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Relatório sistema endócrino, imune e digestório

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@lebarcellosmedvet 
 
Relatório de Laboratório de Histologia 
Sistemas imune, endócrino e digestório 
1. Introdução 
A Histologia é o estudo da estrutura dos tecidos biológicos e das maneiras como os seus 
componentes se relacionam, tanto estrutural quanto funcionalmente, uma vez que o 
entendimento da morfologia de um tecido é indispensável para a compreensão de possíveis 
alterações na forma, que levam a modificações na função. Dessa forma, torna-se possível realizar 
diagnósticos de diversas doenças a partir de estudos comparativos entre tecidos saudáveis e 
doentes. 
As técnicas utilizadas para o estudo dos tecidos, hoje, baseiam-se no uso de microscopia de 
luz e eletrônica. Em função dos tecidos e órgãos serem tridimensionais e sólidos, normalmente 
eles não permitem a passagem e luz para a formação de uma imagem. Sendo assim, para que seja 
possível a análise em microscópios, devem ser feitos cortes histológicos que são preparados e 
colocados em lâminas de vidro. 
1.1 Sistema imune 
 O sistema imune é constituído principalmente pelos órgãos, tecido linfático agregado e por 
células que trabalham para manter a integridade do corpo. Uma vez que todo tecido vivo está 
sujeito a invasão de agentes externos, tais como microrganismos e moléculas estranhas, essas 
células têm a capacidade de identificar organismos patogênicos e coordenar a inativação ou 
destruição. 
1.2 Sistema endócrino 
O sistema endócrino é um sistema glandular constituído por órgãos endócrinos, além de 
tecidos e células encontrados em pequenas quantidades em órgãos não endócrinos. Os órgãos 
endócrinos são a hipófise cerebral, epífise cerebral, tireoide, paratireoide e adrenal. De maneira 
geral, os tecidos endócrinos possuem células epiteliais bem diferenciadas. As secreções 
endócrinas, produzida pelas glândulas, são liberadas no compartimento intercelular, 
diferentemente das glândulas exócrinas.
1.3 Sistema digestório 
O sistema digestório é formado por órgãos tubulares e glândulas associadas, sendo sua 
principal função degradar o alimento em moléculas pequenas que podem ser absorvidas pelas 
células, que são usadas no desenvolvimento e na manutenção do organismo. Ele é constituído 
pela cavidade oral, faringe, tubo digestório (esôfago, estomago, intestino delgado, intestino 
grosso e canal anal) e seus anexos (pâncreas, fígado e vesícula biliar). 
 
 
@lebarcellosmedvet 
 
2. Objetivo 
Analisar as lâminas, previamente preparadas do timo, tireoide, hipófise e fígado e identificar 
as características desses órgãos através da imagem gerada no microscópio ótico. 
3. Material 
• Microscópio óptico 
• Lâmina 1: timo 
• Lâmina 2: tireoide 
• Lâmina 3: hipófise 
• Lâmina 4: fígado 
4. Desenvolvimento 
• Lâmina 1: timo 
 
Figura 1 - Timo 
A Figura 1 é a representação do timo, órgão que faz parte do sistema imune, formado por dois 
lóbulos – direito e esquerdo – subdivididos em inúmeros lóbulos. É possível observar que a 
periferia de cada lóbulo apresenta uma coloração mais escura que a porção central. A camada 
externa é denominada zona cortical com tecido linfoide difuso denso enquanto a região central 
mais clara é denominada zona medular com tecido linfoide difuso frouxo. 
 
As zonas cortical e medular apresentam o mesmo tipo de células, mas em proporções distintas, 
sendo o linfócito T a célula em maior abundância no timo, podendo ser encontrado em diversos 
estágios de maturação. 
Na zona cortical são encontrados linfócitos T e macrófagos e na medular células reticulares, 
responsáveis pela maturação dos linfócitos, corpúsculo de Hassal ou tímico - formado pelo 
acúmulo de células reticulares - e em menor quantidade linfócitos T. 
O timo cresce até a puberdade e depois inicia sua involução. Ela começa pela zona cortical que se 
torna cada vez mais delgada, enquanto a zona medular é mais resistente. O timo não desaparece 
na idade mais avançada, mas apresentará grande quantidade de tecido conjuntivo e adiposo. 
 
 
Zona medular 
Zona cortical 
Hassal 
@lebarcellosmedvet 
 
• Lâmina 2: tireoide 
• 
Figura 2 - Tireoide 
É possível observar os folículos ou vesículas cuja parede é formada por um epitélio simples cúbico 
de células (núcleo roxo) secretoras. No interior de cada vesícula se acumula a secreção (rosa) 
homogênea, chamada coloide, que possui hormônios. As células secretoras liberam diretamente 
no líquido intercelular os produtos secretórios, de onde são transportados para seu local de ação 
pelo sangue e pela linfa. 
Além disso, observa-se as células parafoliculares ou células C, localizadas ebtre as células 
epiteliais. Essas células sintetizam e secretam a calcitonina, que regula os niveis de cálcio no 
sangue. 
• Lâmina 3: hipófise 
 
Figura 3 - Hipófise 
A hipófise consta de duas partes conectadas funcionalmente, porém com origens embriológicas, 
estrutura e funções distintas: adeno-hipofise e neuro-hipofise. 
A adeno-hipófise possui três componentes: pars distalis (rosa e roxo), pars tuberalis e pars 
intermedia (roxo). Sua estrutura é de tecido epitelial suportada por tecido conjuntivo e ricamente 
vascularizada. A neuro-hipófise possui dois componentes: pars nervosa (rosa claro) e infundíbulo. 
É constituída por tecido nervoso ricamente vascularizado. A pars nervosa é o componente mais 
volumoso da neuro-hipófise. 
Vesículas 
Células 
Célula parafolicular 
Célula parafolicular 
Célula parafolicular 
Pars distalis 
Pars 
intermedia 
Pars nervosa 
@lebarcellosmedvet 
 
Na pars distalis é possivel encontrar dois tipos de células: acidofilas (rosa) e basofilas (roxo). As 
acidofilas sintetizam e secretam hormonios do cresciimento (GH), emquanto as basofilas produzem 
o hormonio estimulante da tireoide (TSH). 
Na pars intermedia são encontrados os melanotrofos, que secretam hormonio estimula dos α-
melanocitos (α-MSH) e β-LPH. Já a pars nervosa é constituida por fibras nervosas provenientes do 
hipotálamo, pituícitos (células da neuroglia) e por capilares sanguíneos. Não há neurônios na pars 
nervosa. 
• Lâmina 4: fígado suíno 
 
 
Figura 4 - Fígado 
O figado é formado por lobulos hepaticos constituido por células denominadas hepatócitos, 
responsáveis por quase todas funções exócrinas e endócrinas exercidas pelo órgão. A separação 
entre os lóbulos se dá por meio de delgadas paredes de tecido conjuntivo. 
É possivel observar uma região vazia central, que é a veia central. Os “caminhos” vazios ao seu 
redor, são os capilares sinusoide e ductulo biliar, onde passam sangue e bile, respectivamente. A 
bile sai de dentro do hepatócito enquanto que o sangue vai em direção ao centro. 
A veia porta, ducto biliar e arteria hepatica formam o espaço porta, que está cercado por 
hepatocitos. 
Tecido conjuntivo 
Veia central 
Veia porta Artéria hepática 
Ducto biliar 
Veia central 
@lebarcellosmedvet 
 
5. Bibliografia 
EURELL, J. A.; FRAPPIER, BRIAN L. Histologia veterinária de Dellmann. Tradução: 
Fernando Gomes do Nascimento, v. 6, 2012. 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Texto e Atlas. 11ª edição. Rio de 
Janeiro: Guanabara, 2008.

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