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aula 3 principios do dir ambiental

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PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL
NORMA = divide-se em regras e princípios
PRINCÍPIO DO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.  
É um vetor hermenêutico
PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.   
Um dos mais importantes e implica no fato de que a falta da plena certeza cientifica não pode ser usada como razão para postergar medidas para evitar ou minimizar ameaças ao meio ambiente. 
Não se deve produzir intervenções no meio ambiente, antes de se ter a certeza de que elas não são prejudiciais ao equilíbrio ecológico, 
Não é preciso ter prova absoluta de que o dano ocorrerá, a mera possibilidade de que, o risco ou o dano seja irreversível já enseja medidas de proteção
In dubio pro natura ( na dúvida em favor do meio ambiente)
PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO
 Exige a adoção de medidas para que se evitem impactos ou riscos cujas consequências já são conhecidas pela ciência. Aqui já existe o conhecimento cientifico sore os impactos
Prevenção – evitar o risco certo
Precaução – evitar o risco potencial
Criar uma consciência ecológica . Estudo de impacto ambiental/RIMA
Incentivos fiscais para empresas que utilizam tecnologia limpa/ legislação severa com multas e sanções pesadas. Poder Executivo (licenças e sações) e Judiciário (liminar, tutela antecipada) 
PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR
É a responsabilidade pelo dano ambiental e consiste na absorção por aquele que exerce atividade que impacta ao meio ambiente, as chamadas externalidades engatias, efeitos negativos da atividade econômica para o meio ambiente
OBJETIVA: A) busca evitar a ocorrência de danos ambientais ( preventivo); 
B) ocorrido o dano, visa sua reparação (repressivo)
POLUIDOR = pessoa física ou jurídica, de direito público ou provado, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. 
 Poluição ocorre quando há degradação ambiental.
O poluidor será responsável pela sua reparação. Arcar com as despesas de prevenção dos danos ao meio ambiente que a sua atividade pode ocasionar.
Obriga as fontes poluidoras a incorporar em seus processos produtivos os custos com prevenção, controle e recuperação de impactos ambientais, impedido que os danos sejam suportados pela sociedade.
Art. 225, §3°As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Art. 14, §1° Lei 6.938 o poluidor é obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e terceiros afetados por sua atividade.
 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA= independente de culpa (CF não pode ser alterada por meio de lei)
REPARAÇÃO DO DANO AMBIENTAL – pode ser o ressarcimento in natura ou em dinheiro. Primeiro verifica-se se é possível retornar ao status quo por meio da reparação e só depois a indenização pecuniária
PRINCÍPIO DO USUÁRIO PAGADOR
Imputa ao empreendedor não o custo do dano ambiental, mas o custo pelo uso dos bens ambientais, já que a utilização gratuita dos recursos naturais representaria um enriquecimento ilícito do usuário em detrimento da coletividade. 
A agua, recurso natural limitado, de domínio público e dotado de valor econômico, fixa-se cobrança pelo uso, com indicação de seu valor real.
PRINCÍPIO DA TRANSVERSALIDADE
Educação ambiental. O direito ambiental não deve ser estudado isoladamente, mas incorporado as demais disciplinas, direito, economia, administração, engenharia..., buscando uma comunicação entre estas.
Dimensão ambiental das diversas áreas do conhecimento.
PRINCÍPIO UBIQUIDADE
O meio ambiente está em todo ligar, não há lugar desprovido do meio ambiente. Deve se pensar de maneira global. É um direito humano.
PRINCÍPIO DA FUNÇÃO AMBIENTAL
É uma vertente da função social, que é chamada de função socioambiental, que se expressa tanto por meio de proibições (obrigação de não fazer) como de mandados (obrigação de fazer)
 
Obriga-se a cumprir uma série de condições sob pena de aplicação de sanções
Função social da propriedade (art. 186)
a) Aproveitamento racional e adequado;
b) Utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
c) Respeito à dignidade das relações de trabalho;
d) Exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
Sanção pode ser a desapropriação, sem prejuízo da responsabilização ambiental.
Art. 182, §2° A função socioambiental da propriedade urbana, é cumprida quando obedece às diretrizes fundamentais de ordenação da cidade fixadas no plano diretor, ou na lei aprovada pela Câmara municipal, instrumento básico da política de desenvolvimento da expansão urbana 
Art. 182, §1°. Caso o proprietário não promova o adequado aproveitamento da propriedade, estará submetido, a sucessivamente, parcelamento ou edificação compulsórios, IPTU progressivo no tempo, e desapropriação.
PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO
A sociedade global deve se unir para preservar o meio ambiente. Declaração da ONU sobre o meio ambiente Rio 92 menciona o princípio da cooperação... para o desenvolvimento sustentável, erradicação da pobreza, redução das disparidades de padrões de vida, conservação proteção e restauração da saúde e da integridades do ecossistema terrestre, intercâmbio de conhecimentos científicos e tecnológico e aprimoramento do direito internacional do meio ambiente.
CF- harmonia entre povos (art. 4°)
Art. 21, 22, 23, 24 federalismo cooperativo
PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE INTERGERACIONAL
 Dever de preservar o meio ambiente para as gerações futuras. É um direito intergeracional. 
Declaração de Estocolmo princ.. 1: “O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar, tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras.” Dever ético
PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de superar suas próprias necessidades. ONU 1987
Os recursos naturais não são inesgotáveis.
Situação de sustentabilidade (equilíbrio) na qual o uso dos recursos naturais respeita os limites do planeta e dos interesses das futuras gerações. Objetiva a superação da insaciabilidade patológica do ser humano, evitar o consumirmos e o desperdício.
Manutenção das bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas atividades. 
DESENVOLVIMENTO – conceito liberal
Convergência de objetivo das políticas de desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental.
 Crescimento econômico e preservação ambiental devem coexistir, de modo que a preservação ambiental não acarrete a anulação do crescimento econômico.
Outro significado para LIVRE INICIATIVA – art. 170 compatível com a valorização do trabalho humano e regrar-se pelos ditames de justiça social, respeitando o princípio do meio ambiente. 
Assegurar uma existência digna através de uma vida com qualidade. A atividade econômica representa alguma degradação ambiental, mas é preciso minimiza-la. 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL= desenvolvimento que atenda às necessidades do presente, sem comprometer as futuras gerações. 
PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO ESTATAL OU DEFESA COMPULSÓRIA
O poder público tem o dever de preservar o meio ambiente é um poder-dever. 
Estaria incluído no conceito de mínimo existencial STF.
PRINCÍPIODA PARTICIPAÇÃO
Decorrência do princípio democrático e induz à atuação da comunidade na defesa do meio ambiente. Por meio da elaboração e implantação de políticas ambientais. AGIR EM CONJUNTO , ong-s
Participação nos procedimentos de licenciamento ambiental de atividades efetivas ou potencialmente degradadoras, por meio de audiências públicas... ação popular.
PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO (informação ambiental)
Cada indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de que disponham de órgãos públicos ou privados. Art. 5, XIV e III direito à informação. Um dos objetivos da Política nacional do meio ambiente é a divulgação de dados e informações ambientais de uma consciência pública sobre o tema. 
Art. 225, §1°, VI “ promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”
Sistema nacional de informações sobre o meio ambiente SISNIMA e a garantia de prestação de informações relativas ao meio ambiente obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes. (lei de acesso à informação)
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: a) reduzir os custos ambientais à medida que a população atuará como guardiã do meio ambiente;
b) efetivar o princípio da prevenção
c) fixar a ideia de consciência ecológica, que buscará sempre a utilização de tecnologias limpas;
d) incentivar a realização do princípio da solidariedade, no exato sentido que perceberá que o meio ambiente é único, indivisível e de titulares indetermináveis, devendo ser justa e distributivamente acessível a todos
e) efetivar o princípio da participação, entre ouras finalidades
PRINCÍPIO DA CORREÇÃO NA FONTE
Visa pesquisar as causas da poluição para elimina-las ou modera-las evitando que se repitam. Ex.: interdição do funcionamento de um estabelecimento obsoleto e muito poluente enquanto não fosse modernizado com tecnologias menos degradadoras ou ainda, 
proibição do “turismo de resíduos” = transferências de rejeitos dos países produtores geralmente para países mais pobres. STF vedação de importação de pneus usados
PRINCÍPIO DO ACESSO EQUITATIVO AOS RECURSOS NATURAIS
Os recursos naturais devem ser explorados de tal modo que não haja risco de serem exauridos e que as vantagens extraídas de sua utilização sejam partilhadas a toda humanidade. Declaração de Estocolmo
Convenção da Diversidade biológica (1998) Prevê que cada pais deve adotar medidas legislativas , administrativas ou políticas para compartilhar de forma justa e equitativa os resultados da pesquisa e do desenvolvimento de recursos genéticos e os beneficios derivados de sua utilização comercial.
Evita-se bolsões de REFUGIADOS OU “EXCLUÍDOS AMBIENTAIS”. Ex. retirantes que fogem da seca, vítimas de tragédias com grandes contaminações, rompimento de bagagens.
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO RETROCESSO
Efeito Cliquet, princípio do não retorno da concretização, proibição da eliminação da concretização já alcançada na proteção de algum direito, admitindo-se somente aprimoramentos e acréscimos.
Pacto internacional sobre direitos e econômicos e sociais, culturais: “cada Estado se compromete a adotar medidas que visem assegurar, progressivamente, o pleno exercício dos direitos, incluindo a adoção de medidas legislativas. Ao prever a aplicação progressiva de um direito fundamental (clausula de progressividades ou dever de progressiva realização), vedado está o retorno à situação anterior.
Decorre do princípio da proporcionalidade
Lei 12.651/12 –reduziu sensivelmente o nível normativo de proteção ao meio ambiente e a pec 96/17 “ Pec da vaquejada” que incluiu o § 7 art. 225 que não considera cruéis as práticas desportivas que utilizem animais.
PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE COMUM, POREM DIFERENCIADA
Todos têm responsabilidade na preservação do meio ambiente, segundo suas capacidades. 
Convenção da mudança do clima, NY 1992. “ As partes devem proteger o sistema climático em benefício das gerações presentes e futuras da humanidade com base na equidade e em conformidade com suas responsabilidades comuns, mas diferenciadas e respectivas capacidades. ”
O custo excessivo na proteção ambiental deve ser ponderado de acordo com a realidade econômica de cada País.
PRINCÍPIO DO PROTETOR-RECEBEDOR
Prevê sanções premiais (positivas), normas que conferem prêmios, em vez de punições, para os que praticarem determinadas condutas. Aqueles que adotam uma conduta benéfica ao meio ambiente (serviços ambientais)
Lei 9.393/96 – IPTU exclui do cálculo da área tributável do imóvel áreas de florestas plantadas ou nativas, de preservação permanente e de reserva legal, de servidão ambiental,
Política nacional de resíduos sólidos, inclui esse princípio.
Lei 12.512/11, Programa nacional de apoio à conservação ambiental, prevê transferências de recursos financeiros e prestação de serviços de assistência técnica a famílias em situação de extrema pobreza que desenvolvem atividades de conservação de recursos naturais no meio rural.
PRINCÍPIO DA MORALIDADE E O MEIO AMBIENTE (moralidade ambiental)
O estado e os particulares devem preservar o meio ambiente. Art.. 37 = moralidade.
Dever-ético de preservação ambiental
Há uma moralidade administrativa ambiental que rege a atuação do administrador, impedindo-o moralmente de agir contra o ambiente, sob pena de sua conduta configurar ato de improbidade administrativa nos termos da lei 8.429/92.
 Justiça já determinou a suspensão de obras potencialmente poluidores om fundamento na agressão ao princípio da moralidade ambiental.
PRINCÍPIO DA ECOEFICIÊNCIA
 Art. 6, V da Lei 12.305/10 se dá mediante a compatibilização de um lado do fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam a qualidade de vida, e de outro, que provoquem a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente a capacidade de sustentação estimada do planeta.
As necessidades humanas devem ser satisfeitas de forma ambientalmente eficiente.

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