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LINHA DE VIDA ALGUNS EXEMPLOS A linha de vida horizontal deve ser fixada em, no mínimo, dois pontos de ancoragens, e é recomendada para trabalhos em altura superiores a 2 metros (conforme Norma NR-35), quando o indivíduo está em superfície a qual oferece algum risco de queda. Consiste na instalação de cordas ou cabos de aço aos quais se prende o cinto de segurança através do gancho do talabarte, de mosquetão ou demais acessórios com a mesma finalidade. Com a linha de vida Acesse Horizontal o trabalhador se desloca em toda sua extensão, permitindo que se trabalhe em altura mantendo sua integridade em caso de queda. NR 18 – Que aborda o assunto no âmbito da construção Civil, Estabelece que: 18.15.56.1 – As edificações com no mínimo quatro pavimentos ou altura de 12 m (doze metros), a partir do nível do térreo, devem possuir previsão para a instalação de dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual, a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas. (Alteração dada pela Portaria SIT 318/2012) 18.15.56.2 – Os pontos de ancoragem devem: a) estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação; b) suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf (mil e quinhentos quilogramas-força); suportar uma carga pontual de 1.200 Kgf (mil e duzentos quilogramas-força); (Alteração dada pela Portaria SIT 318/2012) 18.16.2.1 – Os cabos de aços devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5 (cinco) vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm² (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado). (Incluído pela Portaria SIT n.º 13, de 9 de julho de 2002) Dimensionamento do cabo de aço da linha de vida •Primeiro passo é determinar a força de reação horizontal do cabo de aço As forças de reação na ancoragem dependem do ângulo que o cabo fará com uma linha imaginaria horizontal, a força horizontal será sempre maior que a força na vertical. O Esforço na linha vai depender do Peso do Indivíduo e de sua atura de queda em relação a linha de vida. A Energia da queda Energia (mgh), vai ser absorvida pelo cabo de aço, gerando um impacto sobre o mesmo toda a estrutura de sustentação. O Cabo de aço sofre uma deformação elástica. O cinto de segurança também sofre uma deformação elástica e talabarte e o absorvedor de energia do cinto também. O pesquisador Sulowski levando em consideração todos estes pontos, apresenta uma solução matemática para estas questões, apresentando uma fórmula determinada de modo experimental para o cálculo da força máxima de impacto, combinando trabalhos de pesquisa teóricos e dados experimentais. Ele simula várias quedas e mede com uma célula de carga o impacto de diferentes alturas e define uma equação para a força de impacto da queda cuja equação proposta por Sulowski é: Onde: F = Força de Impacto em Newtons (N) m = massa do trabalhador e roupas + massa das ferramentas + massa dos EPIs (kg) K = Modulo da corda (N) f = Fator de queda H/L H = Altura de queda livre (m) L= Comprimento do Talabarte (m) a = Fator de redução do trava quedas b = Fator de redução do Cinto de Segurança (1) s = Fator de redução do absorvedor de queda (80% a 70% redução) c = Fator de Conversão corpo ´rígido/ manequim Cálculo da energia da queda para: Queda de um executante pesando 99 quilos, caindo de uma altura de 1,82 metros, utilizando cinto de segurança tipo paraquedista com talabarte de 1,5 metros e absorvedor de energia acoplando a uma linha de vida. Utilizando a equação de Sulowski podemos concluir que o individuo foi capturado pela linha de vida com uma força sobre o cabo de aço de 455 kgf Ver cálculo no post – Dinâmica da Queda -Impactos sobre o trabalhador e a linha de vida Link – http://consultoriaengenharia.com.br/seguranca-ocupacional/dinamica-da-queda-trabalho-em-altura/#more- 71405 Projeto da linha de vida segundo NRs Suponhamos que o vão da linha que vamos projetar tenha um comprimento de 10 metros, vamos supor que vamos utilizar um cabo de aço no vão com comprimento em balança de 10,5 metros. Lembre quando você está projetando uma linha de vida que tenha limites de zona livre de queda, quanto mais esticada tiver que ser a linha maior será a tensão na ancoragem porque você tem que limitar a distância da queda. Então temos: C= Comprimento do Vão L = comprimento do Cabo F =flecha Determinando esforços envolvidos, para tal seccionamos a linha no meio, já que as reações e esforços serão iguais em ambos os lados: Então temos: (C/2) ²+ (f) ² = (l/2) ² ……………(1) (C/2) x (P/2) = (f) x (Rx) ……….(2) Rx = (P x C) / 4f R² = (Rx) ² + (P/2) ² ………..(3) R² = [(P x C) / 4f] ² + (P/2) ² Em relação ao problema proposto temos: Comprimento do Vão C= 10 m Comprimento do cabo em balanço l = 10,1 Dados que (f)² = (10,1/2)² – (10,0/2)² Calculamos a flecha f = 0,708 m Então: R= (455 x 10,1)/(4 x 0.708) R = 1.622 Kgf A NR 18 item 18.16.2.1 – Estabelece que os cabos de aços devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5 (cinco) vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm2 (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado). Então o cabo de aço deve ter tensão de ruptura maior que 8.113,0 kgf Temos que escolher o cabo de aço que atenda estas condições e temos que recalcular o sistema considerando alongamento do cabo pela Carga de Trabalho considerando e energia da queda! Convencionalmente os cabos de aço podem ser fabricados em algumas categorias de resistência à tração, a saber: Plow Steel – Arames com tensão de ruptura de 1570 N/mm² = 160 kgf/mm² Improved Plow Steel – Arames com tensão de ruptura de 1770 N/mm² = 180 kgf/mm² Extra Improved Plow Steel – Arames com tensão de ruptura de 1960 n/mm² = 200 kgf/mm² Então vamos escolher o cabo de aço que satisfaça as duas condições: Ter carga de ruptura acima de 8113 kgf e ser construído com arames classe Plow Steel ou superior; Neste caso escolhemos um cabo de aço com alma de aço – 6×19 Seale com diâmetro de 11,5 mm e carga de ruptura de 9.300 kgf. Atenção: Temos que recalcular a flecha considerando o alongamento do cabo no momento da queda, isto vai permitir calcular a distância livre de queda. Atenção este post tem a intenção de informar os profissionais da área de segurança visando reduzir erros no projeto e instalação da linha de vida Nenhum profissional não habilitado profissionalmente deve e pode projetar linha de vida. A Montagem da linha de vida deve ser feita por profissional habilitado.http://www.guiadotrc.com.br/noticiaid2.asp?id=32836 Link http://consultoriaengenharia.com.br/seguranca-ocupacional/erros-que-podem-ser-fatais-na-construção-da-linha-de- vida/#more-71523 1: Anclaje terminal. 2: Tensor de caja abierta. 3: Casquillo de cobre. 4: Cable. 5: Anclaje intermedio. 6: Protector para cabo. 7: Sujetacables. 8: Terminal manual. 9: Poste. 10: Anclaje terminal con amortiguador. ESTICADOR DE CABO DE AÇO TF-100 Tipo manilha x manilha, em aço carbono galvanizado a quente ou aço inox, com travas anti-rotacionais para evitar desregulagem acidental da tensão da linha, grande curso de regulagem (30cm), que viabiliza esticar linhas de grande comprimento, carga máxima de trabalho:1.500kgf. INDICADOR DE TENSÃO TF-200 Produzido em aço inox, com janelas retangulares de inspeção para indicar liberação ou impedimento de uso da Linha, conforme esclarecimento abaixo: Janelas retangulares aparentes indicam que a linha está liberada para uso. Janelas retangulares não aparentes indicam que a linha está desregulada e não pode ser usada. Deve ser inspecionada e novamente regulada. COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br Produzido em aço inox. Em caso de retenção de queda de até 3 trabalhadores simultâneos, limita a força aplicada aos pontos de ancoragema valor inferior a 700 kgf. ABSORVEDOR DE ENERGIA TF-300 SUPORTE INTERMEDIÁRIO TF-400 Produzido em aço inox. Deve ser utilizado em quantidade suficiente para que o espaçamento entre suportes seja de, no máximo, 15 metros. O suporte TF-400 possui cinco regulagens possibilitando ser instalado no plano horizontal, inclinado ou vertical. O cabo de aço é colocado facilmente no Suporte Intermediário de encaixe rápido por giro do cabo. Esse encaixe possibilita montar ou desmontar uma linha rapidamente ou até, substituir um suporte sem desmontá-la. COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br CURVA TF-500 TF-500-I TF-500-E Curva 90° para movimentação dos Troles TR-5 e TR-6. Produzida totalmente em aço inox, fixação por um só ponto. Modelos: curva interna TF-500-I e curva externa TF-500-E, ambas com raio interno de 26cm. PILAR TF-600 Produzido em aço galvanizado, para fixação das ancoragens de extremidades ou suportes intermediários em plano horizontal (laje ou cobertura). Carga máxima de trabalho: 1.500 kgf. COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br PLACA TF-610 Placa de Ancoragem TF-610 instalada em pilar TF-600 Placa de ancoragem para montagem no pilar TF-600. Produzida em aço inox. Carga máxima de trabalho: 1.500 kgf. PLACA TF-620 Placa de ancoragem de extremidade. Produzida em aço inox, para fixação das ancoragens de extremidade, em plano vertical (parede ou coluna). Carga máxima de trabalho: 1.500 kgf. COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br PILAR TF-645 Pilar de ancoragem especialmente projetado para montagem em coberturas zipadas por clipes de pressão sem necessidade de furos. TROLE TR-5 Uso obrigatório para perfeita e segura movimentação do usuário na Linha Totalflex Gulin em retas e curvas. Produzido em aço inox. Fornecido com um mosquetão oval com dupla trava de segurança para bloqueio de sua abertura. TROLE TR-6 Uso obrigatório para fácil e segura movimentação em trechos retos dos travaquedas retráteis R-10 e R-20 nos serviços em áreas de carga. Produzido em aço galvanizado, imediata colocação e retirada da linha horizontal por simples acionamento de botão. Sistema protegido contra abertura acidental por dupla trava de segurança. Trole TR-6 com travaqueda retrátil COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br CABO DE AÇO COM 8 MM DE DIÂMETRO INOXIDÁVEL OU GALVANIZADO Formação 7 x 19 (7 pernas com 19 fios), carga de ruptura superior a 4.000 kgf. KIT TF-14 Kit para montagem de dois olhais composto de duas sapatilhas e 6 grampos tipo pesado em aço carbono galvanizado ou em aço inox. MANILHA TF 615 Produzida em aço galvanizado. Travamento por porca e cupilha com carga de ruptura superior a 4.000 kgf. Para cada linha Totalflex Gulin, utilizam-se 3 manilhas TF-615 para conexão de seus componentes. COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br POSTE TF-640 Produzido em aço galvanizado, com secção circular, pode ser fornecido para montagem engastado no solo ou flangeado em base chumbada no solo. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Para o usuário ligar-se à linha de vida por meio do Trole TR-5 é necessário que esteja usando o cinturão paraquedista Gulin-102 com o travaqueda deslizante GA ou GC conectado diretamente às alças frontais. Para o usuário movimentar-se ao longo da corda do travaqueda (de poliamida com 12 mm de diâmetro) é necessário acionar sua alavanca e mantê-la apertada. Deixando de apertar a alavanca do travaqueda, existe o travamento instantâneo do aparelho em sua corda. COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br FIXAÇÃO DO ESTICADOR DE CABO Com todos os pilares de ancoragem instalados, fixar o esticador de cabo TF-100 diretamente na placa TF-610 conforme figuras abaixo: COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br FIXAÇÃO DO INDICADOR DE TENSÃO Fixar o indicador de tensão TF-200 na extremidade livre do esticador de cabo TF-100. FIXAÇÃO DO ABSORVEDOR DE ENERGIA Conectar o absorvedor de energia TF-300 ao indicador de tensão TF-200 por meio de uma manilha TF-615. COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br PREPARAÇÃO DOS OLHAIS DO CABO DE AÇO Os olhais do cabo de aço com 8 mm de diâmetro devem ser montados com, no mínimo, 3 grampos pesados espaçados entre si por 50 mm, conforme a figura abaixo: CERTO IMPORTANTE: 1. Olear as roscas dos grampos antes do aperto; 2. Os grampos devem ser reapertados antes do início de uso do cabo de aço. 3. As duas figuras abaixo apresentam formas erradas de montar os grampos no cabo de aço: ERRADO ERRADO COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br MONTAGEM DO CABO DE AÇO NA ESTRUTURA Agora que você já foi orientado para preparar corretamente os olhais do cabo de aço é necessário seguir a seguinte sequência para montar a linha de vida horizontal: a) Insira o cabo de aço em todos os suportes intermediários TF-400; b) Prepare um olhal do cabo de aço e conecte ao absorvedor de energia por meio de uma manilha TF-615. c) Prepare o outro olhal do cabo de aço para conectá-lo na extremidade 2 da linha de vida por meio de uma manilha TF-615. d) Estando a linha horizontal completamente montada, devemos conferir a correta colocação e aperto dos parafusos, porcas e travas para passarmos à próxima fase. COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br AJUSTE DA TENSÃO DO CABO A LINHA DE VIDA TOTALFLEX GULIN possui um alerta de segurança bastante importante denominado indicador de tensão TF-200 que possui duas janelas retangulares de inspeção para visualizar, com facilidade, o correto ajuste da tensão do cabo de aço. INDICADOR SEM TENSÃO INDICADOR COM TENSÃO CORRETA Para ajustar a tensão do cabo devemos fazer os seguintes procedimentos: a) Soltar as duas travas anti-rotacionais do esticador TF-100 (Não esquecer que são porcas que giram em sentidos opostos). b) Girar o corpo do esticador TF-100 no sentido de encolher o seu comprimento. c) O esticador TF-100 deverá ser girado até que o indicador de tensão TF-200 deixe visível as duas janelas retangulares que indicam que a tensão do cabo de aço está correta. IMPORTANTE Aparecendo as duas janelas retangulares deverá ser interrompida a rotação do esticador, pois, uma sobretensão na linha provocará o funcionamento do absorvedor que será, então, necessário substituí-lo. COMPONENTES DA LINHA Ref. http://www.gulin.com.br d) Após o ajuste da tensão, as duas travas anti-rotacionais do esticador devem ser apertadas, visando evitar sua rotação acidental e desregulagem da tensão da linha. ENTENDENDO O FUNCIONAMENTO DOS MODERNOS ABSORVEDORES DE ENERGIA Os antigos absorvedores de energia funcionavam só com a deformação elástica dos materiais, ou seja: tinham grande durabilidade (semelhante aos amortecedores automotivos) porém, em caso de retenção de queda, transmitiam forças instantâneas na estrutura a valores perigosos, próximos ou superiores a 2.000 kgf. Os modernos absorvedores dos grandes fabricantes mundiais e inclusive o absorvedor de energia TF-300 utilizam conceitos que levam em conta a deformação elástica e também a permanente dos materiais e têm a grande vantagem de transmitir forças instantâneas na estrutura a valores inferiores a 700 kgf. IMPORTANTE ALERTA DE SEGURANÇA PARA INTERRUPÇÃO DE USO DA LINHA O absorvedor de energia TF-300 é fabricado em aço inox, sendo revestido por um cilindro de material sintético preto (consta do processo de patente junto ao INPI), esse cilindro tem a função exclusiva de, quando rompido, alertar que o absorvedor de energia TF-300 foi submetido a uma força equivalente à retenção de uma queda e a linha de vida está interditada para uso, necessitando de manutenção corretiva. Quando a linha é submetida a tal força, o cilindro de material sintético se rompe conforme figura abaixo, alertando que o trabalho precisa ser interrompido. Absorvedor TF-300 em perfeito estado de uso Absorvedor TF-300 com cilindro de revestimento sintético rompido Kit Linha De Vida Para Escada MarinheiroR$950 https://http2.mlstatic.com/kit-linha-de-vida- para-escada-marinheiro-D_NQ_NP_685425- MLB25443832937_032017-F.webp
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