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DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
	Trabalho sobre a história e evolução da moeda brasileira.
	A MOEDA BRASILEIRA
 Brasil Colônia – Brasil Império
Em primeiro lugar, devemos saber que a moeda se trata de algo que é aceito como um intermediário de uma troca de bens ou serviços na sociedade. No Brasil, essa história começa em 1568, quando o rei Sebastião I de Portugal determinou que as moedas Lusitanas fossem usadas nos territórios americanos, antes disso não foram encontrados registros de uso de moedas no território. O comércio entre os indígenas era realizado através de escambos (troca de produtos), assim como entre os nativos e europeus.
Com o início das atividades agrícolas no país, o dinheiro então, tornou-se necessário para contribuir na integração do império português com todos os territórios utilizando a mesma moeda. As primeiras moedas que circularam no Brasil, nos tempos do Império, eram conhecidas como “réis”, mais conhecido como “REAL” que recebe esse nome até hoje, completando em 2019, vinte e cinco anos. Porém, mesmo com o real estabelecido, o uso de moedas no Brasil foi bastante diverso por aproximadamente duzentos anos. A proximidade geográfica fez com que as moedas de prata produzidas na américa espanhola fossem usadas no Brasil, especialmente nas áreas das fronteiras (ex: Real de a Ocho e Real de Plata). 
A ocupação neerlandesa e a colonização Francesa também introduziram novas moedas na época. Para tentar padronizar as diferentes moedas e seus pesos, a coroa determinou um carimbo, além disso, as moedas que existiam na época não eram suficientes para todo o comércio, com isso, diversos produtos, tais como o açúcar, o couro, o fumo, o cacau, o cravo, a aguardente e o algodão foram usados em épocas diversas como formas de pagamento. Pessoas que foram escravizadas na atual Angola usavam o zimbo como meio de troca na região da Bahia.
No período final da ocupação holandesa, dá-se a cunhagem das primeiras moedas de ouro no Brasil 	que eram batidas pela Companhia Privilegiada das Índias Ocidentais e se destinavam a pagar os fornecedores, bem como as tropas militares localizadas no litoral de Pernambuco. Em 1694 em Salvador na Bahia, foi fundada a primeira casa da moeda, com a função de cunhar as 
moedas provinciais. Réis que eram feitos através de metais das moedas estrangeiras apenas para circular na América. A casa da moeda se transferiu para o Rio de Janeiro em 1699, deslocou-se para Pernambuco em 1700 e retornou de vez ao Rio de Janeiro em 1702, em decorrência da descoberta do ouro na região central da Colônia.
	
Primeiras moedas cunhadas no Brasil, os florins foram fabricados em ouro pelos holandeses, quando ocuparam o Nordeste brasileiro (1630 - 1654).
(Fonte: Educacional) 
 
A casa da moeda Brasileira cunhava dois tipos de moeda, a “Nacional Forte” para circular em Portugal, e o “Provincial Fraco” para circular apenas na colônia e as moedas mais valiosas eram nomeadas como “Escudos”. Outras expressões como: Cruzados, Vinténs e Patacões também eram usados para apelidar outras moedas na história.
Quando a Corte portuguesa veio para o Rio de Janeiro por conta das Guerras Napoleônicas, o crescimento dos gastos por causa de sua presença e a falta de metal precioso levou à necessidade de emissão de moeda de papel para atender ao comércio. Criou-se, então, o Banco do Brasil, e, em 1810, foram lançados os primeiros bilhetes de banco no país.
Até a vinda da Corte portuguesa para o Brasil, o valor total das moedas que aqui circulavam não ultrapassava de 10.000 contos (ou 10 milhões de réis). O sistema monetário, irracional, complicava-se cada vez mais: chegaram a circular, ao mesmo tempo, seis diferentes relações legais de moedas intercambiáveis. Além disso, ouro em barra e em pó passava livremente de mão em mão, e moedas estrangeiras, algumas falsas, eram encontradas com a maior facilidade.
Em 1827 na Bahia logo após tantas falsificações, foi determinado o recolhimento de todas as moedas, trocadas por cédulas. Em 1833 a moeda foi unificada nacionalmente e em 1850 começa a ser ampliado o uso de papel – moeda, com o banco do Brasil tendo a exclusividade de emissão.
 
Cédula de 1.000 réis com efígie de Dom Pedro II de 1879. (Fonte: Educacional)
A Republica
Após a Proclamação da Republica em 1889, a moeda continuou sendo réis, porém com a emissão de novas cédulas 
	
 Cédulas de Réis ( Fonte: Reprodução/Veja SP)
Em 1942 foi criado então o Cruzeiro substituindo os réis, que gerou confusão por estar convertida em milésimos, esta moeda que introduziu os centavos para facilitar transações. Um cruzeiro equivalia a mil réis ou um conto de réis. Em 1967, foi feito então o Cruzeiro Novo onde nas mesmas cédulas havia um carimbo mostrando seu novo valor, cortando três zeros de sua moeda e 5000 cruzeiros passaram a valer 5 cruzeiros novos. Em 1970, cédulas novas foram criadas com o mesmo valor da moeda anterior, com o tempo a moeda foi se desvalorizando e cédulas com maior valor foram criadas como, por exemplo, notas de 100 000 cruzeiros.
 
 Notas de Cruzeiro em 1970 (Fonte: Reprodução/Veja SP)
Em 1986, o padrão de células continuou a mesma porem a moeda perdeu três zeros novamente sendo assim as células carimbadas com seu novo valor em sua nova moeda, o Cruzado.
Em 1989 foi criado o Cruzado Novo, após a segunda reforma do governo do Presidente José Sarney, a moeda perdeu três zeros em relação a sua antecessora e novamente receberam carimbos com valores atualizados de suas cédulas e em seguida novas cédulas foram criadas.
Em 1990, a nova moeda recebeu o nome de Cruzeiro pela terceira vez mas mantendo o valor do Cruzeiro Novo , porem a hiperinflação fez a moeda se desvalorizar rápido e em três anos havia cédulas de 500 000 cruzeiros
 
 Notas do Cruzeiro em 1990 (Fonte:  Reprodução/Veja SP)
Plano Real – Moeda atual
Novas cédulas: para cada valor, um tamanho diferente Divulgação/VEJA.
Foi constatado que a desvalorização contínua e alta inflação fizeram com que os governantes, alterassem tanto a moeda brasileira ao longo dos anos.
	
A partir de Julho de 1994, foi criado por Itamar Franco, o Real, que até os dias atuais é a moeda vigente. Lançada com o objetivo de conter a inflação e valorização do cenário econômico do país, o Real conseguiu atingir a meta proposta, a população tinha um poder mais aquisitivo de compra, em que era mais barato.
Na época com o Cruzeiro Real ainda em circulação foi implantado a medida de Unidade Real de Valor (URV), em que o Real valia tantos Cruzeiros à mais, para ajustar o método de compra, com o passar dos anos, o Cruzeiro deixou de ser utilizado e ficou somente o Real em utilização.
As notas de reais são emitidas até hoje com a efígie da república de um lado e animais da fauna brasileira que correm o risco de extinção do outro, diferentemente das cédulas anteriores com os “heróis brasileiros”
Em 1999, o Brasil sofreu uma crise financeira com o Real à respeito de taxação de câmbio, que precisou adotar medidas para conter a inflação.
Mesmo nos dias atuais com crise financeira e inflação alta, o plano Real ainda se mantém como uma das melhores medidas econômicas já adotadas no país e fortalecendo uma das maiores economias do mundo em desenvolvimento!
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