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06.05.2020, quarta-feira • Formado pelas seguintes articulações: o Articulação radiulnar distal; o Articulação radiocarpal; o Articulações intercarpais. • Trapézio (do grego, trapeze = mesa): osso com quatro faces que se articula com o 1º e 2º metacarpais, escafoide e trapezoide; • Trapezoide: osso de formato cuneiforme que se articula com o 2º metacarpal, capitato e escafoide; • Capitato (do latim, caput = cabeça): osso em forma de cabeça, de extremidade arredondada; • Hamato (do latim, hamulus = pequeno gancho): osso de formato cuneiforme que se articula como 4º e 5º metacarpal. Apresenta um processo em forma de gancho, o hámulo do hamato. • Pisiforme (do latim, pisum = ervilha): pequeno osso em forma de ervilha localizado na face palmar do piramidal; • Piramidal (do latim, triquetrus = três ângulos): apresenta formato piramidal e se articula na região proximal com o disco articular da articulação radioulnar distal; £ U £ § U ANATOMIA DA MÃO E PUNHO por Carlos Eduardo Campos Mendes Complexo articular do punho OSSOS DO CARPO ANATOMIA DA MÃO E PUNHO U £ U £ U § £ U • Escafoide (do grego, skaphé = barco): pequeno osso em forma de barco que se articula com o rádio na sua parte proximal. Apresenta como principal elemento descritivo o tubérculo do escafoide. Este osso, com relação aos demais da região, é mais comumente fraturado; • Semilunar (do latim, luna = lua): apresenta forma de meia lua e, assim como o escafoide, também estabelece articulação com o rádio; • Os ossos das mãos são numerados de I a V, sendo I os ossos do polegar e V os do dedo mínimo • A mão é composta pelos seguintes ossos: o Metacarpos o Falanges ▪ Distais ▪ Mediais ▪ Proximais • As faces articulares são entre a cabeça distal convexa da ulna e a incisura ulnar côncava do rádio; • É inervada por ramos dos nervos interósseos anterior e posterior; • Os movimentos no complexo da articulação radiulnar pronam e supinam a mão são conectadas por um disco articular; • É uma articulação sinovial biaxial e elipsoidea formada pela articulação da extremidade distal do rádio e a fibrocartilagem triangular com o escafoide, semilunar e piramidal; • A articulação radiocarpal é inervada pelos nervos interósseos anterior e posterior com contribuições dos nervos mediano, ulnar e radial; Demais ossos da mão Articulação radiulnar distal Articulação radiocarpal £ U £ § U • As articulações intercarpais interconectam os ossos carpais. Elas podem ser sumariadas como as articulações entre as fileiras proximal e distal de ossos carpais, e a articulação mediocarpal, uma articulação complexa entre as fileiras. • Os ossos carpais são conectados por uma extensa gama de ligamentos, nem todos os quais são especificamente denominados. • O retináculo dos músculos flexores é um ligamento intercarpal acessório. As faces articulares são selares, elipsoideas ou esferoideas. Ligamentos intrínsecos do punho o São fixados nos ossos do carpo; o São mais fortes e mais curtos que os ligamentos extrínsecos e são conectados com os complexos ligamentares extrínsecos por fibras interdigitadas; o A ruptura de um ou mais ligamentos intrínsecos frequentemente leva à instabilidade clínica do carpo; o São os seguintes: 1. Ligamentos interósseos da fileira proximal: são estruturas clínica e biomecanicamente importantes. No plano sagital eles têm uma configuração aproximadamente em forma de ferradura com componentes palmar, mediocarpal e dorsal. 2. Ligamentos interósseos da fileira distal: são ligamentos poderosos entre o capitato, hamato, trapézio e trapezoide, com uma importante função estabilizadora para a fileira carpal distal. 3. Ligamentos mediocarpais palmares: anterolateralmente situa-se o ligamento em forma de leque escafocapitatotrapezoide palmar que se origina do tubérculo do escafoide e é considerado um estabilizador importante do escafoide. Articulações intercarpais Ligamentos do punho § U £ U • Ligamentos carpais palmares extrínsecos: o Localizados uma banda em formato de “V”; que têm origem no rádio e ulna; o São os seguintes: 1. Ligamento colateral radial 2. Porção radioescafoide do ligamento radiocárpico palmar; 3. Porção radiocapitato do ligamento radiocárpico palmar; 4. Porção radiossemilunar do mesmo ligamento O espaço (e) entre estes dois últimos ligg. corresponde ao espaço articular entre o semilunar e o capitato; é o ponto fraco do complexo ligamentar ventral do punho (espaço de Poirier); 5. Porção radiopiramidal do ligamento radiocárpico palmar; 6. Ligamento radioescafossemilunar; 7. Ligamento palmar da articulação radioulnar distal; 8. Ligamento escafocapitato; 9. Ligamento capitato-piramidal; 10. Ligamento pisi-hamato; 11. Ligamento colateral ulnar; 12. O menisco ulnocarpal; 13. fibrocartilagem têm origem comum no rádio e limitam um espaço triangular (f) e recesso pré-estiloide que contém tecido sinovial. O ligamento ulnossemilunar foi removido. • Região entre o ligamento transverso do carpo e os ossos do carpo; • É importante, pois é por ele onde passam os tendões dos músculos flexores, tal como o nervo mediano, responsável pela movimentação e sensitividade do polegar, indicador, médio e metade da secção lateral do dedo anular; Túnel do carpo £ U § £ § • É um conjunto de sintomas e sinais causados pela compressão do nervo mediano no túnel do carpo. • Os sintomas típicos incluem dormência e parestesias, sobretudo nos dedos polegar e radial, dor na parte anterior do punho e do antebraço e falta de coordenação. Síndrome do Túnel do carpo retináculo dos músculos flexores U £ U § U • Estrutura que serve como suporte para os tendões, bainhas e nervos que cruzam a articulação do punho. • Guarda 8 bainhas tendíenas, numeradas de a partir do dedo mínimo (1 mais próxima do dedo mínimo, 8 próxima ao polegar) • Elas protegem os tendões dos músculos extensores da mão; • Os movimentos nas articulações radiocarpal e intercarpais são considerados juntos, uma vez que eles tanto são envolvidos em todos os movimentos quanto são atuados pelos mesmos músculos. • Os movimentos ativos são flexão (85°), extensão (85°), adução (45°), abdução (15°) e circundução (todos os movimentos são aproximados) • A: Flexão do punho • B: Posição Neutra • C: Extensão do punho o 1 – Capitato; 2 – Semilunar; 3 – Tubérculo do trapézio; 4 – Tubérculo do escafoide; • D: Adução do punho; • E: Abdução do punho. Movimentos do punho £ U § £ U § • Geralmente ocorre em quedas com impacto no punho nas mulheres em fase de pós- menopausa com algum grau de osteoporose, ou acidentes com dissipação de alta energia no punho em pacientes jovens. • É articular, instável e com desvio. • Deve ser reduzidasob anestesia e fixada cirurgicamente. • É uma lesão grave do carpo que ocorrer após traumas de alta energia ou quando o indivíduo cai sobre a mão estendida. • Produz uma interrupção variável da anatomia do carpo, mas a sua característica constante e definidora é uma luxação da cabeça do capitato, distal à superfície do semilunar, na maioria das vezes dorsal e às vezes volar. • Representa uma forma de dano, ligamentar e ósseo, progressivo Fratura do rádio distal luxação perilunar do carpo £ U £ § £ U § • Articulação Metacarpofalângeas: o São as articulações sinoviais esferoides entre os metacarpos e as primeiras falanges do segundo, terceiro, quarto e quinto quirodáctilo. o Estão unidas por dois ligamentos colaterais, um de cada lado da articulação e por um espessamento da cápsula articular em sua face anterior chamadas de ligamentos palmares. o Em sua porção mais profunda, as fibras dessa cápsula articular ganham sentido transverso recebe o nome de ligamento transverso profundo. o Possuem movimentos limitados de flexão, extensão, adução e abdução. • Articulação Interfalângeas: o São sinoviais do tipo gínglimo (dobradiça). o Cada uma, possui um ligamento palmar em sua superfície anterior e dois ligamentos colaterais de cada lada de forma similar às articulações metacarpofalângeas. • Anastomoses ocorrem entre as artérias radial e ulnar no punho (por meio dos arcos carpais palmar e dorsal) e na mão (por meio dos arcos palmares superficial e profundo), e entre os seus ramos digitais e metacarpais. Ligg. das articulações dos dedos Articulações dos dedos Drenagem da mão U § U • Um par artérias digitais suprem os dedos, localizadas sempre nas porções mais distantes do centro, para evitar obstrução durante a flexão das falanges; o Essas artérias se anastomosam na extremidade mais distal do membro; • As veias da mão podem ser subdividas em: o Superficiais: ▪ Veias digitais dorsais: passam ao longo dos lados dos dedos, unidas por ramos oblíquos. Elas se unem a partir dos lados adjacentes dos dedos em 3 veias metacarpais dorsais, que formam uma rede venosa dorsal sobre o metacarpo. ▪ Veias digitais palmares: conectam-se com suas contrapartes dorsais por estendendo-se sobre ambas as regiões tenar e hipotenar. ▪ Veia cefálica: A veia cefálica se forma sobre a tabaqueira anatômica a partir da extremidade lateral do plexo venoso dorsal. Ela segue proximalmente sobre o aspecto lateral distal do rádio, onde é facilmente visível. o Profundas: ▪ Arcos venosos palmares superior e profundo: Acompanham suas contrapartes arteriais e recebem seus ramos correspondentes; ▪ Veias metacarpais palmares e dorsais: Veias profundas acompanhando as artérias metacarpais dorsais recebem ramos perfurantes a partir das veias metacarpais dorsais. Elas terminam nas veias radiais e na rede venosa dorsal sobre o metacarpo. § £ U • Nervo mediano: Maior parte da palma da mão, incluindo o polegar, indicador, médio e metade do anular; o Ramo Cutâneo Palmar: o Ramos Digitais Palmares: o Ramos vasomotores variáveis • Nervo ulnar: Dedo mínimo, metade do dedo anelar e a metade proximal do dorso da mão. Possui os seguintes ramos: o Ramo dorsal o Ramo terminal superficial o Ramo terminal profundo • Nervo radial: Se divide em nervos digitais dorsais, suprindo a metade proximal do dorso da mão. Neste local, eles usualmente se comunicam com os nervos cutâneos posterior e lateral do antebraço. Inervação da mão §
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