para a artéria femoral; o Compartimento intermédio para a veia femoral; o Compartimento medial, que é o canal femoral. • A bainha femoral permite que a artéria e a veia femorais deslizem profundamente ao ligamento inguinal durante movimentos da articulação do quadril • O canal femoral é o menor dos três compartimentos da bainha femoral. É cônico, curto (aproximadamente 1,25 cm) e situa-se entre a margem medial da bainha femoral e a veia femoral. • O canal femoral: o Estende-se em sentido distal até o nível da margem proximal do hiato safeno; o Permite que a veia femoral se expanda quando o retorno venoso do membro inferior aumenta, ou quando o aumento da pressão intra-abdominal causa estase venosa temporária (como durante a manobra de Valsalva, isto é, inspiração seguida por interrupção da respiração, frequentemente enquanto se faz força para baixo); • A base do canal femoral é o anel femoral oval, formado pela abertura proximal pequena (cerca de 1 cm de largura) em sua extremidade abdominal. • Essa abertura é fechada por tecido adiposo extraperitoneal que forma o septo femoral orientado transversalmente. • O septo femoral é perfurado por vasos linfáticos que conectam os linfonodos inguinais e ilíacos externos. • Os limites do anel femoral são: o Lateralmente, o septo vertical entre o canal femoral e a veia femoral o Posteriormente, o ramo superior do púbis coberto pelo músculo pectíneo e sua fáscia o Medialmente, o ligamento lacunar o Anteriormente, a parte medial do ligamento inguinal. canal femoral anel femoral